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terça-feira, 25 de julho de 2017

Sintomas da velhice (a "velheira" já chegou)


Velheira - velhice
Beto Cunha

Quando a gente está careca, a barriga na cueca
 Com estrias, sinusite, com papada e rinite
 Quando a boca fica murcha, quando a gente não escuta
Quando o olho está falhando e as coisas arriando

A “velheira” já chegou
 A “velheira” já chegou

 Quando o dente está caindo e a voz enfraquecendo
 Quando toma mil remédios e a vida está um tédio
Quando se fala sozinho e discute por um fio
 Quando briga por besteira, não suporta a brincadeira

 A “velheira” já chegou
A “velheira” já chegou

 Quando tudo tem artrite, toda hora pega gripe
 Tem tontura, burcite, acha tudo uma tolice
 Quando dá labirintite, você perde o apetite
 E só vive com gastrite, e não quer que lhe agite

 A “velheira” já chegou
 A “velheira” já chegou

 Quando fala cospe tudo, quando come suja a roupa
 Deixa a dentadura solta e só quer dormir de touca
 Quando a mão está tremendo e a coluna está doendo
 Está sempre esquecendo, roga praga pelo vento
 Quando cai a toda hora, quando corre logo cansa
 A pressão sempre levanta, fica em casa de pijama

 A “velheira” já chegou
 A “velheira” já chegou.

Fonte: Beto Cunha Ccpe 

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Leia isto antes de enviar outra mensagem pelo WhatsApp


Por Rê Campbell

Mensagens trocadas em redes sociais, aplicativos e sites podem gerar processos na Justiça. Fotos impróprias, ofensas, calúnias e vídeos de brigas podem gerar punição para quem produz, compartilha, recebe ou guarda o conteúdo. Saiba como usar a internet sem risco.

Você sabe o que acontece na internet em 60 segundos? Esse curto espaço de tempo é suficiente para que 3, 3 milhões de posts sejam publicados no  Facebook e 29 milhões de mensagens sejam enviadas pelo WatsaApp, diz consultoria Smart Insghts. Toda essa velocidade permite um mundo cada vez mais conectado.

Assim, familiares podem se comunicar com parentes distantes, equipes podem trabalhar via internet e pais podem monitorar os filhos de qualquer lugar. Mas não se engane: a facilidade também traz riscos. Um deles é o exagero de conteúdo compartilhado. O outro são os crimes que ocorrem com a ajuda da internet.

Você acha engraçado?

Hoje, enviar fotos, vídeos e áudios por WhatsApp é tão comum que poucas pessoas param para pensar no que estão fazendo. Duvida? Então, analise o comportamento daquele seu conhecido acostumado a enviar piadas de mau gosto. Você acha que ele reflete antes? E o que dizer do colega que manda fotos pornográficas? Será que ele conhece os perigos de enviar esse tipo de imagem?

Em muitos grupos de WhatsApp, é comum encontrar pessoas que compartilham uma enormidade de áudios de discursos de ódio, vídeos de brigas, calúnias e fotos indevidas. Geralmente, elas acham que isso é engraçado ou inofensivo. O que poucos sabem é que esses conteúdos configuram crimes e podem resultar em multa e até prisão.

Cuidado, é crime

No Brasil, a divulgação de foto ou vídeo íntimo sem autorização dos envolvidos pode ser classificado como crime de difamação ou injúria, segundo os artigos 139 e 140 do Código Penal, com pena de detenção de até um ano. Se a injúria consiste no uso de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena pode chegar à reclusão de três anos e multa.

Já o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) qualifica como crime grave a produção, venda gravações e imagens de crianças ou jovens menores de dezoito anos de idade em situação de sexo explícito ou pornografia. O artigo 241 prevê pena de até seis anos de reclusão e multa. A punição pode aumentar para oito anos atrás das grades se o crime resultar em vantagem patrimonial ou se o agente comete o crime prevalecendo-se de cargo ou função.

Produzir, receber e guardar no computador ou smartphone, ou compartilhar fotos e vídeos íntimos sem autorização das pessoas envolvidas, seja menor de dezoito anos ou maior de idade, é ação ilegal e quem age assim pode ter que responder na Justiça.

É ação delituosa fazer ameaça, calúnia, difamação, injúria ou atribuir-se falsa identidade por meio de mensagens. É infração legal invadir computador ou outro dispositivo de informática alheio, com o fim de obter, adulterar ou destruir dados  ou informações sem autorização do titular.

Então, antes de ir junto, avalie a sua responsabilidade. E fica a dica: se você recebeu algum conteúdo descabido, tome uma atitude. Mostre sua insatisfação, informe que o conteúdo é criminoso; se houver insistência denuncie, bloqueie a pessoa.

R$ 10 mil  de indenização

No início do ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou um homem a pagar dez mil reais de indenização a uma mulher em razão de mensagens difamatórias disponibilizadas em aplicativo de mensagens de celular. Ele usava um grupo de WhatsApp para proferir comentários negativos sobre a vítima, alegando um suposto relacionamento com ela. O caso é uma prova de que esse tipo de crime já não passa impune no País.

Como denunciar

Guarde as provas. Preserve o conteúdo das provas e diálogos, faça print da página de celular ou computador, guarde as mensagens recebidas, faça cópias digitais e impressas. Não modifique as provas, apenas salve o que puder. Você também pode gravar tudo em CD ou DVD.

Procure uma delegacia. Apresente todas as provas e registre um boletim de ocorrência em uma delegacia de Polícia Civil. Algumas capitais possuem delegacias especializadas em crimes virtuais.

Solicite a remoção do conteúdo. Faça uma carta registrada endereçada ao provedor do conteúdo. Peça ajuda a um advogado ou procure informações no Safernet Brasil, instituição que luta  contra crimes virtuais no País.

Denuncie na internet. Casos de pornografia infantil, racismo, homofobia, xenofobia, apologia e incitação a crimes contra a vida e neonazismo podem ser denunciados como fonte anônima pelo site da SaferNet Brasil. www.safernet. org. br/denuncie. Redes sociais como o Facebook também oferecem a opção "denunciar esta publicação". Use quando você encontrar conteúdo disparatado.

A importância de comunicar-se bem
Arlindo, o evangelista
É válido o sacrifício de oferecer a outra face para ser esbofeteada?
Marco Feliciano recebe ameaças de morte após votar em favor do impeachment de Dilma Roussef
Marta Costa, vereadora - comentários sobre o Facebook
Não darás falso testemunho
Redes sociais: importantes ou fúteis?

Fonte: Folha Universal, ano 24, número 1317, edição de 2 a 8 de julho de 2017.

sábado, 22 de julho de 2017

Como o Pastor Ailton José Alves define os termos santidade e mundo?

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A pessoa que havia postado o vídeo., usado nesta matéria, encerrou a sua conta na plataforma YouTube. Assim sendo, perdemos a conexão direta com a postagem na qual está baseado este artigo. Porém, felizmente para nós, há cópias circulando pelas redes sociais do conteúdo que comentamos.  

Assista ao vídeo na plataforma acessando este link.
A Verdade Sobre Usos e Costumes
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Por Eliseu Antonio Gomes

Neste vídeo acima, assistimos o Pastor Ailton José Alves, presidente da Assembleia de Deus em Recife - PE. Aparentemente, defende a condição  de santidade considerando que ser santo é estar separado dos pecadores, apesar de no início dizer diferente. Eu li no Novo Testamento que Jesus Cristo se aproximou dos pecadores para apresentar a misericórdia de Deus. Como o cristão pode evangelizar sem fazer o relacionamento interpessoal?

A conversão do crente não tem como finalidade apenas fazer com que a pessoa seja uma assídua frequentadora de templos, participe de dois ou três cultos por semana, toque instrumentos ali, cante ali, entregue suas ofertas e dízimos (não critico a atitude de contribuir financeiramente) e na companhia de outros crentes ouça o palestrante entregar mensagens. Tudo isso é admirável e deve ser feito com dedicação, considerando que tais atos são formas de cultuar ao Senhor. Além de cultuar a Deus, a conversão também tem o objetivo de que o convertido aborde pecadores e fale a ele sobre o plano da salvação. Por isso, refuto a mensagem do vídeo, quanto à definição de santidade. 

A revelação da Palavra nos mostra que é preciso ser santo, sim. Mas isso significa estar separado do pecado continuado e não dos pecadores. Para preservar a santidade, a atitude correta é não se deixar influenciar pelo estilo de vida dos pecadores. Quando o crente se separa fisicamente, é totalmente nula a sua ação de sal e luz, recomendada por Jesus Cristo. A função da luz é estar entre as trevas e brilhar; a missão do sal é se dissolver na comida e nunca permanecer escondido dentro do saleiro. Crente separado de pecadores não tem condições de cumprir o mandamento de pregar o Evangelho ao mundo.

O preocupante neste tipo de pregação é não deixar às claras o que é doutrina de Jesus Cristo e o que é doutrina humana, a imposição de usos e costumes da liderança denominacional sobre os membros da igreja. O que vai além do ensino genuinamente cristão é palha e feno, não possui valor espiritual ao cristão. Não edifica a alma, embora o discurso tenha ares de coisa espiritual, porque a base do ensino não é exclusivamente a doutrina de Jesus (ver 1 Coríntios 13.10-15).

Oremos por este pastor, para que tenha condições de viver o que prega até o seu último fôlego sobre a terra. Muitos homens religiosos já preconizaram ensino assim, e com o passar do tempo sua vida e ministério não permaneceram conforme o que foi ministrado. Exigiram o que nem eles próprios tinham a capacidade de viver, e envergonharam a si mesmos.

“A religião pura e sem mácula para com Deus e Pai é visitar os órfãos e as viúvas em suas tribulações (isto é, aflições, sofrimentos) e preservar-se da corrupção do mundo” – Tiago 1.17.

Mundo, o que é? O vídeo não tem a explicação do pastor. Relembremos, então. É o sistema comportamental diabólico que faz com que os crentes ignorem o mandamento divino para amar a Deus acima de tudo e todos; é o modo de vida que faz o crente deixar de amar o próximo, deixar de amar o inimigo, deixar de reagir fazendo o bem quando o próximo tem atitudes más; é o costume de não falar bem de quem é maldizente contra nós. De nada vale seguir a doutrina de uma denominação e não cumprir a doutrina de Jesus.

E.A.G.

É válido o sacrifício de oferecer a outra face para ser esbofeteada?


Arte: James Tissot
Eliseu Antonio Gomes

Encontramos em Mateus 5.39 a orientação de Jesus de que se recebermos um tapa na face direita devemos oferecer a esquerda. Não se trata de um incentivo para ações de covardia, o Mestre ensina a agir de maneira oposta à vingança, a não fazer a retaliação do “olho por olho e dente por dente” – que na Lei de Moisés só ocorria após o infrator ser julgado e condenado, sendo que a espécie de punição era determinada pelos juízes e jamais pela pessoa vítima da violência (Deuteronômio 19.15-21). 

O problema em lidar com os radicais é esquecer que Jesus manda oferecer a outra face. Dar o outro lado do rosto nunca será sinal de fraqueza ou de se render ao opressor, mas de confiança no Deus que manda amar o inimigo e promete socorro ao servo aflito.

Sabemos bem, Estevão morreu apedrejado... Porém, temos que estar cientes que a morte do crente fiel é apenas o passaporte que o Senhor o dá para entrar no Paraíso, lugar na eternidade de descanso perfeito, paz eterna, saúde constante e outras bênçãos indescritíveis e inimagináveis. Cito o exemplo de Estevão para usar o argumento extremo neste assunto. Porém, em muitos casos, a intervenção divina se apresenta e socorre o oprimido antes que o opressor pratique a maldade que deseja praticar, e até durante a prática do mal, como aconteceu com Sadraque, Mesaque e Abednego, atirados dentro da fornalha de fogo (Daniel 3).


Sou testemunha viva do socorro divino - sem ser merecedor de tamanho auxílio. Deus é o nosso Juiz e dá a resposta na medida justa (Salmo 94; Tiago 4.12).

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Na hora da raiva a regressão ao baixo nível da carnalidade reaparece em sua reação?


Por Eliseu Antonio Gomes

Na vida de cristão não deve acontecer o extravasamento da ira por meio de agressões verbais ou físicas, porque “quem está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo” (2 Coríntios 5.17). Então, olhemos ao horizonte com esperança e fé nas promessas do Senhor, para não cometermos as reações próprias de quem não é espiritual, para não sermos derrotados pelas atitudes características da carne.

Cada um de nós é o reflexo de quem ama intensamente, ou daquilo que admira muito em seu íntimo. Faça uma autoanálise criteriosa, busque dentro de si a qualidade de seus pensamentos. Cada um de nós estamos permanentemente interessados em pensar com mais interesse em algumas pessoas, coisas e atividades específicas e em outras menos.

A emoção descontrolada é uma turbulência que não convém aos que servem a Deus. Assim com é inconveniente qualquer preocupação acentuada, opinião não refletida e obstinada, ideia fixa, recordação de longo prazo que atrapalhe o cotidiano, mensagem de origem secular recebida às cegas como "faça isso, não faça aquilo", fantasia recorrente, envolvimento em projeto cuja entrega pessoal é o comprometimento integral em tempo prolongado exageradamente.

Cada um de nós precisa estar consciente que a personalidade é erigida em tudo que se armazena no coração. E ter a disposição de tomar a atitude de administrar o fluxo do que trafega em sua mente, com o propósito de ocupar o precioso espaço do coração - que pertence somente ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo – apenas com o que é lícito, com o que é conveniente e espiritualmente edificante. Afinal, só o que é correto, bom, legítimo, harmonioso, útil e ao mesmo tempo decente, provém da mentalidade do Filho de Deus.

Meditemos: “A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia” – Provérbios 4.18 (NVI).

É importante guardar o conteúdo da Bíblia no coração 

Preserve o conhecimento bíblico em sua vida. Porém, com maior profundidade do que a famosa memorização de trechos bíblicos - que sem dúvida é um recurso significativo e aceitável.

É importante manusear o Livro Sagrado, mas mais do que apenas impulsionados pela força do hábito de colecionadores de Bíblias de Estudo ou tal qual os carregadores de Bíblias casa - igreja. Precisamos incorporar as Escrituras conscientemente no jeito de ser, permitir que as Escrituras influenciem todas as atitudes ou ideias. Por quê? O escritor A. W. Tozer nos lembra que até os macacos são capazes de carregar um exemplar da Bíblia nas mãos e com ela entrar em um recinto religioso, quando treinados. 

Somos mais do que esses bichos, somos pessoas feitas segundo à imagem do Criador, capazes de desprezar toda a rispidez e abraçar a gentileza. Amemos a Palavra de Deus e estejamos de acordo com as orientações contidas nela, racionalmente. Vivamos sem as piruetas ou cambalhotas de micos, queiramos ardorosamente agir como gente crente que deseja ser imitador de Cristo e de Deus em tudo o que planeja e faz. Medite um pouco mais sobre isso: Provérbios 4.18, 23; 1 Coríntios 11.1; Efésios 5.1.

Alegria, fruto do Espírito. Inveja, hábito da velha natureza
A ira, o discernimento e o perdão
Crente irado e descontrolado
E.A.G.

Aprendei a parábola da figueira

Salônica, a Tessalônica na Bíblia, e as figueiras da Grécia moderna.

Por Josias Pereira de Almeida

"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão" - Marcos 13.28.

Quando Jesus saiu do Templo seus discípulos se aproximaram dEle para lhe mostrar os detalhes da construção religiosa. De súbito Jesus os surpreendeu com a seguinte afirmação:

"Vocês estão vendo tudo isso? Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derribadas".

Ao chegarem ao Monte das Oliveiras, de frente para o Templo, Pedro, Tiago e André lhe perguntaram em particular:

"Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?

Jesus respondeu-lhes, falou sobre:
• guerras, grandes terremotos, tsunamis na terra (Lucas 21.25);
• as nações em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar e das ondas
• homens desmaiando de terror (21.26);
• corrupção, violência, "assim como foi nos dias de Noé... também será na vinda do filho do homem" (Mateus 24.37; Gênesis 6.11; 12, 13).

Jesus apontou para a Parábola da Figueira como o principal sinal do fim dos tempos. Sabemos que a figueira é o símbolo da nação de Israel (Jeremias 8.13; Joel 1.7), portanto, devemos ficar atentos a tudo que acontece com Israel e a cidade de Jerusalém.

Veja o que Jesus disse sobre o assunto:

"Quando virem Jerusalém rodeada de exércitos, vocês saberão que a devastação estará próxima (...) Haverá grande aflição na terra e ira contra este povo. Cairão pela espada e serão levados como prisioneiros para todas as nações. Jerusalém será pisada pelos gentios até que o tempo deles se cumpram" - Lucas 21.20; 23b; 24 (NVI).

Vamos discorrer um pouco pela história para entendermos melhor esta profecia:

A revolta dos judeus contra Roma irrompeu em 66 d.C., pois o governo romano tornara-se opressivo após a morte de Herodes. Durante alguns anos, Jerusalém esteve livre da opressão estrangeira, até que em 70 d.C. as legiões romanas, comandadas por Tito, dominaram a cidade e destruíram o Templo. Aqui, cumpre-se a profecia de Jesus sobre a diáspora judaica, registrada em Lucas 21.20 a 24.

Nos anos 132-135 d.C., a independência judaica foi restaurada por breve período, durante a revolta de Bar-Kochba, porém os romanos triunfaram novamente. Os judeus foram proibidos de entrar em Jerusalém; o nome da cidade foi mudado para Élia Capitolina (transformada em colônia de cidadãos romanos) e Roma a reconstruiu, dando-lhe as feições de uma cidade romana.

Os exércitos muçulmanos invadiram o país no ano 634, quatro anos mais tarde o califa Omar conquistou Jerusalém. Durante o reinado de Abdul Malik, que em 691 construiu o Domo da Rocha, conhecido como Mesquita de Omar, Jerusalém resistiu ao califado por rápido período. Após um século de domínio islâmico, sob a dinastia omídia de Damasco, em 750, Jerusalém passou a ser governada pela dinastia do Califado Abássidas de Bagdá, que havia destronado o califado de Damasco. Nesta época começou o declínio da cidade.

Os cruzados conquistaram Jerusalém em 1099, massacraram seus habitantes judeus e muçulmanos e fizeram da cidade a Capital do Reino Cruzado. Os cruzados dominaram até 1187, quando a cidade foi tomada por Saladino, o curdo. Os mamelucos - aristocracia feudal militar egpícia - governaram a partir de 1250. Os turcos otomanos, cujo domínio prolongou-se por quatro séculos, subjugaram a cidade em 1517.

Durante os séculos XVII e XVIII, Jerusalém viveu um de seus piores períodos de degradação. Nesta fase histórica, compreendemos que houve o cumprimento da profecia de Ezequiel (37.11). "Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados".

Jerusalém tornou a prosperar a partir da segunda metade do século XIX. O crescente número de judeus retornando de diversas nações à sua cidade ancestral, a decaída do Império Otomano, o interesse dos europeus por Jerusalém foram fatores determinantes para o reflorescimento da Terra Santa. Nesta altura, entendemos que ocorreu o cumprimento de Ezequiel 37.7: "Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso."

Edmund Henry Hynman Allenby, general britânico, durante a primeira guerra mundial, conduzindo as Forças Expedicionárias do Egito, conquistou Jerusalém em 1917. Entre 1922 e 1948 Jerusalém foi à sede administrativa das autoridades britânicas no território israelense.

Ao findar o mandato britânico em 14 de maio de 1948, e de acordo com a resolução da ONU, de 29 de novembro de 1947, Israel proclamou sua independência, e Jerusalém tornou-se a capital de Israel. Neste momento histórico, percebemos o cumprimento profético de Isaías 66.8: "Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos."

Assim, compreendamos que é chegado o momento de santificação maior, pois a figueira está florescendo, produz frutos, as vinhas espalham sua fragrância (Cantares de Salomão 2.13).

Fonte: Semeador, ano 2, número 19, setembro de 2006, coluna doutrinária, página 9 (jornal informativo da Assembleia de Deus em Presidente Prudente - SP).
O autor é co-presidente da Assembleia de Deus em Presidente Prudente - São Paulo. | Conteúdo adaptado ao blog Belverede.