"Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares" - Mateus 10.34-36.
Como assim? Jesus veio trazer espada e não paz em muitos lares e situações? Sim, mas não é necessário entender que seja literalmente a arma perfurante. A palavra é usada de maneira figurativa.
Cristo veio criar a escala de prioridades de intenções, de atividades. Veio fazer com que as ideias humanas entre pais e filhos, entre esposas e maridos, entre irmãos descrentes, ou cristãos carnais, sejam postos em segundo lugar quando são contrárias ao Evangelho, na questão de obedecer ao Senhor.
A prova que atesta amor verdadeiro a Deus é a obediência a Cristo, com inteireza de coração (Lucas 6.46).
Na vida do cristão, a vontade de parentes / amigos, que vivem fora da orientação bíblica, deve estar abaixo do que Deus pede e quer. Importa ao cristão fiel a Cristo fazer a vontade do Senhor e não de homens, sejam eles o pai ou mãe, o filho, a irmã ou irmão, as autoridades (Atos 5.29).
Na situação de viver entre a "espada", priorizar servir a Deus e desprezar o curso do mundanismo (existe mundanismo até entre os mais religiosos frequentadores de templos, acredite) nos recomenda a Bíblia perseguir a paz e se possível ter paz com todos - e nem sempre é possível tê-la (Salmo 34.14; Romanos 12.18). A Palavra de Deus nos informa que existe gente irreconciliável (2 Timóteo 3.3).
No caso da impossibilidade de reconciliação, a orientação bíblica é evitar a contenda e afastar-se (Provérbios 26.20; 2 Timóteo 3.5).
Deus é bom. As Escrituras nos informam que há providência divina para todo cristão sincero, que é hostilizado por familiares por causa de sua espiritualidade e fidelidade. Há providência divina sob medida certa para que não sofra a frieza da solidão e do desprezo: existe amigo que é mais chegado do que um irmão (Provérbios 18.14; 27.20).
Muito bom e real.
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