Deus não está doente
Deus se alegra com a fidelidade das almas, tem prazer em estar com pessoas fiéis em ocasiões de felicidade.
Inacreditavelmente, existem pessoas que acreditam que Deus se alegra com o sofrimento de seus servos, creem que Ele contribui para que os cristãos estejam envolvidos em situações trágicas de tribulações e fome.
Deus é são, não é sádico, não é carrasco. Deus não se alegra com o sofrimento humano, não aprova o coração de quem sinta prazer em viver sofrendo pela causa do Evangelho. O sentimento perverso do masoquismo, que é o prazer em sofrer, não tem nenhuma relação com o propósito do cristianismo. O mandamento do Senhor é que cada cristão queira o bem de si mesmo e também ame ao próximo (Gálatas 5.14).
Jesus Cristo - que é o caminho, a verdade e a vida - nos recomenda a orar pedindo a Deus que nos livre do mal (Mateus 6.13).
As adversidades podem contribuir para a expansão do Evangelho.
Todo aquele que nasceu do Espírito adora ao Senhor em todos os lugares e momentos. Não é necessário estar em situação ruim para ser um vaso útil nas mãos do Senhor. O apóstolo Paulo definiu isso muito bem: "Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" - Filipenses 4:12-13
Assim sendo, tanto experiências de sofrimento humano quanto de prosperidade são ensejos importantes para anunciar a mensagem das Boas Novas. Paulo instruiu os cristãos a remir o tempo: "Aproveitem ao máximo todas as oportunidades" - Colossenses 4.5b (NVI).
A estrutura espiritual de Paulo
O episódio da prisão de Paulo em Filipos foi decisivo para a expansão do Evangelho. Ao escrever a carta aos crentes filipenses estava preso em Roma, em estado físico fragilizado, aguardando julgamento perante o supremo tribunal do império.
No capítulo 1, o apóstolo enfatiza seu compromisso com Jesus acima de qualquer adversidade, esclarece que as cadeias não o impediam de proclamar o Evangelho. Em meio ao infortúnio, foi ousado. Viveu como um instrumento de Deus para edificar espiritualmente os irmãos na fé e encorajá-los a proclamar as Boas Novas no mundo.
Para ele era possível ter esperança em meio à adversidade. Atrás das grades de uma cela, ele escreveu: "E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho; De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares; E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor" - Filipenses 1.12-14.
A estrutura espiritual da igreja
O encarceramento de Paulo serviu para pregadores inescrupulosos aproveitarem o aprisionamento e tentarem enriquecer às custas do sofrimento alheio. Nos dias atuais ainda existe quem não tenha temor de Deus e se aproveite de catástrofes alheias para obterem vantagens pessoais, usam acontecimentos ruins na vida do próximo para benefício pessoal. São pregadores que se assemelham aos vendedores de água aos que morrem de sede em período de estiagem.
Mas, além do joio no meio cristão existe o trigo também. Muitos pregadores usaram o sofrimento do apóstolo para proclamar Cristo de boa consciência. Assim como eles é preciso que sejamos nós, agindo como evangelistas no círculo social em que moramos, estudamos e trabalhamos, ou em missões transculturais. Em situações favoráveis e desfavoráveis é necessário estar animado para anunciar o plano da salvação aos que não conheceram Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Conclusão
Pessoas que colocaram Cristo como o centro de suas vidas mantém-se fiéis ao Todopoderoso e continuam a ministrar a pregação da salvação de almas independente das cores da ocasião. Haja circunstâncias propícias ou não, elas seguem adiante como porta-vozes da mensagem celestial, pois são conscientes que a vida só encontra seu significado verdadeiro quando se vive para o Evangelho.
O Evangelho continua a ser transmitido atualmente por missionários que possuem ousadia semelhante a de Paulo, pessoas que não se deixam abater pelo sofrimento provocado por perseguição religiosa ou de outra origem, fazem da adversidade ponto positivo, fator contribuitivo, para o avanço do Reino de Deus. E também por gente que não perde o foco missionário em tempos confortáveis, quando a vida está em paz e cheia de felicidade, porque tem plena consicência e consideração pelo compromisso missionário como incumbência dada pelo Senhor.
E.A.G.
Irmão Eliseu, gostei muito desse post. Esse é realmente um assunto muito mal interpretado e muitas vezes utilizado para justificar os erros de alguns cristãos.
ResponderExcluirQue o SENHOR JESUS, venha trazer luz sobre a vida de cada pessoa que ler essa mensagem e iniciar a transformação em suas vidas nessa área!
Paz! Deus é imensuravelmente um Deus clemente. Como prova a própria Escritura..
ResponderExcluirwww.logiagospel.com
Irmão Eliseu, tomei a liberdade de usar parte do seu texto em meu blog. Segue o link da postagem: http://albervan.wordpress.com/2013/07/13/adversidade-ou-a-diversidade/
ResponderExcluirParabéns por ensinar algo que já deve fazer parte da nossa vida cristã! Recentemente passei por uma situação de enfermidade, "paralisada por 40 dias, usando fraldas,... então disse ao Senhor: Ficarei assim somente se for da Tua vontade,e jamais deixei de anunciar o meu grande amor pelo Senhor. A cada dia amo mais ainda ao Senhor.
ResponderExcluirQuerido Eliseu que a Graça e a Paz do Senhor Jesus esteja sobre tua família e teu ministério!
ResponderExcluirGostei muito da reflexão sobre "Deus não está doente" e concordo.
Desejo participar da sua rede de relacionamento, portanto, deixo o endereço do blog da igreja: http://metodista-ituverava.blogspot.com.br/
Também deixo o endereço do meu blog pessoal: http://cantinho-disciplina.blogspot.com.br/
Já estou seguindo o seu blog.