Considerado símbolo tradicional de poder, o terno ultrapassou barreiras e deixou de ser apenas uniforme oficial do capitalismo. Em um século e meio de existência, a peça de alfaiataria chegou às lojas populares e se modernizou sem perder a elegância. Hoje todas as classes sociais têm acesso ao terno.
Colocando de lado toda a simbologia em torno da roupa, o padrão de vestimenta semelhante nasceu da guerra, da revolução e da peste. Ao contrário do que representa atualmente, surgiu depois que o rei Carlos II da Inglaterra, no século 17, decretou que sua corte se vestisse de forma simples, com menos tecidos e babados. O país havia sofrido um surto de peste bubônica em 1665 e, um ano depois, Londres sofreu com um grande incêndio. Então, o rei ordenou que todos os homens da corte se vestissem com túnicas, camisas e calças. Assim nascia os trajes que evoluíram para o terno que conhecemos hoje.
A palavra terno - que originalmente se referia a um trio: paletó, calça e colete - hoje também é usada para referir-se ao uso de calça e paletó, e se transformou ao longo do tempo. Nos anos 30, houve uma redução no comprimento do paletó. Ao longo dos anos 1940 e 1950 a tendência foi de simplificar e modernizar o processo, tanto quanto possível. Na década de 1960, período de pós-guerra mundial, o tamanho da lapela foi reduzida. Paletós também foram cortados o mais reto possível, sem qualquer indicação de uma cintura. O racionamento do pano mudou estilos significativamente, contribuindo para uma grande redução na popularidade de muitos cortes, como o terno trespassado. Na década de 70, veio a ideia de menos formalidade, usar ternos coloridos, em cores mais vivas. Mostarda, verde, amarelo, caqui e até vermelho vieram para abolir as cores tradicionais mais usadas na época, que eram o azul, cinza e marrom. Assim, deixaram os ambientes de escritórios e são usados em situações variadas, inclusive festas. Ficou mais esporte e já é usado com camisa sem gravata, ou apenas a camisa e a gravata.
Atualmente, o terno representa conforto, elegância e bem-estar, o que determina a ocasião e a forma de uso do terno são as cores e as combinações feitas com ele e os acessórios complementares. Em casamentos de dia, as peças em cores claras sem uso de gravatas são mais escolhidas, se as gravatas são usadas têm tons mais vibrantes. Durante a noite a opção é o uso de ternos mais escuros.
Apesar de tradicionalmente o colete fazer parte do terno, alfaiates costumam confeccioná-lo para que seja vestido com paletós de dois botões.
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