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domingo, 18 de janeiro de 2015

Marco Archer fuzilado na Indonésia como traficante de drogas

Noticiários nos informam que a presidente Dilma Rousseff está indignada com o governante da Indonésia, Joko Widodo, pelo fuzilamento do traficante brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira. Por telefone, pediu clemência em favor dele, mas seu clamor não foi atendido, Aos 53 anos, ele foi executado na madrugada de domingo do dia 18, no horário da Indonésia e às 16 horas de sábado, 17, no horário do Brasil.

Archer posou no Aeroporto Internacional de Jacarta em 2004, entrou no país asiático como instrutor de voo livre, levava 13 quilos de cocaína escondidos dentro do tubo de sua asa-delta, o produto foi captado pelo aparelho de raio-x. Na ocasião, ele conseguiu fugir da polícia local, mas duas semanas depois foi preso, julgado e posto no corredor da morte.

O regime político da Indonésia é presidencialista republicano. Os indonésios praticam as seguintes religões: islamismo, protestantismo, catolicismo, hinduísmo, budismo e confucionismo. Os cidadãos apóiam o governo quanto à pena capital aos traficantes.

Dilma deveria indignar-se também pela situação de cidadãos de bem aqui no Brasil. Acompanhar e agir firmemente contra o crescente número de professores executados por traficantes, tomar medidas que impeçam as mortes de nossos mestres, eles morrem em pleno exercício de suas profissões ao ensinarem alunos a recusarem drogas e de alguma maneira tentarem impedir o comércio ilegal dentro e perto de escolas.

Talvez, Joko Widodo deve ter tomado informações apuradas sobre como tudo está dominado nos morros cariocas, nas comunidades brasilienses e em muitas outras partes do Brasil pelo tráfico de armas e drogas, como as fronteiras de selva e mar em nosso país estão escancaradamente abertas ao vai-e-vem de meliantes carregando todo tipo de drogas e armas, como chefes do tráfico continuam a liderar seu comércio de dentro das cadeias usando smartphones e pensado: "essa senhora não tem experiência e nem moral nenhuma para me dizer o que fazer nesta situação."

Enquanto aqui o nosso Supremo Tribunal Federal, em nome da Democracia, alega ser legítimas as organizações de passeatas públicas reivindicando a liberação da maconha em nossa sociedade, a maioria dos parlamentares apresentarem pouquíssima ou nenhuma vontade para criar mecanismos sérios de impedimento aos narcotraficantes, grande parte da mídia fazer lobby em favor da plantinha entorpecente e emburrecedora, na Indonésia o uso de drogas é tratado com tolerância zero. Lá, a pessoa pega portando cigarro de maconha, é presa e pode ser sentenciada até oito anos de prisão e quem comercializa a Cannabis sativa está em risco de morrer alvejado por tiros de um um pelotão com licença legal de matá-los.

Archer se iludiu e tentou ficar rico sendo traficante de cocaína pensando que as autoridades da Indonésia seriam igualmente complacentes com criminosos como são as autoridades tupiniquins, mas para sua infelicidade encontrou uma Justiça estrangeira que funciona de forma implacável e uma sociedade estrangeira que não dá vez aos que tentam ganhar dinheiro viciando seus concidadãos. E para tristeza da família de Archer, a legislação e vontade política na Indonésia não lida de maneira indolente com o tráfico, como lamentavelmente políticos das áreas executiva e legislativa brasileiras lidam com esse negócio fraudulento em nossa nação.

É digno de nota lembrar, não para endossar a doutrina apregoada por Marco Feliciano e sua carreira política, que ele. enquanto parlamentar liderando a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em 2013, intercedeu em favor de Marco Archer e outro brasileiro que está no corredor da morte. lá na Indonésia. Enquanto Archer vivia, poucos se mobilizaram em seu favor e estes que estavam em inércia, após a morte, agora fazem muito barulho contra a pena capital aplicada.

Condolências aos familiares e amigos de Marco Archer.

E.A.G.

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