“Esses homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato; pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidos pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas; ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades; estrelas errantes, para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre” - Judas 12, 13 (Almeida Revista e Atualizada).
Jesus Cristo, o Sumo-Pastor, é manso e humilde. Os verdadeiros pastores se assemelham a Ele na metodologia ministerial.
O coice é inerente à natureza dos cavalos e das mulas. Dar coice também é uma força de expressão que descreve a falta de sensibilidade no relacionamento interpessoal. É a falta de educação, é a truculência. Mesmo que líderes truculentos no mais profundo do seu ser acredite ser um pastor, quem dá coices não é pastor. É mais fácil ser égua parideira do que pastor (do ministério de "coiceiros" nascem outros “coiceiros”). Com certeza são falsos-pastores!
Infelizmente, algumas pessoas que usam antes do nome o título de pastor estão acostumadas a dar patadas tanto quanto a respirar. A Alta Liderança de alguns ministérios parece fazer vista grossa ou não quer tomar conhecimento deste grave problema. E o pior: são esses gentes-mulas que têm crescido no quadro de pastores cada dia em maior número.
Para esses “coiceiros”, os livros de Jeremias e Isaías têm diversas mensagens começando com "ais". Ai dos pastores!
Cenas dantescas que eu já presenciei:
Certa vez, uma dessas pessoas que acreditam ser pastor, sem se esforçar para agir como um, agindo como dono das ovelhas de Cristo e da Igreja do Senhor, levanta a voz e aponta a porta da rua para um membro, expulsando-o do ambiente do culto. A pessoa banida estava sendo discipulada por uma das irmãs, e depois que o "jegue" o expulsou da reunião, nem com a pobre da irmã evangelizadora quis conversar.
Outro, usando o microfone, diz aos obreiros que é capaz de dar um "chute na bunda" (exatamente nestas palavras) de um deles, e mandá-lo para fora da Equipe de Obreiros se não se não fizesse o que ele mandava.
Essa espécime (será que é humana?) são quase que incomunicáveis. Eles gostam da reclusão como se tivessem nojo do povo ou sofressem de timidez. Ao invés de ir aos evangelismos, fazer visitas aos membros, eles preferem ficar escondidos no escritório da congregação. Não conseguem se relacionar com o povo com a normalidade das pessoas civilizadas.
Alguns, até chegam ao ambiente dos cultos atrasados. Sobem ao púlpito e entregam uma mensagem (que dizem vir da parte de Deus) e quando esta mensagem acaba, fazem com que seja feita a coleta de ofertas e dízimos entre todos os presentes, e em seguida, somem do meio do povo, antes da reunião terminar. Acho que é mais fácil conversar com o Papa em Roma do que com um dessas mulas selvagens!
Minha experiência pessoal
Infelizmente, conheci homens com o título de pastor nesta qualidade pastoral baixa. E isto péssimo! Dois deles, em situações e épocas diferentes, quiseram interferir na minha intimidade familiar. Isto se consiste em erro, porque um corpo tem apenas uma cabeça, e Deus nomeou ao marido ser o cabeça da sua casa.
Talvez o problema de haver "coiceiros" nomeados como pastores ocorra porque existe falha de comunicação entre a membresia e o alto comando. É o que eu quero crer!
Uma vez, fui ao superior de um destes líderes equivocados e o informei do que acontecia de errado. Inclusive fiz um alerta, avisando sobre o risco de haver uma insubordinação que levasse à divisão do ministério se as devidas providências não fossem tomadas. Não fui levado à sério. Cinco anos depois o "coiceiro" não era um simples pastor de apenas uma congregação, ele comandava um campo ministerial sendo responsável por mais de 200 templos. E se rebelou, levando mais de 120 igrejas com ele.
O que fazer?
Urgentemente, é necessário agir contra essa cultura de mulas selvagens com nomes de pastores!
Aos membros insatisfeitos com essas lideranças desqualificadas, caso tenham sido machucados por eles, deixo a sugestão de irem conversar com esses homens. E se eles não pedirem perdão e se consertarem dos seus erros, então, a saída é trocar de congregação ou de denominação. Ir aos superiores deles levando testemunhas e contar o que acontece. Caso a decisão superior seja não fazer nada, então, a solução é trocar de mnistério ou de congregação. Não é pecado fazer isso!
Continuarei depois, trarei mais argumentos com textos bíblicos.
E.A.G.
Concordo com sua fala... Já tive a péssima experiência de ser 'pastoreada'por um iracundo e até hj, tenho certos traumas - dói qdo lembro. Mudei de concregação e nessa atual, meu pastor é humano e mt ungido. Deus é fiel e não desampara quem O busca em sinceridade. Andreza Paes - Manaus-AM
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