Posição do Eleitor Evangélico
Estamos em ano eleitoral no Brasil. Teremos eleições para Prefeitos e Vereadores. Precisamos de pessoas sérias nos representando na esfera política. É momento de pensar sobre as gestões que estão no poder. Quem deve entrar? Quem deve continuar e quem precisa ser trocado?
Algo lógico é existir representatividade de cidadãos cristãos na esfera política de maneira proporcional ao tamanho demográfico que essa representação possui. Se os cristãos são a maioria da população, então o óbvio e justo é haver representatividade maior dessa parcela da sociedade exercendo legitimamente cargos em poderes existentes na nação brasileira.
O pastor na política, pode?
Existe muita crítica contra pastores em mandatos políticos. Mas, existe pastor metalúrgico, pastor taxista, pastor feirante. E eu não costumo ouvir quem critique os tais. Será que essa crítica não seria fruto de preconceito com a classe política?
Em minha opinião, os pastores deveriam exercer apenas o pastorado. Não trocar ou dividir a vocação pastoral com qualquer outra atividade secular. Gosto de votar em evangélicos. Mas nunca voto em candidatos que se apresentam como pastores.
A política corrompe?
Algumas pessoas afirmam que a política não é coisa de cristão, pois quem entra nela é corrompido pelo sistema. Se alguém se deixa contaminar pelo jeito errado de fazer política, se contamina em qualquer outro ambiente. O erro está no coração dela e não no local em que ela estiver, porque não possui firmeza na fé.
"Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar." - 1 Coríntios 10.13.
As acusações contra políticos evangélicos
Ser cristão evangélico não significa ser uma pessoa sem erros. O cristão evangélico é falível como qualquer outra pessoa. Mas quando um político evangélico erra, a cobrança sobre ele é imensa, como se ele tivesse errado sendo alguém perfeito, que optasse pelo erro por maldade.
Quando uma ACUSAÇÃO é lançada contra o político evangélico, é preciso observar tudo criteriosamente, fazer a consideração que é uma ACUSAÇÃO. Mas, é comum considerar que o acusado seja culpado, sem os cuidados necessários. As coisas não deveriam ser assim, jamais... Seja o acusado evangélico ou não.
O eleito e o eleitor
A gestão de uma pessoa eleita precisa se pautar primeiramente na questão de cumprimento de suas promessas de campanha. Questão de prioridades. E é claro que isso não se configura em trabalhar contra quem não votou no candidato.
Os políticos evangélicos atendem projetos que visam atingir o bem comum da sociedade, apesar de suas crenças religiosas e compromissos assumidos com os eleitores. O viés do Legislador evangélico é o bem de todos e defender os interesses cristãos. Por exemplo, eles estão atentos para barrar investidas de anticiristãos, que desejam criar lei liberando o aborto e o uso da maconha. Se não fosse a representação de cristãos essas coisas já seriam leis.
Tem acontecido algumas situações gritantes na sociedade brasileira por conta de pessoas sem Jesus no coração ocuparem postos-chaves. Quem deseja liberar a maconha é cristão? Não! Quem deseja liberar o aborto, é cristão? Não! Portanto, acredito que é responsabilidade do evangélico manter o Brasil como uma nação cujo Deus se agrada. Deixar os rumos do país nas mãos de descrentes ou de crentes passa pela decisão de todos nós, e esse poder de decisão se executa votando conscientemente.
Exemplo de voto cristão ruim: o crente que vota no umbandista é alguém que dá poder a outra que legislará em favor da destruição da família nos moldes bíblicos.
O voto nulo não interessa para ninguém. Sem votar, alguém sempre ganha. Então, pesquise e vote bem.
O voto serve para separar o joio do trigo. Se há quem queira só ganhar dinheiro e não fazer nada útil, e o eleitor conseguiu detectá-lo, então o eleitor deve votar para trocá-lo. Pior do que haver político ruim é haver eleitor ruim.
É preciso acompanhar em quem votamos. Eu acompanho, vi o Deputado Federal em quem votei trabalhar para barrar a lei do aborto. Estou satisfeito com a atuação dele
Acredito que todo eleitor deveria pelo menos uma vez em quatro anos pedir uma audiência com o Vereador e com o Deputado Estadual em quem votou. Isso daria uma boa noção do que é a vida pública. É uma experiência muito boa. Já fiz isso.
A Imprensa e o eleitor
O eleitor tem a opinião da imprensa sobre os políticos, não tem opinião própria. É isso o que acontece com a Bancada Evangélica. Jornalistas comentam sobre erros de políticos, e o dito por eles é recebido como verdade. Será que tudo realmente é verdade? Não.
Os legisladores são os que menos recebem cobertura da Imprensa, quando acontece é motivada por escândalos. As notícias repercutem, e se não é totalmente verdadeira, o desmentido não chega ao conhecimento geral. Caso notório foi o escândalo das ambulâncias, muitos políticos provaram a inocência, mas o Jornal Nacional só falou das acusações.
Tiririca e a formação escolar do político
Muito criticam o Tiririca por considerá-lo cidadão analfabeto. Eu só sentirei liberdade para falar do Tiririca depois que ele terminar o mandato dele. Por enquanto, só observo.
Adianto que se diploma universitário resolvesse os problemas, seríamos a maior potência mundial de todos os tempos, pois possuímos "notáveis" com todo tipo de formação acadêmica, e pós graduações, em número maior que os países da Europa.
Conclusão
Ainda não temos eleitores perfeitamente conscientes, mas nos meus quase 50 anos de janela percebo que aos poucos estamos melhorando. Democracia também é exercício de aprendizagem.
E.A.G.
Olá a paz do Senhor! Seu post sobre a eleição está ótimo, gostei muito do seu ponto de vista e concordo que o voto é importante e deve ser pensado! Nós aqui no Japão podemos votar somente para presidente, eu não sabia disso antes e acabei não participando da eleição passada... Mas gostaria de acompanhar mais sobre os políticos do Brasil!
ResponderExcluirDeus abençoe!