Conta-se que há muitos anos atrás, bem antes do Google existir, numa determinada residência ao sudoeste do Brasil, um garoto com aproximados 9 anos de idade estava com a pulga atrás da orelha sobre o velhinho vestido de vermelho, capaz de voar sentado numa carroça impulsionada pela força de renas voadoras para entregar presentes para a criançada em todo o planeta terra em apenas uma só noite.
Então, atiçado pela curiosidade, sabe-se lá como esse menino conseguiu encontrar um cartão com os dizeres "casa do Papai Noel, número telefônico tal", e passou a mão no telefone e discou para lá:
- Alô! O Papai Noel está?
- Aqui é do zoológico - respondeu a pessoa do outro lado, percebendo que era uma voz infantil.
- O Papai Noel mora aí, no zoológico?
O funcionário do zoológico cogitou se aquele telefonema se tratava de um trote ou se era mesmo uma pergunta sincera de uma criança enganada pelos adultos. Silêncio por alguns segundos. Inspirado pela presença de espírito, o espírito da mentira, respondeu-lhe:
- Não, amiguinho! O Papai Noel não mora aqui. Nós do zoológico apenas cuidamos das renas dele quando não é o período de Natal.
No canto da sala, à espreita, encostados na parede, estavam os pais daquele garotinho desconfiado, eles observavam apreensivos o que acontecia. Viram quando o menino colocou o fone na base e sorria aliviado debruçando-se no aconchego do sofá. Então, se aproximaram dele, como se nada soubessem do que havia acabado de acontecer. O pai pegou o cartão, leu e perguntou-lhe:
- Ligou ao Papai Noel? Ele estava em casa? Conversou com ele?
Pai e mãe entreolharam-se esperando a resposta.
- Não, eu só deixei um recado.
Com relação ao Natal, acredita-se que a maioria dos seres humanos de sexo masculino passa por três fases em sua vida. Primeiro, ainda criança, ele acredita na existência do Papai Noel. Na segunda fase, descobre que seus pais mentiram para ele e que o Papai Noel nunca existiu. E na última fase, já adulto, resolve se vestir de Papai Noel e bancar o mentiroso para seus filhos.
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E.A.G.
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