O livro Provérbios nos ensina que a soberba desagrada a Deus, destrói relacionamentos e ao próprio indivíduo soberbo (1.7; 8.13). Exorta-nos a andar pelo caminho da humildade, pois o humilde é honrado e considerado grande no Reino de Deus (15.33; 18.12; 22.4; Mateus 18.4).
Agur, ao abordar o tema humildade, emprega o exagero para causar efeito. Sua manifestação de estupidez é na verdade uma manifestação de humildade. Traça um contraste entre sua baixa condição e a grandeza e a majestade de Deus. Tudo isso é preparativo para a afirmação de que os seres humanos não têm capacidade e nem direito de acrescentar algo à Palavra de Deus. Não podemos conhecer o Senhor com base em nossas ideias limitadas - mas apenas pela revelação dEle a respeito de si mesmo (Provérbios 30.2-6).
Jesus enquanto homem perfeito, é nosso maior exemplo de humildade. Usando o humildade, os servos de Cristo podem encontrar descanso e refrigério na comunhão com Ele, mesmo quando o trabalho parece difícil e desgastante.
"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas" - Mateus 11.29. Os camponeses israelitas usavam o jugo para manter unidos os bois durante o serviço de arar a terra, assim o jugo passou a representar o trabalho e submissão à autoridade. O jugo é opressivo quando quem está no comando é rude e cruel, mas os mandamentos do Senhor não são penosos (1 João 5.3).
Jesus não apenas falou, ensinou sobre o assunto. Ele deu um exemplo prático ao lavar os pés dos discípulos (João 13.3-16). Imagine o ambiente no cenáculo do Oriente Médio: doze homens reclinado ao redor de uma mesa baixa após o jantar. Um deles está ajoelhado lavando os pés dos outros, um de cada vez. Não são pés bem tratados, estão sujos e cheios de calos. O que imaginar desta cena? A maioria tende a imaginar que o homem inclinado a lavar é um criado, sem cultura, trabalhando para um homem rico, que o incumbiu de receber seus hóspedes. Mas, o homem ajoelhado no chão, com a toalha ao lado não era um empregado doméstico, tratava-se do Rei dos reis!
A lição do lava-pés mostra que o Messias veio ao mundo para servir e não para ser servido (Marcos 10.45). Pedro não aceitou ver Jesus em tarefa tão humilde e servil porque não se harmonizava com a função Messias - revolucionário que libertaria a nação de Israel da opressão romana - que ele tinha em mente.
Naqueles dias, a hospitalidade requeria a lavagem dos pés. Lavar os pés de viajantes, depois que tivessem caminhado de sandálias em estradas quentes, poeirentas e sujas, os aliviava e refrescava para a sua visita. Também era costume ungir com perfume a cabeça do hóspede, a atitude era uma forma de honrar o visitante. Mulheres ungiram os pés de Jesus porque se sentiram indignas de ungir sua cabeça (Lucas 7.37-38).
Não nos esqueçamos do alerta de Tiago, em 4.6-7, outra citação de Provérbios 3.34 no Novo Testamento: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós."
E.A.G.
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Compilações:
A Rocha - A Bíblia que Conduz às Escolhas Corretas, Josh McDowell, edição 2002, São Paulo (Candeias).
Bíblia de Estudo Vida, edição 1998, São Paulo (Editora Vida).
Bíblia de Estudo NVI, 2003, São Paulo (Editora Vida).
Ensinador Cristão, ano 14, nº 56, página 39, Rio de Janeiro (CPAD).
Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso, José Gonçalves, Rio de Janeiro (CPAD).
“Quando vem a soberba, então vem a desonra; mas com os humildes está a sabedoria". Pv 11:2
ResponderExcluirQue a cada dia possamos deixar que nosso caráter seja transformado por Deus para que as características do caráter de Cristo esteja em nós.
Um exemplo disso é o Rei Uzias lá em 2 Crônicas 26.
ResponderExcluirPeço tmb aos amados que sigam o nosso Blog também: Blog Vinho e Azeite. Deus vos abençoe ricamente!