No começo dessa semana ouvi uma canção entoada por um cantor evangélico, o Thalles Roberto, cujo refrão é: “
É fácil demais viver em paz, a gente é que complica tudo”. Gostei da música. Então, depois fiquei só, analisando o quanto a letra tem de conteúdo bíblico. E concluí que ela tem uma mensagem embasada nas Escrituras Sagradas.
Jesus veio trazer paz para a terra?
Em Mateus 10.34-38, Jesus Cristo diz que não veio trazer paz à terra, mas sim a espada, que ninguém que amasse mais ao pai, mãe e filhos, mais do que a Ele seria digno dEle. No primeiro momento esta passagem bíblica parece ser uma contradição mas não é. Jesus, o Prícipe da paz, abordava uma situação extrema em família. Ele falava sobre a questão do amor a Deus, que precisa ser o primeiro em nossos corações. Em caso de pais descrentes, ou qualquer outra pessoa, insistir para que o crente pratique o pecado, a única opção do crente é se opor a essa orientação e obedecer a Deus. É preciso levar em consideração que a paz desse mundo é momentânea, tem um fim, e a paz de Deus é eterna. Não é atitude inteligente optar pela paz que se acabará havendo a possibilidade de escolher a paz ao lado de Deus na etermidade.
Se, como uma pessoa casada, estiver vivendo em um lar com descrente, use a sabedoria e a fé para abençoar o casamento:
"Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos" - 1 Coríntios 7.14.
É mandamento do Senhor manter o consenso de fé no lar, desde que esse comportamento não fira os princícios cristãos. O crente em Deus deve praticar o amor em casa: o marido deve amar a esposa e vice-versa; os pais devem tratar bem seus filhos e todos os filhos devem honrar e obedecer aos seus pais (1 Timóteo 5.8; Colossenses 3.17-21; Efésios 5.25-30; 1 Pedro 3.5-7; Efésios 6.1).
A paz do cristão
Jesus evangelizou a paz e devemos fazer o mesmo (Efésios 2.17).
Jesus é a nossa paz e também deu a paz de uma maneira especial aos que creem em Deus, e devemos nos esforçar para mantê-la: Efésios 2.13-16; Romanos 5.1-2; João 14.27; Romanos 13.1-10; 1 Timóteo 2.1-4; Romanos 18.18-21.
"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu" - Romanos 5.1-5 (NVI).
Manutenção da paz com Deus
“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu como pode amar a Deus, a quem não viu?” – 1 João 4.20.
A prática do amor a Deus está associada ao amor ao próximo, pois deixar de amar o semelhante significa desobedecer a Deus. Amar ao Senhor e ao semelhante nos proporciona a paz com Deus e também com o próximo. A desobediência ao Senhor é pecado, e o pecado cria a falta de paz entre nós e Deus.
No domingo próximo passado, educando crianças em casa, disse a elas: “Nunca diga nada sobre uma pessoa que estiver distante se vocês não puderem dizer o mesmo quando ela estiverem perto escutando o que vão dizer”. Por quê? Porque aproveitar a ausência para dizer algo desse gênero é agir com falta de amor ao próximo; e deixar de amar o próximo também é deixar de amar a Deus (Romanos 15.9).
E.A.G.
parabéns pelo seu espaço. prossiga investindo nele, está muito bom. já estou seguindo seu blog. abraços lamarque
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