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Por Carlos Fernandes
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Médicos e pesquisadores estão cada vez mais convencidos de que a religiosidade faz bem à saúde.
Cristianismo Hoje
Foi no ambiente monocrômico de um ambulatório médico que o comerciante Cleber Claudinei, de 37 anos, recebeu a dura notícia: sua mulher, Sílvia, 33, internada às pressas com suspeita de apendicite tinha, na verdade, um tumor cancerígeno de 10 centímetros de diâmetro alojado no abdômen. Pior – a doença já entrara na fase de metástase, com comprometimento de fígado e intestino. De modo geral, diagnósticos assim equivalem a uma sentença de morte, cujo cumprimento é apenas questão de tempo. Evangélico, Cleber preferiu apegar-se à sua fé. Ele pediu aos irmãos da Igreja Internacional da Graça de Deus da zona leste de São Paulo, que o casal freqüenta, para que começassem a orar pela cura da companheira. Não por acaso, a denominação dá forte ênfase à contemporaneidade de sinais e milagres como os relatados na Bíblia, sobretudo a cura divina.
Imediatamente, iniciou-se uma campanha de intercessão. Silvia foi internada, e no dia seguinte, diante de seu leito, um grupo de crentes fez um breve culto, rogando a Deus por sua restauração. Logo em seguida, a paciente passou por um exame mais acurado, através de tomografia computadorizada. Nenhuma lesão foi encontrada. “Eu glorifiquei o nome do Senhor”, exulta Claudinei. No entanto, mesmo diante dos dois exames – o primeiro, revelando a existência do tumor, e o segundo, demonstrando que ele sumira –, o médico preferiu operá-la. “Ele continuou sem acreditar e quis fazer a biópsia de um fragmento do meu fígado”, conta Silvia. “Precisei ficar no hospital por mais de dez dias”. Segundo ela, o médico se convenceu de que não havia nada em seu organismo, e embora não tenha usado a expressão “milagre” em nenhum momento, disse não entender como uma paciente internada com diagnóstico de câncer pode ter ficado sã sem qualquer tipo de tratamento.
Histórias como as de Silvia pipocam nas igrejas evangélicas todos os dias. O enredo costuma ser o mesmo: uma doença incurável, médicos céticos e um final feliz, atribuído à ação divina. Mas, se crentes e agnósticos sempre se bateram em torno da questão, de uns tempos para cá tanto profissionais de saúde como os mais empedernidos pesquisadores têm concordado em um aspecto: ainda que, para a ciência, não haja qualquer base científica para dizer que Deus cura doentes, já está comprovado que a crença religiosa – qualquer crença, diga-se – é capaz de promover a melhora da saúde. Para se ter uma idéia, do ano 2000 para cá, nada menos que 2,7 mil estudos relacionando a espiritualidade à saúde já foram realizados, a maioria deles nos Estados Unidos. E isso, justamente numa época em que, acreditava-se, o avanço da ciência soterraria a religiosidade.
Na prestigiada faculdade de medicina da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, funciona o Centro para Espiritualidade, Teologia e Saúde, dirigido pelo médico psiquiatra Harold G. Koenig. Fundador e dirigente do núcleo de pesquisas da instituição, Koenig começou a investigar a ligação entre espiritualidade e saúde no início dos anos 1980. Desde então, já descobriu, por exemplo, que quem ora todos os dias e freqüenta cerimônias religiosas semanalmente tem um sistema imunológico mais resistente, sofre menos com hipertensão e outras moléstias e, mesmo se hospitalizado, tolera melhor os tratamentos e apresenta respostas mais rápidas às terapias do que as pessoas sem religião. Estudos do gênero têm sido publicados sistematicamente em publicações especializadas internacionais, como as revistas Nature, Science ou Lancet. “Quando você tem pacientes que lhe dizem como sua fé faz diferença em suas vidas ou que estão vivas graças a ela, é difícil argumentar intelectualmente”, diz Koenig.
Interesse acadêmico – Cada vez mais, essa intrigante relação entre a espiritualidade e a saúde física tem saído do terreno da especulação para ocupar o centro de um debate acadêmico. No Brasil, o tema também atrai atenção. Nos últimos anos, diversos estudos realizados aqui dão conta dos efeitos profiláticos e terapêuticos desse santo remédio que é a fé. Um deles foi desenvolvido conjuntamente pela Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, e a Universidade Católica de Pelotas (RS). A pesquisa investigou a relação entre bem-estar espiritual e distúrbios psiquiátricos e concluiu que, quanto maior a prática religiosa, melhor é a saúde mental do indivíduo.
O levantamento abordou os hábitos religiosos e o estado de saúde de 464 pessoas, e, a partir das análises dos resultados, os pesquisadores concluíram que existe estreita relação entre eles. “Indivíduos com bem-estar espiritual baixo apresentaram o dobro de chances de possuir transtornos psiquiátricos”, diz a pesquisa, lembrando que a literatura médica vem destacando as evidências de que a espiritualidade seria um fator de proteção do organismo. “Em pacientes idosos com câncer, esse bem-estar espiritual representou um fator de proteção, estando relacionado a atitudes positivas de combate à enfermidade”, enfatiza a pesquisa.
Imediatamente, iniciou-se uma campanha de intercessão. Silvia foi internada, e no dia seguinte, diante de seu leito, um grupo de crentes fez um breve culto, rogando a Deus por sua restauração. Logo em seguida, a paciente passou por um exame mais acurado, através de tomografia computadorizada. Nenhuma lesão foi encontrada. “Eu glorifiquei o nome do Senhor”, exulta Claudinei. No entanto, mesmo diante dos dois exames – o primeiro, revelando a existência do tumor, e o segundo, demonstrando que ele sumira –, o médico preferiu operá-la. “Ele continuou sem acreditar e quis fazer a biópsia de um fragmento do meu fígado”, conta Silvia. “Precisei ficar no hospital por mais de dez dias”. Segundo ela, o médico se convenceu de que não havia nada em seu organismo, e embora não tenha usado a expressão “milagre” em nenhum momento, disse não entender como uma paciente internada com diagnóstico de câncer pode ter ficado sã sem qualquer tipo de tratamento.
Histórias como as de Silvia pipocam nas igrejas evangélicas todos os dias. O enredo costuma ser o mesmo: uma doença incurável, médicos céticos e um final feliz, atribuído à ação divina. Mas, se crentes e agnósticos sempre se bateram em torno da questão, de uns tempos para cá tanto profissionais de saúde como os mais empedernidos pesquisadores têm concordado em um aspecto: ainda que, para a ciência, não haja qualquer base científica para dizer que Deus cura doentes, já está comprovado que a crença religiosa – qualquer crença, diga-se – é capaz de promover a melhora da saúde. Para se ter uma idéia, do ano 2000 para cá, nada menos que 2,7 mil estudos relacionando a espiritualidade à saúde já foram realizados, a maioria deles nos Estados Unidos. E isso, justamente numa época em que, acreditava-se, o avanço da ciência soterraria a religiosidade.
Na prestigiada faculdade de medicina da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, funciona o Centro para Espiritualidade, Teologia e Saúde, dirigido pelo médico psiquiatra Harold G. Koenig. Fundador e dirigente do núcleo de pesquisas da instituição, Koenig começou a investigar a ligação entre espiritualidade e saúde no início dos anos 1980. Desde então, já descobriu, por exemplo, que quem ora todos os dias e freqüenta cerimônias religiosas semanalmente tem um sistema imunológico mais resistente, sofre menos com hipertensão e outras moléstias e, mesmo se hospitalizado, tolera melhor os tratamentos e apresenta respostas mais rápidas às terapias do que as pessoas sem religião. Estudos do gênero têm sido publicados sistematicamente em publicações especializadas internacionais, como as revistas Nature, Science ou Lancet. “Quando você tem pacientes que lhe dizem como sua fé faz diferença em suas vidas ou que estão vivas graças a ela, é difícil argumentar intelectualmente”, diz Koenig.
Interesse acadêmico – Cada vez mais, essa intrigante relação entre a espiritualidade e a saúde física tem saído do terreno da especulação para ocupar o centro de um debate acadêmico. No Brasil, o tema também atrai atenção. Nos últimos anos, diversos estudos realizados aqui dão conta dos efeitos profiláticos e terapêuticos desse santo remédio que é a fé. Um deles foi desenvolvido conjuntamente pela Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, e a Universidade Católica de Pelotas (RS). A pesquisa investigou a relação entre bem-estar espiritual e distúrbios psiquiátricos e concluiu que, quanto maior a prática religiosa, melhor é a saúde mental do indivíduo.
O levantamento abordou os hábitos religiosos e o estado de saúde de 464 pessoas, e, a partir das análises dos resultados, os pesquisadores concluíram que existe estreita relação entre eles. “Indivíduos com bem-estar espiritual baixo apresentaram o dobro de chances de possuir transtornos psiquiátricos”, diz a pesquisa, lembrando que a literatura médica vem destacando as evidências de que a espiritualidade seria um fator de proteção do organismo. “Em pacientes idosos com câncer, esse bem-estar espiritual representou um fator de proteção, estando relacionado a atitudes positivas de combate à enfermidade”, enfatiza a pesquisa.
“Nossas pesquisas apontam que esta relação é, em sua maioria, saudável e que a fé faz bem ao paciente”, concorda Alexandre Moreira de Almeida, fundador do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Um dos maiores pesquisadores brasileiros da área, Almeida obteve seu doutorado em psiquiatria orientado por outro expert no assunto, o evangélico Francisco Lotufo Neto, psiquiatra e coordenador do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos, o Neper, da Universidade de São Paulo (USP). Moreira explica que, no Nupes, a proposta é estudar a histórica relação da medicina com a espiritualidade. “A comunidade médica está mais interessada neste tipo de pesquisa”, garante. Como exemplo, ele cita a publicação de um suplemento na revista Psiquiatria Clínica da USP. “É a primeira publicação, em língua portuguesa, de um material em uma revista cientifica que contemple as questões da espiritualidade e da saúde”, observa.
Para ele, outro exemplo deste interesse são os trabalhos de capelanias hospitalares, tipo de serviço em que os evangélicos se destacam. “Os profissionais médicos estão mais receptivos para entender a religião dos pacientes e trabalhar em conjunto com os religiosos no tratamento das doenças”, destaca. Entusiasta das recentes descobertas científicas que comprovam os benefícios na saúde das pessoas que vivenciam uma fé, o médico Franklin Santana Santos, orientador do curso de pós-graduação na Faculdade de Medicina da USP, investiga os efeitos neurobiológicos da fé. Sua especialidade, a geriatria, o coloca em contato constante com pacientes idosos, para quem a morte é uma perspectiva real. E, mesmo nessas condições extremas, o médico tem observado os efeitos terapêuticos da religião. Ele já propôs, por exemplo, terapias de intervenções espirituais. “São reuniões de leituras da Bíblia, de oração. Não podemos medir quanta fé tem a pessoa, mas podemos quantificar seu comportamento, sua freqüência à igreja, a quantidade de orações que faz e coisas nessa linha”.
Franklin reclama que sua linha de pesquisa é vista com certo preconceito entre os médicos brasileiros. “Muitos desconhecem as inúmeras associações positivas da espiritualidade e saúde. Outros consideram esse ramo como uma ciência de menor valor”, comenta. “Na verdade, a fé cura, mas é coadjuvante. O que as pesquisas demonstram é que a crença, associada ao tratamento médico, produz bons resultados. Mas eu nunca prescreveria somente o tratamento espiritual”, assegura o professor, que é adepto do espiritismo e ministra curso de tanatologia (educação para a morte) na Faculdade de Medicina da USP. O bem-estar geral do indivíduo é um dos resultados da devoção, segundo ele. “Uma pesquisa, realizada por professores de Campinas, demonstrou que os que oram pedindo perdão por seus pecados, por exemplo, conseguem controlar de forma melhor as pressões sofridas”.
Soberania de Deus – Presidente da Associação de Capelania Evangélica Hospitalar (ACEH), a capelã Eleny Vassão de Paula Aitken, ligada à Igreja Presbiteriana, tem prestado assistência espiritual a milhares de pacientes internados em seus 25 anos de trabalho. Já presenciou diversos casos de curas divinas – “Inclusive, de pacientes contaminados pelo vírus da Aids”, diz –, mas observa que, mesmo quando o milagre não acontece de maneira tão direta, a fé remove montanhas de problemas. “Os doentes que confiam em Deus encaram melhor o tempo de hospitalização, colaboram com os tratamentos prescritos e encontram sentido no sofrimento e na morte”, enumera. Eleny acrescenta que algumas pesquisas mostraram até mesmo que as pessoas religiosas sangram menos durantes cirurgias e recuperam-se em menos tempo em relação a pacientes com patologia semelhante.
“A fé melhora o estado clínico dos doentes”, faz coro o pastor Eudóxio Mendes dos Santos, capelão do Hospital Presbiteriano Doutor Gordon, em Rio Verde (GO). Em sua rotina de visitas diárias pelos 120 leitos do hospital, Santos tem confirmado a tese na prática. Crente convicto, ele não abre mão de orar pelos doentes – por isso mesmo, sempre tem um testemunho quentinho para contar, como o caso de uma moça de 14 anos, ocorrido poucos dias antes de o pastor atender a reportagem de CRISTIANISMO HOJE “Devido a um problema cardíaco grave, ela teve que seguir para um centro mais equipado, em Goiânia. Lá, o diagnóstico foi confirmado. Nós reunimos as igrejas e começamos a orar por ela”. De acordo com Santos, os médicos não encontraram no coração da menina, durante a cirurgia, nenhum dos danos revelados pelos exames.
O oncologista Célio Galante, presidente da União Nacional Evangélica da Saúde, já teve a satisfação de ver alguns de seus prognósticos mais sombrios caírem por terra. Ele atua no Serviço de Radioterapia da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (MG), por onde passam muitos pacientes desenganados. O médico conta já ter vivenciado curas que, como profissional, nunca conseguiu explicar. “Eu mesmo fui curado de duas enfermidades, sendo que uma delas vinha comigo desde infância e perdurou até meus 48 anos de idade, obrigando-me ao uso constante de medicamentos”, conta. “Devemos orar pelos enfermos. A doença é uma ótima oportunidade para Deus agir com amor e poder na vida de uma pessoa”, prega.
Profissional experiente, com 36 anos de carreira, Galante diz que os piores momentos na vida do médico são quando seus esforços para curar um paciente não dão resultados. Pior ainda quando o profissional é crente em Jesus. “Essa situação nos traz certa frustração, pois sempre queremos que Deus aja conforme nossa vontade. Mas não podemos nos esquecer que o Senhor é soberano sobre todas as coisas”, sentencia.
“Cura plena” – Para o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Cristo, Wilson Bonfim, separar a vida profissional da espiritual é um erro, principalmente no caso dos profissionais da área médica. “A relação entre religião e saúde já foi demonstrada cientificamente”, afirma. Membro da Igreja Metodista na cidade do Rio de Janeiro, o cirurgião já presenciou curas inexplicáveis sob a ótica puramente orgânica. “Creio firmemente que Deus pode curar qualquer enfermidade”, frisa. Ele explica que, nos círculos médicos, episódios desse tipo são referidos como fruto do chamado “efeito placebo” – isto é, atribui-se a melhora do paciente a uma predisposição psicológica favorável, que acaba melhorando seu quadro. “Além disso”, acrescenta, “a legislação que nos rege impede que o médico declare que uma cura foi resultado de uma ação sobrenatural ou divina”, ressalva.
Ciente de suas responsabilidades, Bonfim diz que não aborda aspectos religiosos na sua relação com os clientes – a menos, é claro, que estes se mostrem dispostos a ouvir sua palavra. “Quando se dá espaço para a fé, mas sem se abrir mão do profissionalismo e da ética médica, os pacientes não ficam incomodados. Ao contrário, sentem-se melhor e mais confiantes”, afirma. Para ele, é preciso reencontrar o verdadeiro lugar da religiosidade na busca pela saúde. “A grande efervescência mundial pós-moderna que contra-atacou o cientificismo moderno iluminista pode ajudar nesse processo”, prevê. “Em especial, resgatar o papel da nossa fé cristã na cura plena”.
Bem mais prática é a abordagem com que a pedagoga Sheila Nunes, 41 anos, refere-se à cura pela fé. “Meus filhos estão aqui, como prova do milagre”, diz, apontando para Marcos Henrique, de 10 anos, Giovanni Lucca, 7, e o pequeno Guilherme Matheus, de apenas um ano de vida. Até os 30 anos de idade, ela era portadora de uma enfermidade ginecológica denominada ovário policístico, que a impedia de engravidar. Segundo os médicos, seria necessário submeter-se a um longo tratamento ou a uma operação. Nos dois casos, o sucesso era incerto.
Sheila virou habitué nos consultórios. Mas, ao mesmo tempo, iniciou uma batalha em oração. “Um dia, na igreja, meu pastor revelou que Deus estava curando mulheres com problemas nos ovários”, lembra comovida. Na consulta seguinte, ela viu o resultado de sua fé. “O ginecologista, surpreso, me perguntou sobre a operação que eu tinha feito. Expliquei que não tinha realizado nenhuma cirurgia, mas ele afirmou que havia uma cicatriz no meu útero e que os cistos não estavam mais lá”, conta Sheila, ao lado do marido Marcos de Palma Nunes e da prole. Para eles, assim como para outros milhões de crentes, não resta a menor dúvida de que a fé faz bem à saúde.
Os benefícios de se crer
Nas universidades de Iowa, Stanford e Duke, todas nos EUA, um levantamento incluindo dados de 42 pesquisas, com o total de 126 mil questionários respondidos, concluiu que quem freqüenta cultos e pratica uma religião vive, em média, 29% a mais do que as pessoas que não possuem nenhum tipo de fé
Estudos da Academia Americana de Neurologia associaram “comportamentos religiosos” com uma progressão mais lenta nas doenças;
Pacientes portadores de vírus HIV e que mostraram um aumento na espiritualidade após o diagnóstico tiveram diminuição da carga viral – fator determinante no combate às infecções oportunistas – e uma evolução mais lenta dos malefícios associados à Aids;
Tratamentos que causam grande desconforto físico, como a quimioterapia e a radioterapia, são melhor tolerados por doentes que professam alguma fé religiosa;
Ao contrário do que se poderia imaginar, pacientes que crêem na possibilidade de cura sobrenatural costumam seguir com mais rigor a medicação prescrita;
De um modo geral, membros de comunidades religiosas costumam receber muitas visitas quando internados, o que melhora sua auto-estima e produz resultados benéficos à saúde;
O nível de estresse dos pacientes terminais é menor naqueles que acreditam na vida após a morte.
Fonte: Cristianismo Hoje
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