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Dias atrás, me deparei com uma pergunta muito comum:
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- Qual o motivo de haver tantos ministérios?
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Ao respondê-la, tinha a intenção de colaborar com toda a comunidade cristã. Não porque me sinta melhor do que outros, mas porque este assunto sempre esteve dentro do meu coração, ardendo como chama, desde que me converti, há cerca de quase 27 anos atrás. Então, tenho meditado nisso por este longo tempo.
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A minha resposta é a seguinte:
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Existe o caso de vir a existir novas denominações evangélicas por vontade de Deus, não são todas as novas igrejas que se originam por conta de uma contenda.
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Nós cristãos nos acostumamos a chamar de ministérios as denominações. Mas, na verdade, ministério, no sentido mais aprofundado encontrado nas Escrituras, é o serviço cristão aliado aos dons que Deus coloca, Jesus estabelece e o Espírito Santo distribui à Igreja. Igreja que, por conseguinte, é o Corpo de Cristo, o organismo espiritual que não é a instituição criada e dirigida pelo ser humano.
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Esses dons e ministérios são distribuídos pelo Espírito aos homens, e eles o usam com tamanha desenvoltura (capacidade concedida pelo Espírito) que geram novas denominações com milhares e milhares de membros ligados e eles.
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A Igreja é dirigida pelo Senhor, tudo é concedido por Ele soberanamente, faz tudo como bem quer e sem pedir licença para ninguém. O Espírito sopra onde quer!
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É por causa disso que as denominações evangélicas têm características distintas. Umas enfatizam o ensino da Palavra, outras, a cura, outras, o evangelismo... Isto ocorre por causa da soberânia do Senhor.
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Veja os dons e a maneira que Deus age através deles: Romanos 12.6-8; 1ª Corintios 12.3-11; 12.27-31.
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Nem todos são apóstolos (= missionários), nem todos são profetas, nem todos são pastores. Nem todos têm dons de curar, nem todos têm o dom do ensino.
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Os fundadores das igrejas são dotados com alguns dons e capacitação ministérial, mas não com todos os dons e ministérios. Creio que Deus faz assim para que os homens não se percam em seus orgulhos denominacionais.
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Terminando, sem apresentar nomes, cito um caso feio de como nasceu uma nova denominação. O líder tentou "sufocar" o ministério do liderado...
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O obreiro liderado pregava com mais conteúdo bíblico e sua pregação era mais aceita e apreciada pelos que o ouviam do que a pregação do líder. Daí, este obreiro passou a ser vítima de uma espécie de estratégia de afastamento dos microfones.
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Triste! Mas coisas parecidas com esta situação acontecem no meio evangélico... O obreiro perseguido, com consciência da sua vocação pastoral, sabia para quem trabalhava, era para Deus. Sem brigar com ninguém decidiu partir para outro espaço, onde sabia que haveria condições de colocar em prática o dom que o Espírito lhe deu.
E.A.G.
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