Na Tradução NTLH, lemos o verso em apreço da seguinte forma: "Porém que gritem de alegria os que desejam que eu seja declarado inocente! Que eles digam sempre: “Como é grande o SENHOR! Ele está contente porque tudo vai bem como o seu servo".
Jesus e Pedro
Pedro foi prosperou no sentido espiritual. Em determinado momento de seu ministério sua própria sombra curava (Atos 5. 15). Vemos um grande progresso na vida dele: no início de seu ministério, como discípulo, foi voluntarioso, mostrou-se violento e sem fé ao lançar mão da espada e decepar a orelha de um soldado romano e em seguida negar conhecer a Jesus.
Quantos apóstolos existiram na Igreja Primitiva? Doze. Mas nós temos conhecimento, com alguns detalhes, apenas sobre João, Pedro e Paulo. O Espírito Santo não nos permitiu saber tudo sobre o grupo inteiro. Portanto, não é possível afirmar que todos os apóstolos foram pobres em toda a vida deles.
O que sabemos e podemos declarar concretamente sobre a vida financeira de Mateus após a ascenção de Jesus? E das vidas de André, Tomé, Filipe, Bartolomeu, Judas Tadeu, Tiago Zebedeu, Tiago Alfeu e Simão Zelote e Matias (substituto de Judas Iscariotes)?
Quase nada sabemos da vida dos apóstolos. Não há dados conclusivos, pouco ou nada sabemos sobre eles, seja na Bíblia ou textos extra-bíblicos. Então, não há uma resposta concreta sobre a vida financeira deles após Jesus Cristo ser elevado ao Céu. Assim sendo, qualquer afirmação sempre será hipotética.
Filipenses 4.11-12: "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece".
Paulo recebeu e preservou as forças de Cristo na vida dele. Aprendeu o segredo de viver contente em toda e qualquer situação. Aprendeu a adaptar-se a todas as circunstâncias. Sabia o que era passar necessidade e o que era ter fartura. Estar bem alimentado. Ter fome. Ter bastante. Passar necessidade.
Precisamos ter o mesmo equilíbrio de Paulo. Sendo milionários ou pobres, os sentimentos de avareza e inveja não podem ter lugar em nossos corações. Nosso coração deve dar lugar ao sentimento de alegria, independente do saldo bancário que possuímos.
Há quem peça explicações sobre haver gentes ímpias tão prósperas financeiramente, com excelentes empregos, salários altos, enquanto que servos do Deus Altíssimo passam dificuldades. A prosperidade acontece na vida do ser humano de uma única forma: com o suor da dedicação. Os ímpios de esforçam estudando e trabalhando. Então, colhem os frutos de seu labor.
O condenável amor ao dinheiro
Na Bíblia lemos claramente que o amor ao dinheiro, e não o dinheiro, é condenado. O dinheiro não é bom ou mau.
E sabe o que isto significa? Quer dizer que muitos seres humanos sem tê-lo já erram, pecam.
Se o coração da pessoa é ganancioso e avarento - em estado de extrema miserabilidade ou cheio de riquezas - pode se tornar extremamente mau. Movido pela cobiça e avareza, com o objetivo de obter e/ou manter a posse do dinheiro, muitas pessoas são capazes de invejar, mentir, roubar, assaltar, matar, se prostituir.
A maldade encontra espaço no coração humano que não prioriza e não se abastece com a Palavra de Deus.
O crente que se acomoda em uma vida de pobreza perde uma grande oportunidade de ser mais feliz. Se Deus ama a prosperidade de seus servos, logo é também sua vontade que tal aconteça na vida dos seus filhos.
O cristão, quando abandona o comportamento de menino na fé e passa a viver como alguém maduro, à estatura de Cristo, torna-se próspero. O progresso na parte financeira é uma consequência de buscar o reino de Deus, dar ouvidos à Palavra, então, "todas as demais coisas são acrescentadas" (Lucas 12.31).
Sendo a prosperidade algo completo, que abarca várias áreas da vida, material, espiritual, comportamental, etc, por que tanto foco no dinheiro? Na contribuição financeira? Por que o Espírito Santo inspira o pensamento cristão atual para ser cmercializado? Ou seja, por que muitas reflexões viram livros e são vendidos a preços consideráveis? Por que alimentos e roupas só prestam para o pós tragédia, no demais é só dinheiro vivo? Por que a prosperidade de Cristo é relegada?
ResponderExcluirValdir Rocha
Caro Valdir.
ResponderExcluirO assunto "prosperidade" tem sido gerador de bastante polêmica no meio evangélico. E creio que não deveria ser assim.
Não tenho nada contra livros, compra-os quem quer comprá-los. Eu tenho muitos deles em minha estante, e não me arrependo das aquisições que fiz ao longo de 20 e poucos anos.
Assim como você, não compactuo com a ideia de que os livros evangélicos sejam inspiração do Espírito. Os escritores são apenas pessoas com conhecimentos bíblico a compartilhar. Eles são tão falhos quanto eu e você, e o conteúdo escrito precisa ser posto à prova, é necessário ler e checar nas Escrituras se a dissertação deles não possui erros de interpretação da Bíblia. É assim que os vejo.
Eu também faço algumas perguntas: Sendo a prosperidade algo completo, que abarca várias áreas da vida, material, espiritual, comportamental, etc, por que não focar o dinheiro, nos púlpitos das igrejas? Por que não falar em contribuição financeira nos seminários?
Com todo respeito, eu não constatei e não entendo que a proseridade de Cristo está relegada. Veja o que eu tenho meditado sobre este assunto. Acesse aqui: Belverede.
Deus te abençoe, Valdir.
Abraço.