Paulo Ramos, Deputado Estadual (PTB-RJ), subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para protestar e anunciar medidas contra o absurdo. Em discurso contundente, fez defesa do Pastor Marco Pereira. Segundo ele, o governo estadual e as Organizações Globo estariam juntos no objetivo de denegrir a imagem de Pereira. O sistema Globo repercute acusações de José Junior e transforma em escândalo acusações que o Ministério Público abriu investigações e até hoje não concluiu.
Paulo Ramos enfatizou que Marcos Pereira vem sendo vítima de violência. Supostas denúncias estão requentadas pelas organizações Globo, que realiza orquestração junto com a máquina estatal do governador Sergio Cabral. Usada, a polícia civil simulou investigar acusações feitas por José Junior, funcionário contratado da Globo em um de seus canais por assinatura e presidente do Afroreggae – ONG que em seu site oficial apresenta como patrocinadores os governos federal e do estado do Rio de Janeiro, prefeitura do Rio de Janeiro, canais de televisão da Rede Globo, banco e empresa de cosméticos.
Paulo Ramos faz denúnca. A parceria que a ONG Afroreggae desenvolve com o governo estadual do Rio de Janeiro para projetos sociais seria única e exclusivamente para desviar recursos públicos; as prestações de contas do dinheiro utilizado são forjadas.
Durante o discurso, a esposa de Pereira, Ana Madureira, e os dois filhos estavam presentes na Assembleia Legislativa em apoio a ele. Os familiares são citados em matérias da Globo como se o antagonizassem. Segundo o parlamentar, a presença da família confronta os noticiosos das Organizações Globo, que afirmam categoricamente que a mulher estaria contra o pastor, movendo ação contra ele por estupro.
A falsa afirmação das Organizações Globo, alegando que o apartamento do pastor, declarado ao fisco, valeria 8 milhões também foi lembrada e rebatida. O Deputado ironizou, disse que talvez esse fosse o valor que Roberto Marinho teria acertado em sua negociação com o bicheiro Anísio Abraão Davi ao vender uma cobertura ao contraventor.
Paulo Ramos revelou que fez encaminhamento da família do pastor à Comissão de Direitos Humanos daquela Casa de Leis, ter requerido a convocação da presença dos acusadores, supostas vítimas, chefe de polícia civil (Martha Rocha) e da delegada, responsáveis pela investigação que se alonga há mais de um ano e que ainda permanece inacabada. Também, que pediu audiência no Ministério Público ao procurador geral de justiça para tratar do assunto.
Geraldo Pudim (deputado do PR) pediu à parte para apoiar Marco Pereira, apresentando-se como uma pessoa que o conhece de longa data, chamou atenção para questão de que o sistema Rede Globo numa só matéria costuma denunciar, julgar e condenar sem que o cidadão se quer tenha o direito de falar uma linha em sua defesa. E que recentemente a empresa deu uma “derrapada” no caso do traficante Matemático (morto durante perseguição policial cinematográfica e cuja ação foi criticada pela Globo). Pudim levantou a questão de que a prisão de Marco Pereira seria motivada como uma estratégia para que a sociedade se esqueça do constrangedor fato anterior. “Nesse angu tem caroço; nós que somos do mundo político sabemos como essas coisas acontecem”, disse.
Gilberto Palmares (PT) classificou a operação do grupo de comunicação Globo de “achincalhamento e linchamento a um cidadão”. Endossou a decisão de que é necessário que a Comissão de Direitos Humanos ouça a família do pastor. Pôs seu mandato à disposição de Pereira e de quaisquer cidadão, ou personalidade, que estiver em situação parecida.
Marcelo Simão, do PSB, anunciou que é católico, sua origem é de São João do Meriti, a mesma do pastor, que por conhecê-lo de longa data, conhecer sua família e história, pode afirmar que nada o desabona.
O Pastor e Deputado Samuel Malafaia (PSD), irmão de Silas, usou seu momento de à parte para classificar o protesto do colega como posição equilibrada. Disse acreditar que a Comissão de Direitos Humanos, comandada por Marcelo Freixo (PSOL), é competente e interessada em defender e desvendar várias áreas da sociedade. Não é por ser pastor ou padre que a Comissão não desenvolverá um trabalho de importância eficaz. Lembrou que eles, parlamentares, talvez não tenham todas as informações da polícia, mas se o pastor for absolvido então quem o acusa tem que pagar; se houver algum deslize por parte de Pereira, então, é preciso lembrar que nenhum homem é infalível. Ratificou: se não houver culpabilidade a Comissão de Direitos Humanos deve penalizar quem o acusa injustamente.
O Deputado Marcos Abrahão (PT do B), visivelmente irritado com a prisão de Pereira, disse que a situação era anunciada, pois há algum tempo o conflito entre o pastor e José Junior ( “menino do Afroreggae”, segundo suas palavras). Ele manifestou que se Marcos Pereira tem que ser preso, também é preciso prender José Junior, que classificou como bandido e marginal associado ao tráfico. Disse que a história de Junior é conhecida. Lamentou que no passado Pereira tenha se aliado e feito trabalhos sociais ao lado dele: “quem se mistura aos porcos farelo come; maldito o homem que confia no homem”. Declarou crer que a juíza deveria mandar prendê-lo. Referiu-se a Globo como máfia, citando as publicações da empresa, O Dia, Extra, O Globo. Afirmou que José Junior é contratado da Rede Globo, está colado a ela, defende e é acusado por ela. Disse não absolver e nem condenar o pastor, e que a lei deve ser igual para todos, mas que meios de comunicação, principalmente a Globo, rasgam a Constituição nesta questão.
O Deputado e Pastor Armando José (PSB), disse que a situação não deve ser deixada como está e que a Comissão de Direitos Humanos deve tomar providências, examinar a situação de verdade. Lembrou a perseguição que Silas Malafaia também sofre “por um grupo que não tem nada de Deus”. Ofereceu seu apoio.
Paulo Ramos terminou sua fala repetindo que a notícia divulgada pela Globo é velha e requentada, disse que a juíza está sob sua suspeição porque o que consta como prova não tem sustentação, citando como principal motivo para isso o desvio da delegacia de combate às drogas investigando estupros. Citou o ex-pagodeiro Vaguinho, presente ali, convertido ao cristianismo, como um exemplo bom do ministério de Marcos Pereira. Reafirmou que a prisão do pastor é uma orquestração da Globo. Convocou a todos a defender o estado democrático de direito.
E.A.G.
5n3v35 disse...:
ResponderExcluirBela postagem abençoado. Se me permite farei duas observações.
A primeira é que não assisto a Globo. Tenho visto o SBT esmagando os crentes. Queria entender por que só se fala da Globo. As outras emissoras fazem e nenhum cristão reclama, mas se é a Globo... Guerra declarada. Que evangelho é esse que faz acepçao de emissoras?
Segunda observação é sobre o pastor que acusado de "estupro" se diz inocente. Tem uma serie de erros em volta dele. Esbanja luxúria e pede a igreja ajuda pra pagar pensão do filho de seu braço direito? E suas ovelhas em desespero porque falta o pão? Que evangelho é esse?
Não posso orar pelo que está errado. Oro pela verdade descoberta e a justiça e perdão de DEUS.
Que DEUS aja e seja com as ovelhas feridas.
Se o ungido de DEUS não tem erro, nada se achara para condenação. Não é o que vem acontecendo neste país de impunidades. Muitos cristãos estão errando feio. Não posso orar por aqueles que vem destruindo famílias, oro pelas ovelhas que precisam da fé para seguir adiante.
Meu caro.
ResponderExcluirSaiba que a minha intenção não é debater contigo. Sua opinião está registrada. Obrigado por emiti-la.
Vou responder, tão-somente:
Não sinto empatia e nem antipatia por pelo sistema Globo. Apenas não gosto do estilo que a empresa faz jornalismo; e desprezo seus produtos de subcultura, que são o Big Brother e as novelas.
Sei que o SBT, na pessoa de Roberto Cabrini, entrevistou algumas mulheres que se disseram vítimas. A reportagem foi imparcial.
No caso da Globo é diferente. Os jornais Extra, o O Dia e o O Globo estão lançando uma série de ataques sem dar direito para respostas. Prática antiprofissional no jornalismo; todo jornalista tem o dever de ser imparcial, dar espaço igual para os dois lados do mesmo fato, lançar matérias e mostrar versões da notícia com todos os citados recebendo oportunidade igual de manifestação.
Essa empresa cria matérias em função de interesse pessoal, com ares de impessoalidade! O caso que ocorre neste momento contra o pastor parece ser um deles.
Note bem o que vem sendo publicado nesta série de "reportagens" da Globo contra Marcos Pereira. Quem se dispõe a ler e assistir encontra só pontos contrários ao pastor, o outro lado não é apresentado. Isso não é pratica de jornalismo sério.
Veja também, o empregado da Globo José Junior, presidente do Afro Reggae, fez acusações contra o pastor (até hoje não comprovadas!). O acusador sem provas, José Junior, desenvolve trabalho social contra às drogas recebendo subsídio do governo, o mesmo trabalho que o pastor Pereira faz. O pastor tem a preferência do povo, ganhando destaque na sociedade dia após dia (o que "dá nos nervos" de muitos). Não é bom negócio e não rende bom marketing à Globo e seu braço Afro Reggae.
O resultado do serviço social da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, via Instituto Vida Renovada, tem desdobramentos políticos positivos ao pastor e à comunidade evangélica, o que também é "pedra no sapato" de alguns. Publiquei sobre isso aqui: http://www.ubeblogs.net/2013/05/marcos-pereira-pastor-preso-politico_10.html
Deus o abençoe.