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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Daniel Berg - preciosa é ao Senhor a morte de seus santos


"Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos” 
(Salmos 116.15). 

O missionário Gustaf Daniel Berg nasceu no dia 19 de abril de 1884 na localidade conhecida como Vargon, situada em Estocolmo, Suécia e faleceu em 27 de maio de 1963, em sua terra natal.

Gunnar Vingren - preciosa é ao Senhor a morte de seus santos


"Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos”
(Salmos 116.15).

No dia 29 de junho de junho de 1933, Deus permitiu que Vingren partisse desse mundo para estar em seus braços. Na ocasião, ele residia com sua família em uma pensão e hotel que se chamava Sjöarp, em Tailänd, Estocolmo, Suécia, de propriedade da Igreja Filadélfia. No culto fúnebre, cerca de mil e trezentas pessoas compareceram.

E.A.G.

domingo, 29 de setembro de 2019

Conhecendo os Dois Livros de Samuel


Por Eliseu Antonio Gomes 

INTRODUÇÃO

1 e 2 Samuel são dois importantes livros do Antigo Testamento: seus relatos mostram que Deus usou homens para falar ao coração do povo israelita. Deixa claro aos seus leitores que Deus levanta pessoas para cumprir o seu propósito. Vale ressaltar sua importância, lembrando a citação feita por Jesus Cristo a eles, ver Lucas 24.44.

I - CONTEXTO HISTÓRICO DE 1 E 2 SAMUEL

1. A originalidade de Samuel.

Seu conteúdo dá sequência aos livros Josué e Juízes. As lições se iniciam quando Deus rejeita a Saul e escolhe para ser rei um homem segundo o seu coração. 

Originalmente, as duas seções atualmente separadas, compreendiam apenas um livro, tinha o título Livro de Samuel. A divisão em duas partes foi feita pelos tradutores da Septuaginta, a antiga e conhecida tradução que verteu o hebraico do Antigo Testamento ao idioma grego.   

Os dois livros de Samuel são os primeiros dos seis 'livros duplos' que originalmente não estavam divididos e que perfaziam um total de três: Samuel, Reis e Crônicas. Samuel e Reis são encontrados no cânon hebraico ao lado de Josué e Juízes em uma seção conhecida como 'Os Profetas Anteriores'. Juntos, estes livros contêm o registro histórico iniciado por Josué e a travessia do Jordão e estendem-se até o período do exílio babilônico.

2. Os personagens principais do livro.

Os livros de Samuel iniciam-se com um resumo da vida e obra de Samuel, o último dos juízes e o primeiro da ordem profética, considerado o maior personagem na história de Israel entre Moisés e Davi (Jeremias 14.1).

Há vários personagens importantes nas páginas de 1 e 2 Samuel, mas somente três nomes aparecem destacados: Samuel, profeta, sacerdote e juiz; Saul, o primeiro rei de Israel; Davi, o homem segundo o coração de Deus. O rei Saul foi, de modo geral, desobediente a Deus, por isso o Senhor pôs em execução seu plano de fazer de Davi o rei seguinte de Israel.

Apesar de haver maior ênfase à cobertura dos passos de Samuel até o capítulo quinze do primeiro livro, ainda assim ele é protagonista nos dois livros. No segundo livro ele não aparece, mas as atitudes tomadas no primeiro são claramente fatores influentes. A última referência a ele consta em 1 Samuel 28.20.

3. O propósito de 1 e 2 Samuel. 

Israel veio a existir como nação na terra por causa do concerto incondicional que Deus fez com Abraão. O Senhor implementou o concerto abraâmico quando Ele resgatou o seu povo do Egito. E os livros de Samuel cobrem um dos períodos mais formativos do desenvolvimento da nação do povo israelita. 

O propósito de 1 e 2 Samuel é relatar a história do reinado de Israel, partindo do estado de anarquia no tempo dos juízes, quando havia o regime teocrático, para a monarquia (Juízes 21.25; 1 Samuel 10.1). Os dois livros registram essa mudança, tendo como linha narrativa às histórias sobre o ministério de Samuel, e os reinados de Saul e Davi.

Os destinatários originais de 1 Samuel foram os israelitas que viveram durante os reinados de Davi e Salomão, bem como as gerações subsequentes. As histórias  destes livros são dirigidas aos israelitas que viveram enquanto a monarquia estava em fase de consolidação, particularmente,  à luz do fato de que a narrativa atesta a escolha divina de Davi como monarca (1 Samuel 16.13).

Encontramos em suas páginas a tensão entre a lealdade pactual para com Deus e a monarquia humana. Podemos interpretar tal cenário como a luta entre a carne e o Espírito. E ponderar sobre a decisão de colocamos o reino de Deus e sua justiça em primazia ou se nos envolvemos com os desejos desenfreados da carne, dos olhos e viver impregnados pela soberba da vida (1 João 2.16-17; Romanos 8.5-17; Gálatas 5.16-23).

II - AUTORIA E DATA

1. Título e autor. 

Sobre o autor 1 e 2 Samuel, a questão é variável, de acordo com alguns estudiosos do Antigo Testamento, ao observarem o aspecto externo dos livros, as duas obras são produções anônimas no que se refere à autoria, assim como os outros livros históricos.

Entretanto, de acordo com o elemento interno, é diferente. A saber, uma das funções do profeta era agir como historiador, e é possível que Samuel tenha deixado anotações ou registros que foram incorporados aos livros. Temos informações de um livro escrito por Samuel e colocado por ele “perante o Senhor” (1 Samuel 10.25); em 1 Crônicas 29.29 há uma referência ao relato dos atos de Davi num livro chamado “crônicas de Samuel, o vidente”, cujos relatos seriam de ações realizadas antes da coroação. Portanto, é provável que dos capítulos 1 ao 24 de 1 Samuel, o filho de Ana pode ser apontado como autor, e os demais capítulos, atribuídos aos profetas Natã e Gade. Além desses, não há qualquer menção a outros autores que pudessem ter escrito.

É plenamente aceitável a informação que o profeta Samuel não seja o autor do seu início ao fim, uma vez que a morte de Samuel é descrita em 1 Samuel 25.1, quando Saul ainda vivia. Assim sendo, ele não poderia ter escrito os livros da maneira como se encontram hoje. Além disso, o reinado de Davi não foi presenciado por Samuel.

O período de relatos contidos em 1 e 2 Samuel é de aproximadamente 100 anos, começa nos dias de Eli (1 Samuel e conclui ao final do reinado de Davi (2 Samuel 24), o que nos leva a entender que  um único escritor ou compilador não poderia ter vivido tempo suficiente para registrar todas as informações do livro como testemunha ocular.

2. A data dos livros.

A datação de 1 e 2 Samuel está parametrizada entre 970 a 722 a.C.

A data do livro é muito discutida, todavia, se levarmos em consideração que quem os escreveu foi Samuel, Natã e Gade, tais escritos foram feitos no período do reinado de Davi, ou tempos próximos. Não há afirmação categórica por parte dos pesquisadores, outra ala de estudiosos apontam os capítulos 9 a 20 de 2 Samuel como tendo sido escritos no século 10 antes de Cristo, e as demais porções como tendo sido redigidas depois do período pós cativeiro babilônico. Contrapondo tais afirmações, é lembrado que 1 Samuel 27.6 afirma que Ziclague pertence ao rei de Judá, argumento que provaria que o livro fora escrito durante a o período da monarquia de Davi. 

3. A situação espiritual.

O conteúdo dos livros aborda fatos culturais e espirituais apresentando explanação da mais excelente qualidade. Aqui temos o retrato de Davi, o grande rei salmista, uma figura  detalhada com minuciosas que enriquecem a narrativa da Bíblia Sagrada. Apesar de muito haver nesses livros que reflete os baixos padrões morais daquela época, há igualmente grandes picos éticos e espirituais.

1 e 2 Samuel registra o tempo em que começou a suceder a distinção enfatizada entre as formas visíveis de adoração e da realidade por detrás delas.

III - A TEOLOGIA NOS LIVROS DE SAMUEL 

1. Profecias cumpridas.

A linha teológica que perpassa Samuel e Reis é a escolha divina de um líder para representá-lo, enquanto o Senhor implementa os concertos com Israel.

É digno de nota que 1 Samuel termina e Davi, ungido a rei, ainda não tomou posse do trono. Daí, aprendemos a respeito das promessas, propósitos e programas cronológicos de Deus. O leitor atento aprende que apesar de haver recebido promessas divinas, muita coisa pode acontecer durante o período da apresentação das promessas e do cumprimento de cada uma delas, e que deve aguardar com toda paciência, pois tudo o que foi prometido se cumprirá integralmente. 

Outro ponto a se considerar com atenção é que a bênção de Deus era dada a Israel apenas quando havia disposição à obediência, como declaradamente lemos a proposta do Senhor apresentada em Deuteronômio, capítulos 30 ao 33. Deus não mudou, nos dias atuais a condicional para ser abençoado continua a mesma na relação do Senhor com o ser humano. 

2. Em busca de um rei. 

Os dias na nação israelita foram dias sombrios, até que Deus levantou a Samuel, que viveu  com muita piedade por toda a vida e era agradável aos olhos de Deus. Samuel, embora seja uma das pessoas mais piedosas da Bíblia Sagrada, tenha exercido a função de juiz, que significa ser líder sobre Israel, no capítulo 8, do versículo 1 ao 22 do primeiro livro, no entanto, parece relatar um de seus poucos erros; já idoso, nomeia os filhos como juízes em seu lugar. Em nenhum lugar se define a sua idade, porém, em 12.2 Samuel fala de si mesmo com os termos “envelheci e encaneci”. Os nomes dos filhos de Samuel expressavam sua devoção ao Senhor: Joel significa “O Senhor é Deus”, e Abias quer dizer “O Senhor é Pai”. Infelizmente, os nomes não corresponderam à esperança que reside em seus significados, pois os filhos de Samuel não eram pessoas apropriadas para julgar Israel, eles tinham comportamentos reprováveis.

O cargo de juiz não era herdado, Deus era quem chamava pessoas ao magistrado. Israel não tinha rei, e parece que não pensava em tê-lo até o momento em que Samuel quis transmitir o cargo aos filhos. Até então, Israel era governado ocasionalmente por juízes em eventos de crise, quando o momento difícil passava o juiz, muitas vezes, retornava à sua vida anterior. Na situação de tentativa de transferência de autoridade, os anciãos recusaram a má liderança sugerida por Samuel e lhe pediram a que constituísse um rei sobre a nação. Os israelitas demonstraram indignação e clamaram, com muita contundência: "Dá-nos um rei que reine sobre nós, assim como todas as nações têm" Ao clamar dessa maneira, rejeitaram a Deus como Rei, sem saber como seria viver numa monarquia. De início, a monarquia se consistiu em um reino unido, mas dividiu-se por causa da desobediência dos reis.

3. A situação da dinastia davídica.

Em 2 Samuel 7.1-17, há o estabelecimento profético da dinastia de Davi. Ela surge pela ordem do Senhor. É importante ter atenção especial às promessas do Senhor a Davi e o modo como Davi reage perante o Senhor (versículos 18-29).

Davi morava em seu palácio, depois de conquistar todas as nações ao redor de Israel, quis construir a Casa do Senhor, faz um comentário ao profeta Natã sobre isso e ambos não cogitam em consultar ao Senhor respeito da intenção. Natã incentiva o rei a pôr o projeto em prática, porém, o Senhor diz ao profeta a sua vontade com fins a redirecionar os pensamentos humanos do rei (2-16). Contrário às intenções e suposições de Davi, Deus não queria uma casa naquele momento e não queria que Davi a construísse (versículo 7). E de acordo com as informações contidas em 1 Crônicas 22.8; 28.3, Davi não foi escolhido para construir o templo porque ele era um guerreiro que havia derramado muito sangue. 

Contudo, apesar disso, Deus honrou a boa intenção de Davi fazendo-lhe promessas:
• 7.9 - Deu-lhe um grande nome.
O Senhor renovou em Davi a promessa dada a Abraão (Gênesis 12.2), de abençoá-lo nas esferas material (Gênesis 13.2; 24.35) e espiritual (Gênesis 21.22);  
• 7.10 - Designou um lugar para Israel;
• 7.11 - Designou a Davi "descanso" de todos os seus inimigos.
Durante o período englobado pelo livro. nenhuma superpotência eclipsava a região hoje conhecida como a Palestina. Por isso Israel, liderado por Davi, aproveitou todas as oportunidades para subjugar as outras nações de Canaã.
• 12-15 - Deu-lhe Salomão.
Um filho para se sentar em seu trono, a quem supervisionaria como pai e o disciplinaria com misericórdia quando fosse necessário;
• 12.16 - Prometeu-lhe firmar a sua casa, estabelecer o reinado eterno de sua descendência.
No contexto imediato, a profecia sobre Salomão se referia ao reino temporal da família de Davi na terra. Mas num âmbito maior e mais sublime, referia-se ao descendente maior que ele viria a ter na pessoa do Messias, de natureza divina, a Jesus Cristo (Hebreus 1.8). 
IV - SAMUEL: DIVISOR DE ÁGUAS

1. Um momento de crise espiritual. 

Em Israel, a idolatria e a imoralidade eram os pecados dominantes. No início de 1 Samuel, Israel encontrava-se espiritualmente deficiente. Os sacerdotes era corruptos (1 Samuel 2.12-17; 22-26), a arca da Aliança não estava no tabernáculo (1 Samuel 4.3 - 7.2), havia prática de idolatria (1 Samuel 7.3-4), os judeus eram desonestos (1 Samuel 8.2-3). Porém, mediante a influência de Samuel (1 Samuel 12.23) e Davi (1 Samuel 13.14), essas situações foram revertidas. O livro de 2 Samuel termina com final feliz, relata que a ira do Senhor se afasta de Israel (2 Samuel 24.25).

2. O líder Samuel.

O livro começa com o relato do nascimento de Samuel. A informação, sobre a história de sua família lança interessante luz sobre as práticas e o estado daquele período, como igualmente sucede com o relato acerca de Eli, o sumo sacerdote. 

Em um dos momentos mais sombrios da nação israelita, quando por um longo período os filisteus intimidavam os israelitas e ameaçava tragá-los, Ana, a esposa de Elcana, estava muito preocupada com o fato de não ter filhos. Ao adorar ao Senhor no Tabernáculo em Siló, rogava para que o Todo Poderosa desse um filho, o qual ela ofereceria para ser um nazireu de Deus (Números 6). Ana foi atendida. Este filho foi Samuel, aquele que ungiu reis, o último dos juízes, e o primeiro dos profetas depois de Moisés. O filho de Ana foi um dos maiores líderes de Israel (2 Crônicas 35.18; Salmos 99.6; Jeremias 15.1; Atos 3.24; Hebreus 11.32). Samuel surgiu em uma das horas mais sombrias da nação israelita.

CONCLUSÃO

Os livros de 1 e 2 Samuel, e 1 e 2 Crônicas, registram os dias dos reis em Israel. Os filhos de Deus que foram criados a fim de "ser um reino, e sacerdotes", a fim de "reinar sobre a terra (Apocalipse 1.6; 5.10), podemos aprender muitas lições valiosas ao estudar esses livros. O conceito amplo que absorvemos na obra é que Deus é quem dá ordem ao rei, aos povo, ao profeta. é quem exalta, escolhe e abate, pois Ele é soberano.


Compilações:

Comentário Bíblico Beacon - Josué a Ester - volume 2. 4ª impressão 2012. Páginas 175 e 192. Rio de Janeiro / RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD). 
Lições Bíblicas. O Governo Divino em Mãos Humanas - Liderança do Povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Osiel Gomes. 4º trimestre de 2019. Páginas 5-9. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
O Governo Divino em Mãos Humanas - Liderança do Povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Capítulo 1: Conhecendo os Dois Livros de Samuel. Osiel Gomes. 1ª edição 2019. Páginas 7 a 13, 15, 17 a 19. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).   
Pastor Christian Mölk. 1 Sam 8:1-22; Israel begär en kung - https://www.christianmolk.se/2013/02/1-sam-81-22-israel-begar-en-kung/

sábado, 28 de setembro de 2019

Missionário Gunnar Vingren batiza novos crentes na Praia do Caju


Missionário Gunnar Vingren no ofício pastoral do batismo em águas.

Registro de um evento nos anos 30. Vingren junto aos candidatos, momento antes de descerem às águas batismais na Praia do Caju (RJ). A Praia do Caju desapareceu com a construção da Ponte Rio-Niterói, na década de 1970. 

A topografia muda, mas o Deus da Palavra continua sempre o mesmo. Nunca envelhece, jamais dorme. E a cada momento, dia após dia, ininterruptamente, sem se cansar, cumpre o que promete. E a promessa sobre a circunstância que agora apresentamos, é: "quem crer e for batizado será salvo"! 

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

A farsa chamada Greta Thunberg, por Luiz Megale

Quinta-feira, 26 de setembro, Luiz Megale, jornalista da Band e coapresentador do programa Café com Jornal, ao lado de Joana Treptow, matutino apresentado de segunda a sexta-feira ao vivo das 5 às 7 horas da manhã, criticou o discurso da jovem sueca de 16 anos, Greta Thunberg, realizado na Organização das Nações Unidas (ONU), na cúpula do clima, feito na segunda-feira desta semana.

Megale disse: "A Greta está sendo patrocinada por grandes barões do protecionismo, por multinacionais ambientalistas, que têm interesses milionários... Têm muita demagogia, muita hipocrisia." Veja a íntegra no vídeo.


Para o discurso de 2019 na ONU, Greta fez uma viagem transatlântica de 15 dias. Navegou de Plymont, Reino Unido, até Nova York, EUA, em um iate equipado com painéis solares e turbinas subaquáticas. A viagem foi anunciada como uma travessia neutra em carbono, servindo como exemplo de redução das emissões de elementos poluentes. Porém, a imprensa francesa denunciou que várias tripulações voariam para Nova York para buscar o iate e o co-capitão da embarcação retornaria à Europa de avião. O que se consiste em situação contraditória ao discurso na ONU.

Luís Fernando Lacombe, apresentador do programa Aqui na Band, apresentação acompanhado por Silvia Poppovic, fez crítica na mesma linha de raciocínio: "Acho que a gente tem que ter um debate pesado sobre o clima e sobre quanto o homem infuencia na mudança climática. Essa é uma menina bancada por uma fundação do George Soros, a One Fundation, então, realmente, por enquanto, eu não compro" (não colocaria crédito no posicionamento de Greta).

O discurso de Greta na ONU, no dia 23 de setembro de 2019, foi uma fala confusa e agressiva, contendo acusações injustas por haver tom generalizante.

Um trecho do que ela disse: “Isto tudo está errado. Eu não deveria estar aqui. Eu deveria estar na escola, do outro lado do oceano. Mas, vocês vêm ter com os jovens procurando esperança. Como se atrevem? Vocês roubaram meus sonhos e a minha infância, com suas palavras vazias. Ecossistemas inteiros estão se desintegrando. Estamos no início de uma extinção em massa, e vocês só falam em dinheiro e de contos de fada de crescimento econômico duradouro. Como se atrevem? Os olhos das futuras gerações estão sobre vocês. Se escolherem nos desiludir, nunca iremos perdoar vocês."


Greta tem síndrome de Asperger, TDAH, está diagnostica com transtorno obsessivo-compulsivo, e descreve este mal como um super poder.

Arrastada por seus pais, em 2018 ela apareceu na mídia da Suécia, de nações europeias e ao redor do mundo como se fosse uma líder jovem totalmente focada nos riscos representados pelo aquecimento global, fazendo alertas sobre as mudanças climáticas e de outros assuntos relativos ao meio ambiente. E ela não seria essa líder. A coitada deve estar manipulada. Cadê os pais, que não a protegem disso?


Greta é adolescente, e como alguém nesta fase da vida ainda não deve ter convicção sobre si mesma em bases firmes, abraça uma causa que está bem acima de sua cabecinha recém-saída do período infantil. É uma marionete do sistema político de esquerda. Quando tomar consciência que a transformaram em fantoche, deverá sofrer muito. Esperamos que encontre forças para superar a situação.


Em uma rede social, foi publicada uma frase, supostamente de autoria de Greta: “Eu não quero que você tenha esperança. Quero que você entre em pânico. Quero que você sinta o medo que eu sinto todos os dias. E então quero que você aja”. 

Aos 15 anos, Greta se transformou em pautas da mídia a partir de 20 de agosto de 2018. Foi mostrada como uma estudante grevista, manifestava-se sentada do lado de fora do parlamento sueco. No protesto, que ficou conhecido como Sextas-Feiras para o Futuro, destacava uma placa contendo os dizeres “greve escolar pelo clima”. Ela dizia que toda sexta-feira, até o dia da eleição sueca, em 9 de setembro daquele ano, estaria ali protestando, mas depois da data estipulada voltou a estar lá – provavelmente, por causa da repercussão mundial, muito além do que esperava haver.

E.A.G.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Frida e Gunnar Vingren: A Despedida dos pioneiros da Assembleia de Deus ao Brasil

Seja um Mordomo Fiel


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO 

Os crentes que fielmente zelam pela vida cristã serão gloriosamente recompensados.

Um dos ensinamentos bíblicos mais significativos para os pentecostais é a proximidade da volta de Jesus, que é capaz regressar a qualquer momento. Então, devemos estar precavidos, cuidadosos quanto ao seu retorno. A promessa da Volta de Jesus é um grande incentivo para trabalhar fielmente até o momento do Arrebatamento da Igreja. 

Neste período de expectativa quanto a reaparição, o crente deve reconhecer seu papel de mordomo e dedicar-se às coisas de Deus com fidelidade ao Senhor, sabendo que Ele é o nosso galardoador, tem reservado a recompensa que contemplará aqueles que viverem em fidelidade. Os cristãos devem se manter prontos e vigilantes, pois o Senhor pode voltar a qualquer hora.

I - O QUE DEUS ESPERA DE SEUS MORDOMOS

1. Que sejam prudentes na espera do Senhor (Lucas 12.37).

No mundo antigo, era dada ao mordomo a responsabilidade de zelar por todas as propriedades, enquanto o senhor estivesse fora. Uma de suas tarefas era cuidar para que os membros da casa recebessem a partilha de comida. Ele poderia dá-la diária, semanal ou mensalmente.

Em Lucas, capítulo 12.35-48, Jesus apresenta três parábolas de modo bem resumido, para ressaltar a importância da preparação espiritual: "Estejam preparados, com o corpo cingido e as lamparinas acesas. Façam como os homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que logo abram a porta, quando vier e bater. Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, encontrar vigilantes. Em verdade lhes digo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Quer ele venha à meia-noite ou de madrugada, bem-aventurados serão eles, se os encontrar vigilantes. Porém, considerem isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Estejam também vocês preparados, porque o Filho do Homem virá à hora em que vocês menos esperam"(NAA).

2. Que esperam o Senhor com prontidão (Lucas 12.38).

A vida na terra é incerta, mas a Vinda do Filho do Homem é uma certeza. O aspecto central da mordomia cristã é estar o tempo todo de prontidão para a Volta de Cristo, apesar de não sabermos o dia e a hora deste grande evento, porque quando Ele retornar não haverá segunda chance para quem estiver despreparado.

Na parábola O Servo Vigilante, consta a seguinte advertência: "Estejam preparados, com o corpo cingido" (versículo 38). Esta ênfase tem significado profundo, pois no Oriente, os homens usavam roupas longas e soltas, mas para trabalhar era necessário amarrar a roupa ao redor da cintura, de modo que a pessoa não se atrapalhasse.

Neste texto o ponto central é a orientação para estar preparado para a vinda do Filho do Homem, sempre perseverante na fé, porque não sabemos em que momento o Senhor voltará. Ele pode vir tarde da noite, quando o sono é pesado e nos induz a dormir, mas é preciso resistir e permanecer acordado. O Senhor exige que nos mantenhamos sempre prontos para servir a Deus e ao próximo. Aqueles que se mantém alertas receberão uma bênção extraordinária.

3. Esperem a recompensa do Senhor.

Na parábola, Jesus pronuncia uma bênção aos servos que estão alertas e prontos quando seu senhor voltar (Lucas 12.37-38). A narrativa diz que o senhor fica tão feliz que inverte os papéis normais; em vez de fazer os servos atendê-lo, ele os serve. É altamente incomum um senhor servir seus escravos, mas a graça de Deus faz o inesperado.

Por meio deste texto, somos informados sobre a felicidade que os cristãos que estiverem prontos para a Segunda Vinda de Cristo experimentarão. Os crentes preparados são bem-aventurados, pessoas felizes. Temos a informação que a bem-aventurança será maior quando os salvos se assentarem à mesa, neste momento o Senhor "há de cingir-se", isto significa que Ele agirá como servo de seus servos, os salvos serão tratados com honraria máxima, pois serão servidos pela própria Pessoa do Senhor.

Não é a primeira vez que é apresentado na Escritura o conceito de um senhor que serve os escravos. Quando Jesus se fez gente como a gente, “sendo em forma de Deus”, tomou “a forma de servo” (Filipenses 2.6,7). E assim Ele serviu seu povo, e não agirá diferente quando voltar outra vez.

II - AS CARACTERÍSTICAS DO MORDOMO INFIEL (Lucas 12.45-47)

1. Ele não espera que o Senhor em breve venha.

A garantia de que o Pai celeste cuida dos que lhe pertencem, tenta os seguidores de Cristo a ficar preguiçosos e ter uma atitude despreocupada. Sobre isso, Jesus deixa claro que o verdadeiro discipulado inclui ser fiel no serviço e estar preparado para sua vinda.

A Volta de Cristo será uma grande surpresa para todos, é comparável ao ataque do ladrão, que sempre chega sem avisar que chegará (Lucas 12.39). Não é situação corriqueira um pai de família ter de antemão a informação que um ladrão invadirá sua casa, se ele soubesse o dia e a hora programada para efetuação da ocorrência, tomaria as providências necessárias para que o elemento mau fosse impedido pela polícia de causar malefícios aos seus familiares e a si próprio.

Jesus louva o servo que serve fielmente na ausência do senhor. Por sua eficiência, o senhor o recompensará com promoção, dando-lhe responsabilidade não só sobre sua casa e servos, mas também sobre todas as suas propriedades (Lucas 12.44) 

O cristão não tem a informação sobre o momento do Advento de Cristo, portanto, deve estar em constante alerta, vigiando em todo o tempo para não ser encontrado desprevenido. É importante se manter preparado, mas são muitos os cristãos que não cogitam sobre A Segunda Vinda do Senhor e o Dia da Prestação de Contas.  

No sermão profético (Mateus 24.1 a 25.46), está contida a parábola das Dez Virgens (25.1-13). As dez virgens representam a Igreja de Cristo, o Noivo é Jesus Cristo, o qual parece demorar a vir para a festa. No entanto, esse intervalo se refere ao tempo entre a subida do Senhor aos Céus e Sua vinda para buscar seus discípulos. Nesta parábola, cinco virgens prudentes estocam azeite, que é o símbolo do Espírito Santo na vida de quem não anda segundo as obras da carne (Gálatas 5.16-23). As outras cinco, insensatas, não fazem reserva de azeite, elas representam a parte da Igreja composta de crentes não vigilantes, que apagou a presença do Espírito Santo, não têm comunhão plena com o Senhor  (1 Tessalonicenses 5.19).

Apenas as virgens prudentes entraram para as bodas (versículo 10). Os crentes que são representados pelas virgens desprecavidas não aguardam a chegada de Jesus como convém. Então, correm o risco de não participarem das bodas. Jesus voltará e quando isto acontecer, o cristão deve estar espiritualmente pronto, acordado, vigilante (Mateus 25.4).

2. Ele "espanca" outros servos.

A tendência do ser humano é fazer julgamentos precipitados sobre o próximo, desconsidera ou se esquece da lição contida em Mateus 7.3. Somente Deus sabe o que se passa dentro do coração e o que acontece na particularidade de cada vida. É preciso se relacionar com o próximo orando por ele e tratando-o com compaixão e deixar o julgamento para Deus.

O mordomo infiel não espera que o seu Senhor volte, ele espanca outros servos e age de modo irresponsável. Vive negligentemente, talvez porque pense que levará muito tempo para o senhor chegar e que terá tempo suficiente para "arrumar a bagunça". Assim ele se descuida e desenvolve uma falsa sensação de independência. Em vez de cuidar dos seus servos que estão subordinados a ele, abusa deles e se entrega à bebida e embriaguez. Para os tais, a volta de Cristo poderá ocorrer inesperadamente, ou suas vidas chegar ao fim aqui na Terra, sendo que após a morte só lhe restará seguir ao juízo.

O crente que vive segundo os apetites desordenados da carne, terá como consequência experimentar punição serera. As loucuras, as maldades, as atitudes arrogantes serão postas diante de si e julgadas pelo Justo Juiz e ele será responsabilizado por todos os seus pecados (Hebreus 9.27). Em seu castigo, compartilhará o mesmo destino com os incrédulos, será designado a passar a eternidade com os hipócritas, estar em meio ao pranto e ranger de dentes para sempre, fará parte daqueles que prantearão e atritarão a dentição sem que esta condição seja revertida ou tenha fim (Mateus 24.51). 

3. Age de modo irresponsável.

Jesus ensina seus discípulos a viver espiritualmente corretos. Em João 15.1-9, o Mestre usa a imagem de uma videira e seus ramos para mostrar a seus seguidores a importância de permanecerem nEle e permitirem que Ele viva por seu intermédio Nos versículo 10 a 17, do capítulo 15 do Evangelho de João, Ele ordena a seus discípulos que amem uns aos outros e que estejam dispostos a dar a vida uns pelos outros.

Amar quem nos ama é fácil. De bom grado nós sacrificamos nossos próprios desejos e necessidades pelo bem daqueles a quem amamos e com quem nos preocupamos: nossos cônjuges, nossos descendentes e amigos e amigas. E as pessoas que não amamos? E as pessoas cujas palavras e ações tornam difícil amá-las? Como dar nossa vida àqueles com quem não temos amizade ou que nos magoaram com palavras e ações cruéis?

Na condição de mordomo de Deus, é necessário deixar de lado a nossa raiva, mágoa, indiferença e orar diariamente por aqueles que nos magoaram, ao fazer isso estamos entregando um espaço de tempo que o Senhor nos deu em favor deles. Esta prática permite que Deus nos agracie com a capacidade de mostrar-lhe bondade, é o modo de agir com responsabilidade cristã, ser o catalizador necessário para restauração de relacionamentos conflituosos e fortalecermos nossa decisão de ser fiel ao Senhor em tudo o que fizermos.

Acostume-se a orar por alguém que não costuma orar. Deus nos chama para luzir. Não luz nossa, mas a de Cristo. Perdoar, orar por quem não nos perdoou. Isso reluz Jesus ao mundo!

III - AS QUALIDADES DO MORDOMO FIEL

1. Fidelidade.

Por haver a liberdade dos cuidados do mundo, alguns crentes são desleixados em relação ao exercício da mordomia cristã, que Deus lhe confiou.

A Igreja de Pérgamo, apesar de reter o nome de Cristo e não negar a fé diante das perseguições, era digna de censura da parte de Deus. Isto porque os cristãos se deixaram influenciar por práticas pagãs e assim introduziram ao estilo de vida a filosofia de Balaão, alguns viviam conforme a doutrina dos nicolaitas, que se consistia de todo tipo de erro, e afetava os cristãos liderados a líderes. Portanto, aborreceram ao Senhor, e receberam uma reprimenda de Cristo.

Deus reconhece os crentes dedicados, promete recompensar os mordomos fiéis, tem recompensas reservadas, espera que os cristãos sejam prudentes, aguardem prontamente o retorno de Cristo para então  recompensá-los por sua fidelidade. "Portanto, arrependa-se! (...) Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: ‘Ao vencedor, darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedrinha branca, e, sobre essa pedrinha, um novo nome escrito, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe'" (Apocalipse 2.12-17).

O autor do Livro de Hebreus, em 6.10, adverte sobre o perigo da negligência, mostra que o afastamento de Deus, e a consequente apostasia, resultam em uma condição totalmente irreversível. Quando um pessoa cai em pecado e se arrepende, a Palavra diz que a misericórdia divina se manifesta a fim de que seja restaurada (Lamentações 3.21-23; Provérbios 24.16). Mas, em caso de comportamento indolente praticado de maneira consciente, aquele que deliberadamente rejeita a orientação bíblica, estes não herdarão as promessas relacionadas à herança na vida eterna.

2. Prudência.

Os textos sagrados evidenciam a importância do exercício da mordomia e a prontidão espiritual, tais atitudes fazem parte da característica do autêntico discípulo de Cristo. O servo fiel é prudente. Em sua moderação, equilíbrio e prevenção, representa o cristão que recebeu do Senhor a missão de mordomo e a cumpre fielmente. Ao agir assim, permanece dentro do parâmetro da vocação que o Senhor lhe. Em referência à Segunda Vinda de Jesus, quando o Filho de Deus retornar, Ele encontrará este crente trabalhando e honrando seu compromisso, por isso o Mestre irá retribuí-lo.

Porém, o servo mau, aquele crente cuja característica é agir fora da vontade do Senhor, ser negligente quanto aos princípios da mordomia cristã, extravasar a perversidade que há em seu coração, o Dia do Julgamento Final o aguarda. O Altíssimo, que não é enganado pela hipocrisia humana, a quem nada está oculto, assim que retornar fará o ajuste de contas com ele.  

3. Constituído pelo seu Senhor.

Na parábola, o servo fiel e prudente é constituído pelo senhor "sobre sua casa", não assume compromissos que o seu senhor não lhe atribui É imprescindível considerar com ênfase que ele não se constituiu a si mesmo, foi constituído pelo seu senhor.

Jesus não quer em sua Igreja pastores, missionários, líderes de departamentos que assumem o posto sem que tenha sido constituído por Ele. Aqueles que geralmente ocupam funções na igreja e agem com intenções de favorecer-se do cargo que assumiram, demonstram que não foram constituídos por Deus ou apostataram da fé em Cristo. O obreiro que realmente quer fazer a vontade de Deus, tem como importante apegar-se ao crescimento do conhecimento de Cristo através de seu ministério, ao mesmo tempo que diminui-se negando agir com o objetivo de beneficiamento próprio.

CONCLUSÃO

Deus promete recompensar os fiéis. Alguns textos bíblicos de teor escatológico indicam que Cristo reinará por um período de tempo sobre a terra depois que Ele voltar (Lucas 19.17; 1 Corintios 6.1-3; Apocalipse 20.1-6). Durante esse tempo, Ele precisará de assistentes que servirão com Ele no seu Reino. A recompensa envolve este futuro governo de Cristo, em cujo tempo a fidelidade será recompensada com maiores oportunidades de serviço.

E.A.G.

Commentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, editado por French L. Arrington e Roger Stronstad. 4ª edição 2006. Página 404. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Lições Bíblicas. Tempo, Bens e Talentos - Sendo Mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado. Elinaldo Renovato. Lição 13: A Mordomia do Tempo. Terceiro trimestre de 2019. Páginas 93, 94. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Tempo, Bens e Talentos - Sendo mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus tem nos dado. Elinaldo Renovato. 1ª edição 2019. Página 157. Bangu; Rio de Janeiro / RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O Tamanho de Deus


O filho perguntou ao seu pai:

- Qual é o tamanho de Deus?

Sabiamente, aquele homem aproveitou muito bem o momento de curiosidade infantil do seu garoto. Era possível avistar uma aeronave de grande porte passando sobre ambos, e então ele perguntou ao filho:

- Qual é o tamanho daquele avião?

- Quase não consigo vê-lo, é pequeno, papai...

O pai convidou o menino para passear e levou-o ao aeroporto no qual a aeronave se dirigia para fazer a decolagem. Chegando lá, mostrou-lhe na pista o avião estacionado. Pela segunda vez, dirigiu-lhe a pergunta:

- Filho, qual é o tamanho daquele avião?

- É enorme, papai!

Só então ele respondeu ao seu filho:

- Quanto mais perto você estiver de Deus, 'mais grande' Deus será em sua vida. Para ter esta aproximação, viva a sua vida como seguidor de Jesus Cristo.

Il motivo per cui vale la pena essere un cristiano

Deus, quando esteve aqui na Terra através da Pessoa do Salvador Jesus Cristo, para se comunicar com os seres humanos fez uso do monólogo ao discursar para aglomerado de indivíduos; dialogou em pequenas rodas de conversas; e também quis falar, particularmente, com apenas uma pessoa. Aos cristãos, é importante seguir tal exemplo.

Hoje, ao acordar, logo acessei a minha rede social. Fui surpreendido ao ver que um pessoa da Costa do Marfim faz acompanhamento do trabalho que realizo como blogueiro e usuário de rede social. Aqui no Blogger e também lá no Facebook, meu assunto principal é o conteúdo bíblico. A garota da Costa do Marfim se interessa pelas Escrituras Sagradas e seu interesse fez com que encontrasse minha atividade na internet.

Tive oportunidade parecida nos anos 2007 e 2008. Naquela época, era uma jovem chinesa. Ela encontrava uma maneira de conversar entre o tempo que largava o turno de trabalho e antes de retornar ao seu lar, por meio de um chat do MSN. Subitamente, perdi o contato com essa pessoa. Mas acredito que a semente da Palavra tenha florescido em seu coração e brotado em seu ser o fruto da salvação de sua alma.

Após responder a garota da Costa do Marfim, em comunicação reservada via Facebook, eu me sinto compelido a postar pela primeira vez um texto em idioma estrangeiro no blog Belverede (com a ajuda do tradutor do Google). Faço isso por amor às almas de fala francesa e especificamente para garota que se fez conhecida via virtualidade nas primeiras horas deste dia.

Abaixo, do artigo em francês há o texto em língua portuguesa.

Norbert Lieth
Chiediamoci concretamente se vale la pena essere cristiani, anche se viviamo in un paese considerato cristiano, con radici e tradizioni cristiane. Che valore ha il cristianesimo per noi, vero cristianesimo, oggi?
Voltaire, convinto ateo, fu invitato una volta da Federico il Grande, re di Prussia. Al momento del brindisi alzò il bicchiere e disse beffardo: "Scambio il mio posto in paradiso con un punto di riferimento prussiano". Un silenzio imbarazzante dominò la stanza per un momento, finché un altro ospite al tavolo del re si rivolse a Voltaire e rispose: "Mio signore, in Prussia abbiamo una legge: chiunque abbia qualcosa da vendere deve dimostrare che l'oggetto in vendita lo fa davvero. appartiene. Puoi provare di avere un posto in paradiso? "
Possedere un posto in paradiso - questo è ciò che conta davvero! La Bibbia ci mostra la condizione per riceverla: avere una vera unità di vita con Gesù! Questo accade attraverso la nuova nascita (vedere Giovanni 3: 1-8). Siamo nati di nuovo spiritualmente attraverso la fede personale in Gesù Cristo, e così diventiamo figli di Dio: "Ma a tutti coloro che lo hanno ricevuto (Gesù), ha dato loro il potere di essere figli di Dio (per rinascere spiritualmente), vale a dire a quelli che credono nel suo nome "(Giovanni 1:12). Senti spesso: "Dopo tutto, sono figli di Dio!" Ma secondo la Bibbia, questo non è vero! È davvero un grosso errore, che fa sì che molte persone si sistemino e si rassicurino in una falsa sicurezza sul loro destino eterno. Tutti gli uomini sono creature di Dio, ma i figli di Dio - gli unici che avranno un posto in cielo - sono solo quelli che sono nati di nuovo attraverso lo Spirito Santo, come disse Gesù: "In verità, in verità, io ti dico, colui che non è nato. di acqua e di Spirito Santo non possono entrare nel regno di Dio "(Giovanni 3,5). 
La vita spirituale è iniziata con il "nuovo nato".
Chiunque è rinato, mangia Gesù spiegato, c'è la lezione e la testimonianza dello Spirito Santo nel suo cuore: "Ora dormi una foto di Dio!" Non si tratta di un'orgia, ma di una persona, perché la persona che la salva non si basa sulla sua operazione, ma a sud del Signore Gesù Cristo. Un personaggio del genere riconosciutova essere un peccatore e non poteva essere salvato buone azioni l'altro. Ecco perché è venuto dal Gesù con la richiesta "Mio Salvatore, per favore favorisci salvami!" Non solo il Signore risorge in passato, ma insorge anche: Gesù rigenera - rinasce spiritualmente - chi Lo accetta ea Salvatore nel suore cuore. In Apocalisse 3:20 dice: "Eco, io sono tutta la porta e il busto; se qualcuno si alza verso di me, sei alla porta, lui verrò, e cenerò con lui, e lui con me". Se apri la porta della tua vita al Gesù, Lui entrerà e ti trasformerai. Quindi lo Spirito Santo ti assicura: "Ora dormi dal proprietario del Gesù, ora dormi salvato, ora in paradiso!"
Gesù non può essere paragonato a niente o a nessuno! È il Cristo, il Figlio del Dio vivente, quindi vale la pena seguirlo ed essere cristiano!
Leggiamo solo alcuni dei molti testi biblici su Gesù Cristo:
Gesù "è l'immagine del Dio invisibile, il primogenito di tutta la creazione, poiché in lui tutte le cose sono state create, nei cieli e sulla terra, il visibile e l'invisibile ... Tutto è stato creato attraverso lui e per lui. È prima di tutto. In Lui sussistono tutte le cose "(Colossesi 1: 15-17).
"Poiché egli, vivendo nella forma di Dio, non giudicò che l'usurpazione fosse uguale a Dio, ma si svuotò, assumendo la forma di un servitore, diventando una somiglianza di uomini; si è umiliato, diventando obbediente fino al punto di morte e morte sulla croce. Quindi anche Dio lo ha esaltato e gli ha dato il nome che è sopra ogni nome, così che il nome di Gesù possa piegare ogni ginocchio in cielo, sulla terra e sotto la terra e ogni lingua confessa che Gesù Cristo è il Signore, per la gloria di Dio Padre "(Filippesi 2: 6-11).
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Porque vale a pena ser cristão 

Norbert Lieth

Vamos perguntar-nos concretamente se vale a pena ser cristão, apesar de vivermos em um país considerado cristão, com raízes e tradições cristãs. Que valor tem para nós o cristianismo, o verdadeiro cristianismo, nos dias de hoje?

Voltaire, ateu convicto, foi convidado certa vez por Frederico o Grande, rei da Prússia. Na hora dos brindes, ele ergueu sua taça e disse, zombando: "Troco meu lugar no céu por um marco prussiano". Um silêncio constrangedor dominou o ambiente por alguns instantes, até que outro convidado à mesa do rei voltou-se para Voltaire e respondeu: "Meu senhor, na Prússia temos uma lei: quem tem algo para vender deve provar que o objeto à venda realmente lhe pertence. O senhor pode comprovar que possui um lugar no céu?"

Possuir um lugar no céu – é isso que realmente importa! A Bíblia nos mostra a condição para recebê-lo: ter genuína unidade de vida com Jesus! Isso acontece através do novo nascimento (veja João 3.1-8). Nascemos de novo espiritualmente pela fé pessoal em Jesus Cristo, e assim nos tornamos filhos de Deus: "Mas, a todos quantos o receberam (a Jesus),deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (renascerem espiritualmente), a saber, aos que crêem no seu nome" (João 1.12). Freqüentemente se ouve: "Afinal, todos são filhos de Deus!" Mas, conforme a Bíblia, isso não é verdade! Trata-se realmente de um grande engano, que leva muitas pessoas a se acomodarem e tranqüilizarem numa falsa segurança com relação ao seu destino eterno. Todos os homens são criaturas de Deus, mas filhos de Deus – os únicos que terão um lugar no céu – são somente aqueles que nasceram de novo através do Espírito Santo, como Jesus disse: "Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito Santo não pode entrar no reino de Deus" (João 3.5).

A vida espiritual verdadeira começa com o “novo nascimento”.

Quem nasceu de novo, como Jesus explicou, tem a confirmação e o testemunho do Espírito Santo em seu coração: "Agora sou um filho de Deus!" Isso não é sinal de orgulho, e sim de humildade, pois a pessoa salva não se baseia mais em suas próprias obras, mas unicamente no Senhor Jesus Cristo. Tal pessoa reconheceu que era pecadora e que não podia ser salva por boas obras, nem por qualquer outra coisa. Foi por isso que ela chegou-se a Jesus com o pedido: "Meu Salvador, por favor, salve-me!" O Senhor não apenas ouve essa oração, Ele também a atende: Jesus regenera – faz renascer espiritualmente – quem O aceita como Salvador em seu coração. Em Apocalipse 3.20 Ele diz: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo." Se você abrir a porta da sua vida para Jesus, Ele entrará e a transformará. Como conseqüência, o Espírito Santo lhe dará a certeza: "Agora sou propriedade de Jesus, agora estou salvo, agora vou para o céu!"

Jesus não pode ser comparado a nada, nem a ninguém! Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo – e por isso vale a pena segui-lO e ser cristão!

Vamos ler apenas alguns dos muitos textos da Bíblia sobre Jesus Cristo:

Jesus "é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis... Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste" (Colossenses 1.15-17).

"Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2.6-11).

E.A.G.

Texto extraído do site Chamada - https://bit.ly/2m4oop3 

domingo, 22 de setembro de 2019

Gratidão

Bom-dia!

A melhor maneira de começar um dia é agradecendo aquEle que nos permite abrir os olhos, que nos colocou de pé e nos deu forças para recomeçar.

A vida vai passando, e com o passar dos anos o físico já não tem aquela agilidade de antes, mas os neurônios ficam mais espertos. Todos precisamos entender que em cada etapa da nossa existência há o lado bom, que Deus nos dá e precisamos aproveitar ao máximo.

Reencontrei alguém que havia três anos não tinha notícias. "Como vai você?", perguntou ela. Eu respondi: "Menos cabelos na cabeça, mais fios brancos na barba, duas filhas carinhosas, um genro legal, uma netinha muito linda e inteligente; a esposa é gata, continua muito felina; e Jesus continua em meu coração".

Obrigado, Deus!

E.A.G

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Tempo para o lazer


Por Ana Lúcia Leonardo Carriço 

Uma missionária, gozando de suas férias na cidade de Macaé, interior do Estado do Rio de Janeiro, aproveitou a tarde fresca da primavera e junto com a criançada da vizinhança, organizou brincadeiras e jogos; corrida de saco, de bicicleta, pular corda, soltar pipas etc. Eram momentos descontraídos e alegres que relembravam os tempos idos de infância. Numa dessas tardes prazerosas, uma criança que passava, espantada, gritou: "Mamãe, olha" É a missionária". A mãe, com olhar de reprovação, disse: "Os tempos mudaram... Parece que as missionárias não têm mais o que fazer e ficam brincando na rua, como se fossem crianças".

Como você pode observar, o lazer tem um aspecto controvertido, dando a entender que a espiritualidade é um compartimento na vida do ser humano que não se harmoniza com as outras necessidades vitais. Uns consideram o lazer como pecado; outros, como perda de tempo. Muitas formas de divertimentos são censuradas no meio evangélico e pouco se diz sobre isso como uma parte construtiva da vida.

É muito importante para a nossa saúde emocional, mental e física, que tenhamos momentos de lazer. Não basta uma noite bem dormida após o lufa-lufa diário, é preciso respirar outros ares e visualizar outras novas paisagens. O descanso é uma oportunidade para se refazer, refletir e recomeçar. O próprio deus criou o mundo e depois descansou. 

A palavra "lazer" vem do latim "licére", que significa o que é lícito, permitido. Se pensarmos bem, temos muitas oportunidades para usufruir dele, basta dividirmos sabiamente o tempo. Entretanto, lazer não é um tempo de abandono das responsabilidades para viver uma vida descontrolada durante alguns dias. O coração, órgão vital do corpo humano, sempre trabalha, mas, na verdade, ele descansa entre uma palpitação e outra. Se somente trabalhasse, não aguentaria. Se parasse de vez, morreríamos. É preciso tanto o trabalho como o descanso, e tudo em seu ritmo próprio.

Momentos de lazer são aqueles que separamos para a prática de atividades que nos trazem alegria, prazer, não estando presos à ideia de trabalho ou compromisso sério. É muito saudável a recreação em família, grupos de trabalho, grupos acadêmicos etc. Não somente a criança precisa de tempo de descontração, mas todos nós, jovens, adultos e idosos.

No livro de Êxodo, capítulo 31.51, o lazer na concepção judaica está associado ao descanso: Seis dias trabalharás, e no sétimo descansarás", ordenou o Senhor ao seu povo. A compreensão básica da relação descanso - lazer soma-se ao comportamento social do povo judeu, representado pelas festas judaicas, onde os "motivos espirituais" foram canais de expressão física e emocional através das palmas, cânticos, danças, banquetes e celebrações.

As marcas do sofrimento, da escravidão e do jugo legalista não puderam impedir a liberdade dos sentimentos, a espontaneidade e o contentamento do povo de Israel. Os reis Davi e seu filho Salomão, foram os que melhor ilustraram a natureza humana que busca a felicidade e que acha no lazer uma grande expressão da vida.

Grupos têm sofrido eventuais distorções na compreensão do conceito de lazer. De maneira hostil, aberta ou velada, sutil ou disfarçada, ele nos é apresentado como atividade não espiritual, ou ênfase mundana que tenta preencher o vazio da vida. Outros consideram os momentos lúdicos como mera perda de tempo, deixando de lado coisas mais importantes. E há até aqueles que defendem que o cristianismo privilegia o sofrimento. Portanto, o lazer, que proporciona prazer, deveria ser evitado.

Para alguns, quando o indivíduo se diverte, nega o testemunho. É preciso compreender que essa obsessão pelo testemunho indica um profundo engano acerca da espiritualidade e reflete a transferência, para o Evangelho, de conflitos de personalidade.

O descanso é fundamental, mas não pode se transformar numa estratégia de fuga. Quando interrompemos uma atividade de trabalho para, sem compromisso, nos dedicarmos a algo novo, que foge ao rotineiro, reorganizamos nossas percepções. Nos momentos de descontração, muitas vezes, surgem as soluções para determinados problemas.

A partir dessas considerações, nossa tarefa como Igreja consiste em limpar, esclarecer o seu verdadeiro sentido. E assim, eis algumas sugestões básicas para o lazer.


1. Adequação de tempo

Há pessoas que trabalham doze a quinze horas por dia, sete dias na semana e depois reclamam que não têm tempo para se divertir. São os "viciados em trabalho". Determinado trabalhador fez a seguinte colocação: "Há cinco anos não tiro férias. Aproveito para tirar em dinheiro e assim compro alguns bens para a família". Isto deixa claro a falta de respeito do trabalhador para com seu corpo e sua família. Além disso, é uma demonstração de como a sociedade capitalista e consumista pode tornar o cidadão cego.

A rotina, fonte de tensões e estresses, é a grande inimiga da saúde emocional. Um indivíduo que se torna seu escravo não se dá ao direito de recrear-se e está violando uma lei bíblica: "Há tempo para todo o propósito debaixo do céu (Eclesiastes 3.1).


2. Reuniões informais

Esses encontros s são portas abertas para o crescimento pessoal. Saber lidar com as relações interpessoais é uma arte. A vida social faz-se necessária e essencial. A habilidade social se constrói, necessariamente, por um caminho de convivência, solidariedade, respeito mútuo e esquilíbrio, bases fundamentais para o convívio humano.


3. Seja livre, relaxe.

Há quem diga que a felicidade não existe, que há apenas momentos de felicidade. Outros, que ela é relativa:depende do dia, do estado de espírito e do humor. Mas devemos entendê-la como a busca do foco interior e exterior de uma relação do ser humano com ele mesmo e com o outro. Dá trabalho, demanda tempo e esforço, mas é o passaporte para uma vida com liberdade. Há os que vivem presos ao passado, sempre lamentando o presente e têm medo do futuro; são os indivíduos cujas vidas se transformaram num caos, sem espaço para ser feliz.

Momentos descontraídos, com brincadeiras, liberam as energias. É um tempo de liberdade no extravasamento do nosso potencial: correr, pular, brincar etc. Todos temos dentro de nós um pouco de criança. Quando alguém conta uma história, a atenção do grupo é captada para a cena, é um ato que nos envolve á infância e faz muito bem. Relaxa.

Quando o lazer pede um tempo na vida do indivíduo é necessário parar e atender. Lazer não é perda de tempo, ao contrário, trata-se de investimento na saúde, um recarregar das baterias físicas e emocionais, a fim de melhorar a qualidade das atividades cotidianas. É fundamental investir naquilo que o dinheiro não compra e a posição social não propicia.

Quem trabalha de forma insana, negligenciando a própria saúde, tem vida curta no mercado, porque atinge um grau de estresse tão alto que prejudica seu rendimento. O ritmo frenético do dia-a-dia pode nos deixar com os nervos "à flor da pele", com se diz, e é exatamente aí que o grito de socorro do nosso organismo precisa ser escutado. Afinal, ninguém é super-homem e nem deve haver qualquer pretensão de competir com a máquina. A Bíblia nos aconselha a dar o devido tempo ao descanso do nosso corpo e da nossa mente. Então, vamos obedecer!


Fonte: Vida Cristã, ano 52, número 209, 4º trimestre de 2005, página 35. Centro, Rio de Janeiro.

Ana Lúcia Leonardo Carriço é pedagoga e membro da Igreja Batista Central de Jardim América, no Rio de Janeiro. 

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

A Mordomia do Cuidado com a Terra


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o meio ambiente. Para que a vida cristã seja plena e frutífera, o crente deve colocar os princípios bíblicos em prática; precisa entender que ser uma pessoa praticante das Escrituras Sagradas é o mesmo que agir como um fiel mordomo (grego, oikonomos) do Criador de todas as coisas. A mordomia cristã envolve assuntos da maior importância no Reino de Deus. Que possamos fazer uma reflexão sobre isso e desenvolver uma consciência avivada para esse assunto, tanto na esfera imaterial quanto material.


I. O HOMEM FOI CRIADO PARA SER MORDOMO DE DEUS

1. O Mordomo da Terra.

A Bíblia diz: "Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro" (Isaías 40.15 - ARC).

A programação de Deus para o planeta Terra é extraordinário. Um ambiente de paz, de harmonia espiritual e humana que transcende a compreensão limitada do homem. Dotado de sabedoria completa, Deus passou para os "filhos dos homens" a administração do planeta e de todos os seus recursos naturais. O programa do Criador demandava uma administração sábia e poderosa e para isso Deus escolheu seu administrador. O ser humano foi preparado para ser o mordomo da Terra.

A humanidade veio à existência com todas as condições para exercer a administração da Terra. Ao dar origem ao homem, Deus colocou em sua essência carências individuais e sociais. Na estrutura humana há a criatividade, necessidades físicas, como ter uma habitação, dormir e descansar, alimentar-se e reproduzir-se. Foi feito apto para aprender e ter condições de plantar, cultivar, construir famílias, sociedade e realizar empreendimentos.

Assim sendo, o ser humano é capaz de gerenciar os recursos naturais para sua sobrevivência e manutenção da Terra, preservando os recursos naturais que Deus lhe concedeu legitimidade para deles usufruir. Porém, se usar o livre arbítrio escolhendo viver completamente submisso a Deus.

2. A Terra habitável.

Em relação a alguns planetas do Sistema Solar, a Terra é muito pequena. Comparando com o tamanho de algumas estrelas, seu diâmetro é menor do que a ponta de um alfinete. Pela perspectiva das grandezas cósmicas, a Bíblia Sagrada refere-se aos habitantes da Terra de maneira peculiar, diz que o Criador considera as nações como um pingo que cai de um balde, como um grão de pó na balança e carrega as ilhas como se fossem pó fino (Isaías 40.15).

O gênero humano foi criado com as aptidões necessárias para agir eficazmente como mordomo da fauna e da flora terrestre. Para agir como mordomo do planeta, tem características diferentes dos anjos, que são seres apenas espirituais, o homem possui todas as condições  para ser excelente mordomo de todos os ecossistemas terrestres. Além das características mental e física, o Criador deu-lhe a inclinação para a espiritualidade.


II. DEUS CONCEDEU A TERRA AOS HOMENS

1. A Terra é do Senhor.

O Senhor é o dono da Terra e de todos os que habitam no planeta (Salmos 24.1). Nesta condição, Ele resolveu confiar a governança do planeta ao ser criado segundo à sua imagem, feito em conformidade com a sua semelhança. Assim o ser humano tem a grande responsabilidade de exercer a mordomia cuidando da preservação dos recursos naturais e humanos e um dia terá que prestar contas de tudo, inclusive de sua mordomia espiritual.

2. A Natureza é uma dádiva da graça de Deus.

Indescritivelmente bondoso, Deus deu e sustenta a vida de todos. Além da vida humana e na geração de cada ser vivo, Ele concede através da natureza, o ar, a água, o Sol, a chuva, a germinação das plantas, os frutos, os alimentos e tudo o que é necessário para a sobrevivência do planeta. Todas estas dádivas naturais procedem da graça divina (Mateus 5.45).

Deus é Soberano sobre todo o Universo. Todos os planetas, estrelas e outros corpos celestes e a Terra pertencem ao Criador. Ele criou tudo e preserva tudo o que fez (Salmos 104.30; 65.9-13). O cristão reconhece ao Senhor como Deus verdadeiro, o Criador da Terra e dos céus, sabe que todas as bênção advém de suas mãos por meio da natureza. Ao orar pelas refeições, agradece ao Senhor pelo alimento.

3. A missão de governar a Terra.

"Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra ele deu aos filhos dos homens" - Salmos 115.16.

Sobre a função do ser humano na Terra, Deus decidiu delegar a ele autoridade sobre a criação no âmbito do planeta. A missão que Ele confiou ao homem, jamais confiou aos arcanjos e anjos, querubins e outros seres celestiais. Somente o ser humano recebeu a missão de ser mordomo do Criador do Universo para zelar, preservar a Terra em várias esferas da vida.

Apesar de o corpo humano ser formado do pó, o homem teve o privilégio de ser criado parecido com Deus, no que tange às características racional, moral, intelectual e espiritual (Gênesis 1.26, 27). Dotado das faculdades de raciocinar, de sentir e expressar emoções e de fazer escolhas e agir conforme o seu livre arbítrio, ser distinto entre todas as criaturas, cometeu pecado. Por causa da Queda de Adão, todos os seus descendentes se tornaram pecadores e destituídos da glória de Deus (Romanos 3.23; 5.12). Apesar de ter falhado, Deus nunca desistiu de sua obra-prima e nunca a desamparou (Salmo 8.4-6). Por intermédio de Jesus, o qual é "expressa imagem de Deus" (Hebreus 1.1-3), o homem tem a oportunidade de estar reconciliado com Deus outra vez (1 Corintios 5.18-19) e ter a sua semelhança com Deus restaurada ao estado original (1 João 3.2).

Ponderemos as sua escolhas. Se fosse pedido a nós que, depois de se nosso tempo neste mundo resumíssemos como passamos os nossos anos de vida? Em Jeremias 9.23-24, o profeta lembra que o que realmente tem importância não é tanto quanta educação adquirimos, quanto poder ou riqueza possuímos, mas se conhecemos e servimos de fato a Deus. O conhecimento espiritual e as realizações pessoais são importantes, mas não devem determinar nossas prioridades. Ao tomar decisões e fazer escolhas que moldam a nossa vida, o profeta lembra que devemos fazer do conhecimento e da mordomia bíblica nossa principal prioridade.

III. O HOMEM E SUA RELAÇÃO COM DEUS

1. A Terra antes do homem.

No segundo capítulo de Gênesis, vemos a descrição do ambiente terrestre antes do ser humano existir. A vegetação ainda brotava sem que houvesse uma pessoa a cultivando, Deus não havia permitido que chovesse sobre o solo, pois não havia quem lavrasse o campo. A Terra era preparada ao plantio por meio de um vapor que subia da superfície terrena (Gênesis 1.11-13; 2.6).

Só quando a ecologia estava perfeita, quando o planeta estava pronto para uma sobrevivência digna, saudável e feliz, foi que Deus colocou o primeiro casal no Jardim do Éden, coabitando com a natureza e os animais. Ali, corriam rios perenes. Depois de toda a disposição dos ecossistemas, o Senhor entregou ao homem a tarefa da mordomia da natureza.

Ainda em total comunhão, antes de desobedecerem a Deus, o plano do Criador para Adão e Eva, e seus descendentes, era que cuidassem das belezas edênicas, rodeados de animais em meio ao panorama fantástico do "Jardim das Delícias". Eles deveriam dominar a natureza, pois estariam incumbidos de lavrar e preservar o planeta (Gênesis 2.15).

O crente em Cristo precisa refletir profundamente consigo mesmo, manter em constante desenvolvimento a sua consciência sobre o compromisso que Deus lhe impôs quanto à mordomia bíblica em relação às esferas materiais e imateriais. Somente ao entender, colocará em prática os princípios que o Criador estabeleceu e terá uma vida frutífera como servo e mordomo da Terra.

2. A Terra depois da criação do homem.

O plano original de Deus foi prejudicado por causa da Queda de Adão, após pecar o homem perdeu a autoridade espiritual que tinha sobre os animais marinhos e terrestres e sobre tudo que há no planeta. O homem começou bem no cuidado do planeta, mas não soube levar adiante o que previra o plano de Deus. Dessa maneira, o plano de Deus incluía o papel mais importante na esfera terrena, que era o de zelar por ela.

Os cristãos verdadeiros em todo o mundo devem se esforçar para serem exemplos no trato com a vida em todas as suas proposições, evitando a poluição de recursos naturais, cuidando para que não aconteça o uso irracional do meio ambiente, pois conhecem a Palavra de Deus como revelação divina, sabem que todo o funcionamento dos ecossistemas são frutos da criação de Deus e de sua bondade para com o homem, face o seu plano glorioso para o planeta Terra (Deuteronômio 10.14; Jó 41.11).

Os dois primeiros salmos da Bíblia classificam as pessoas de acordo com sua escolha entre os dois caminhos: o caminho dos ímpios e o caminho dos que temem ao Senhor. Uma das ilusões apresentada pela serpente a Eva, e a de que a rebelião conduz o rebelde à liberdade e prosperidade. Ambos os salmos concluem que o prêmio é reservado apenas para os justos, para os rebeldes não há premiação, tudo que há é uma consequência catastrófica.

IV - A MORDOMIA DO MEIO AMBIENTE

1. A falha do homem na mordomia da Terra.

O vocábulo poluição deriva do latim "poluere", que significa “sujar”. Como mordomo dos bens naturais, o homem tem falhado ao longo da História. O interesse pelas riquezas materiais e pelo lucro financeiro induziu o homem a não se preocupar com o desenvolvimento sustentável, que é a conservação do meio ambiente, e como consequência somos afetados agora e as gerações futuras também serão prejudicadas pelas consequências ruins da poluição atmosférica, hídrica, do solo, sonora, visual, térmica, luminosa e radioativa.

O homem modifica intencionalmente os ecossistemas, urbano, agrário e natural, motivado por ganância. Agride a si mesmo, os animais e as plantas e todos os seres vivos que Deus criou para que ele zelasse. Enquanto a tecnologia avança, há progressos em áreas como a comunicação interpessoal e das massas, muitas áreas de matas e florestas são destruídas para uso do solo com a agricultura e a pecuária.

Com o surgimento das fábricas e das indústrias na Revolução Industrial, o trabalho artesanal e rural passou a ser industrial e poluente. Nesse processo, o ser humano provoca a alteração das leis naturais de ordem física, química ou biológica, de muitas formas. Diuturnamente, introduz substâncias e energias tóxicas na natureza. A fumaça suja a camada atmosférica e acarreta problemas sérios para as populações e todos os seres vivos existentes no ecossistema ao redor do planeta. O solo, as águas e o ar, antes limpos, passaram a estar contaminados com substâncias nocivas, prejudicando a qualidade de vida na Terra. Assim, as doenças se multiplicaram.

2. A degradação da Terra.

Na propensão para progredir, o homem provoca a alteração do meio ambiente. É responsável pela existência de partículas inaláveis, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio e ozônio causam danos profundos para à saúde humana. Provoca danos ambientais através do uso de agrotóxicos nas atividades agrícolas, descartes irresponsáveis o lixo nos ambientes domésticos, comerciais e industriais, e através do uso de esgotos. Polui rios, lagos, oceanos, o solo, a atmosfera e até a estratosfera.

Para quem vive nas metrópoles, é notório que os córregos, os rios, lagos e lagoas de hoje em dia possuem águas mortas; em muitas correntes fluviais não há mais condições para a existência de peixes e outras espécies de seres vivos. Por muitas décadas, no ambiente urbano brasileiro a habitação cresceu desordenadamente, não houve consciência ecológica e córregos e rios foram transformados em depósitos de dejetos. À luz da Bíblia, podemos ser categóricos ao dizer que esta situação não é vontade de Deus para o planeta. Não é fácil mas é possível que cidades e países se desenvolvam sem destruir os recursos naturais. Precisamos progredir preservando os recursos naturais, evitando o desperdício, a poluição das águas, evitando a contaminação do ecossistema.

3. A restauração da Terra.

Terra e céu renovados no fim dos tempos, a poluição ambiental acabará, o equilíbrio dos ecossistemas serão restabelecidos. Os poluentes que atualmente agridem a fauna e a flora, como o benzeno, chumbo, mercúrio, enxofre, monóxido de carbono, pesticidas, dioxinas e gás carbônico, não mais serão usados pelos homens. Esta é uma promessa de felicidade sem-fim, empenhada pelo Senhor aos seus servos. Deus fará novos céus e nova Terra. Ao longo dos séculos, o ser humano poluiu o planeta e o espaço sideral, o que está degradado precisa de renovação (Gênesis 1.31; Apocalipse 21.1).

Sobre nossas cabeças, existe o céu azulado, repleto de nuvens brancas, raios de sol e a lua e estrelas a brilhar no período noturno. Este céu pertencente à natureza física, é definido como espaço limitado, no qual se locomovem os astros, descrito como a abóboda celeste. É importante observar que há na Bíblia a narrativa escatológica sobre os termos céu e terra. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, é reconhecido que o Universo como existe hoje não é eterno, desaparecerá no modo em que é observado na atualidade, com a finalidade de dar lugar a novos céus e nova terra (Isaías 65.17; 66.22; 2 Pedro 3.10-13; Apocalipse 21.1).

Deus acabará com todo o lixo espacial na atmosfera terrestre. A quantidade de sujeira que o homem coloca no espaço é assustadora. Segundo a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), existem aproximadamente 500 mil pedaços de lixo e equipamentos espaciais orbitando nosso planeta. São estágios completos de foguetes desgastados, ônibus espaciais, satélites antigos desativados, tanques de combustível, efluentes de motores de foguetes sólidos, fragmentos de aparelhos defeituosos ou desintegrados.

A Agência Espacial Europeia declarou que em janeiro de 2018, existiam cerca de 30 mil objetos maiores que 10 centímetros, cerca de 750 mil objetos que variam entre 1 a 10 centímetros e cerca de 166 milhões de objetos entre 1 milímetro e 1 centímetros de tamanho. O maior pedaço de lixo espacial na órbita baixa da Terra mede cerca de 30 metros de comprimento por 16 metros de largura. Seu painel solar, de 46 metros de comprimento, dá ao satélite um perfil ainda maior. Esta espaçonave pesa 8 toneladas.

Após o Arrebatamento da Igreja, o crente fiel passará a conhecer todas as coisas boas que Deus fez em seu estado de planejamento inicial (Romanos 8.19-22; Colossenses 1.20). A condição final de toda a criação expressará de maneira perfeita e pormenorizadamente a vontade de Deus sobre a Terra: a devastação e os efeitos da devastação serão desfeitos; as consequências da destruição da biodiversidade serão desfeitas; não haverá poluição sonora, radioativa da água, do ar. Este será o  tempo em que Jesus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, governará tendo ao seu redor os salvos.

A humanidade atingia 900 anos antes do Dilúvio. Após o cataclismo da grande inundação, as pessoas vivem 70 anos, aproximadamente. O apóstolo Pedro, em sua segunda carta, no capítulo 2 e versículo 7, apresenta  a profecia sobre um segundo cataclismo, quando a Terra será renovada através do fogo.

Pedro afirma que a renovação do Universo será pelo fogo, ocorrerá no Dia do Juízo e no momento da renovação haverá um grande estrondo (rhoizêdon). No novo Universo, a Criação inteira será restaurada, tudo será restaurado a harmonia original (2 Pedro 3.7,10,12). Nesta fase da vida humana, a humanidade viverá em harmonia com Deus, que habitará com os homens, não haverá mortes e luto, nem pranto e dor (Apocalipse 21.1-4).

Deus pôs o arco-iris no céu para indicar que Ele não inundaria novamente a Terra (Gênesis 9.13). Mas no futuro Ele intervirá na história por meio do fogo (Isaías 66.15; Daniel 7.9-10). Não temos informações detalhadas sobre como ocorrerá a intervenção divina no planeta, porém, sabemos que existe no céu um número incontável de estrelas, cometas e asteroides; e que. no centro da esfera terrestre existe um lago de fogo, cujo líquido  ferve a uma temperatura  de aproximadamente 6.800 graus centígrados; a superfície terrestre está separada deste centro ardente por uma crosta de apenas 16 quilômetros. Além disso, toda a Criação é uma bomba com potencial por causa da sua estrutura atômica. Do mesmo que o ser humano cria a partir de átomos bombas altamente destrutivas, Deus pode desintegrar todo o Universo com uma explosão de energia atômica. Mas diferente dos homens, Ele é capaz de restaurar a composição de toda matéria, reverter a reação atômica, fazer os átomos, nêutrons, prótons e elétrons voltarem ao estado anterior, causando assim o novo céu e a nova terra.

CONCLUSÃO

Deus jamais transferiu o domínio e a propriedade da Terra para qualquer ser. Porém, em seu plano divino, fez Terra contendo o ambiente composto de todas as condições geográficas e físicas favoráveis à vida e ao desenvolvimento do homem, criado à sua imagem e semelhança, para que dominasse plenamente sobre o reino animal, vegetal e mineral, como representante do Criador.

O ser humano rebelou-se contra o Criador. Consequentemente, houve transtornos de ordem moral, física e espiritual sobre si e sobre a natureza. Deus não amaldiçoou o ser humano, mas amaldiçoou a Terra, a casa provisória do homem, que passou a ter catástrofes ambientais e ecológicas. No futuro, o Criador restaurará a Terra e todos os ecossistemas, desfazendo as atrocidades cometidas pelas ações da humanidade.

E.A.G.

Compilação

A Rocha - A Bíblia que Conduz às Escolhas Corretas. Notas e comentários John McDowell. 1ª edição novembro de 2012. Página 759. São Paulo - SP (Editora e Distribuidora Candeias).
Bíblia de Estudo MacArthur. Edição 2010. Páginas 1748 e 1749. Barueri / SP (Sociedade Bíblica do Brasil - SBB).
Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas. Severino . Pedro da Silva, 11ª edição, 1988, página 174, Rio de Janeiro (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
O Céu físico e o Céu como Casa de Deus e Morada dos Salvos em Cristo - Escatologia: Acontecimentos futuros no Plano da Redenção. Eliseu Antonio Gomes. Belverede.  12 de agosto de 2019. https://bit.ly/2ZVdPUg
Tempo, Bens e Talentos - Sendo mordomo fiel e prudente com as coisas que Deus tem nos dado. Elinaldo Renovato. 1ª edição 2019. Páginas 143 a 149. Bangu; Rio de Janeiro / RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).