Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

domingo, 27 de janeiro de 2019

Elias, o tisbita


A lição nº 2 da revista Lições Bíblicas, comentada pelo Pr. José Gonçalves, professor de teologia, vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB, nos faz refletir que Deus usa pessoas simples para missões importantes.

Quem era Elias?

Além do profeta, existem outros três personagens bíblicos chamados Elias. O primeiro deles era sacerdote benjamita (1 Crônicas 8.27) . O segundo e o terceiro foram um sacerdote e uma pessoa leiga nas coisas religiosas, que se casaram com mulheres estrangeiras (Esdras 10.21, 26). 

Exceto a referência ao profeta em 1 Reis 17.1, que nos informa que Elias era tisbita, um dos moradores de Gileade, não há informação sobre seu passado, nem se quer os detalhes de seu chamado ministerial e informações sobre sua família. Ele aparece nas páginas das Escrituras Sagradas de maneira repentina e sem introdução pormenorizada.

O ministério de Elias pode ser descrito como determinado pelo Espírito Santo através de grandes ações impactantes. Ele é precursor dos profetas escritores, as suas mensagens antecipam os oráculos de Amós e Oséias, traz à memória dos israelitas a necessidade de adoração exclusiva ao Senhor e os padrões de retidão contidos no Código Mosaico. 

Comparações entre Moisés e Elias 

A vida de Elias é comparada em muitos aspectos com a de Moisés.  

No Antigo Testamento, o Monte Sinai também é conhecido como Monte Horebe. O episódio da passagem de Elias na região é bastante relevante e fortalece o paralelo entre ele e Moisés, que viveu no mesmo local experiências extraordinárias com Deus.  

Os ministérios de Moisés e de Elias foram marcados com a presença do fogo (Êxodo 13.21; 19.18; 24.17; Números 11.1; 16.35; 1 Reis 18.38; 2 Reis 1.10, 12).

O fim da jornada terrestre de Moisés é cercada de mistério, de igual modo existe uma aura misteriosa ao fim da caminhada de Elias (Deuteronômio 34.6; 2 Reis 2.11).

Elias recebeu o acompanhamento leal de Eliseu e por ele foi precedido, assim como Moisés teve como companheiro de jornada o amigo Josué, que o substituiu em seu ministério (Deuteronômio 34.9; Josué 4.14; 2 Reis 2.14).

Referências neotestamentárias

Malaquias profetizou que Deus enviaria Elias antes do grande e terrível Dia do Senhor (4.5, 6). Jesus Cristo esclareceu que essa profecia fazia referência à semelhança de ministerial entre Elias e João Batista, à maneira direta como ambos se comunicavam e à simplicidade como viviam e se vestiam (Mateus 11.14; 17.12).

É importante comentar o seguinte: O profeta Elias reapareceu em pessoa no monte da transfiguração, ele é citado pelo próprio Jesus Cristo. Confira em Marcos 9.4 e Lucas 4.25, 26. As Cartas apostólicas também o citam. Ver Romanos 11.2-4 e Tiago 5.17-18.

E.A.G.


Elias, o profeta servido por corvos à margem do riacho de Querite


O MINISTÉRIO DE ELIAS

No capítulo 17 do primeiro livro de Reis, entra no olhar dos leitores das Escrituras Sagradas um dos mais importantes personagens do Antigo Testamento, o profeta Elias (que viveu, aproximadamente, entre 874 a 852 a.C.). Seu nome significa “meu Deus é o Senhor”, e correspondia a característica de seu ministério, ele foi designado a declarar a Israel, que o Senhor é Deus e não há outro. A sucessão de fatos de sua vida está registrada nos capítulos 17 a 19 e em 2 Reis, capítulos 1 e 2.

A DECADÊNCIA RELIGIOSA DE ISRAEL 

Quando Elias surgiu, a situação espiritual em Israel era calamitosa, o país prosperava em termos políticos, mas perdia sua comunhão com Deus. Naquele tempo, o rei Acabe, influenciado por sua esposa Jezabel, havia colocado o ídolo Baal em lugar do Deus verdadeiro. Portanto, era ilegal exercer o ministério de profeta do Senhor e a adoração a Baal era requerida por lei. O povo “acreditava” no Senhor, porém sob pressão “dobrava os joelhos” em adoração a Baal. Era necessário demonstrar a falsidade de Baal e a existência do único Deus vivo.

BAAL: “MESTRE” E “SENHOR”

A chamada de Elias trouxe à tona a verdade sobre Baal, o mais conhecido dos deuses cananeus (1 Reis 16.32). Cego, mudo e inanimado, porém considerado o deus da fertilidade, era atribuído a ele o crescimento do número de crianças na comunidade. Apregoava-se que era o responsável pela germinação das colheitas, pelo aumento dos rebanhos. Era adorado como deus da chuva e como vencedor da morte.

O culto a Baal constituía de prostituição religiosa, masculina e feminina.

ACHADO ARQUEOLÓGICO SOBRE O CULTO A BAAL

O Instituto Oriental da Universidade de Chicago, auxiliado pelo governo da Palestina, em 1924, adquiriu o direito de escavar a Colina de Megido. Sistematicamente, uma equipe escavou e removeu muitas camadas de terra, registrando e preservando tudo que era avaliado como peça de valor histórico.

Nas proximidades do templo de Acabe, o Instituto encontrou as ruínas do templo de Astarote, deusa esposa de Baal e também o templo de Baal. A poucos passos dos templos de Astarote e Baal havia um cemitério, onde encontraram muitos jarros contendo despojos de crianças sacrificadas no dito templo. Daí, a conclusão de que os sacerdotes de Baal serem assassinos de criancinhas, o que esclarece a matança deles pelo profeta Elias, na narrativa de 1 Reis 18.

 Manual Bíblico Henry H. Halley, páginas 184 192, 193. Edição de 1994. São Paulo /SP (Edições Vida Nova).

ELIAS E O PENTATEUCO

As chuvas de outono e o orvalho de verão eram necessários para as colheitas de Israel. O Senhor havia avisado que faria cessar a precipitação de águas das nuvens e o orvalho noturno e das madrugadas sobre a plantação, se o povo se desviasse dEle para servir a outros deuses (Levítico 26.19-8-19; Deuteronômio 11.16-17; 28.23-24).

Neste cenário, o ministério de Elias começa um tanto abrupto. Corajosamente, o profeta não manda recado, não fala aos ouvidos do povo, em pessoa ele comunica o juízo divino ao rei Acabe, que matava os profetas do Senhor enquanto os profetas pagãos sentavam-se à mesa do monarca. Deus determinou que a seca e que a fome deveriam durar três anos e meio na terra de Israel, então, Elias prediz esta grande seca e um longo período de fome, com o qual Israel seria punido pelos seus pecados de idolatria.

Elias orou pela seca e Deus respondeu sua oração, não houve chuva do céu durante três anos e seis meses conforme escreveu Tiago em sua carta (5.17). Diante deste fato, muitos israelitas de coração endurecido pereceram, o gado morreu e a vegetação se transformou em pau e palha.

A RECLUSÃO DO PROFETA

Naquela época, a missão dos profetas de Deus era condenar o pecado e o culto pagão dos israelitas. Os profetas não estavam vinculados ao palácio e nem ao templo judaico, então, o sustento deles dependia totalmente da providência de Deus e da sua comunidade de discípulos.

De acordo com a vontade do Senhor, Elias deveria se dirigir à beira do riacho de Querite, cujas correntes desaguavam no rio Jordão, próximo ao mar Morto. O Senhor determinou que o profeta fosse e permanecesse ali, para receber sua provisão sobrenatural, muito semelhante ao maná e às codornizes durante as peregrinações de Israel pelo deserto (Êxodo 16.13-36).

Às margens do Querite, era possível a Elias saciar sua sede com suas águas correntes, esperasse duas vezes ao dia pão e pedaços de carne trazidos por corvos, seus improváveis fornecedores alados, enviados pelo Criador. Havia condição para que o profeta pudesse aproveitar seu tempo meditando sobre as coisas celestes e orando. A provisão era boa e abundante, embora não fosse um banquete o profeta aprendeu a ficar contente com a providência divina. Assim, enquanto a nação sofria com as dificuldades de beber e comer, o profeta tinha água e alimento suficientes.

A ATUAÇÃO DOS CORVOS

As Escrituras Sagradas narram que Elias foi sustentado por corvos. Infelizmente, existe quem duvide que o Criador proveja sustento aos seus servos de modo fora do comum ou do natural, quando a ocasião é necessária. A palavra hebraica que encontramos em 1 Reis 17.4 é “oreb” (referência 6158 na Concordância de Strong), cuja tradução aos idiomas que a Bíblia Sagrada está traduzida, é “corvo”, inclusive à Língua Portuguesa.

O Senhor é o Criador de todas as coisas, Ele tem controle total sobre os elementos que criou; assim Ele possui controle absoluto sobre as aves dos céus e tudo o mais que existe. 

Devido a seca, o Querite secou. Após a experiência com as aves de rapina, Deus dirigiu Elias até a viúva de Sarepta (cidade em que nos dia de hoje localiza-se o Líbano). Ali, uma mulher estrangeira, desconhecida e pobre, teve a sua fé usada pelo Senhor para a multiplicação da farinha, que serviu como sustento a Elias, para ela mesma e ao filho, por três anos (1 Reis 17.8-24; 18.1).

DEUS DOS IMPOSSÍVEIS

Muitas vezes, a forma de Deus agir está além da lógica humana. Pois, Ele “escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. E Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são, a fim de que ninguém se glorie na presença de Deus” – 1 Coríntios 1.27-29”.
De acordo com Salmos 147,9 e Jó 38,41, Deus se ocupa em alimentar até os filhotes dos corvos. Se Ele ouve até os filhotes de corvos quando clamam, não se preocupará com os seus próprios filhos (Mateus 7.9-11). Jesus disse: “Observem os corvos, que não semeiam, não colhem, não têm despensa nem celeiros; contudo, Deus os sustenta. Vocês valem muito mais do que as aves!” – Lucas 12.24.
O Criador preparou um grande peixe para transportar Jonas, salvando-o de afogar-se em alto-mar e para que profetizasse em Nínive; também usou um pequeno peixe que vivia nas águas do mar da Galileia fazendo-o engolir uma moeda com o objetivo de que a moeda chegasse às mãos de Pedro e com ela Pedro pagasse aos romanos o seu tributo e o de Jesus (Jonas 1.17; Mateus 17.24-27).
O Criador usou o canto do galo para despertar a consciência de Pedro, quando este estava enfraquecido na fé (Marcos 14.72).
O Criador usou um jumento, dando-lhe o poder de falar, para que o animal repreendesse Balaão, que se encontrava repreensível; usou um jumentinho como meio de transporte para que Jesus entrasse em Jerusalém (Números 22.27-31; Lucas 19.28-38).
De acordo com 1 Reis 17.4-6, o leitor da Bíblia aprende como Deus trabalha de forma imprevisível para dar bênçãos aos seus servos. Ele age como não imaginamos; realiza fatos onde não haveria nenhuma ocorrência positiva; é responsável por acontecimentos com quem pensamos que nada de bom aconteceria. Quem imaginaria que Deus usaria corvos como garçons do profeta Elias?

OBJETIVOS DO CRIADOR

Tudo o que Deus faz tem um propósito definido. No caso do episódio dos corvos, ao trazer alimentação para Elias duas vezes ao dia, o Senhor quis provar de maneira inequívoca que é o Todo Poderoso. Nesta ocasião, o sustento do profeta em tempo de estiagem mostra a intenção do Criador em se revelar como provedor de seus servos. No mesmo capítulo, Ele mostra ser o Deus que vence a morte ao ressuscitar uma criança e no capítulo 18, através de Elias, desafia quatrocentos profetas de Baal e os vence quando o fogo desce sobrenaturalmente do céu e os consumiu.

CONCLUSÃO

Se confiarmos nas promessas de Deus, haver em nós a convicção sobre a providência de recursos, como demonstrou Elias ao obedecer a ordem de ocultar-se nas proximidades do riacho conhecido como Querite, teremos a garantia de sua provisão.

Elias confiou em Deus para responder às suas orações. Em resposta à confiança de Elias, Deus manifestou-se com os milagres espetaculares registrados na Bíblia Sagrada. Quantas vezes as pessoas afirmam que estão comprometidas com Deus e dizem confiar nEle mas se recusam a tomar posição firme quando é o momento de exercer a sua fé?

Deus não era a causa das dificuldades do povo israelita, eles é que eram a causa por quebrarem o pacto com o Senhor. Enquanto o pecado continuou em Israel, não houve bênção sobre o povo rebelde. A fé em Deus requer não só que digamos que cremos e confiamos nEle mas também que coloquemos realmente nosso o coração, nossa alma e o corpo em suas mãos. Longe de Deus o tempo se fecha e densas trevas cobrem a vida. Só o arrependimento pode trazer de volta as chuvas de bênçãos do Senhor. Se a sua vida tem falta de luz e você está longe da vontade de Deus, amarrado ao pecado arrependa-se, mude de hábitos. Esforce-se para viver próximo do Senhor, entregue o seu coração ao Deus verdadeiro. Só então os céus se abrirão, a chuva cairá e as bênçãos voltarão a florescer.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Homem-Aranha e conflitos da Igreja Atual

Homem-Aranha no Aranhaverso 
Animação da Sony Pictures é indicada ao Oscar 2019

Em agosto de 1962 chegava às bancas dos Estados Unidos a primeira história em quadrinhos do Homem-Aranha. Criado por Stan Lee e Steve Ditko, o personagem trazia uma nova temática aos gibis: os problemas comuns do ser humano.

Até então, quem lia revistas de quadrinhos nunca havia encontrado histórias nas quais o personagem tivesse a preocupação de pagar as contas no fim do mês. Ou que enfrentasse problemas para conseguir agradar a namorada. Muito menos que tivesse que driblar os valentões da escola, que o humilhavam diariamente.

E o que os criadores do Homem-Aranha fizeram foi justamente explorar esses dilemas com os quais todos vivemos, em aventuras de combate ao crime. O resultado foi tão espantoso que a fórmula se repetiu em diversas revistas. A partir daí, não era mais possível imaginar um super-herói sem crises emocionais, traumas e medos.

O interessante é que em algumas igrejas estamos vivendo um momento absolutamente inverso a tudo que pode explicar o sucesso do Homem-Aranha.

Enquanto as histórias do herói valorizam os conflitos de um ser humano comum e os problemas de alguém com “os pés no chão”, mostrando que não existe poder que dê vitórias em todas as áreas da vida, algumas igrejas e líderes religiosos fazem o discurso inverso. Insistem em seus sermões numa suposta autoridade que podemos exercer sobre Deus, pela qual temos condição de exigir alguma coisa do Criador, determinando bênçãos em nossas vidas. Para esses líderes religiosos, o cristão não vai enfrentar derrotas nunca, a menos que tenha uma fé insuficiente, fraca e pobre.

Esses aí, logo vão dizer que a morte de Jesus Cristo na cruz se deu pela falta de fé do Filho de Deus…

Voltemos aos quadrinhos do Homem-Aranha. Quando Peter Parker foi picado por uma aranha que lhe daria poderes, isso não lhe garantiu uma forma fácil de ganhar dinheiro, nem um lar rico, nem um bom círculo de amizades. Grandes poderes só trouxeram grandes responsabilidades.

E é um modelo de vida assim que encontramos nas palavras de Jesus. Falando de uma forma figurada, quando somos “picados” pelo amor de Deus, salvos por Ele, passa a correr em nossas veias um sangue que nos torna “mais que humanos”, sim. Somos filhos do Altíssimo. Ganhamos o “poder” de conversar com o Pai sem intermediários, de ouvir Sua voz, de adorá-lo e de seguirmos seus ensinamentos. Mas não ganhamos nenhuma garantia de que nossos problemas desaparecerão!

Pelo contrário, nos ensina Jesus que “no mundo teremos aflições”, e que devemos ter “bom ânimo”, porque ELE venceu o mundo. E a nossa responsabilidade é levar essa mensagem adiante.

A Bíblia ainda fala que muitos serão mortos pelo evangelho, serrados ao meio, perseguidos e injustiçados em nome de Deus. Entretanto, parece que essa mensagem não faz mais sucesso em nossos púlpitos, é evitada para não afugentar congregações que preferem se embebedar com promessas de felicidade e riqueza, entre gritos e gemidos de aleluia.

Fuja disso.

Fonte: Deus no Gibi - https:// bit.ly/ 2S5OnKQ | Autoria não identificada. 

Jair Bolsonaro em Davos e o grupinho desalmado da Imprensa brasileira

Na terça-feira passada, 22 de janeiro, eu assisti em meu televisor o presidente Jair Bolsonaro avisar para uma coletiva de jornalistas brasileiros, em uma rápida entrevista ao vivo realizada na Suíça, que ele faria um discurso curto no fórum econômico mundial. E, ontem, quarta-feira, assisti alguns desses mesmos jornalistas / comentaristas, considerados por alguns como experts em política, o criticar. Como um coro muito bem organizado, repetiram o seguinte: “foi um de discurso de apenas seis minutos!” - como se nada soubessem sobre a intenção de extensão da fala do presidente.

Então, cogitamos sobre eles, o seguinte:

Os tais sofrem de surto anacrônico, não conseguem interpretar uma frase com meia-dúzia de palavras do linguajar contemporâneo, pronunciada em sua língua-pátria?

Eles sofrem de amnésia, não se lembram que o orador porta uma bolsa de colostomia? Não são capazes de ponderar que estar atrelado a uma bolsa coletora dessa espécie, e se manter em pé por muito tempo demanda um esforço à mais quando comparado com outra pessoa que goza de saúde plena?

Não deve ser o estado mental anacrônico e nem falta de memória a afetar as cabeças desta alcateia em pele de gente com curso superior. Talvez ainda estejam afetados pelo vírus conhecido como lulo-petismo... Ou quem sabe seja uma ânsia que embaraça seus raciocínios, uma ansiedade causada pela abstinência das benesses que a dupla Lula e Dilma oferecia.

A farra petista acabou. Acostumem-se com isso. Tudo bem, espernear faz parte da rotina democrática, mas ao menos finjam que possuem coração humano.

E.A.G. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Deus não criou gaiolas


Um dia a esposa diz "estamos grávidos". Tempo depois, um médico diz: "é menino (a)". Aquela vida escondida no útero da mamãe vem à luz e enche de luz a nossa vida de casal. Nos tornamos abobalhados com os primeiros movimentos de engatinhar, muito felizes com os sons das primeiras sílabas sem sentido e também com as primeiras frases compreensíveis.

A perplexidade é gigante quando vivemos o primeiro dia de pré-escola. E os pequeninos crescem. Do primeiro passo que os levamos pelas mãos, à corrida que não conseguimos acompanhar suas passadas largas e rápidas são alguns anos que se passam como se fossem espaço de poucos dias.

E de repente notamos no filho ou filha aquela "doença" chamada "apaixonite aguda" - e não existe remédio que cure! Então é chegada nossa hora de olhar para trás e relembrar que fomos adolescentes e nos apaixonamos também.

É próprio do ser humano querer dar a superproteção aos filhos. Assim como nós, os genitores, um dia deixamos o ninho de nossos pais e criamos o nosso ninho de amor, os filhos um dia querem/quererão alçar voos independentes e formar suas famílias. Aconteceu aqui em meu lar há oito anos atrás, e sei que acontecerá uma segunda vez. É a vida seguindo seu caminho.

Se estivermos com eles, dando apoio na transição de solteiro para em namoro, noivado, a nossa vida muda para melhor, com mais gente, com mais alegria, mais bênçãos! Virão o genro, a nora, os netinhos e netinhas. Oremos pelos filhos e filhas, para que eles encontrem uma pessoa de bem, que seja companheiro (a) para a vida toda, alguém que esteja disposto (a) a estar presente quando nós, pais com o coração na mão, não tivermos mais vigor físico ou já tivermos partido desse mundo.

Deus não é criador de gaiolas, eu também não!

E.A.G.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Família feliz - projeto de Deus para nós



A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível. Hebreus, capítulo 11 e versículo 1. 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Spurgeon e o canto dos rouxinóis


O termo “rouxinol” é uma denominação bastante comum a pássaros melodiosos, do gênero Leiothrix, da família dos muscicapídeos, muito famosos pelo canto crepuscular. São de pequeno porte, alimentam-se de insetos e, segundo a Enciclopédia Barsa, constroem o ninho no solo. A espécie Leiothrix megarhyncos é encontrada desde a Europa ocidental até a África do Norte ao Cazaquistão, Tajiquistão, Quirguistão e Xinjiang. A espécie Leiothrix luscinia é vista na Escandinávia e Europa Oriental. E, no Brasil, Venezuela e Guianas, às margens dos rios Negro e Branco é encontrada a espécie Icterus chrysocephalus, da família do Icterideos, popularmente conhecido como Rouxinol-do-Rio-Negro.

Conta-se que o príncipe dos pregadores, Charles Spurgeon, ouviu que em determinado local da Inglaterra os rouxinóis cantavam de maneira mais graciosa do que em qualquer outra parte do mundo. Querendo comprovar o fato, resolveu viajar até este lugar.

Chegando ao local, Spurgeon reservou um quarto em uma pousada onde lhe fora informado que, quando começasse a escurecer, olhasse para o espinheiro em frente, que automaticamente veria o rouxinol cantando. Entretanto, ao aproximar-se a noite, o tempo esfriou, começando a chover, fazendo com que o pregador perdesse as esperanças de ouvir o cântico do pássaro.

De repente, ouviu uma doce e suave canção. Sem titubeios olhou pela janela, e lá pousado no espinheiro, debaixo de uma chuva torrencial, o pequeno rouxinol erguia sua voz em uma linda canção. Ao vislumbrar tão bela cena, Spurgeon comentou:

"Era tão doce e tão bonito que eu não creio que possa escutar algo tão comovente até ouvir os anjos cantarem."

A seguir, Spurgeon afirmou:

"O Deus do rouxinol é o Deus que eu sirvo. Mesmo na escuridão sentindo frio, na chuva ou entre os espinhos, Ele pode me levar a entoar belas canções a noite."

Cantemos as Escrituras. Cantemos os feitos de Deus. Cantemos pela causa de Cristo, o nosso Rei!

Extraído da mídia social Facebook via Jean-Solange Oliveira e Grande Enciclopedia Larousse Cultural volume 21, edição1998 (Nova Cultural LTDA).

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Buscando a excelência


Por Joel Cardoso Jr.

Vivemos num tempo de nível moral fragilizado, de relacionamentos superficiais, de falta de transparência, sinceridade e vida íntegra. Na verdade, o que falta mesmo são os princípios e os valores da Palavra de Deus, e isso em todas as esferas da sociedade.

Creio que podemos fazer a diferença, podemos viver acima da média, podemos passar pelas provas e tentações e permanecer firmes. Precisamos buscar a excelência naquilo que realizamos no reino de Deus. Jamais agradaremos ao Senhor se fizermos a sua obra de qualquer jeito. 

Com a ajuda de Deus, tenho entendido e aplicado a excelência na minha vida e no meu ministério. As pessoas que trabalham ao meu lado sabem o quanto sou sempre exigente comigo e com os outros.

Quando o sogro de Moisés, usado por Deus, trouxe a revelação para que fosse levantada uma segurança, não era para que qualquer pessoa fosse chamada. Amtes. o Senhor estabeleceu critérios (Êxodo 18.21).

Homens capazes

Mesmo dentre o povo de Deus é necessário estabelecer critérios, princípios, para se levantar um líder, um pastor. A expressão "homens capazes" diz respeito a pessoas que tenham competência. Para mim, a competência tem uma abrangência muito grande. Um líder ou um pastor que não foi competente em sua vida pessoal e profissional também não será competente em sua vida ministerial.

Uma pessoa de sucesso pessoal, familiar e profissional, quando chamada por Deus, será um grande líder ou um grande pastor. Será sempre excelente no que se propor a fazer. Precisamos buscar essa excelência. Precisamos ter uma vida ministerial competente. Precisamos ser bons naquilo que fazemos para o Senhor Deus. Precisamos de competência parta ministrar a Palavra e para organizar os ministérios, os departamentos, as agendas, mas também para cuidar das ovelhas.

Além disso, devemos ser competentes quanto ao cuidado das dependências das igreja. Ser competente é ser pontual nos compromissos, é fazer as coisas com ordem.

Homens tementes a Deus

Como podemos trabalhar com líderes que não t~em o temos do Senhor? Vivemos numa sociedade decaída, sem nenhum valor moral e espiritual. Essas pessoas são o nosso alvo0. Devemos ganhá-las para Jesus.

No entanto, elas precisam entender, pela Palavra e pelo nosso exemplo de excelência em tudo o que fazemos, que é preciso ter temor a Deus. Quando lemos o salmo 139, entendemos que na da foge ao conhecimento de Deus. Os irmãos podem não saber de nada, mas o Senhor vê tudo.

Homens de verdade

É preciso manter o foco na necessidade de manter a vida em integridade perante o Senhor. Antigamente, o fio do bigode era o sinal de uma palavra compromissada. Hoje temos a assinatura no cartório, o reconhecimento de firma. mesmo assim, muitos dão calote.

Aquele que não tem uma vida idônea na sociedade não a terá com a Igreja do Senhor. "Homens de verdade" - essa expressão fala de líderes dispostos a pagar um preço pelo ministério. Fala de líderes que, com seriedade e responsabilidade, possam conduzir um dos mais lindos projetos de Deus: a Igreja.