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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Misfits: adolescentes desajustados

A vida e a arte

The Misfits (Os Desajustados) é uma série britânica que estreou em 2009 no canal de televisão E4 (da emissora inglesa Channel 4), exibida no Brasil no Multishow. Nada tem a ver com o filme americano de 1960, com o mesmo nome, em que há a última atuação de Marylin Monroe.

A produção mistura doses de ficção científica com drama e comédia. Já está em sua quarta temporada. Existe rumores que possa migrar para o cinema, com elenco original. A síntese é: juventude fracassada vive o caos da desordem familiar, social, usa linguagem obscena e demonstra pouco interesse de mudança e quase nenhuma perspectiva de sucesso no futuro. Essa fórmula não é original, desde os filmes de James Dean ela é usada. Mas, apresentada em roteiro bem elaborado e com atores bem escolhidos e dirigidos, deu certo.

Misfits foi premiada em 2012 pela Academia Britânica de Cinema e Televisão com o BAFTA Television Award como melhor série de drama. Tal prêmio é concedido anualmente desde 1954 às produções realizadas no Reino Unido, é similar aos troféus Emmy Awards, entregues aos que fazem televisão no Estados Unidos.

A série foi bem recebida pelo público e pela crítica especializada além do telespectador inglês, encontrou sucesso na Austrália, Nova Zelândia e também nos Estados Unidos e aparece em curva ascendente relativamente promissora no Brasil.

O elenco 

Antonia Thomas; Robert Sheehan; Lauren Socha; Nathan Stewart-Jarrett; Iwan Rheon. Destaque para Alex Reid, que incorpora a supervisora da turma. 

Rebeldes sem causa

Os cinco adolescente se encontram em um centro comunitário. Eles erraram e devem pagar por seus erros prestando serviços gratuitos para a comunidade, como apagar pichações, varrer ruas e pintar bancos e paredes públicas. A delinquência deles: roubar; atear fogo numa casa; traficar drogas; dirigir automóvel após ingerir álcool.

Durante o cumprimento da pena são surpreendidos por uma tempestade misteriosa e após a agitação da natureza descobrem que foram afetados por ela e mudaram. Cada um ganha um poder sobrenatural diferente: telepatia, invisibilidade, controle do tempo, controle de feromônio, e uma característica a ser descoberta por um deles apenas no sexto e último episódio da primeira temporada.

Conotações e simbologias religiosas? 

A tempestade elétrica lembra remotamente a passagem bíblica da queda de Lúcifer. As contestações contra a justiça divina, repletas de escárnios, é uma constante nos seis primeiros episódios e termina com a chegada de um grupo de jovens religiosos cuja líder é capaz de fazer lavagem cerebral em seus adeptos para convertê-los.

Conclusão

Como cristão evangélico, afirmo que poderes sobrenaturais só são interessantes e benéficos quando a origem é o Espírito Santo. Só Deus é capaz de proporcionar o bem-estar do ser humano.

A minha avaliação da mensagem embutida nesta produção inglesa me leva a dizer que o ajuste da alma de cada um de nós, seja jovem ou alguém amadurecido, é ter um encontro real com Jesus Cristo. Isso é possível se a pessoa quiser que aconteça.

E.A.G.

2 comentários:

  1. legal a postagem
    http://bibliotecamedieval.blogspot.com.br

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  2. Parece interessante... mas prefiro as séries policiais!

    ResponderExcluir

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