.
.
.
Informação com fé. Esse é o título da matéria sobre a imprensa evangélica brasileira, escrita por Marcelo Santos, publicada neste mês na Revista Graça / Show da Fé, nº 98.
A reportagem tem um conteúdo interessante, mostra o início do trabalho impresso pelo protestantismo brasileiro no século 19, quando em pleno Império o Brasil tinha o catolicismo como religião oficial. Neste cenário, em 1864, o missionário presbiteriano Ashbel Green audaciosamente lançou de forma pioneira o jornal O Estandarte.
Naquela época tudo era mais difícil ao jornalista protestante. Além da forte perseguição católica, grandes dificuldades financeiras, havia ainda a barreira do enorme número de analfabetos, mais de 70% da população brasileira.
Só depois de 20 anos foi que os metodistas inauguraram o jornal Expositor Evangélico, existente até o dia de hoje, cujo editor atual é o repórter Percival de Souza, que atuou por muitos anos na Rede Globo e pode ser visto, agora, na Rede Record comentando pautas de cunho policial.
O terceiro periódico, segundo a matéria, a ser lançado foi dos protestantes batistas em 1901, chamava-se Jornal Batista.
Em 1930, o sueco Gunnar Vingren faz chegar aos cristãos evangélicos brasileiros o primeiro jornal com linha editorial pentecostal, o Mensageiro da Paz.
A reportagem informa que durante a ditadura de Getúlio Vargas uma das edições do MP, com um artigo do missionário Samuel Hedlund, que tecia duras críticas às torturas, foi confiscada pela censura. O fato tem registro no livro A Imprensa Confiscada Pelo DEOPS.
“No passado, o jornal era chamado de ‘o evangelista silencioso’ já que sempre trazia, além de notícias, muitos artigos doutrinários e evangelísticos” – revela o editor e Pr Silas Daniel, dizendo que era comprado por muitos crentes para dar de presente aos brasileiros residentes nos rincões do Brasil e que o periódico serviu de agente à conversão de diversas famílias brasileiras e propiciou a fundação de diversas igrejas Assembléias de Deus.
.
.
.
.
.
.
.
E.A.G.
.
.
.