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Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A definição do termo ladrão em João 10.1,10

“KlepthEs”: este é o subtantivo masculino grego que encontramos em João 10.1, 10. Esta palavra é a raiz etimológica da palavra cleptomaníaco, que define pessoas com compulsão por roubar.

Mas, não podemos cogitar que Jesus se referia tão-somente aos gatunos da sociedade. E também não podemos pensar que Cristo falava apenas sobre líderes religiosos, que se comportavam como falsos mestres, e, deliberadamente, manipulavam a interpretação das Escrituras Sagradas objetivando tirar lucro com o ensino errado.

No capítulo 10 de João, Jesus Cristo usa linguagem figurada para definir-se. Mas Ele não faz a autodeclaração de uma maneira normal. Ele mostra sua divindade ao trazer sua autodescrição. Diz que é a Porta e é o Pastor usando “Eu Sou”. Este verbo, na forma que produz o passado, presente e futuro ao mesmo tempo, resulta na transliteração de Yaweh (Jeová).

Para os judeus, “Eu Sou” remetia para Êxodo 3.14: “Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU; e acrescentou: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU enviou-me a vós”. E, assim sendo, impronunciável para eles. Não pronunciavam o nome de Deus em vão.

Portanto, quando Jesus Cristo fala no ladrão, não se refere apenas aos gatunos e aos falsos mestres da lei, não comenta apenas sobre o comportamento das esferas sociais e religiosas do seu tempo. A profundidade da reflexão de Cristo cita quem Ele é na dimensão da eternidade e qual é o caráter do inimigo da Humanidade. Não trata apenas da gatunagem e das lideranças judaicas daquela geração.

Satanás é o ladrão desde o jardim do Éden, e será o cleptomâno até ser precipitado nas profundezas do inferno, para cumprir a condenação sentenciada pelo Criador.

E.A.G.

domingo, 2 de maio de 2010

ENSINAR E GUIAR - FUNÇÕES DO ESPÍRITO SANTO

"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito" - João 14.26.

No momento em que Jesus Cristo anunciou aos discípulos que partiria ao Pai, prometeu que em seu lugar estaria o Consolador, o Espírito Santo.

Disse isto num momento que não havia as Escrituras na parte do Novo Testamento. Depois disso, o Espírito se manifestou na vida dos escritores Mateus, Marcos, Lucas, João. Pedro, Paulo, Tiago, Judas e os inspirou para escrever as páginas que são a Bíblia com 66 livros que temos hoje em mãos. Lembraram-se de tudo o que o Senhor havia ensinado. Eles escreveram no idioma grego (alguns afirmam que Mateus escreveu em hebraico e depois o conteúdo foi traduzido ao grego).

Mas, a frase “o Consolador vos fará lembrar” não está dirigida só aos que andaram com Jesus Cristo. Também tem a ver conosco, que somos a Igreja do Senhor.

Tive contato com o relato de um missionário, ele afirmou ter vivido por alguns anos sem ler as Escrituras, afirmou haver pregado o Evangelho sem a Bíblia para consultar, pois no país onde estava tê-la em mãos significava o iminente perigo de morte. Seu exemplar ficava escondido enterrado debaixo do gramado de seu jardim.

"Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir" - João 16.13.

Faz parte do ministério do Espírito guiar a Igreja.

Sou a Igreja de Cristo, tive a experiência de ser lembrado das Escrituras durante momentos de evangelizações, ao ser interrogado com perguntas inesperadas. Houve oportunidade de entregar uma mensagem especial ao coração de quem me ouvia e pela graça do Senhor o resultado foi muito impactante na vida de almas.

Você é Igreja de Cristo, se já recebeu Jesus em seu coração. Não posso afirmar, mas talvez até você mesmo deve ter passado pela experiência de ser lembrado pelo Espírito das coisas que Jesus Cristo disse. No momento de evangelismo, ou talvez num púlpito do templo.

Isto é uma situação muito comum entre os cristãos! Acredito que diversos leitores que me lêem agora tenham muito o que contar sobre haver vivido a promessa de Jesus em João 14.26 e 16.13.


E.A.G.

sábado, 1 de maio de 2010

YouTube - O blogueiro e os critérios quanto ao uso de vídeos

Sobre vídeos sem autorização
O regulamento do YouTube é bastante claro contra quem copia e lança arquivos na Internet sem permissão do dono intelectual da obra.
Mas, mesmo assim, grande parte dos vídeos que estão postados no YouTube, são up loads de cópias de material sem autorização de seu proprietário. Os gerenciadores do site orientam aos usuários sobre quais são os conteúdos irregularidades, eles informam detalhadamente as características do que não deve ser postado. Porém, não retiram materiais quando são postados na ilegalidade, se o dono da obra não exigir a retirada.
O comunicado em amarelo é claríssimo. Ele sempre é visualizado na página de profiles de usuários do YouTube, nos momentos que eles pretendem publicar arquivos. Vale frisar o que está escrito ali: “Ao clicar em 'Enviar vídeo', você está declarando que este vídeo não viola os Termos de Uso...”
Quais são os termos de uso? Ser conteúdo próprio, e se for de terceiros, deve ser enviado com autorização do dono.
Além deste comunicado em amarelo, existe uma página inteira sobre o veto de vídeos que não possuem autorização. Está disponível aos internautas cadastrados no YouTube.
Mesmo não havendo comercialização por parte de quem copia e lança vídeos não autorizados, existe a barreira imposta para a publicação dos mesmos. Todo conteúdo publicado precisa de autorização para ser vinculado. E esta barreira não especifica se é lançamento para fins comerciais ou não. É vedada toda cópia e up load de propriedade alheia, quando não autorizada.
As imagens usadas nos blogs
Eu? Assistir? Assisto diversos vídeos. Também indico-os para outros assistirem. Inclusive, podem ser encontrados neste blog.
Estou cadastrado no YouTube. Procuro me manter dentro das exigências que o site pede e em situação de acordo com as determinações das leis nacionais.
Aos internautas, é imputado como comportamento irregular quando gravam e distribuem material sem autorização do dententor dos direitos autorais. Esta atitude é considerada infração, porém, o ato de fazer o compartilhamento entre internautas não está definido como um erro. Ainda não existe regulamentação de leis quanto a assistir e indicar o link do que já está publicado na Internet. Não há impedimento para remeter link ou apresentar o vídeo que está online por iniciativa de outros, gentes que nenhum elo têm conosco quanto ao fato do conteúdo estar na Internet. Assim sendo, nada afirmo sobre quem assiste conteúdos do YouTube, seja distribuição autorizada ou não.
O vídeo, online através de um up load de um infrator da lei, não incrimina quem o assiste, desde que o arquivo assistido não seja baixado ao computador.
Na questão das postagens feitas por cristãos, usando cópias sem autorização, inclusive alguns apresentando-se como apologetas, eu me lembro da passagem bíblica da trave e o argueiro. Aponta-se para o próximo, condenando uma situação que entende-se ser um erro, um pecado. Porém, quem está apontando para quem cogita-se que errou, faz sua acusação errando flagrantemente. O crítico não leva em consideração que faz um post sem a autorização de quem é dono do conteúdo veiculado.
Os detentores de direitos autorais
Alguns pastores evangélicos têm seus conteúdos copiados e lançados na Internet, suas pregações são editadas por quem se apropria indevidamente do que é seu. Dessa forma a proposta da mensagem que estes pregadores pretendem comunicar sofre alteração sem seu consentimento, o objetivo do que querem dizer se altera.
Além disso, existem casos de vídeos cujo título, criado por quem se apoderou do conteúdo alheio, é totalmente estranho ao que o autor da mensagem definiu. E também são incluídas legendas que não fazem parte da obra original.
Alguns destes infratores, adulteradores da obra alheia, se dizem cristãos, cristãos apologistas, defensores do Evangelho. Aí, eu fico pensando: como cobrar ética sem usá-la? Como cobrar retidão, sem ser reto?
Reivindicações
Sem dizer que eu seja ou esteja certo, e em posição incontestável, acredito que pegar um vídeo de um programa sem pedir permissão ao proprietário, e fazer uso dessa coleta contra o próprio proprietário dela, é uma atitude que não é das melhores a serem feitas. No meu jeito de entender, perece um mal em uma de suas formas mais nefastas, e eu procuro fugir da aparência do mal.
Os pastores, expostos nestas situações de exibição irregulares, podem entrar na Justiça com pedido para que seus vídeos sejam excluídos do YouTube. Mas, não conheço nenhum caso de raclamação e exclusão. Acho que dificilmente acontecerá isso.
Hoje, o Pr. Silas Malafaia, que é um dos alvos prediletos destas cópias irregulares, em seu programa Vitória em Cristo, comentando sobre seus críticos na Internet, afirmou o seguinte: “Os amigos nos fazem bem e os inimigos nos promovem”.
Há certa constatação que críticas corrosivas geralmente surtem efeito de maneira contrária. Às avessas, o criticado se favorece ao receber "propaganda gratuíta" de seus críticos.
Mas, o fato de não haver a reivindicação dos direitos por parte de quem os detém, não é prerrogativa significando que os direitos autorais não devem ser respeitados. A lei sobre do copyhight continua vigente. O silêncio dos detentores, na mais otimista das hipóteses, apenas pode ser considerado uma liberação dentro da informalidade.
A postura deste blog
Como cristão evangélico, me pergunto: não deveríamos dar o bom exemplo e seguir o que determina as leis de direitos autorais?
Não estou fazendo defesa de alguns líderes evangélicos, apenas comento sobre a realidade da nossa interatividade dentro da Blogosfera Cristã e em sites de relacionamentos. É mais uma observação e comentário sobre fatos que tenho visto acontecer nestes últimos três anos entre nós.
E.A.G.