Antes de tudo, é importante ressaltar que usar a televisão é uma atividade muito cara. Caríssima. Não há uma só pessoa que tenha condições de bancar programações televisivas sozinho. Nem os próprios donos de televisão, eles se sustentam com os patrocínios, espaços vendidos em forma de comerciais.
Na época dos apóstolos, não existia televisão. Se houvesse, acredito que Pedro, João e Paulo usariam esse meio de comunicação em massa para fazer evangelismo.
Jesus e a fama
Algumas pessoas observam os evangelistas que usam a televisão e criticam a alta exposição deles na mídia, acusando de serem vaidosos, gostarem de aparecer. Alegam que Jesus evitava a fama, lembrando que Ele realizou milagres e pediu para não contar a ninguém. Tais críticos cogitam que tal solicitação era gesto de humildade.
É preciso contextualizar o texto. Quando Jesus pediu para não contar para ninguém, alguns líderes judeus queriam prendê-lo. Cristo estava sendo perseguido, a intenção era prendê-lo e matá-lo. Então, o Filho de Deus não desejava chamar atenção da multidão, evitava ser aprisionado pelos perseguidores antes de realizar toda a sua missão aqui na Terra.
Os milagres que Jesus fez, na maioria das vezes ocorreram em espaços públicos, Ele não escondia as ações de curas que realizava.
Ser e fazer
Ser evidente não significa algo positivo ou negativo. O que se faz ao ser evidenciado é que determina a qualidade da condição da fama. Eu não faço juízo de valor quanto a isso.
É claro, os evangelistas que apresentam milagres na televisão não devem usar os dons de cura para exibicionismo pessoal e gratuito. Eles devem usá-lo para abençoar pessoas e glorificar a Deus.
É vontade de Deus que hajam milagres. Os sinais acompanham aos que creem (Marcos 16.15-18). E quando há uma cura, a operação do Espírito manifesta o poder divino, age de maneira completa, atinge tanto a parte física e também a alma. A pessoa curada é perdoada (Tiago 5.14-15).
Equilíbrio
Quando falo em equilíbrio não falo no que fazer, mas como fazer. A questão é "como" e não "o quê" usamos e fazemos.
Onde quero chegar? Na santidade. A santidade não é o estado de alienação. Estar separado de assuntos da atualidade não significa santificação. É preciso ser santo interagindo com quem não é. Usar assuntos referentes à atualidade, para causar interesse, e analisá-las com base bíblica. Só interagindo com telespectadores e internautas, que estão com o coração no mundo, temos condição de apresentar o Evangelho a eles.
Uso Internet para propagar a Palavra de Deus há quase cinco anos, consecutivamente. No Orkut, no Facebook, em blogs... Minha atividade gerou alguma notoriedade. Outras pessoas usam esses mesmos meios para outras finalidades. Muitas ações diferentes, que até não são evangelismo. Algumas navegações virtuais são aceitáveis, enquanto outras ações são condenáveis pelas Escrituras. De igual forma acontece com quem está na frente das câmeras. É preciso cuidado para não esquecer a razão de estarem em estúdios, não esquecem a pauta principal, que é abordar mensagens evangelísticas.
Uso Internet para propagar a Palavra de Deus há quase cinco anos, consecutivamente. No Orkut, no Facebook, em blogs... Minha atividade gerou alguma notoriedade. Outras pessoas usam esses mesmos meios para outras finalidades. Muitas ações diferentes, que até não são evangelismo. Algumas navegações virtuais são aceitáveis, enquanto outras ações são condenáveis pelas Escrituras. De igual forma acontece com quem está na frente das câmeras. É preciso cuidado para não esquecer a razão de estarem em estúdios, não esquecem a pauta principal, que é abordar mensagens evangelísticas.
Acho falta de equilíbrio proibir uso de coisas, desprezar a televisão e outros meios de comunicação. É preciso ensinar usar bem as coisas. Esse é o meu pensamento sobre equilíbrio. E tem a ver com o mandamento de Cristo, que manda evangelizar, fazer discípulos, ensinar a todos o que diz respeito à vida e piedade.
E.A.G.
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