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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Charb: cartunista morreu sem noção do que é liberdade e opressão

Visando o relacionamento interpessoal pacífico, a Bíblia alerta a todos: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" - Provérbios 15.1.

O atentado terrorista na França, em 8 de janeiro, contra Stephanie Charbonnier, conhecido como Charb, editor e cartunista da revista Charlie Hebdo, traz à tona a necessidade de reflexão sobre como deve ser exercida a liberdade de imprensa. As palavras-chaves são; respeito e ética.

Agora existe um motivo para breve parada e reflexão, é momento de repensar sobre como deve ser exercida a liberdade de imprensa. Por quê? Porque liberdade sem limites não é liberdade, é opressão. O que a maior parte dos jornalistas pedem não é ser livre para noticiar o fato, mas livres para oprimir usando veículos de massa com alcance de larga escala, tripudiar abertamente tudo e todos aqueles que não pensam como eles pensam, ofender em público quem eles consideram seus desafetos e gente que vai contra seus interesses políticos e financeiros.

Charlie Hebdo, exemplo 1:

Liberdade de imprensa para ofender a fé alheia? Mesmo que o ofensor seja um jornalista este tipo de atitude não é jornalismo. Em novembro de 2012, a capa da revista de Charbonnier zomba do cristianismo trazendo a representação da doutrina da Trindade em coito homossexual a três. Qual seria o propósito de publicar isso? Informar? Não, apenas escarnecer dos crentes.


Charlie Hebdo, exemplo 2: 

Ninguém deveria ser livre para desrespeitar o luto de quaisquer pessoas. Quando o cantor Michael Jackson faleceu, Charbonier parece ter pensado em aumentar a tiragem da sua Charlie Hebdo e não amenizar a dor dos familiares, que perderam um filho, um pai, um irmão, um primo... Manchete: "Michael Jackson finalmente branco."


Charlie Hebdo, exemplo 3:

Ilustração da capa em julho de 2013, trouxe um desenho mostrando um muçulmano sendo alvejado a balas, associado a manchete "Alcorão é uma merda, não para balas". Qual seria o motivo de criar esse conteúdo, senão lucrar alto com uma zombaria contra todos os muçulmanos?




Conclusão

Eu Eliseu Antonio Gomes, como cristão evangélico, e alguém que crê na doutrina da Trindade, afirmo que sou contra a violência.

Devo lembrar aos que gostam de irritar o próximo e escarnecer de Deus o que está escrito na Bíblia: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna" - Gálatas 6.7-8.

E.A.G.

2 comentários:

  1. O uso da violência não se justifica em quaisquer das circunstâncias. O fato ocorrido na França é o resultado de uma ação terrorista impetrada ao que tudo indica pelo grupo "Estado Islãmico" que vem assombrando o mundo, em especial aos cristãos, com assassinatos de inocentes, inclusive de crianças. Todavia, o que a mídia vem fazendo nestes últimos dias, é uma tentativa de desqualificar os valores divinos e cristãos. Fala-se muito em liberdade de expressão pelo uso truculento e ditatorial dos veículos de massa, expondo abertamente imagens e textos que denigrem a opção religiosa das pessoas. Está na hora de uma discussão sobre os limites dessa tão propagada "liberdade de expressão". Ao ver o noticiário, tive a mesma percepção do querido irmão, autor do texto.

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  2. Edilson.

    Assim como você, eu acredito na possibilidade de que os assassinos de Stéphane Charbonnier (Charb), e outras pessoas ligadas a revista semanal "Charlie Hebdo", tenham ligação com o Estado Islâmico. Mas, precisamos enfatizar que ainda não existe comprovação de que realmente seja.

    Assim como você, eu penso que o uso da violência não é justificável jamais.

    E, nós dois entendemos do mesmo modo que a “liberdade de expressão” que a imprensa reivindica na verdade é uma reivindicação de licença para oprimir, com palavras, via veículos de comunicação, todas as pessoas que julgarem “inimigos”.

    Obrigado por visitar o Belverede e opinar.

    E.A.G.

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