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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

CURIOSIDADES DE ONTEM E DE HOJE SOBRE O MAR MORTO


Vista do Mar Morto a partir do Monte Massada

Localização:


Localiza-se na mais profunda depressão das terras emersas do planeta, na região do Oriente Médio, na foz do rio Jordão, entre as colinas da Judéia e os planaltos da Transjordânia, na região interior da Palestina, alcançando a Jordânia, Israel e Cisjordânia. A região é praticamente desértica.
As Escrituras fornecem algumas pistas sobre sua posição. Em Gênesis 14.3, lemos que Sodoma estava no Vale de Sidim, que é o mar salgado, provavelmente o Mar Morto.
Uma colina de sal (Jebel Usdum, monte Sodoma), no extremo sudeste, está gasto pela erosão, tomando formas estranhas, incluindo pilares que são exibidos como “Mulher de Ló”, pelos árabes do local, reportando-se à Gênesis 19.15-28.
Em 1924, William F. Albright e M. Kyle, grandes nomes da Arqueologia, visitaram uma região nessas proximidades chamada em árabe de Bab-Edh-Dhra. Ali eles encontraram vários restos de um santuário cananeu que datava de 2800-1800 a.C. Quarenta anos depois, Paul Lapp, juntamente com a sua equipe, realizou a primeira escavação e encontrou o cemitério da cidade que ficava a um quilômetro de distância do centro. Foi nessa época que Lapp e Albright relacionaram esse sítio arqueológico com a bíblica Sodoma e sugeriram a idéia de que o local era no passado grande centro religioso das cidades da planície.
O Mar Morto está há cerca de 400 metros abaixo do nível do Mediterrâneo, e o ponto mais profundo de sua profundidade fica cerca de 390 metros, portanto, quase há 800 metros abaixo da linha horizontal mediterrânica.

Como é o Mar Morto:
O Mar Morto é um lago tectônico salgado. Possui a salinidade mais elevada do mundo.
No Antigo Testamento, era chamado de Lago Salgado, Mar de Arabá, Mar Salgado e Mar Oriental (Gênesis 14.3; Deuteronômio 4.49; Josué 3.16; Ezequiel 47.18). Pelos árabes é conhecido como Mar de Ló. Flavio Josefo cognomina-o de Mar do Asfalto, e de igual forma consta em outros registros gregos clássicos, “Asphaltites”.Por que Asphaltites? Na superfície flutuam fragmentos de betume, donde se compreende o nome antigo de lago Asphaltites, que lhe deram os gregos. Até o dia de hoje veem-se massas informes de asfalto flutuando em sua extremidade do lado sul.
Só mais recentemente o lago é descrito como Mar Morto. O nome moderno provém de sua característica, é a reservada natural de água mais salgada do mundo, fazendo com que nele não haja qualquer espécie de vida.
Devido a água ser por demais densa, é quase impossível o mergulho e o afogamento. E o Mar Morto confere a qualquer pessoa a extraordinária oportunidade de flutuar sem esforço. Então, existe a curiosa tradição de turistas brincarem boiando, e também lerem jornais e revistas sobre a superfície de suas águas.
O Mar Morto (al-Bahr al-Mayyit em árabe, Yam ha-Melah em hebraico) ocupa uma área de aproximadamente 1.020 quilômetros quadrado. Tem formato estreito e alongado, cerca de 77 quilômetros de comprimento e largura máxima de 17 quilômetros se estende desde as inclinadas colinas de Moabe, até cerca de 10 a 15 quilômetros do outro lado das colinas de Judá.

A península de al-Lisan ("língua") divide o Mar Morto em duas bacias: a maior, ao norte, compreende quase três quartos da superfície total e profundidade máxima de 400 metros; a outra tem profundidade média de apenas três metros.
A característica marcante deste lago é a alta concentração de sal em suas águas, atinge um nível de mais de 300 partes de sal por mil de água. A quantidade considerada normal para os oceanos é de 30 gramas para cada litro de água. Esta característica impossibilita o desenvolvimento de peixes ou qualquer outra forma de vida. Os peixes, que chegam pelo rio Jordão, morrem instantaneamente ao entrarem no lago. Por isso, ele é chamado de Mar Morto.

Os depósitos químicos concentrados (sal, potassa, magnésio, e cloreto e brometo de cálcio, 25% da água), bem pode ter sido iniciado por um terremoto e causado a chuva de fogo e enxofre que destruiu Sodoma e Gomorra.

Apesar de toda a conotação negativa que o Mar Morto tem, o Estado de Israel extrai dele bilhões de dólares em sal e minérios. Suas águas são processadas industrialmente, elas fornecem bromo, óxido de magnésio e ácido clorídrico.

A riqueza desse inusitado mar é mais do que extraordinária. Segundo o Pr. Enéas Tognini, no livro Geografia da Terra Santa, são retirados das profundezas do Mar Morto 22 trilhões de toneladas de cloreto de magnésio; 11 trilhões de cloreto de sódio; 7 trilhões de toneladas de cloreto de potássio; e 1 trilhão de toneladas de brometo de magnésio.


Como é o clima na região:



Do ponto de vista climático e geográfico, a região onde se localiza o Mar Morto apresenta clima subtropical e semi-árido, com verões de altas temperaturas e ar muito seco, principalmente no lado norte, mediterrânico, e desértico no sul, onde com frequência são vistas neblinas provocadas pela acentuada evaporação.

A perda de umidade, no entanto, é compensada com as águas dos rios Jordão, Hasa, Muhib, Zarqa, e de correntes intermitentes das fontes a emanar o líquido de ricos lençóis freáticos.
Tendo em vista a posição geográfica do Mar Morto, não existe nenhum escoadouro de águas. Esse problema é resolvido pela descomunal evaporação no local. Aproximadamente, 8 milhões de toneladas de água evaporam por dia nessa região, onde a temperatura no verão chega 50 graus. Em algumas épocas do ano o Mar Morto lembra gigantescos tachos em ebulição.

Origem:

Existem algumas suposições sobre a origem do Mar Morto. Há quem acredite que tenha surgido em conseqüência de uma erupção vulcânica após a destruição de Sodoma e Gomorra, um erro, pois há citação bíblica dele antes da destruição das cidades. Outros, afirmam que o Mar Morto possui as características atuais devido ao castigo divino que abateu as impenitentes cidades Sodoma e Gomorra, que o beiravam. Bryant Wood, arqueólogo cristão da atualidade, afirmou que a Arqueologia não tem respostas para esse fenômeno.

A lição encontrada no Mar Morto:


Claudionor de Andrade descreve o Mar Morto assim: “é o símbolo da consequência do pecado: a morte. Nenhum peixe consegue aproximar-se deste cemitério aquático”.
Quando a Bíblia Sagrada se refere ao pecado dos cidadãos se Sodoma e Gomorra não se dirige apenas a eles. Por extensão, subentendidamente fala dos cidadãos das cinco cidades-estado do Vale de Sidim, próximas ao Mar Morto. Eram elas: Sodoma, Gomorra, Admá, Zebolim e Bela, que também é chamada de Zoar.Avaliemos a situação dessas cinco cidades vizinhas ao Mar Morto: nas escavações de Paul Lapp e sua equipe as pesquisas arqueológicas trouxeram a nós dados avançados, foram constados que o fogo começou no telhado das casas, que cederam e espalhou chamas para dentro delas. Foram encontradas várias camadas de cinza com alguns metros de espessuras, onde no passado existiram as cidades. Nos cemitérios, que ficava há aproximadamente um quilômetro dos povoados, a evidência é mais impressionante, foram encontradas cinzas e marcas de fogo também.
Por quê? A Bíblia fornece a resposta: foi Deus quem destruiu essas cidades com fogo e enxofre (Gênesis19.23-29).
Mas por que um Deus de amor, segundo 1ª João 4.8, destruiria uma cidade de forma tão violenta? A resposta pode ser encontrada em Judas 7. Ali lemos que foram destruídas por causa da sua prostituição.
Em grego, a prostituição é porneia, que deu origem ao nosso vocábulo "pornografia". A idéia básica de porneia é toda e qualquer relação sexual, dentro ou fora do casamento, não aprovada por Deus. Adultério, fornicação, masturbação é apenas uma pequena amostra de uma vasta lista de degradações. Quando olhamos para a triste história destas cidades, vemos um Deus que é amor, mas também é justo. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Que grande alerta aos que estão acomodados vivendo no pecado!

E.A.G.
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Compilações de:
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Bíblia de Estudo NVI – Editora Vida;
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O Novo Dicionário da Bíblia, 4ª edição - Edições Vida Nova;
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Geografia Bíblica, 1ª edição – Claudionor de Andrade - CPAD,
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Wikipédia
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Enciclopédia Britânica do Brasil (Publicações Ltda) via comunidade Assembleia de Deus no Brasil (Orkut);
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Fotos: Arlene G. Taylor Home Page.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

JOHN DENVER - SUNSHINE ON MY SHOULDERS



Luz do sol em meus ombros me faz feliz
Luz do sol em meus olhos pode me fazer chorar
Luz do sol na água parece tão admirável
Luz do sol quase sempre faz eu me sentir bem

Se tivesse um dia que eu pudesse dar a você
Eu daria um dia como hoje
Se tivesse uma canção que eu pudesse cantar a você
Cantaria uma canção que fizesse se sentir bem

Luz do sol em meus ombros me faz feliz
Luz do sol em meus olhos pode me fazer chorar
Luz do sol na água parece tão admirável
Luz do sol quase sempre faz eu me sentir bem

Se eu tivesse um conto que eu pudesse contar a você
Contaria um conto que com certeza fizesse você sorrir,
Se eu tivesse um desejo que eu pudesse desejar a você
Desejaria que o
sol brilhasse todo o tempo

Luz do sol em meus ombros me faz feliz,
Luz do sol em meus olhos
pode me fazer chorar,
Luz do sol na água parece tão admirável
Luz do sol quase sempre faz eu me sentir bem

Luz do sol quase o tempo todo, me faz sentir bem
Luz do sol, quase sempre...
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John Denver, autor da música, era cristão presbiteriano. Faleceu em 12 de outubro de 1997 num acidente aéreo, ele mesmo pilotava um monomotor de sua propriedade, estava só, sobre as águas do mar em Monterey, Califórnia - USA.
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E.A.G.

OS CRISTÃOS E AS PRESUPOSIÇÕES


Serra do Brejo - PB

Dias atrás, lendo um blog, o responsável por ele fez um lamento. Escreveu dizendo que a maioria dos crentes de hoje em dia vivem de pressupostos. Falam por suposições precipitadas, vivem as suas vidas cristãs baseados nessas meras suposições apressadas.

É verdade. Que triste verdade!

Estes cristãos, diante de quase tudo, sem pensar muito, logo asseveram que algo ou alguém é bom ou ruim apenas pela primeira impressão, não verificam se estão errados ou certos em suas opiniões.

Os precipitados deveriam lembrar-se das palavras do profeta Jeremias, que nos alertou afirmando que o coração engana. E também do que Paulo escreveu aos irmãos tessalônicos, o apóstolo mandou examinar tudo antes de qualquer rejeição ou retenção (Jeremias 17.5-9; 1ª Tessalonicenses 5.21).

E.A.G.