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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Perseverando na fé

Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

A perseverança dos salvos é uma doutrina que está presente em vários textos bíblicos e torna-se o repouso para a alma de todo crente enquanto sua salvação eterna não está completa, pois, enquanto se desfruta a salvação presente no mundo, vive-se na gloriosa esperança da salvação futura, quer na vinda de Cristo ou pela morte do crente, ser concretizada definitivamente.

I - A PERSEVERANÇA BÍBLICA

1. Conceito bíblico de perseverança.

A perseverança traz embutida a ideia de que o salvo deve esforçar-se para não se deixar seduzir pelos encantamentos do mundo e assim perder a sua salvação. Por isso a Bíblia, solenemente expressa o aviso para que o crente esteja sempre de prontidão para ir morar no céu. A Palavra de Deus afirma: “Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha" - Apocalipse 16.15.

Perseverança provém da palavra grega "proskarteresis" e tem a ideia de constância, paciência e persistência cristã em tempos de tentação, aflição, angústia, provação e provocação e, mesmo assim, continuar inflexível e firme na fé em Cristo, esperando e dependendo pacientemente dEle em tudo e para tudo. Outra palavra empregada é "plerophoria", que significa "plenitude de convicção e confiança".

A sentença "uma vez salvo, salvo para sempre" não tem apoio fundamentado nas Escrituras Sagradas. Caso fosse desse modo, não precisaria haver nenhum esforço para a pureza e santidade, e isso deporia em oposição a bondade de Deus de conceder o livre-arbítrio aos seres humanos (Salmos 25.12; Provérbios 3.31; Marcos 13.22).

Em Efésios 6.10, encontramos o início da lição de Paulo sobre a armadura divina. A  chave para sua interpretação está em analisar toda a sua extensão, que termina no versículo 20, e sua fundamentação, que é Isaías, capítulos 11, 52 e 59. Nesta passagem bíblica, o apóstolo usa a analogia da indumentária de um guerreiro preparado à batalha campal para tipificar as armas de ataque e defesa de que o cristão necessita para combater as forças espirituais do mal. Trata-se de uma capacitação divina para resistir às adversidades.

Tal armadura tem a seguinte composição analógica:
cinto: representa a verdade;
couraça: representa a justiça;
sapatos: Evangelho da paz;
escudo: fé;
capacete: salvação;
espada: palavra.
Tais apetrechos são as "armas" necessárias para o crente usar, na posição de membro da Igreja de Cristo, por meio da oração, não apenas nas batalhas pessoais contra as tentações diabólicas, mas para também estar engajado na missão que Deus lhe chamou, que é propagar ao mundo as Boas Novas de salvação. O termo "palavra" nesta passagem, não se refere ao conteúdo das Escrituras ("logos tou theou"; Hebreus 4.12), mas a exposição inspirada por Deus  ("rema tou theou") e pelo seu Espírito, essencial para a evangelização eficaz.

É importante não desanimar, resistir, lutar e vencer (6.10-13). Isto é viabilizado através do zelo pela unidade e amor entre os irmãos, entendendo que lutas e dificuldades no relacionamento entre pessoas são ciladas construídas pelas forças satânicas nos lugares celestiais e não devem acontecer (6.12).

Este ensinamento tem origem no Espírito Santo, são diretrizes do Evangelho de Cristo. Para entender mais sobre a armadura divina, veja mais a respeito lendo o que Paulo fala a respeito do assunto. Compare:
verdade (6.14): compare com Efésios 1.13; e 4.15, 21, 25; e 5.9; Isaías 59.3-4, 15;
justiça (6.14): compare com  Efésios 1.4; e 4.24; Isaías 11.5; e 59.8-17;
Evangelho da paz (6.15): compare Efésios 2.14-17; e 3.6, 8; Isaías 11.6-10; 52.7
escudo da fé (6.16): compare com  Efésios 1.13, 19; e 2.8, 9; Isaías 11.4; 59.18;•
capacete da salvação (6.17): 1 Tessalonicenses 5.8; Isaías 59.17;
espada do Espírito (6.17): Efésios 3. 7-10; 4.29 e Isaías 49.2; 11.2; 59.21.
2. Provisão divina e cooperação humana.

A perseverança é iniciada e garantida por Cristo até o dia final e conquistada pelo crente em cooperação e sujeição a Ele (Filipenses 1.6; 2 Pedro 1.10). Aos crentes que perseveram há a promessa e a esperança de serem conservados até o fim (1 Coríntios 1.8).

Embora o crente conte com a ajuda do Espírito Santo para perseverar na fé, algumas providências precisam ser tomadas para que essa ajuda seja efetiva na vida. São elas:
Cultivar o hábito da oração diária, apresentando a Cristo todas as tentações e aflições, buscando nEle a ajuda necessária para vencer (Efésios 6.18; Mateus 26.4);
Manter o coração e a mente sob o escudo da fé, que desfaz as investidas de Satanás (Efésios 6.16);
Desenvolver uma dependência de Deus em todas as situações, quer favoráveis ou não. A consciência de que precisamos de Deus mantém a humildade, que nos livra da queda e do tropeço (1 Tessalonicenses 5.18; Provérbios 29.23).
Cultivar a esperança, que mantém os nossos olhos em Cristo e na eternidade (1 Coríntios 13.13).

II - O PERIGO DA APOSTASIA

1. Conceituando apostasia.

A Bíblia ensina que a apostasia tem sua origem na obediência a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, bem como na introdução furtiva de homens que torcem o conteúdo bíblico e, de alguma forma, negam a pessoa ou obra de Cristo (1 Timóteo 4.1; 2 Coríntios 11.13-14; 2 Pedro 2.1).

Apostasia é dar às costas àquilo em que se creu um dia em relação ao que a Bíblia ensina; renunciar e distorcer propositalmente o ensino bíblico de forma a colocar e mesmo ensinar algo contrário em seu lugar. Ela pode acontecer parcialmente quando se renunciam algumas ideias ou doutrinas, ou, então, totalmente, quando se renega todo o conteúdo bíblico e a fé cristã. A apostasia sempre estará relacionada com a rebelião contra Deus.

A apostasia é o abandono da fé. A Bíblia não apresenta nenhum relato de apóstata que tenha se arrependido de seus erros; pelo contrário, afirma o seguinte: "Porque, se continuarmos a pecar de propósito, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados" - Hebreus 10.26.

A apostasia não pode ser confundida com heresia. A heresia é caracterizada pelo desvio, ainda que sutil, de uma crença aceita como doutrina, enquanto que apostatar é o mesmo que retraimento ou renúncia renúncia do exercício da fé.

2. A prática da apostasia.

A apostasia é permitida diante do livre-arbítrio, das possibilidades de escolhas do ser humano. Os crentes não estão impedidos de apostatarem da fé, ou ainda de serem tentados e pecarem, e de sofrerem as consequências do pecado e da perdição eterna.

Dispor-se à viver em Cristo não isenta o cristão a experimentar dificuldades, ser pressionado a descreditar das promessas de Deus e com isso ser induzido a desprezar o senhorio de Jesus em sua vida. O espírito humano está preparado para obedecer ao Senhor, porém a natureza humana é frágil e nem sempre está disposta a viver em fervor devocional. Portanto, o cristão deve orar para não cair em tentação; para manter-se firme na fé e confiar na força do Espírito Santo, que lhe capacita a perseverar. É obrigação do crente repudiar o mal em sua vida, fazer morrer a natureza pecaminosa (Mateus 26.41; Romanos 8.11).

O crente peca por ignorância, negligência, fraqueza e malícia. Esta última é o pior dos quatro motivos da prática do pecado, pois pode levar à perda da salvação e significa falta de fé e ofende a pessoa de Cristo e é indício de apostasia.

III. SEGUROS EM CRISTO

1. Cristo garante a salvação.

As tentações jamais serão maiores do que nós. Deus não deixa de mostrar o caminho da salvação ao pecador. E a Escritura Sagrada garante que jamais seremos tentados além de nossas forças. A fidelidade de Deus ajusta a nossa carga de acordo com a nossa força. Ele sabe o que podemos suportar e o que podemos enfrentar e sabiamente providencia ajustes às nossas tentações para que estejam niveladas à nossa capacidade de enfrentamento.  Ele cuida para que não sejamos derrotados. Se confiamos nEle e resolvemos perseverar, Ele dá o escape da tentação ou dos danos provocados por ela. Nós sempre teremos o resgate do Senhor, para que possamos ter condição de perseverar até o fim.

Há sempre solução em Cristo: "Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, para que vocês a possam suportar" - 1 Coríntios 10.13.

2. A alegria da salvação.

Se vivemos guiados pelo Espírito, vivemos em santificação e o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. O testemunho do Espírito é expresso em plena concordância com o conteúdo bíblico. A Bíblia nos garante a salvação em Cristo e a certeza da salvação através do testemunho interior do Espírito Santo. Como consequência, pode-se desfrutar da imensa alegria que os salvos têm enquanto peregrinam nesta vida. Mas convém estarmos alerta porque a salvação pode ser perdida em casos de apostasia e afastamento da fé em Cristo.

Embora os crentes possam apostatar da fé, isso não significa que estarão condenados para sempre, pois isso atestaria contra a bondade e a misericórdia de Deus. Caso se arrependam e abandonem a prática, podem se juntar novamente ao povo de Deus, embora dificilmente um apóstata venha a se arrepender.

3. A certeza da vida eterna.

Uma vez que a pessoa confessa a Cristo como seu Salvador, seu intelecto compreende, e o Espírito confirma em seu âmago que ele é filho de Deus, gerando nele a certeza da salvação, que é como um testemunho interior, a qual manifesta a segurança da salvação, garantida por fé na graça de Cristo. Além disso, o Espírito nos faz saber que pertencemos a um Pai celeste que cuida de nós com presteza e carinho, e que com Ele podemos ter um relacionamento muito íntimo (Romanos 8.16). 

A segurança da salvação é concebida na mente do crente, exclusivamente, através da experiência da salvação. É uma experiência espiritual e emocional, e com essas características gera a certeza incontestável de que haveremos de herdar a vida eterna.

CONCLUSÃO

O sofrimento de Paulo não o fez desanimar na fé. Ele testemunhou o seguinte: "Para este evangelho eu fui designado pregador, apóstolo e mestre e, por isso, estou sofrendo estas coisas. Mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar aquilo que me foi confiado até aquele Dia" - 2 Timóteo 1-11-12. Neste texto, o verbo que o apóstolo usa está no tempo pretérito perfeito composto, indicando uma ação de continuidade, a fé exercida no início, mas mantida firme durante as duras provações e dúvidas ligadas à vida cristã.

O "Dia" final de Paulo é o momento em que a esperança e a fé fundir-se-ão no horizonte eterno e alcançarão sua concretização final para a alegria de multidões de salvos que estarão diante do Trono do Cordeiro, porque creram na esperança da salvação que se tornou que se tornou real.

"Porque na esperança fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança. Pois quem espera o que está vendo? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos" - Romanos 8.24-25.

E.A.G.

Compilação
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; página 128 a 136; 2ª impressão 2017; Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 1227, 1228, 1147, 1148, 1182, edição 2014, Barueri, São Paulo/SP (SBB).

Natal - celebração do nascimento de Jesus Cristo


A celebração do Natal. Nascimento de Jesus Cristo e a farsa do Papai Noel, sintetizado em desenho.

E.A.G.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Os cinco pontos do arminianismo (parte 1 de 5 postagens)

Jacó Armínio
Por Elinaldo Renovato de Lima

Em seu plano de salvação, Deus oferece seu benefício a todos os homens. O convite à salvação é de uma extraordinária expressão do amor de Cristo por todos os perdidos e não apenas por alguns, eleitos ou predestinados de forma discriminatória:

"Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a sua alma. 30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" - Mateus 11.28-30.

O convite é para "todos" os "cansados e sobrecarregados". Não apenas algumas pessoas estão nessa condição, mas "todos".

Jesus proclamou solenemente:

"Em verdade, em verdade lhes digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" - João 5.24.

É tão simples, descomplicado e claro:

"Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus" - João 3.18.

Ao concluir sua missão e dar a grande comissão a seus discípulos, disse:

"Aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo"- Mateus 24.13.

Antes já explicara que a condenação não decorre de alguma pessoa ser eleita ou não eleita, mas sim de não crer no unigênito Filho de Deus", e amar mais as trevas do que a luz (João 3.16-18).

I - As bases históricas da soteriologia

Foi nos séculos XVI e XVII, que, em meio aos impactos da Reforma Protestante, que homens de Deus foram levantados para estudar acuradamente as verdades bíblicas sobre a salvação do homem. Dentre esses estudiosos, destacou-se João Calvino, eminente professor e teólogo cristão de nacionalidade francesa. Sua visão da doutrina da  teve e tem muitos seguidores, simpatizantes e discípulos. Sua tônica é a doutrina da eleição de alguns, predestinados para a salvação, por decreto de Deus, enquanto outros são destinados desde o ventre à condenação eterna, por decreto divino, visto que, na visão de Calvino, Jesus Cristo veio dar a sua vida pelos eleitos e não pelo mundo, ou por todos os homens [1] 

As teses calvinistas tiveram o contraponto de Jacó Armínio, pastor da Igreja Reformada de Amsterdam,durante 15 anos (1588 a 1603); teólogo, professor da universidade de Leiden, de 1603 a 1609, na Holanda. Com a força dos argumentos fundamentados na Bíblia, Armínio tornou-se uma referência em matéria de soteriologia. Seus pontos de vista tiveram "o apoio de 44 ministros e teólogos das Províncias Unidas", nos Países Baixos [2]. Nos últimos anos de sua vida de apenas 49 anos, padecendo de enfermidade que o levou á morte (parece que os teólogos morrem cedo), Armínio  legou para seus discípulos a sistematização e formulação de sua doutrina da salvação, que eles condensaram num documento histórico, em 1610, um ano após a sua morte, a quem deram o nome de Remonstrância.

II. A Remonstrância - síntese do Arminianismo

As obras de Armínio (1509) são exaustivas. Mas seu pensamento teológico foi resumido por seus discípulos, após a sua morte, de forma compreensível e condensada, num documento chamado Remonstrância. Chamados de "remonstrantes" [3], os seguidores da teologia de Armínio resumiram "em cinco artigos, o que Jacó Armínio teria defendido como a visão mais coerente e majoritariamente aceita e amparada pela história da igreja em relação à doutrina da salvação" [4] • A partir e seus cinco artigos, podem-se resumir o Arminianismo em cinco pontos doutrinários.

"Artigo 1

Que Deus, por um eterno e imutável plano em Jesus Cristo, seu Filho, antes que fossem postos os fundamentos do mundo, determinou salvar, de entre a raça humana que tinha caído no pecado - em Cristo, por causa de Cristo e através de Cristo - aqueles que, pela graça do Santo Espírito, crerem neste seu Filho e que, pela mesma fé e obediência de fé até o fim; e, por outro lado, deixar sob o pecado e a ira os contumazes e descrentes, condenando-is como alheios a Cristo, segundo a palavra do Evangelho de João 3.36 e outras passagens da Escritura.

Artigo II

Que em concordância, com isso, Jesus Cristo, o Salvador do mundo, morreu por todos e cada um dos homens, de modo que obteve para todos, por sua morte na cruz, reconciliação e remissão dos pecados; contudo, de tal modo que ninguém é participante desta remissão senão os crentes.

Artigo III

Que o homem não possui por si mesmo graça salvadora, nem as obras de sua própria vontade, de modo que, em seu estado de apostasia e pecado para si mesmo e por si mesmo não pode pensar nada que seja bom - nada a saber, que seja verdadeiramente bom, tal como a fé que salva antes de qualquer outra coisa. Mas que é necessário que, por Deus em Cristo e através de seu Santo Espírito, seja gerado de novo e renovado em entendimento, afeições e vontade e em todas as suas faculdades, para que seja capacitado a entender, pensar, querer e praticar o que é verdadeiramente bom, segundo a Palavra dde Deus (João 15.5).

Artigo IV

Que esta graça de Deus é o começo, a continuação e o fim de todo o bem; de modo que nem mesmo o homem regenerado pode pensar, querer ou praticas qualquer bem, nem resistir a qualquer tentação para o mal sem a graça precedente (ou proveniente) que desperta, assiste e coopera. De modo que todas as obras boas e todos os movimentos para o bem, que podem ser concebidos em pensamento, devem ser atribuídos à graça não é irresistível, porque está escrito de muitos que eles resistiram ao Espírito Santo.

► Os cinco pontos do arminianismo (parte 2 de 5)
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1. Obras de Calvino: - De Clementia - obra anotada De Sêneca - 1532; - Psychopannychia - 1534; Institutos da Religião Cristã - 1536; e-Catéchisme de I'Eglise de Genève - 1542.
2. MARIANO, Wellington. O que é a teologia arminiana. p.17.
3. Apud MAIA, p. 62: "Os Remonstrantes são um grupo de mais de quarenta ministros e teólogos dos Países Baixos que deram continuidade ao desenvolvimento da teologia de Armínio, entre os quais se destacam Simão Episcópio (1583-1643), o conhecido cientista político Hugo Gr´cio (1583-1645), o político e diplomata João Oldenbarnevelt (1547-1619) e o ministro João Uytenbogaert (1557-1644). Eles escreveram um documento em defesa da doutrina arminiana, chamado Remonstrância, no qual discordavam das interpretações do ensinamento de João Calvino então vigentes na Igreja Reformada Holandesa". Os remonstrantes foram condenados como heréticos no Sínodo de Dort (1618-1619), que levaram a julgamento as teses de Armínio. E estabeleceram os 5 pontos do Calvinismo: Total desaprovação; eleição; eleição incondicional, Expiação limitada; Graça irresistívele Preservação dos salvos.
4. MARIANO, Wellington. O que é a teologia arminiana, p. 17.
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Fonte: revista Obreiro Aprovado, ano 38, número 75, 4º trimestre 2016, páginas 68, 69, 70, 77, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).

Os perigosos desvios doutrinários dos testemunhas-de-jeová



O internauta deve tomar cuidado com os ensinamentos - doutrinas - que não são conforme a Bíblia que, por certo, lhe serão apresentados a qualquer momento. Nos referimos, especialmente, àquelas pessoas que se cham de Testemunhas-de-jeová. Elas se apresentam à porta das nossas casas, sorridentes, bem-falantes, vendendo seus livros e revistas. Se lhes perguntarmos quem são, habitualmente se identificam como "estudantes da Bíblia" e, só em último caso, como Testemunhas-de-jeová. Ao receberem essas visitas, as pessoas que não as conhecem, levadas pela simpatia de suas conversas, senão pela impertinência, recebem-nas em suas casas. Outros as confundem com pessoas de igrejas evangélicas, quando não o são. Elas se misturam como joio no meio do trigo.

Conseguindo a atenção das pessoas, elas se põem a pregar suas doutrinas antibíblicas, pretendendo que sejam bíblicas. Para que o prezado leitor tenha uma ideia, apresento-lhes algumas das suas principais doutrinas que são frontalmente contrárias ao ensino bíblico:

Sobre Deus

Eles somente aceitam a Jeová como Deus (Jeová é o nome de Deus). Não aceitam e não acreditam na Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Eles falal que a palavra "Trindade" não existe na Bíblia e acusam os cristãos de adorarem um "deus de três cabeças" etc.

Vemos na Bíblia, entretanto, que, embora não exista, de fato, a palavra "trindade", nem por isso a Trindade deixa de aparecer nas páginas bíblicas, pois lá nas narrativas das Escrituras Sagradas estão presentes o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo.

A nossa mente finita nunca será capaz de entender o Deus infinito (Isaías 45.15).

Deus não pode ser explicado, mas pode ser aceito e compreendido pela fé. Lendo a Bíblia, constatamos que na Divindade estão contidas três pessoas - não há três deuses. Para facilitar a compreensão da Trindade, vamos ao seguinte exemplo:

Uma firma comercial se chama Elo S/A. Essa firma possui três diretores: um diretor presidente; um diretor comercial; e um diretor industrial. Todos são donos dela. Quando um desses diretores viaja a serviço da firma, onde ele estiver será o representante legítimo da Elo S/A, pois ele será parte dessa organização.

Reverentemente, aplicaremos esse à Trindade:

1. Deus é a nossa Divindade espiritual.
2. As pessoas da Divindade são três: Pai, Filho e Espírito Santo.
3 Essas três pessoas divinas não são três deuses, mas três pessoas que compõem esse Deus.

1 Elo S/A é uma firma comercial.
2. Os diretores são três.
3. Esses três diretores não são três empresas Elo S/A, mas três pessoas da empresa Elo S/A.

Agora vejamos alguns textos bíblicos que nos mostram sempre juntas essas três pessoas divinas: Mateus 3.16-17 e 28.19; João 14.10, 16, 17; 2 Coríntios 13.13; Efésios 2.18; 1 Pedro 1.2; 1 João 5.7.

Sobre Jesus Cristo

Se os Testemunhas-de-jeová não aceitam a Trindade, está claro que não aceitam, também, Jesus Cristo como Deus. Aproveitando o exemplo da Elo S/A, podemos dizer que Jesus Cristo, sendo divino, veio da parte de Deus viver entre nós como gente como gente (João 13.3).

Temos na Bíblia um número enorme de textos comprovando que Jesus é Deus, apesar da posição de os Testemunha-de-jeová não aceitar essa verdade. Jesus Cristo é Deus Criador: João 1.1, 3 e 10; Colossenses 1.16; e Hebreus 1.2 e 2.10.

Compreendamos porque Jesus certa vez disse: "o Pai é maior que eu" (João 14.28). Ao vir ao mundo, Cristo assumiu "a forma de servo" (Filipenses 2.7). Por causa dessa necessária humilhação, ele foi feito "um pouco menor do que os anjos" (Hebreus 2.9) e, por esse motivo, menor do que o Pai. Mas, após a sua ressurreição, foram-lhe restituídos, pelo Pai, o poder e a glória (Mateus 24.30 e 28.18 e João 17.5).

Sobre o Espírito Santo

A terceira pessoa do Deus que adoramos é o Espírito Santo. Veja os versículos bíblicos que provam a sua divindade, mostrando que o Espírito Santo não é uma "força ativa de Deus" como querem os Testemunhas-de-jeová nos fazer crer, mas um Ser divino espiritual" Mateus 28.19; Marcos 3.29; João 14.16-17; Atos 5.3-4; 1 Pedro 1.2; e 1 João 5.7.

Sobre a alma do homem

Os Testemunhas-de-jeová dizem que o ser humano é em si uma alma e que quando o homem morre, morre a alma e assim tudo se acaba.

Ora, a Bíblia mostra que a alma está dentro do homem. Alma e corpo são partes distintas no homem, sendo que a alma é imortal (Mateus 10.28; Romanos 8.10; 1 Coríntios 7.34 e 1 Tessalonicenses 5.23).

Sobre o inferno

Os Testemunhas-de-jeová não creem no inferno como acreditam os cristãos. A palavra "inferno" no original grego é "hades" e significa "mundo dos mortos", cova, sepultura. Eles dizem que inferno é só sepultura. Entretanto, a Bíblia mostra que Deus criou o inferno para o Diabo e seus anjos (Mateus 25.41; 2 Pedro 2.4). E que é um lugar de castigo eterno para os ímpios: Salmos 9.17; Mateus 5.22 e 8.12; 2 Tessalonicenses 1.9 e Apocalipse 19.20.

Estes textos nunca dão a entender que o inferno seja uma simples sepultura.

Sobre o céu

Os Testemunhas-de-jeová negam que todos os justos vão para o céu e dizem que apenas vão para lá 114 mil pessoas e que os demais "justos" vão ficar neste mundo, o qual se tornará num paraíso. Mas a Bíblia fala do céu como a morada dos justos, de todos eles: João 14.2; 2 Coríntios 5.1-2; Filipenses 1.23 e 3.20; 1 Timóteo 6.7; 1 Pedro 1.4; e Apocalipse 7.9-17.

Esses são apenas alguns pontos principais dos muitos erros doutrinários dessa seita que surgiu nos Estados Unidos em 1972. Muito cuidado, pois, quando você for visitado pelos Testemunhas-de-jeová. Ficará ao seu critério dispensar algum tempo de atenção. O mais importante de tudo é saber discernir que eles não transmitirão a sã doutrina.

Conteúdo adaptado, extraído de folheto sem nome de autoria e data.
Fonte: Cruzada Mundial da Literatura -  http:// www .cruzadamundial .org. br 

sábado, 9 de dezembro de 2017

O exemplo do missionário que veio de mais longe

Por Juraci Alves Pereira

Para início, vejamos o que disse o Senhor em João 20.21: "E Jesus lhes disse outra vez: — Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês."

Como muitas vezes acontece, o "segredo" está nas pequenas palavras, no caso "assim como". Veja: assim o Pai me enviou, e como foi que o Pai enviou? Ou melhor seria, como fez o Filho ao ser enviado? Deixou a sua "casa", deixou a sua "terra" e veio estar aqui. E o que Ele fez aqui? Encarnou, se fez gente, se identificou conosco.

"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" - João 1.14.

Mais ainda que o apóstolo Paulo, Jesus é o exemplo melhor daquilo que um missionário deve ser e fazer. Jesus, que de mais distante veio, humilhou-se, tendo um corpo divino aceitou trocá-lo por um corpo mortal (Hebreus 10.5). Ele comeu o que o povo comia; falou a língua que eles falavam; andou como pobre em meio aos pobres; enfim, vestiu a pele daquela gente.

Não há missionário de fato se não houver renúncia. Infelizmente, se tem visto alguns supostos missionários (as) ociosos, que ao invés de renúncia querem tirar proveito para si próprios. 

Tudo o que Jesus falava, fazia, pensava e sentia girava em torno de salvar almas. Nós precisamos de um sentimento mais profundo pelas almas que ainda não conhecem a salvação. Quando é despertado este sentimento no cristão, que por sinal é o mesmo que havia em Cristo, haveremos de trabalhar mais, orar mais e contribuir com amor, visando alcançar o maior número possível de almas.

Jesus veio fazer o que ninguém poderia fazer. Ele veio viver a nossa vida e morrer a nossa morte, mudar a nossa sorte. Agora a responsabilidade é nossa. Precisamos pregar o Evangelho a toda criatura. Façamos mais pela Obra Missionária.

Juraci Alves Pereira, pastor, dirigente da Secretaria de Missões da Assembleia de Deus do campo Piedade.

Fonte: jornal Atalaia, página 5, abril de 2005.

Benjamin Netanyahu: o discurso do primeiro ministro de Israel


Discurso do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Apenas setenta anos atrás, os judeus foram levados ao matadouro como ovelhas.

Sessenta anos atrás, não tínhamos país. Nenhum exército.

Sete países árabes declararam a guerra ao nosso pequeno estado judaico, apenas algumas horas após a sua criação!

Nós éramos apenas 650 judeus, contra o resto do mundo árabe! NENHUM FID (Exército de Defesa de Israel). Nenhuma força aérea poderosa, apenas pessoas corajosas com nenhum lugar para ir.. Líbano, Síria, Iraque, Jordânia, Egito, Líbia, Arábia Saudita, todos nos atacaram ao mesmo tempo.

O país que as Nações Unidas nos deram foi de 65% do deserto. O país estava no meio do nada.

Trinta e cinco anos atrás! Lutamos contra os três exércitos mais poderosos do Oriente Médio, e nós os varremos. Sim, em seis dias... Nós lutamos contra várias coalizões de países árabes, que possuíam os exércitos modernos e muitas armas soviéticas, e sempre os derrotamos!

Hoje nós temos:
• Um país;
• Um exército;
• Uma poderosa força aérea; *
• Uma economia de estado-da-arte que exporta milhões de dólares;
• Intel - Microsoft - A IBM desenvolve produtos em casa;
• Nossos médicos recebem prêmios por pesquisa médica. *
Nós fizemos o deserto florescer, e vender laranjas, flores e vegetais em todo o mundo.

Israel enviou seus próprios satélites para o espaço! Três satélites ao mesmo tempo!

Estamos orgulhosos de estar no mesmo ranking que:

• Estados Unidos, que tem 250 milhões de habitantes;
• A Rússia, que tem 200 milhões de habitantes;
• A China, que possui 1,3 bilhão de habitantes;
• Europa - França, Grã-Bretanha, Alemanha - com 350 milhões de habitantes.

Um dos poucos países do mundo a enviar objetos para o espaço! Israel é agora parte da família das potências nucleares, com os Estados Unidos, Rússia, China, Índia, França e Grã-Bretanha.

Nunca admitimos oficialmente, mas todos sabem, que apenas a sessenta anos atrás, fomos levados, envergonhados e sem esperança, para morrermos no deserto!

Nós extirpamos as ruínas fumegantes da Europa, ganhamos nossas guerras aqui com menos do que nada. Nós construímos nosso pequeno "Império" do nada.

Quem é o Hamas para nos assustar? Vocês me fazem rir!

A Páscoa foi celebrada; Não esqueçamos sobre o que a páscoa trata.
• Nós sobrevivemos ao Faraó.
• Nós sobrevivemos aos gregos.
• Sobrevivemos aos romanos.
• Sobrevivemos à inquisição na Espanha.
• Temos os pogroms na Rússia.
• Sobrevivemos a Hitler.
• Sobrevivemos aos alemães.
• Sobrevivemos ao Holocausto.
• Sobrevivemos aos exércitos de sete países árabes.
• Sobrevivemos a Saddam.
• Continuaremos a sobreviver aos inimigos presentes hoje também.
Pense em qualquer momento da história humana! Pense nisso! Para o povo judeu, a situação nunca foi melhor! Então vamos enfrentar o mundo.

Lembre-se: todas as nações ou culturas que uma vez tentaram nos destruir, já não existem hoje - enquanto nós, ainda vivemos!

Os egípcios? Os gregos? Alexandre da Macedônia? Os romanos? (Alguém ainda fala latino estes dias?) O Terceiro Reich?

E olhe para nós: a Nação da Bíblia. Os escravos do Egito. Ainda estamos aqui.

E nós falamos o mesmo idioma! Antes e agora! Os árabes ainda não sabem, mas aprenderão que há um Deus, enquanto conservarmos nossa identidade, sobreviveremos.

Então, perdoe-nos:

• Por não nos preocuparmos.
• Não chorarmos.
• Não termos medo.

As coisas estão bem por aqui. Certamente poderiam melhorar.

No entanto: Não acredite na mídia, eles não dizem que nossas festas continuam a acontecer, que as pessoas continuam a viver, que as pessoas continuam saindo, que as pessoas continuam a ver amigos.

Sim, nossa moral é baixa. E daí? Somente porque choramos nossas mortes, enquanto outros se regozijam em derramar nosso sangue?. É por isso que vamos vencer, no final.

"Levanto meus olhos para os montes e questiono: de onde me virá o socorro?
O socorro virá do meu SENHOR, o Criador dos céus e da terra!
Ele não deixará que teus pés vacilem; não pestaneja Aquele que te guarda.
Certamente não! De maneira alguma cochila nem dormita o guarda de Israel.
O Eterno é o teu protetor diuturno; como sombra que te guarda, Ele está à tua direita.
Não te molestará o sol, durante o dia, nem de noite, a lua.
O SENHOR te guardará de todo o mal, Ele protegerá a tua vida!
Estarás sob a proteção do SENHOR, ao saíres e ao voltares, desde agora e para todo o sempre!"

(Salmo 121.1-8).

Fonte: Igrejas em defesa de Israel - https:/ /m . facebook . com/ Igrejasemdefesadeisrael/ 

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Azeite de oliva: esta gordura faz bem

Por Carlos Antonio 

A participação do azeite de oliva na mesa dos brasileiros sempre se resumiu à condição de tempero das saladas ou ingrediente para realçar o sabor de outros alimentos. Mas, a cada dia que passa, o produto vai ocupando um lugar como elemento essencial à saúde da população.

A tese foi reforçada durante o 77º Encontro Anual realizado na Flórida (EUA) pela Associação Dietética Americana. Foram apresentadas evidências de que as dietas ricas em gordura monoinsaturadas, predominantes na composição do azeite, estão diretamente associadas à redução de problemas coronarianos derivados do entupimento das artérias que irrigam o coração.

De acordo com os últimos relatórios médicos publicados sobre o assunto, o azeite de oliva evita o acúmulo de gordura visceral - passaporte doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, combate a osteoporose e inflamações, como gastrite.

Os benefícios são causados pela gordura monoinsaturada que predomina no azeite. Se o produto já era recomendado por varrer o colesterol ruim das artérias, agora os médicos têm ainda mais motivo para aprová-lo.

Outros benefícios do azeite:
Estômago. Pesquisadores da Universidade de Valme, na Espanha, observaram que o azeite de oliva contêm substâncias com efeito bactericida, capazes de combater a Helicobacter pylon - micro-organismo por trás da gastrite. O achado foi publicado recentemente no Journal of Agricultural and Food Chemistry, um importante periódico científico americano.
Contra a dor. Cientistas do Institute Monell nos Estados Unidos, encontraram no azeite de oliva uma molécula que inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações. É o oleocanthal, um composto de ação idêntica à de analgésicos e que, portanto, é infalível contra as dores. Então, é provável que o consumo regular ofereça alívio para os que sofrem dores crônicas.
Para os ossos. Ele também ajudaria a afastar a osteoporose. Pesquisadores da Universidade de Jáen, na Espanha, notaram que o consumo de azeite está associado à menor incidência de fraturas.
Contra tumores. Trabalho recente publicado na revista da Sociedade Europeia de Oncologia mostra que a gordura monoinsaturada do óleo de oliva diminui o risco do câncer de cólon. Pesquisa anteriores já apontaram a ação preventiva em outros tumores como o de mama.

O endocrinologista Márcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, explica que a gordura visceral, justamente aquela da cintura, produz substâncias que dificultam a ação da insulina - hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células. Ou seja, a barriga grande pode levar ao diabetes do tipo 2, que ao lado da pressão alta, do colesterol e dos triglicérides alterados, integra o grupo dos componentes de um mal que mata: a síndrome metabólica.

Os benefícios do azeite também não são imediatos. Podem vir a médio ou longo prazo e variam de acordo com o metabolismo de cada indivíduo. Alguns estudos mostram, por exemplo, que sinais de melhora da imunidade e do colesterol podem começar a surgir em 30 dias. Outras pesquisas indicam que a proteção do azeite de oliva reduz a incidência de artrite reumatóide após 27 semanas, seguindo uma alimentação baseada em monoinsaturados.

Para o cardiologista Sérgio Dingo Gianini, diretor do Centro de Prevenção Cardiológica do Instituto do Coração, o azeite ajuda a prevenir alguns dos estragos provocados pelas ação desses agressores, mas só vai funcionar se a pessoa fizer uma dieta equilibrada e não ficar consumindo carnes, queijos e outros alimentos fartos em gordura saturada.

O médico explica que o óleo de oliva entra como parte da prevenção da arteriosclerose, doença que provoca entupimento de artérias. Ele aconselha que mesmo pessoas que fazem dietas com restrição global de gorduras devem consumir boa quantidade de óleo de oliva para aumentar o colesterol bom (HDL), que varre o excesso de colesterol ruim (LDL) das artérias.

Opção saudável

Muito antes de se estabelecer qualquer relação do azeite de oliva com a barriga - antes mesmo de se ter certeza de que ela prejudicaria o coração -, cientistas já observaram que os maiores consumidores do alimento estavam protegidos de males cardíacos. Os povos do Mediterrâneo, que historicamente regam seus pratos com esse óleo, parecem mais distantes da ameaça de infarto. O Biólogo Jorge Mancini, professor da Universidade de São Paulo (USP), que esteve na Espanha para pesquisar o assunto, disse que gregos, italianos e espanhóis, principalmente, têm hábito de tomar uma colher de óleo em jejum.

Para os especialistas, o efeito da antibarriga, em tese, pode ser obtido com qualquer tipo de azeite de oliva, mas estudo de cientistas da Universidade estadual de cientistas da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, no interior de São Paulo, reforça as vantagens do tipo extra virgem, porque é feita sem adição de produtos químicos, preservando os compostos que trazem benefícios à saúde.

Fonte: Agência Unipress Internacional via revista Plenitude, ano 29, número 166, março de 2009, páginas 30 e 31 (Unipro Editora).

Deus criou tudo?


Bíblia versus Ciência: "Não é verdade que a Ciência contradiz a Bíblia e vice-versa. Antes de dizer isso é preciso saber o que realmente é Ciência e se os pressupostos científicos realmente são científicos" - A Razão da Nossa Fé, Esequias Soares (CPAD).

Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:

- Deus fez tudo o que existe?

Corajosamente, um estudante respondeu:

- Sim, professor.

O professor replicou:

- Se Deus criou todas as coisas, então Deus fez o mal, pois a maldade existe. E considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, Deus é mal.

O jovem calou-se diante de tal resposta. Satisfeito com o silenciamento, se vangloriava de haver "provado" uma vez mais que a fé era um mito. Mas, logo outro aluno levantou sua mão pedindo vez para falar.

- Posso fazer-lhe uma pergunta, professor?

- Sem dúvida! - disse o pedagogo.

Então, o adolescente levantou-se, dizendo:

- Mestre, o frio existe?

- Mas, claro que sim! Que pergunta absurda é essa? Por acaso você nunca sentiu a temperatura baixar?

O rapaz voltou a falar:

- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia. É o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto éa ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos este termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.

O jovem continuou argumentando:

- A escuridão existe?

- É claro que existe!

O garoto retomou a sua argumentação:

- Novamente o senhor se engana. Tampouco, a escuridão existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não é possível. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de ondas. A escuridão, não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro um determinado local no espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

O aluno perguntou, novamente:

- Diga-me, por favor, o mal existe?

O Educador, respondeu-lhe:

- Logicamente, o mal existe! Como afirmei no início da aula, todos os dias ouvimos notícias de ocorrências crimes violentos em todas as partes do mundo: assaltos, estupros, atos de racismo, traições de todas as modalidades. Essas coisas representam a existência do mal.

O rapaz contra-argumentou assim:

- O mal não existe. Ao meno não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. Como nos casos anteriores, é um termo que o ser humano criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz presente.

Fonte: conteúdo recebido via correio eletrônico em 15 de julho de 2005.

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Adotados por Deus

Por Eliseu Antonio Gomes  

INTRODUÇÃO

Além de justificar, regenerar e santificar, características de mudança da nossa posição diante de Deus, o Pai deseja estabelecer conosco um relacionamento mais próximo, mas íntimo. 1 João 3.1.

I - O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO

1. Conceito bíblico e teológico.

Para se tornar filho de Deus, o ser humano precisa crer no sacrifício vicário de Cristo. Esta é a promessa dada pelo Pai celeste para ser recebido como filho por adoção. No passado éramos escravos do pecado e filhos da ira, mas pela graça hoje somos filhos e herdeiros conforme a promessa (João 1.12; Gálatas 4.5). 

Uma das tarefas do Espírito Santo é criar no cristão autêntico a convicção de filiação e de amor filial que o leva a experienciar um relacionamento íntimo com Deus.  Sobretudo, o envio do Espírito Santo aos nossos corações define a nossa filiação com Deus e sua plenitude continuada nos leva a conhecê-lo como Pai amoroso (Atos 1.5; 2.4; Efésios 5.18; Gálatas 4.6). 

A adoção é uma dádiva misericordiosa do Criador, que nos possibilitou sermos adotados como filhos de Deus. Dessa maneira, saímos da posição de meras criaturas. escravos do pecado, para desfrutar do privilégio de pessoas espiritualmente livres, almas que desfrutam dos inumeráveis efeitos resultantes do sacrifício perfeito de Jesus Cristo.

Cabe aos filhos de Deus mais do que apenas ter fé (pistis, no idioma grego); é necessário crer (pisteuo). No Evangelho de João (1.12) está revelado que Deus deu o poder de que sejamos seus filhos se crermos no nome - isto é, na autoridade que há no nome - de Cristo. Segundo o apóstolo, a fé salvífica se consiste em atividade, é uma vida de dedicação amorosa e abnegada que continuamente nos aproxima de Jesus como Senhor e Salvador (Hebreus 7.25).

Entre outros ensinamentos sobre a fé, aprendemos o seguinte na Bíblia:
• A fé surge através da boa disposição em ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17);
• No princípio, pode ser do tamanho de uma semente de mostarda (Lucas 17.6);
• Ela cresce (2 Tessalonicenses 1.3);
• Vence o mundo (1 João 5.4);
• Se devidamente cultivada é frutífera (Colossenses 1.6);
• Funciona pelo amor (Gálatas 5.6).
2. Benefícios da adoção.

Uma das prerrogativas da adoção é fazer parte da família de Deus. Por meio desta integração recebemos garantia, confiança e percepção de ser membro de um lar duradouro.

Na condição de filhos de Deus, não precisamos temer as forças invisíveis das trevas. Paulo escreveu afirmando que os verdadeiros crentes são transportados da escuridão para a luz, da condição de escravo para a libertação plena, da culpabilidade para o perdão e da força de Satanás para o poder insuperável de Deus. Colossenses 1.13.

Às vezes, o templo de uma religião é chamado de casa de Deus. Na verdade a casa de Deus não é a construção, erigida por mãos humanas, mas, sim, as pessoas que se converteram a Cristo. Deus vive em nós e através de nós Ele se apresenta aos olhos do mundo. Quem está próximo de alguém que serve ao Senhor tem a oportunidade de entender que Deus é amor e Cristo é o Senhor, se vivemos em harmonia com os demais e de acordo com o que as Escrituras Sagradas determinam (Efésios 2.19).

Nossa conduta deve refletir a submissão a Cristo; quando agimos assim, somos cidadãos do reino de Deus e membros de sua família. 

3. Herdeiros da promessa.

Sabemos que Deus ama todas as criaturas e que o sacrifício de Cristo foi feito em favor de todos, mas somente aqueles que pela fé, recebem a Jesus como Salvador podem se tornar filhos. Todo aquele que aceita Cristo em seu coração como seu Senhor, renasce espiritualmente, e ganha uma nova vida de Deus. Através da fé no Unigênito do Pai Eterno, este novo nascimento acontece de dentro para fora; nossos comportamentos, nossos desejos e motivações são reorganizados (João 1.12). 

Ao se tornar cristão, o crente reconhece a Cristo como Senhor e também que sua obra traz salvação. Quando Cristo nos salva, mudamos de uma vida cheia de pecados para uma vitalidade sob à orientação do Espírito Santo. Nos arrependemos, confessamos os pecados e todos os pecados são lavados. Ganhamos a vida eterna com todos os seus tesouros. Temos um novo vigor através da instrução que recebemos do Espírito Santo, e Ele constantemente renova os nossos corações. (Ver: Tito 3.7).

Paulo usou a figura da adoção  para exemplificar o novo envolvimento do cristão com Deus. Na cultura romana, o filho adotado perdia todos os direitos que possuía em relação à família anterior e recebia todos os direitos de filho legítimo em sua nova família. Ele se tornava beneficiário dos bens do seu novo pai. De igual modo, quando alguém se torna um cristão, recebe todos os privilégios e responsabilidades de filho na família de Deus. A maior distinção é ser conduzido pelo Espírito Santo (Gálatas 4.5-7).

Os judeus esperavam avidamente por uma herança na Terra Prometida (Números 32.19; Deuteronômio 2.12; 19.8). Hoje os cristãos aguardam, ardentemente, por uma herança familiar na cidade eterna de Deus. Esta posse que Deus nos reserva nunca desaparecerá, jamais será estragada pelo pecado (1 Pedro 1.4).

II - A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE

1. Parecidos com o Pai.

Segundo a nota de rodapé da Bíblia de Estudo Defesa da Fé, para a referência de Isaías 64.6, o profeta compara as "justiças" do povo hebreu com "trapo de imundícia", que era um pedaço de pano usado pelas mulheres coletarem o seu fluxo menstrual. Este momento do mês das mulheres é comparável com a situação de impureza ritual de crentes em práticas do pecado, pois impedia que a pessoa entrasse no lugar de adoração. Até o ser humano mais desprezível é capaz de realizar coisas boas em favor do indivíduo com o qual se preocupa, porém Deus não avalia tal ação com benevolência se a ação bondosa é corrompida pelo egocentrismo interesseiro.

Do lado extremo oposto dessa questão, à medida que vivemos em Cristo, começamos a nos concentrar em Deus, as coisas do espírito começam a tomar forma. Como filhos do Pai celeste, vivemos em obediência à Palavra de Cristo, que nos traz a revelação interior da Divindade. E interiormente provamos, sentimos, ouvimos a Deus, que é o nosso Tudo. Porque em Cristo somos filhos do mesmo Pai, temos a garantia de filiação eterna para sermos livres da condenação do pecado. E cada vez mais usufruir do fato de o Pai celeste estar presente, comprovadamente o nosso grande Tudo.

Portamos a imagem de Deus hoje, não exatamente igual, porque o Criador não possui corpo físico.  Alguns pensam que nossa razão, criatividade, discurso e autodeterminação são a semelhança que temos com o Criador. Nunca seremos totalmente como Deus. Em vez disso, somos reflexos da sua glória e, uma vez em Cristo essa imagem é potencializada pela manifestação do amor de Deus em nós. Temos a capacidade de refletir seu caráter através do amor, do perdão, da paciência, da bondade e fidelidade (Gênesis 1.26; 1 João 4.8).

Há uma esperança aos que são chamados filhos de Deus. Esperamos o dia em que haveremos de ser semelhantes a Cristo (1 João 3.2-3). A vida cristã é o processo no qual a cada dia nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo (Romanos 8.29). Este processo não estará completo até que vejamos Cristo face a face (1 Coríntios 13.12, Filipenses 3.21). Saber que este é o nosso destino final deve servir à purificação pessoal, desejar e nos esforçarmos para estar moralmente adequados na presença de Deus. É sabido que Ele nos purifica, porém é necessário que façamos a nossa parte (1 Timóteo 5.22; Tiago 4.8; 1 Pedro 1.22).

2. Ser amado pelo Pai.

O processo de adoção, pelo qual passamos ao aceitar a obra da salvação  de Cristo, é a prova do grande amor de Deus por nós, os seus filhos.  Viver sem a graça de Cristo significa estar em estado de miserabilidade, em escravidão e derrotado. A liberdade da condenação, a vitória sobre o pecado e a comunhão com Deus nos vêm pela união com Cristo, mediante o Espírito Santo, que em nos habita (1 João 3.1; Romanos 8.1).

A culpa do pecado, as angústias do medo da perdição eterna e a escravidão do pecado não nos afrontam mais, pois em Cristo não há mais condenação. Temos a certeza da ressurreição de Cristo, e que chegará o momento em que receberemos um corpo glorificado e viveremos para sempre na casa celestial, preparada por Cristo (João 14.1-2).

1 João 4.16-21 mostra a declaração do amor de Deus por nós. Na leitura deste trecho bíblico compreendemos que é inevitável a quem ama o Pai celeste praticar o bem revelado em suas ações; o filho de Deus é crente amoroso, em consequência da sua proximidade do Pai. Por ser amável e afetuoso,  tem confiança de sua salvação, não tem medo do dia do juízo final.

3. Os direitos e os deveres na adoção.

Da mesma maneira que os filhos de Deus têm direitos, também possuem deveres a cumprir, exemplarmente:
• Distanciar-se do mundo e do que é impuro (2 Coríntios 6.17, 18; Apocalipse 21.7);
• Ser praticante da justiça ensinada nas Escrituras e amar o irmão (1 João 3.10);
• Empenhar-se para viver conforme a perfeição do Pai (Mateus 5.48);
• Amar os inimigos; falar bem dos maldizentes; agir de forma correta com quem nos odeiam; e orar pelos que nos maltratam e perseguem (Mateus 5.44);
• Glorificar a Deus por todos esses deveres espirituais (Mateus 5.16).
III - A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO

1. Filhos eternos.

Enquanto estivermos neste mundo tenebroso, é necessário ter em mente a dupla realidade que atravessamos: a aceitação por parte de Deus é garantida e ao mesmo tempo devemos nos esforçar para crescer espiritualmente. Sentimos a presença de Cristo e também a pressão da tentação indutora a pecar. Desfrutamos da paz com Deus e também enfrentamos problemas cotidianos. Ao experimentar os dois lados da realidade dos filhos de Deus aqui neste mundo, não podemos desanimar (Romanos 8.23). A alegria total do crente se dará somente quando da manifestação plena e literal de Jesus Cristo, na ocasião da sua vinda. Quando esta gloriosa realidade celestial ocorrer, então, teremos acesso à "incorruptível coroa de glória" (1 Pedro 5.4).

Em 1 Coríntios 5.1-10, encontramos o contraste entre o nosso corpo terreno com o nosso corpo da ressurreição. Há a clara declaração que o nosso corpo presente nos faz gemer e que quando morrermos não seremos espíritos sem corpos. Teremos corpos transformados, perfeitos para a nossa vida eterna.

Como filhos do Altíssimo, nosso valor próprio é baseado no fato que Deus nos ama e nos considera filhos. Somos seus filhos agora, não esperamos a adoção num futuro distante e incerto. Sabendo isso, estejamos cheios de vontade de viver conforme Jesus viveu neste mundo (1 João 3.1)..

2. Esperando a adoção completa.

A "adoção" é um termo jurídico, é o ato da graça soberana mediante o qual Deus concede a todos os direitos, privilégios e obrigações da filiação àqueles que aceitam Jesus Cristo. É uma realidade presente, mas será plenamente realizada na ressurreição dentre os mortos

3. A casa do Pai.

Toda criação aflige-se. A natureza animada e inanimada tornou-se sujeita às catástrofes físicas e ao sofrimento por causa das ações dos seres humanos pecadores.

Em Romanos 8.22-27 está apresentado três gemidos de origens diferentes:
• Da criação (versículo 22);
• Dos crentes (versículo 23);
• Do Espírito Santo (versículo 26).
Ao nos tornamos filhos de Deus, não nos tornamos divinos. A condição daqueles que são filhos de Deus os faz peregrinos e forasteiros nesse mundo caótico. Torna-os cientes portadores da cidadania celestial, junto com Cristo habitantes do céu. Contudo, a lição apresentada sobre o comportamento cristão, em 1 Pedro 2.11-17, sobre a conduta aqui na terra é que o crente deve viver de maneira irrepreensível, com vista a dar bom testemunho aos descrentes.

A morada definitiva do filho de Deus está localizada na cidade celeste (Filipenses 3.20). No Livro do Apocalipse (3.20), encontramos a descrição do novo Paraíso, com o rio da vida e a árvore da vida, para a cura das nações. Ali, na nova Jerusalém celestial não haverá doenças, dores, sofrimento, tristeza, nenhum motivo para derramar lágrimas.

CONCLUSÃO

Uma vez que somos filhos de Deus, para sempre o seremos. Nossas almas anseiam pelo momento em que poderemos adentrar à casa do Pai; naquele dia em diante, habitaremos com Ele para todo o sempre.

E.A.G.

Compilação:
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; página 122 - 127; 2ª impressão 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia com Anotações A. W. Tozer, página 1280. edição 2013, Bangu, Rio de Janeiro (CPAD)
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 6, 1413, 1565, 1648, 1674, 1723, 1763, 1785, EDIÇÃO 2004, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia de Estudo Pentecostal, 1569, 1711, 1713, 1799, 2ª impressão 2016, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, página 1144, edição 2010, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia Explicada, página 1346, novembro 2014, Bangu/RJ (CPAD);
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 41; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 78, 81; Bangu/RJ (CPAD).

domingo, 3 de dezembro de 2017

O alerta de Dom Celso Antônio Marchiori sobre o ataque da Rede Globo contra a família através de suas novelas e outros programas

Não é necessário dizer que existem grandes diferenças entre as doutrinas católica e protestante. Porém, ao publicar esta postagem eu preciso esclarecer que o Editor deste blog não permeia por uma linha ecumênica e que apesar de não abraçar o ecumenismo não possa concordar com a proposta contida no discurso apresentado logo abaixo.

O objetivo é mostrar algo que observo há bastante tempo. Qual? A emissora tem o cacoete de bater e assoprar. Bate duro contra a estrutura familiar aos moldes bíblicos, agradando aos líderes LGBT, e em seguida apresenta "programinhas" que agradam católicos e protestantes. Ela fez isso há dois meses atrás, inclui a filosofia Queer em suas matérias de telejornais cada vez mais com maior frequência. Então, deixemos essa emissora aos telespectadores dos grupos homossexuais e simpatizantes. 

A Rede Globo é descartável, e todos os cristãos precisam se conscientizar disso e fazer uso da tecnologia em favor pessoal, tomando a atitude radical de apagar o canal da memória de seleções de canais dos nossos televisores.

E.A.G.
__________



Por Dom Celso Antonio Marchiori
Transcrição: Eliseu Antonio Gomes

À todos os católicos. E aqui, certamente, nós todos temos aqui, na nossa família, algumas pessoas que não são católicas mais, são evangélicas ou de alguma outra religião. Falem com elas e vamos nos unir contra este espírito diabólico, que, inclusive, a Rede Globo está espalhando contra a família e contra a religião.

Cuidado com as novelas! Nós, católicos, não deveríamos assistir nenhuma novela da Globo. Nós, católicos, aliás, não deveríamos mais assistir a Rede Globo, porque a Rede Globo é um demônio dentro de nossas casas.

Com suas novelas, com seus programas, inclusive com alguns programas. algumas vezes com aparência religiosa. Cuidado!

A Palavra de Deus diz, São Paulo fala na carta aos coríntios que o Diabo tem poder de se transformar em anjo de luz para enganar, se possível, até os eleitos. Portanto, às vezes, em "fervorinho" (fervor) na Rede Globo não quer dizer que a Rede Globo é uma rede católica, é uma rede religiosa. É uma rede manipuladora de opinião! Está nos manipulando, está nos conduzindo para o abismo, para a destruição.

Nós precisamos no unir. Conversando estes dias com o Pastor Valdir, com o Pastor Daniel Acioli, da Assembleia de Deus... Nós conversávamos justamente sobre isso. Precisamos nos unir contra esta ditadura da Rede Globo, que nos manipula, que nos destrói. Que quer justamente que aconteça isso, que a religião e a família sejam totalmente destruídos.

E.A.G.

Dom Celso Antônio Marchiori é bispo diocesano de Apucarana (PA).

sábado, 2 de dezembro de 2017

As 12 aparições de Jesus Cristo nos 40 dias após a ressurreição



1. Jesus aparece a Maria Madalena

"E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram os pés dele e o adoraram. Então Jesus lhes disse: Não tenham medo! Vão dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá eles me verão."  - Mateus 28.9-10.

"Havendo Jesus ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios" - Marcos. 16.9

"Depois de dizer isso, ela se virou para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus" - João 20.14.

A ressurreição de Jesus
Sobre a ressurreição

2. A Pedro

"E apareceu a Cefas e, depois, aos doze" - .1 Corintios 15.5

Você me ama?

3. A dois discípulos no caminho de Emaús.

"Depois disso, Jesus manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam a caminho do campo. E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito." - Marcos 16. 12-13

4. O dia em que Ele apareceu aos discípulos, na ausência de Tomé

"Por isso, os soldados disseram uns aos outros:
— Não a rasguemos, mas vamos tirar a sorte para ver quem ficará com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Repartiram entre si as minhas roupas e sobre a minha túnica lançaram sortes.”
E foi isso que os soldados fizeram.

(João 19-24)

5. Aos discípulos quando Tomé estava presente.

"Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Então os outros discípulos disseram a Tomé:
— Vimos o Senhor.
Mas ele respondeu:
— Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, ali não puser o dedo e não puser a minha mão no lado dele, de modo nenhum acreditarei.
Passados oito dias, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos, e Tomé estava com eles. Estando as portas trancadas,
Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse:
— Que a paz esteja com você!
E logo disse a Tomé:
— Ponha aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda também a sua mão e ponha no meu lado. Não seja incrédulo, mas crente.
Ao que Tomé respondeu:
— Senhor meu e Deus meu!
Jesus lhe disse:
— Você creu porque me viu? Bem-aventurados são os que não viram e creram".

(João 20.24-29)

6. Na Galiléia, no mar de Tiberíades, a Pedro, João, Tiago, Natanael, e outros dois.

"Depois disso, Jesus se manifestou outra vez aos discípulos junto ao mar de Tiberíades" - João 21.1

7. Num monte na Galiléia, no episódio da Grande Comissão

"Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes havia designado" - Mateus 28.16.

Marcos 16.14-18; Lucas 24.36-49; João 20.19-23; Atos 1.6-8.

8. A mais de 500 irmãos de uma só vez.

"Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem" - 1 Coríntios 15.6.

9. A Tiago, o apóstolo.

"Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos" - 1 Coríntios 15.7.

Sobre os quatro homens com o nome Tiago, no Novo Testamento

10. A todos os apóstolos reunidos.

"Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos" - 1 Coríntios 15.7.

11. A todos os apóstolos na Sua ascensão.

"Então Jesus os levou para fora, até Betânia. E, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu" - Lucas 24.50-51..

Veja mais: Marcos 16.19-20; Atos 1.9-11 50.

12. Ao apóstolo Paulo.

"Por último, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" - 1 Coríntios 15.8.

E.A.G.

Textos bíblicos extraídos da tradução Nova Almeida Atualizada (SBB).

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A importância de um pai na vida de seus filhos em fase infantil

O calor do abraço de um pai em
 seu filho é um momento de valor
 emocional incalculável.
Em 2002, uma campanha publicitária divulgou, em tom de brincadeira, o movimento nacional dos pais desprezados. O objetivo da campanha era vender os produtos da loja que contratou a campanha. Isto traduziu uma tendência social. 

O mote da campanha dizia: "por que o Dia das Mães é o dia do "presentão" e o  Dia dos Pais é o dia da "lembrancinha?" Assim, expressava a importância que esta mesma sociedade demonstra á figura paterna. Mas afinal, qual a importância do pai?

Carlos Grzybowski, psicólogo e terapeuta familiar se manifestou dizendo: 

"O pai é figura fundamental na formação da identidade dos filhos, pois é a partir do modelo relacional entre o pai e a mãe que a criança desenvolve o sentimento de segurança básica, essencial para seu crescimento emociona sadiol."

Isabelle Ludovico da Silva, psicóloga clínica especializada em terapia familiar sistêmica, disse:

"Para o menino, o pai se torna um padrão de masculinidade. Para a menina, ele será a ponte para sua relação com os homens."

A explicação para o conjunto de anúncios pôde ser encontrada nas palavras do Pastor Marcos Inhauser, que ao lado da esposa dirige um ministério voltado para as questões familiares:

"Os pais têm a tendência de serem liberais na fixação de limites, de apoiar seus filhos nos voos por autonomia. As mães têm a tendência de ter seus filhos para sempre à sua volta, tendo maior dificuldade em liberá-los. É no equilíbrio entre as ações do pai e da mãe que os filhos amadurecem, porque dos pais recebem os estímulos para sair, para se aventurar, para se independizar. E das mães recebem a certeza de um refúgio quando as coisas não vão bem."

Carlos Grzybowski, disse que o perfil do pai dos tempos atuais tem se definido pela ideologia do capitalismo neo-liberal:

"Ironicamente alguns definem o modelo de pai atual como o "pai-presente", aquele que dá presentes no aniversário, Natal, Dia das Crianças, Páscoa... Enfim a mentalidade d que nossas emoções estão vinculadas à capacidade de compra."

Ainda por conta desta ideologia, Inhauser afirmou o seguinte:

"Tem crescido o número de pais que transferem suas responsabilidades. Este pai terceirizador da tarefa de educar e amar seu filho é algo que tem crescido nos dias atuais."

A psicóloga Isabelle Ludovico lembrou de outro aspecto resultante das tendências atuais:

"Por medo de ser autoritários, os pais muitas vezes se omitem na hora de colocar limites."

É bom ressaltar que não há pai sem mãe e vice-versa.

Isabelle esclareceu:

"Através do nosso relacionamento marido e mulher, é transmitido aos filhos referências de afetividade,sexualidade e companheirismo".

A figura paterna deve ser sempre lembrada como referencial de família. De que este é o modelo de Deus de Deus: pai, mãe e filhos. Portanto,“Honre o seu pai e a sua mãe, como o SENHOR, seu Deus, lhe ordenou, para que você tenha uma longa vida e para que tudo vá bem com você na terra que o SENHOR, seu Deus, lhe dá".

Fonte: Expressão Nacional, coluna Comportamento, agosto de 2002.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Sossega - Dupla Canção e Louvor


Bem aqui no meu coração
Sinto às vezes como um turbilhão
Que me ataca e joga no chão
Toda esperança que restou então
Olho em volta e me sinto só
Mesmo havendo gente ao meu redor
E percebo que o lugar melhor
É ficar juntinho de quem é maior

Acalma minh'alma, aquieta aí
O Pai tá cuidando, de tudo pra ti
Descansa nos braços, de quem te quer bem
O Pai não despreza, clamor de ninguém

Sossega, entrega, espera
Vai ficar tudo bem, tudo bem

Bem aqui no meu coração
Já não sinto aquele turbilhão
E no chão só vou me prostrar
Porque minha alma quer lhe adorar
Os meus olhos olham para o céu
E recordam que Deus é fiel
E é de lá que o socorro vem
Porque seu cuidado sempre vai além

Amado da minh'alma, descanso em Ti
O Teu refrigério, é tudo pra mim
Tu tens o domínio, de tudo nas mãos
E sabe o anseio, do meu coração

Sossego, entrego, espero
Vai ficar tudo bem, tudo bem.