O fundamento da fé cristã
Existem várias religiões no mundo, a minha é a cristã evangélica.
No cristianismo, aprendemos que a salvação é através de Jesus, apenas Cristo nos salva. Cremos que para ser salvo, é preciso reconhecer-se pecador e reconhecer a Jesus como Senhor.
Com prazer, declaro que eu pauto a minha vida pelos fundamentos de Cristo. O fundamento do cristianismo é apenas um: Jesus Cristo.
Sempre ao declarar isto, saiba que estarei aludindo ao Novo Testamento, à declaração do apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”- 1ª Corintios 3. 10-11.
Não existe outro recurso para o ser humano ser salvo. Crer diferente disso é ter uma noção estranha ao cristianismo.
A Pessoa de Jesus Cristo e a biografia de Madre Tereza de Calcutá
Ela nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skpje, Macedônia, com o nome Agnes Gonxha Bojaxhiu, e, doente, veio a falecer em 5 de setembro de 1997, conhecida mundialmente como Madre Tereza de Calcutá, em Calcutá - Índia.
A história diz que ela fez um excelente trabalho humanitário. Discursou na ONU, recebeu o prêmio Nobel da Paz, por socorrer os necessitados da Índia e diversos outros países. Porém, com toda a bela biografia que possui, com toda a honraria que mereceu em vida e merece receber postumamente, esteve incluída na condição de toda Humanidade, para ela também existiu a necessidade de dobrar seus joelhos e reconhecer a Cristo como único Senhor e Salvador pessoal, para ter o direito de entrar na esfera da existência pós túmulo na presença de Deus.
Quando Madre Tereza de Calcutá, em avançada idade, estava hospitalizada, creio que muitos cristãos evangélicos oraram a seu favor, pediram a Deus pela salvação de sua alma. Ao orar em favor da alma desta mulher, os cristãos evangélicos cumpriram determinações bíblicas: Atos 8.24; 1ª Tessalonicenses 5.17, 25; Hebreus 13.18; Tiago 5.16.
Madre Tereza de Calcutá precisava de orações tanto quanto qualquer outro ser humano.
Mesmo diante de toda obra assistencialista, ela era um ser humano falível, uma mulher pecadora. . É assim que as Escrituras Sagradas descrevem a todos nós. “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” - Romanos 2.12 (leia o capítulo inteiro).
Nós cristãos evangélicos, temos a esperança que Madre Tereza de Calcutá tenha tomado consciência da necessidade de reconhecer-se pecadora e curvar-se ao senhorio de Cristo. Se ela faleceu consciente dessa condição e tomou as medidas de fé em favor de sua alma, então, partiu salva.
Está escrito que para Deus a justiça humana é igual panos velhos e sujos. Ou seja, quem pensar que é capaz de se limpar praticando o bem ao próximo, suja-se mais ainda!
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” - Isaías 64-6.
Mesmo que alguém alimente todos os pobres do mundo, não será salvo por causa deste bem. Não é a nossa bondade que nos salvará, é a fé, crer que só Jesus é o nosso Salvador e Senhor, e agir de acordo com essa realidade.
Qual é a responsabilidade da Igreja quanto às obras humanitárias?
O Novo Testamento não induz os líderes cristãos a praticarem obras assistenciais mundo afora, sem nenhum critério definido.
Em 1ª Timóteo 5.3-16, Paulo recomenda a Timóteo que ajude apenas as viúvas que fossem cristãs sinceras, de bom testemunho, e que não tivessem socorro de seus familiares nas suas necessidades.
Por viúvas entenda as pessoas desamparadas.
A função do pastor quanto às obras assistenciais limita-se a cuidar das ovelhas que fazem parte do seu ministério, e não de todas as pessoas pobres que estão por aí no mundão. Para receber ajuda humanitária da Igreja Evangélica, o critério é ser um cristão fiel. Ao pastor, cabe ajudar primeiramente os cristãos de sua congregação. Se houver prosperidade, com tal capacidade poderá cuidar dos que são de fora.
Concluindo
Todo o bem que fazemos não nos abrem as portas do céu. O cristão evangélico deve praticar o bem, mas não objetivando ser salvo, mas por ser salvo em Jesus Cristo.
Este artigo não tem a ver com fundamentalismo religioso, tem a ver com o fundamentalismo cristão. Meu fundamento é Jesus Cristo.
E.A.G.
Um Cristão de verdade sabe o valor de ser livre. Respeita a opinião de outros ainda que sejam radicalmente diferentes das nossas.
ResponderExcluirQuem não sabe conviver com as diferenças é covarde, porque no fundo não tem absoluta certeza dos valores que defende.
Vergonhosa e covarde,no mínimo, a sua atitude.
É por cause de "crentes" como você que a Igreja de Cristo tem se tornado motivo de escárnio na boca dos incrédulos.
Bom dia que a Paz de Nosso Senhor Esteja com todos.
ResponderExcluirEu Tenho talvez uma visão um pouquinho diferenciada de seu artigo sobre Madre Teresa, Eliseu, pelo seguinte.
Nunca foi dito que ela fazia o bem como uma forma ou um mecanismo para ser salvo. Não me consta em sua biografia que ela POR OBRAS tentava apagar o pecado que tomos nós praticamos, mas , ela praticava o que muitos evangelicos nem sabe o que é, porque a maioria vivem pregando o Evangelho mas em momento algum vivem o Evangelho.
Eu falo em relação a uma pratica que Jesus ordenou, Amar a Deus sobre todas as coisas e ao proximo como a ti mesmo. A atitude de Madre Tereza, em renunsciar aos caprichos da vida, ao sucesso, as coisas materiais, escolheu o ajudar o ser humano como sendo sua prioridade, os milagres que ela pode nunca ter feito em curar espiritualmente uma pessoa curou ao matar a fome fisica e a fome da alma dando amor que falta em muitos evangelicos que se dizem os donos da verdade e que não vivem o amor de Jesus. Eu acredito que ela deu a vida dela em prol do ser humano, sem pedir dizimo, ofertas, sem ostentar bens e riquezas. Ela praticou a maior lei que Jesus deixou, amou a vida( Deus) mais que tudo e ao proximo mais que tudo.
Eu não teria a coragem dela por isso acho que ela merece muito mais a salvação do que eu. O que me consola é que Jesus assumiu minha falha, minha omissão, minha falta de amor, de coragem.
Acho que para uma pessoa largar o mundo e seguir um ideal de ajudar o proximo como ela fez ja é motivo para avaliarmos melhor nossos conceitos do que é seguir a Cristo, porque muitos acham que seguem a Cristo e não estão nem proximos da sua sandália. Ela teve uma vida Santa, longe de escandalos e podridão do que muitos pastores , bispos e apostolos praticam. Seguir e aceitar Jesus é talvez muito mais que imaginamos.
Grato
Anselmo
ResponderExcluirDe maneira alguma este artigo tem o objetivo de denegrir a pessoa de Madre Tereza de Calcutá.
Eu não desrespeitei a pessoa dela, jamais faria isso em vida, quanto mais em memória.
Deus te abençoe.
Caro (a) Blogueiro (a) de O Servo
ResponderExcluirSem dúvida, é necessário pregar o que vivemos.
Da minha parte, eu não presumo que Madre Tereza de Calcutá tenha realizado seus trabalhos humanitários objetivando conquistar a salvação.
As linhas que eu escrevi descrevem como o cristianismo nos apresenta o Plano Divino da Salvação. Deus nos concede a salvação apenas por intermédio dos méritos de Cristo.
Abraço.