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O namoro no mundo
Ontem, assisti uma reportagem sobre o Dia dos Namorados. A repórter fez algo que me surpreendeu. Ela apresentou uma lista de endereços de motéis, reputados por ela como os melhores da cidade de São Paulo. Ela dava a sugestão para os namorados comemorarem o dia em um deles.
O namoro, neste mundo cheio de pessoas sem compromisso com Deus, tem se tornado cada dia mais promíscuo. A idéia de namoro tem se tornado como meio de usufruir dos prazeres sexuais no corpo do (a) namorado (a).
Agora, quando uma pessoa está namorando, dizem que ela não é solteira... Ora, solteiros são pessoas não-casadas, alguém namorando ainda continua sendo uma pessoa solteira!
O namoro e o casamento entre casais que amam a Cristo
Para os jovens evangélicos é muito angustiante conviver com o apelo sexual que existe em todos os meios de comunicação. Agora, até em propagandas de água potável existe apelo sexual!
A Bíblia Sagrada ensina que o sexo entre solteiros é pecado de fornicação. Entre os evangélicos é consenso que os namorados devem respeitar o corpo do outro, pois é o templo do Espírito Santo. Assim sendo, para muitos jovens a saída é casar cedo para não cometerem pecado.
Quando uma pessoa pensa em casamento, sendo cristão, é uma mostra de responsabilidade e vontade de acertar, respeitar o pretendente ou a pretendente como parceiro (a) de vida.
Porém, este assunto gera polêmica. Apesar de ser atitude sábia evitar a fornicação, não é certo optar pelo matrimônio apenas para extravasar o “fogo da libido”. Casar apenas por este motivo é algo temeroso, diversos casamentos terminam em separação depois de poucos anos. Cogita-se que o fim acontece pelo fato da falta de maturidade de um ou de ambos os cônjuges. Afinal, sexo não é a única base para o matrimônio.
Até que a primeira briguinha os separe?
Na minha opinião é bom casar cedo, no vigor da juventude. O casamento é o meio que Deus providenciou para que tenhamos o prazer físico. Quando casais casam-se cedo, existe a oportunidade para os dois, juntos, descobrirem no outro a fase de maior beleza e força. Isso é bênção!
Naturalmente, com o passar dos anos o corpo, a casa nova e a paixão se transformam. De “paixão quente” o casal passa a sentir uma “paixão em fogo brando”. É quando surge os momentos das repetições da vida rotineira. É comum a esposa querer a casa sempre limpa e se desdobrar para mantê-la assim. Romântica, ela também se arruma toda para seu parceiro... Não deveria, mas o maridão chega em casa sujando o chão que a esposa fez a limpeza, e meio desligado não nota que ela está perfumada para ele e senta-se no sofá procurando o controle da televisão para ver o jogo.
Para este quadro, nos dias atuais, o mundo deu o nome de incompatibilidade de gênios e diz que a solução é o divórcio. Mas não é.
Compete aos líderes das igrejas ensinar a todos os jovens casais sobre o valor da união matrimonial, que devem um completar o outro, que casamento não se consiste só em sexo, mostrar a eles que nem se deve pronunciar a palavrinha “separação” durante os momentos de crises.
Os desentendimentos acontecem em todos os relacionamentos e havendo temor a Deus dentro do lar também haverá respeito mútuo entre ambos.
"Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade" - Eclesiastes 4.11-12.
Jesus Cristo é a terceira dobra no matrimônio.
E.A.G.
Esta é a razão para tantos casamentos desfeitos. Começam num motel e terminam numa pensão, como diz o humorista José Simão. Parabéns pelo post. Aguardo sua visita no meu blog. Abraços!
ResponderExcluirDalardier
ResponderExcluirInfelizmente a sociedade chama de coisa moderna desvalorizar a instituição casamento.
Tenho o costume de ler seu blog. Passarei por lá, sim.
Abraço.
Perfeito. Só a observação: É bom casar cedo, mas o melhor é casar no tempo de Deus. Como diria Joshua Harris em Eu disse adeus ao namoro, "a coisa certa no tempo errado é a coisa errada". O problema é que somos seres tão necessitados de afeto que buscamos o nossos vazio no outro, em vez de nos completarmos com Deus para enchermos o nosso parceiro com esse Amor.
ResponderExcluirGraça e paz!
Cristina
ResponderExcluirRespeito sua opinião, ela é importante para mim.
Porém, gostaria de esclarecer que eu sou da seguinte opinião: Deus nos deu o livre-arbitrio, inclusive na questão matrimonial. Entendo que o tempo de Deus quanto ao casamento é o mesmo tempo que temos disponível enquanto estamos dentro das leis civís que regem o assunto dentro do País onde somos cidadãos.
Obrigado pela visita.
Abraço.