Chegando dezembro, a campainha da minha residência começa a tocar mais. Pessoas que não sei bem de onde vêm. Maltrapilhas. Pedem e levam mantimentos de cesta básica. E por minha iniciativa, também literatura evangélica com uns minutinhos de evangelismo pessoal.
Ontem, por volta das 21 horas era um rapaz de trinta e poucos anos; hoje, aproximadamente às 14, outro homem aparentando idade aproximada ao primeiro. O rapaz que apareceu de noite, domingo, era mais pobre que o de hoje, pois disse não crer em Deus. Ele estava em noite fria, garoava, estava debaixo de um
guarda-chuvas velho, usava roupas sujas, mendigava, e mesmo assim demonstrou desprezo pela Palavra de Deus. Eu e minha esposa não retrucamos a declaração dele, ser
ateu, porque evangelismo é mais ouvir, falar as Escrituras e reter a opinião própria.
Comentei sobre isso em meu perfil no Facebook, e um amigo citou a Bíblia:
"Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" - Mateus 25.35-40.
"Essa
semana passou um assim aqui, os vizinhos depois reclamaram comigo porque
o ajudei. Ficaram com medo. Também já vi um jogar o folheto no chão, e
logo depois passou outro pegou e saiu lendo. Devemos fazer a nossa
parte, orar e deixar o Espírito Santo trabalhar na vida de cada um", comentou uma irmã de Pernambuco.
Eu e minha esposa já passamos por essa situação, ouvimos reclamação por atender esse pessoal da rua A reclamação era na linha "não incentivar caminhada de favelados nas ruas do bairro". Reclamação assim é difícil de aceitar, calçadas são espaços públicos.
Eu e minha esposa já passamos por essa situação, ouvimos reclamação por atender esse pessoal da rua A reclamação era na linha "não incentivar caminhada de favelados nas ruas do bairro". Reclamação assim é difícil de aceitar, calçadas são espaços públicos.
Percebemos nitidamente na vida dessa gente que mora na rua, tão mal vestida e precisando de banho, a pobreza extrema, o cidadão no caos, a falta de estabilidade em todos os sentidos. É a operação do desserviço do diabo no ambiente familiar delas, a casa sem amor dos pais aos filhos, desentendimento entre irmãos, dependência química - que faz usuários valorizar mais coisas que pessoas.
Essas pessoas precisam de ajuda, no corpo, na alma e no espírito, Receber a
prosperidade bíblica nestes casos traria o equilíbrio, que no caso não
seria a bênção para torná-las milionárias, mas o lugar para repousar tranquilo, a paz na
família, a capacidade de sustentar-se, enfim, dignidade de seres humanos.
E.A.G.
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Eliseu Antonio Gomes