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terça-feira, 25 de março de 2014

Parábola do sapato furado

Cintia Kaneshuigue 

Era uma vez um par de sapatos brancos e brilhantes. Eles se sentiam os mais importantes da sapateira. Como eram usados sem parar, por causa da sua beleza e conforto, estavam sempre à frente dos demais.

Os tênis, sandálias e outros sapatos lhes diziam para darem oportunidades para os outros e que fossem mais humildes, pois por causa do muito uso, logo, logo ficariam gastos e perderiam o lustre. No entanto, ali estavam de novo, sempre adiante dos outros, esperando para serem usados. 

Os dias foram passando e realmente a sola foi ficando cada vez mais finas, especialmente abaixo do artelho maior direito (dedão). Não demorou muito, num belo dia, quando novamente foi escolhido, um pequeno espinho conseguiu perfurar a sola e feriu o dito dedão. Não deu outra, o puseram de escanteio e os sapatos brilhantes não foram escolhidos até que num dia de limpeza foram atirados ao lixo. 

Será que por causa da minha beleza, cultura, inteligência, riqueza, habilidades, etc., não estou me sentindo como aquele sapatinho, maior e melhor do que os outros... se isto acontece comigo ou com você, talvez seja a hora de deixarmos um pouco mais de espaço para os outros, pois, é no revezamento, no abrir de oportunidades para todos que existe felicidade e crescimento na vida. 

Assim como o sapato não era o único da sapateira, você e eu não somos os únicos neste mundo. Sejamos humildes.

"Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos." Marcos 9.35.

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