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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Libertos da Gaiola




Fonte: http://youtu.be/UbJ_nH9OoGA

EBD Lição 5: As virtudes dos salvos em Cristo - Lições Biblicas CPAD

Por Eliseu Antonio Gomes

A salvação é obra da graça de Deus, garantida à humanidade mediante à morte expiatória de Cristo na cruz (Efésios 2.8; Hebreus 12.2, 3). Deus em Cristo opera a nossa salvação através do Espírito Santo, que convence o homem do seu estado de pecado.

O brado de Cristo na cruz  "está consumado" representa o significado atemporal da salvação. Nesta declaração, somos salvos do passado, preservados do presente, e alimentamos a esperança no futuro. No passado, com a justificação do pecador mediante sua fé em Cristo; a obra presente da salvação pela prática da santificação como um processo contínuo do crente na presença de Deus; no futuro, mediante o estado de glória na vida além-túmulo. "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" - Romanos 8.1.

Paulo escreveu: "... operai a vossa salvação com temor e tremor" - Filipenses 2.12. A orientação do apóstolo não quer explicar que o sacrifício de Cristo no Calvário foi imperfeito e que o cristão precisa fazer boas obras para aperfeiçoá-lo. A instrução do apóstolo indica que a salvação é dinâmica e progressiva, cada cristão precisa desenvolver a sua vida cristã em obediência e santidade.

A salvação é recebida através da prática da obediência, é pela fé (Romanos 1.16, 17). Obediência pode ser definida como "estar sujeito", "sujeitar-se à vontade de...", "estar sob autoridade de...". Quando o apóstolo Paulo cita na carta aos filipenses a palavra obediência refere-se à virtude da disposição de fazer o bem por parte de quem aceitou a mensagem do Evangelho.

Enquanto no mundo, o cristão tem dentro de si a luta dos desejos da carne contra a vontade do Espírito. Todo ser humano é livre para ouvir e acatar a voz do Espírito Santo. Somos chamados por Deus para produzir bons frutos."Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos" - João 15.7-8.

A Bíblia dá muita importância à virtude moral e ao caráter do que às regras de conduta. O catálogo de virtudes apresentados pelo apóstolo: "Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" - Gálatas 5.16-22.

As boas obras, isto é, obedecer a Palavra de Deus,  evidenciam a salvação (Efésios 2. 9, 10). O cristão precisa viver neste mundo de maneira irrepreensível, conduzir-se de maneira correta e moralmente pura, dominar a carne, andar no Espírito (Gálatas 5. 23). Não ceder aos apetites carnais é uma expressão de amor aos Senhor.  

Os três aspectos da salvação, são: a obra realizada e consumada eficientemente na cruz do Calvário; o caráter progressivo da salvação na vida do crente; a redenção gloriosa quando do retorno de Cristo.

Dar frutos no espírito é praticar obras de amor. Paulo entregou sua vida para servir aos crentes filipenses (Filipenses 2.17).  Para ele, a melhor maneira de praticar o bem é anunciando o Evangelho de Cristo ao mundo e fez isso até as últimas circunstâncias.

E.A.G.

Consultas:
Ensinador Cristão, ano 14, nº 55, página 38, Rio de Janeiro (CPAD)
Lições Bíblicas - Filipenses: A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja - Mestre; Elienai Cabral; 3º trimestre de 2013 (CPAD)
Filipenses - A Humildade de Cristo como exemplo para a Igreja, Elienai Cabral, páginas 72-73; 1ª edição 2013, Rio de Janeiro (CPAD). 

domingo, 28 de julho de 2013

Oscar Schmidt ajoelha-se aos pés do papa

Alceu Figueiredo

Cristãos de várias confissões ficaram entristecidos quando viram pela televisão, o grande atleta e campeão; o ex-jogador da seleção brasileira de basquete, Oscar Schmidt, ajoelhar-se diante do papa de Roma. No encontro, tirou o chapéu que usava e ficou de joelhos e, aos pés do pontífice, recebeu uma bênção especial, com direito a gesto de arremesso e bom humor do papa. 

Em seguida, muito emocionado, o ex-atleta disse: “Se não curar agora não vai curar nunca mais. A maior bênção que você pode ter é a bênção do Papa", disse, chorando. 

Até entendemos o nosso campeão, pois se acha em tratamento de um câncer agressivo e, portanto, vulnerável às emoções; também é direito seu adorar como, e quem quiser. Provavelmente não deve ter lido a Bíblia como regra de fé. Aliás, não vi o próprio papa portar uma Bíblia ou ler a mesma nenhuma vez; esporadicamente citava alguns textos.

O que questionamos é o “humilde Francisco” não agir como Pedro, o grande apóstolo da circuncisão que, quando enviado a casa do capitão da corte italiana, o gentio Cornélio, e este percebendo que Pedro fora enviado de maneira especial, tocado por Deus numa divina revelação que lhe mostrava os gentios incluídos no plano de salvação; emocionado, humildemente se ajoelhou diante do apóstolo.

Mas o apóstolo Pedro, cheio do Espírito Santo, disse: “Levante-se! Eu não sou um deus! (Bíblia Viva)”; ou, na tradução católica (Edições Paulinas): “Levanta-te, que eu também sou homem”; ou, na tradução italiana de Giovanni Diodati: “Levati, io ancora son uomo” (Atos 10:26). Qualquer pessoa de mente ainda não cauterizada, que consegue raciocinar por si mesma, sabe que o ato de ajoelhar-se é um ato de adoração; e Jesus disse: “É somente ao Senhor teu Deus que tens de adorar” (Mt 4:10).

Tanto é um ato de adoração, que nem mesmo um anjo de Deus que trazia profundas revelações sobre as últimas coisas, aceitou o ajoelhar-se diante dele. João, na ilha de Patmos, sob forte emoção das visões, ajoelhou-se diante do anjo que lhe falava, mas este disse: “Não faças isso! Eu sou um servo, como tu e teus irmãos, possuidores do testemunho de Jesus. Adora a Deus” - (Bíblia católica, Editora Ave Maria - Apocalipse 19:10; 22:9).

Esse costume condenável de ajoelhar-se diante do papa, como se fosse Deus, teve início no ano 709, e foi uma copia dos imperadores pagãos. Relatos mais antigos mostram que ajoelhar e “beijar” objetos sagrados, como paredes de templos vem de Khajuraho, da Índia, e remota ao ano 2500 a.C.

Diz-se que na Suméria, antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses, costume comum entre gregos e romanos também; mas foram os romanos que difundiram a prática, e os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem os seus lábios, e os menos importantes às mãos. Os escravos podiam beijar apenas os pés.

Havia ainda três tipos de beijos: O basium, entre conhecidos; o osculum, entre amigos; e o suavium, o beijo dos amantes; foi em razão disso que o apóstolo recomendou aos novos convertidos que saudavam com o “osculum”, que este “ósculo”, agora, deveria ser santo” (Rm 16:16).

É calar ou falar; agradar aos homens ou a Deus. A caridade nos manda falar, com bondade e mansidão. Maria, a escrava [serva] do Senhor [no Magnificat, Lc 1:46-55]; nos forneceu o exemplo de que ao escravo não compete escolher, mas obedecer.

Fonte: Linha do tempo Facebook, postagem cujo título é Um Pouco de Luz (28/07/13).