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domingo, 28 de fevereiro de 2010

O CRENTE OFERTANTE E DIZIMISTA PODE ADMINISTRAR O DINHEIRO DO DÍZIMO E DA OFERTA OU NÃO?

Não existe discrepância entre o que eu escrevo e o Novo Testamento. Tudo que eu afirmo está de acordo com as Escrituras.
Às vezes não lembramos ou ainda não conhecemos o conteúdo bíblico perfeitamente. Ou temos na mente conceitos arraigados, defendemos o que cremos ser o certo sem verificar se estamos ou não em acordo com as Escrituras.
Convém verificar com cuidado a apologia que adotamos.
Sobre a administração de ofertas e dízimos:
Lucas 20.24-25: Jesus se referindo ao dinheiro disse aos discípulos para que eles dessem a César o que era de César e a Deus o que era de Deus. Deus é Espírito, então, é fácil deduzir que o local da entrega desse valor é no templo. É de Deus e Ele é competente para administrar ou não?
Lucas 21.2-3: Jesus presenciou a viúva entregando dinheiro no templo, não criticou a mulher por fazer isso. Fez um elogio pela liberalidade dela.
Atos 6.1-7: Os apóstolos nomearam, com oração de imposição de mãos, a Estevão e mais seis homens, todos cheios do Espírito, para representá-los na ajuda humanitária aos crentes pobres. Isto é, os crentes entregavam ali e dali era decidido pela liderança da Igreja o destino do socorro.

É digno de nota que os apóstolos separaram para esta função apenas quem fosse cheio do Espírito Santo. Ou seja, esta tarefa não deve ser feita por qualquer irmão e irmã.

1ª Timóteo 5.1, 9-16: Paulo ensinou a Timóteo, pastor de uma igreja, que o socorro aos necessitados deveria ser enviado só aos crentes fiéis a Deus.
Conclusão:

O cristão comum não tem aval bíblico para administrar dízimos e ofertas. Ele precisa entregar o dinheiro no templo. Os líderes é quem são as pessoas investidas de autoridade para deliberar sobre o uso das finanças.

Isto posto, vemos que existem critérios bíblicos muito bem definidos para que sejam feitas as caridades na Igreja.

Deus é o Santo, e escolhe gente que deseja ser santo para entregar e gente que quer se ser santo para receber ajuda vinda do recolhimento de ofertas e dízimos, que também são santos.

E.A.G.
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Conteúdo liberado para uso, desde que citado autoria e fonte.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Verdades e equívocos sobre o dízimo antes, durante e depois da Lei de Moisés

Dízimos e ofertas são importantes

A igreja precisa deles para dar continuidade no trabalho da propagação do Evangelho. Não reconhecer isso é muito estranho, afinal, o dinheiro move tudo nesta vida. A denominação é uma instituição física, tem CNPJ, contas a pagar.

Exemplos errados quanto a administração do dinheiro se sobressaem sempre mais do que os exemplos bons. Percebemos isso nos casos de Judas e Matias. Talvez alguns nem saibam quem é Matias... Ele é o tesoureiro que substituiu Judas Iscariotes, e o primeiro tesoureiro da história da Igreja!

Exegese em Hebreus 7

1 - Quem era a tribo sem herança e sem salário na época de Moisés?

A tribo de Levi, composta de sacerdotes. Hoje nós somos os reis e sacerdotes. Então, quem assume posto de liderança, nos templos não estão errando em receber os dízimos. Conferir: Apocalipse 1.6; 5.10.

2 - Melquisedeque tinha pai e mãe definidos, que poderiam lhe alcançar herança?

Pais e filhos? As Escrituras não dizem nada a respeito da origem de Melquisedeque e nem sobre sua vida famililar. No Novo Testamento ele é apresentado como uma figura de Cristo, sendo descrito como o sacerdote do Deus Altíssimo (versículo 1).

Melquisedeque é a tipificação de Cristo. O capítulo 7 do livro Aos Hebreus nos mostra que Levi (representação dos sacerdotes da Lei) não pertencia à linhagem de Melquisedeque. Claramente temos a informação que Abraão dizimou para quem não tinha nada a ver com o código mosaico, o patriarca entregou o dízimo para a figura que representa Jesus Cristo.

Matias: o tesoureiro da Igreja Primitiva

Quase todos se lembram de Judas, e se esquecem de Matias, que deu a continuidade no trabalho de tesouraria.

Atos 1.21-26: "É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição. E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. E, lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos".

Quem quiser reter seu dinheiro e não ofertar, que não colabore. Não existe obrigação para isso. Mas, saiba, nós só trocamos dinheiro por serviços e coisas que reconhecemos terem valor.

Eu valorizo o Evangelho. Quero vê-lo sendo anunciado. E você?

É obrigatório entregar o dízimo?

Jesus aboliu a Lei de Moisés, e com ela a necessidade de rituais forçados. Mas, é necessário lembrar que o dízimo não pertencia à Lei, apenas foi incorporado nela. Dizimar era um ato que existia antes da Lei, se manteve enquanto a Lei existiu.

Não existe depois? Onde está escrito isso na Bíblia? Em lugar algum.

Sabemos da biografia de Abraão e de Jacó. Sabemos que Abraão viveu antes da Lei e é declarado pelo apóstolo Paulo no Novo Testamento, na Nova Aliança, agora no Tempo da Graça, que Abrãao é o Pai na fé de circuncisos e incircuncisos, de judeus e gentios. Conferir: Gênesis 14.17-20; Romanos 4.12,16.

Com isso, não entendo que dizimar seja um ato de obrigação como aconteceu no tempo da Lei. Não entendo que os pastores que obrigam membros a dizimar, estejam sendo corretos, não concordo com a ação deles.

E também não concordo com quem diga ser errado dizimar na Dispensação da Graça. Acredito que qualquer cristão pode seguir o exemplo de Abraão e dizimar voluntariamente, creio porque não vejo impedimento bíblico para quem faz isso. Não existe base bíblica para afirmar isso. Só o que podemos afirmar com certeza, porque temos referências bíblicas devidamente contextualizadas, é que a obrigatoriedade de dizimar não existe mais. O ato é de fé, não é por obrigação, como era no tempo da Lei de Moisés.

Para mim é como ocorreu com Abraão. Ele entregou o dízimo num ato voluntário. Acredito que qualquer cristão pode seguir o exemplo desse patriarca, creio porque não vejo impedimento bíblico para quem faz isso. Todo cristão que se propõe a ser dizimista deve agir conscientemente assim. Ele precisa entender sua condição de liberdade e fazer a entrega com alegria e por amor a Cristo, sem constrangimento algum.

Dar dízimo em dinheiro é ato bíblico

Quem é contra os dízimos dizem que ele era apenas de produtos da agricultura e da pecuária. Esta informação é errada! Dava-se dinheiro também!

O cristão que entrega o dízimo deve fazer isso com o espírito da graça, com voluntariedade e em amor a Deus, não deve ser constrangido ou como ato de sacrifício

Hoje, o que mais se informa sobre os dízimos, é que durante a Lei eles foram entregues em ofertas de grãos e de animais. Talvez isso ocorra porque Malaquias 3.8-10 seja o texto mais recitado da Bíblia, muito mais que João 3.16! Mas, haviam entregas em espécies também, em dinheiro. E isso era feito segundo a
vontade dos dizimista!

O texto bíblico que esclarece isso é Levíticos 27.31,33: "Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. (...) Não se investigará se é bom ou mau, nem o trocará; mas, se dalgum modo o trocar, um e outro serão santos; não serão resgatados. São estes os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai".

Resgatar: pagar certa quantia.

E.A.G.

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Texto revisado em 27/02/10 - 19h53.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PASTOR SILAS MALAFAIA COMBATE MORDAÇA GAY AO VIVO NO PROGRAMA DO RATINHO SBT E É APLAUDIDO

Parte 1: Ex-Deputada federal Iara Bernardi entra no estúdio, faz argumentações preliminares. Reportagem externa do repórter Ney Inácio explica o que representa o PL, entrevista o Pr. Dilmo dos Santos (ministério CONAMAD), militantes de ONG pró-homossexualismo e transeuntes num reduto de gays próximo da Praça da República. Silas entra, presenteia o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, e sua assistente de palco com livro e Bíblia de Estudo. Em sua palavra preliminar diz que o PL 122/2006 deveria se chamar Lei do Privilégio. Ele recebe ovações da platéia.



Parte 2: Pastor Silas diz que homossexualismo é questão comportamental, ninguém nasce gay, aponta ao campo científico da Biologia, para a ordem cromossômica, que nos informa haver apenas macho e fêmea. Iara Bernardi diz que pessoas homossexuais não pedem para nascer gays, sem contestar a informação da ordem cromossômica. Ela alega que o PL 122/2006 não afronta religiões e que o projeto visa coibir a população de externar preconceito. Silas denuncia que o PL 122/2006 foi posto para aprovação dos Senadores sem que eles soubessem, que os Militantes Gays agiram de maneira antiética e sorrateira numa madrugada do Senado Federal.



Parte 3: Iara: "o pastor está nervoso?" Silas: "quero informar que o meu temperamento não está em debate". Malafaia cita Senadores que não são evangélicos e são contra o PL 122/2006. Iara Bernardes cita dados numéricos de assassinatos de gays, fonte sem credibilidade, números contestados em outros fóruns. Silas chama o PL 122/2006 de bobagem, diz que o brasileiro realmente discriminado é o jovem e o pobre. Nas considerações finais, o apresentador Ratinho brinca e diz torcer para que Malafaia continue só como pastor evangélico, porque se não for assim tomará o lugar dele. Risos.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O PASTOR PROTESTANTE DIANTE DA ESPIRITUALIDADE E DO MATERIALISMO

Recentemente, na esfera virtual, tive a oportunidade de conversar com um pastor.

O pastor:

“Quanto a finanças, ainda que a "torneira" se feche por completo, minha pregação jamais irá mudar. Dízimos e ofertas só têm algum efeito espiritual para quem o der se for dado por amor, generosamente, voluntariamente e sem esperar nada em troca. Passamos um perrengue danado aqui. Não porque as pessoas não dêem. Elas dão, e mais do que deveriam. O fato é que a membresia é pequena e de baixa, baixíssima ou nenhuma renda. Mas, nosso objetivo aqui nunca foi o de ganhar dinheiro, mas sim, vidas. E temos ganhado... E sem dinheiro... Contra a Teologia da Prosperidade eu brado com tamanha veemência que, por isso, cheguei a perder umas duas ovelhas. Mas, não mudo o teor da mensagem nem a pau”.

Minha resposta:

Deploramos igualmente o movimento Teologia da Prosperidade. Mas, é importante conhecer, em profundidade o que venha a ser ele, e o que venha a ser a prosperidade bíblica. Ela existe! E funciona!

Muitos cristãos, no afã de rejeitar a Teologia da Prosperidade estão rejeitando a bênção da prosperidade bíblica. E sofrem! Sofrem ovelhas, sofrem pastores.

É importante aos membros que seus pastores ensinem sobre a prosperidade bíblica, por todos os ângulos dela, é algo abençoador. É a Palavra que liberta o ser humano da avareza e também da miséria! Faz o cristão ser fiel no muito e no nada.

Parafraseando o apóstolo João, na primeira epístola, 4.21: Não escrevi isso porque não conhece essa verdade, mas por conhecê-la!

E.A.G.

O equilíbrio espiritual do apóstolo Paulo diante do materialismo


-->Filipenses 4.11-12: "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece".
Paulo recebeu e preservou as forças de Cristo na vida dele. Aprendeu o segredo de viver contente em toda e qualquer situação. Aprendeu a adaptar-se a todas as circunstâncias. Sabia o que era passar necessidade e o que era ter fartura. Estar bem alimentado. Ter fome. Ter bastante. Passar necessidade.
Precisamos ter o mesmo equilíbrio de Paulo. Sendo milionários ou pobres, os sentimentos de avareza e inveja não podem ter lugar em nossos corações. Nosso coração deve dar lugar ao sentimento de alegria, independente do saldo bancário que possuímos.
Que o nosso fôlego louve sempre ao Senhor!


E.A.G.

IGREJA DO SENHOR JESUS, CUIDADO!


Devemos cuidar bem do quê ou de quem?

• De nós mesmos:
"Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia" - 1 Coríntios 10.12.

"Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros" - Romanos 12.10.

"Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna" - Judas 21.

• Das pessoas da nossa família:

"Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa" - Efésios 6.2.

"E vos, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-vos na doutrina e admoestação do Senhor" - Efésios 6.4.

"Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel" - 1 Timóteo 5.8.

• Das autoridades:

"Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus" - Romanos 13.1.

"Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" - Hebreus 13. 7,17.

• Dos inimigos

"Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus" - Lucas 6:27, 35.

"Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça" - Romanos 12.10.

E.A.G.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

LÍDERES PROTESTANTES IDOLATRADOS POR LIDERADOS

Não apoio quem idolatre Martinho Lutero, Gunnar Vingren, Daniel Berg, Esdras Costa Bentho, Nancy Pearcey, Jayme Kemp, Hidekasu Takayama, Charles C. Ryrie, Norman L. Geisler, Silas Malafaia, Caio Fábio, Russel P. Sheed, José Wellington Bezerra da Costa, Estevan F. Kirschner, Samuel Câmara, Dwight L. Moody, Geremias do Couto, Billy Graham, Ravi Zacarias, Tim Keller, Abraão de Almeida, Benny Hinn, Valdir Nunes Bícego, Ciro Sanches Zibordi, Charles Colson, Gesiel Gomes, D. A. Carson, George O. Wood, Hank Hanegraaff, John MacArthur Jr., Augustus Nicodemus, T.A. Hegre, John Piper, Elienai Cabral, Justin Taylor, Mark Dever, Mark Driscoll, Antonio Gilberto, Stanley M. Norton, Paulo Romeiro, Alister McGrath, Eude Martins, David Wilkerson, Ricardo Gondim, Esequias Soares, Gedeon Alencar, Tim LaHaye. E muitos outros...

Listei líderes protestantes, tidos como sábios. Todos eles podem ser considerados homens de Deus, e até é permitido admirá-los. Alguns são considerados conservadores e outros não...

Nosso erro é quando colocamos o que eles pensam acima das Escrituras Sagradas.

Só Jesus não tem pecado e merece nossa adoração.

E.A.G.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

MINHAS REFLEXÕES SOBRE QUASE, QUASE, QUASE TUDO...

Série Futebol, óleo sobre tela, criada em 1966, por J. R. Aguilar (Museu de Arte Contemporânea).


Na semana passada eu estive dois dias longe do meu computador. Creio que o afastamento foi providencial, vindo lá do alto. Deus sabe o que faz!


Num dos meus momentos de descanso das tarefas virtuais, assisti televisão. Vi jogos antigos da Copa do Mundo no canal Sport TV. No documentário, haviam partidas desde os tempos que o Zagalo ainda estava nos gramados, jogando.

Então, me vi pensando numa dessas épocas de Copa do Mundo de Futebol, de um passado não muito distante. Falo do tempo das telas de televisores em cores fazendo parte das transmissões, quando as câmeras já eram capazes de flagrar por closes os jogadores em seus solilóquios, escarradas no gramado e palavrões. Lembrei-me de um determinado jogador carioca, bom boleiro e muito carismático, ele não foi escalado para participar do campeonato, apesar de aclamado por todo o Brasil para que fosse convocado.
Numa entrevista, o treinador de então não usou meias palavras, explicando sobre a rejeição à imprensa e aos brasileiros inconformados, disse:

- Ele não tem espírito de equipe - justificou.

O que seria isso? Faltava ao jogador a mentalidade da união consensual, o senso de unidade, faltava a consciência da importância da coesão do grupo. Não havia naquele atleta o entendimento sobre o desejo do técnico em ver todos os onze jogadores fazendo o mesmo esforço para chegar num denominador comum.

Numa situação que não tem nada a ver com o que acabei de escrever acima, assisti na Rede Record o jornalista Percival de Souza, dizendo o seguinte:

- Não basta o vento soprar a seu favor, é importante você saber aonde quer chegar.

Atletas que sonham ler apenas seus nomes em letras garrafais nas manchetes das colunas de esportes não servem para participar de times importantes. Eles devem participar apenas de esportes onde seja possível seguir carreira solo.

Bem, eu sei quais são meus objetivos. Sei quais são as minhas metas. A mais importante delas têm caráter estritamente espiritual. Eu quero chegar ao céu. Queiramos todos entrar no céu. Para chegar lá não podemos nos enganar pensando que o eixo do mundo gira centralizado em nossos umbigos.

O passaporte do cidadão do céu é o tal espírito de equipe.

Para que atinjamos nossas metas precisamos agir de maneira coletiva, mesmo que pensando de maneira diferenciada dos outros membros do nosso time. É necessário compartilhar a bola. Deixar que os companheiros marquem o gol que estamos sempre sedentos para fazer, se o ato de deixar de marcar conduza a vitória da coletividade.
Não assisti apenas televisão. Também li algo sobre Juízes 17.6, trecho bíblico que é perfeitamente possível alinhar neste artigo. Naquela época não existia autoridade que estabelecesse as normas, ou que determinasse o cumprimento das normas da Lei. Cada qual fazia o que achava mais correto aos seus olhos.

Hoje este é o pensamento básico de nossa época, quando muitas pessoas querem ter a liberdade de tomar a decisão que achar melhor sem ser questionada. Estamos vivendo num período em que as pessoas não querem se submeter a qualquer autoridade, achando-se no direito de determinar as suas normas de acordo com os seus desejos desenfreados, sem que haja limites impostos. Estamos numa geração que vive debaixo da concupiscência da carne (Efésios 2.3). As autoridades foram constituídas por Deus para que estas normas escritas na consciência humana (Romanos 2.14-15) fossem respeitadas pelos homens (Romanos 13.4), mas é justamente o oposto disso que vem acontecendo cada vez mais em escala maior.

Exatamente por causa disso, as instituições que deveriam ter autoridade sobre nós, infelizmente, não gozam mais de credibilidade. Família, justiça, governo, polícia, escola.

Diante disso, vivemos numa sociedade complicada, com relação ao comportamento do ser humano, que não tem fundamentos para buscar a sua postura ética diante do seu meio social, e termina escolhendo o que lhe parecer melhor, de acordo com os seus interesses.

Está reinando no coração de quase todos a tal falta da filosofia do espírito de equipe.


É exatamente sobre isso que Paulo explicitou para Timóteo. Ele falava de uma sociedade cheia de gentes egoístas, blasfemadoras, desobedientes aos pais, irreverentes, descontroladas, inimigas do bem, atrevidas e amigas dos prazeres.

Reflitamos sobre tudo isso!


E.A.G.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

QUANDO AS MULHERES PASTOREIAM OS HOMENS DEIXAM DE SER OS CABEÇAS DO LAR?

"Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo" - Efésios 5.23
No decorrer dos debates que tenho encontrado na Internet, tenho visto que quem se coloca contra o pastorado feminino usa o argumento que o marido é o cabeça da mulher, então, por este motivo as mulheres não devem ser pastoras.
Tal exegese é falha. Dizer que o homem deve ser cabeça no ambiente da Igreja não é uma afirmação correta. O Cabeça de igreja é Cristo, não é o pastor.
Não há interpretações adaptando a Palavra às pastoras. Quando mulheres pastoreiam, não existe nenhum desvio da Palavra, ou adequação ao tempo, porque não há nenhuma proibição bíblica quanto ao ofício feminino no pastorado.
Este tópico visa esclarecer sobre o papel masculino e feminino no ambiente da Igreja e do lar.
Situações diferentes
Não existe como fazer paralelo entre a condição do homem e da mulher dentro da igreja e dentro do lar. Em casa o marido é o cabeça... Na Igreja é Cristo. Em casa, existe a relação interpessoal e conjunção carnal. Na Igreja, homens e mulheres, separados física e de maneira independente um do outro, se relacionam com Cristo espiritualmente.
O homem é tratado na Bíblia como o cabeça da mulher dentro do contexto do casamento, como marido Enquanto que na igreja não existe a figura de mando de maneira direta de qualquer ser humano. Se a figura pastoral pregar corretamente, devemos obedecer à Palavra, se ela pregar heresias, devemos rejeitá-la e continuar obedecendo à Palavra, pois o nosso Cabeça é Jesus. Seguimos a Cristo, não seguimos seres humanos. Então, seja homem ou mulher pastoreando, Cristo é quem manda em nós.

Dizer que o homem é o cabeça na igreja é perigoso. Não é possível fazer doutrina sobre isso. Muito cuidado, pois é a doutrina católica, a mesma que instituiu o papado. Na Igreja Católica colocaram o papa como líder masculino infalível. Os católicos consideram as encíclicas papais infalíveis e com autoridade superior à Palavra de Deus.
Superioridade e inferioridade
Os machistas ojerizam a simples ideia de haver mulher pastoreando deixando subentendido que o sentimento de asco existe porque pensam que se isto acontecer eles passarão a ser inferiores a elas na igreja. Ledo e crasso engano!
Primeiro, é um erro considerar a submissão como sinal de humilhação. Deus procura humildade em todos nós, principalmente em quem esteja em função pastoral, pois deve ser exemplo entre todos os fiéis. Seja pastorado masculino ou feminino.
A figura de quem pastoreia não é uma figura de superioridade, segundo as Escrituras é posição de inferioridade. Quem quiser ser o maior deve ser o servo de todos.
Na Igreja, se o marido é o pastor, então deverá se comportar como ser inferior à mulher, pois quem quiser ser o maior seja o menor, ORDENOU Jesus.
O exemplo de Priscila e Aquila
Os machistas se esquecem de Priscila, esposa de Aquila. Todas as vezes que o casal é citado, em Atos e nas cartas de Paulo, o nome de Priscila aparece primeiro, antes do nome de seu marido. Isto dá a entender que ela tinha maior destaque e importância ministerial. Ademais, há o registro de que ela chamou Apolo e o repreendeu. Ela tomou atitude de pastoreio.
Uma mulher exortou o irmão Apolo! Oras, logo ele que tinha um nome que originou o termo apologia!
Conclusão
Não há um só versículo que proíba a mulher pastorear. A prova disso é que o assunto é debatido há muito tempo e ninguém conseguiu contestar usando textos bíblicos devidamente contextualizados.
E.A.G.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

CONFIE EM DEUS!



"Uns confiam em carros, e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus".

Salmo 20.7.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A NOIVA DO CORDEIRO, AS DENOMINAÇÕES EVANGÉLICAS, OS MINISTROS E OS MINISTÉRIOS ESTÃO DIANTE DA SOBERÂNIA DE DEUS

. Dias atrás, me deparei com uma pergunta muito comum: . - Qual o motivo de haver tantos ministérios? . Ao respondê-la, tinha a intenção de colaborar com toda a comunidade cristã. Não porque me sinta melhor do que outros, mas porque este assunto sempre esteve dentro do meu coração, ardendo como chama, desde que me converti, há cerca de quase 27 anos atrás. Então, tenho meditado nisso por este longo tempo. . A minha resposta é a seguinte: . Existe o caso de vir a existir novas denominações evangélicas por vontade de Deus, não são todas as novas igrejas que se originam por conta de uma contenda. . Nós cristãos nos acostumamos a chamar de ministérios as denominações. Mas, na verdade, ministério, no sentido mais aprofundado encontrado nas Escrituras, é o serviço cristão aliado aos dons que Deus coloca, Jesus estabelece e o Espírito Santo distribui à Igreja. Igreja que, por conseguinte, é o Corpo de Cristo, o organismo espiritual que não é a instituição criada e dirigida pelo ser humano. . Esses dons e ministérios são distribuídos pelo Espírito aos homens, e eles o usam com tamanha desenvoltura (capacidade concedida pelo Espírito) que geram novas denominações com milhares e milhares de membros ligados e eles. . A Igreja é dirigida pelo Senhor, tudo é concedido por Ele soberanamente, faz tudo como bem quer e sem pedir licença para ninguém. O Espírito sopra onde quer! . É por causa disso que as denominações evangélicas têm características distintas. Umas enfatizam o ensino da Palavra, outras, a cura, outras, o evangelismo... Isto ocorre por causa da soberânia do Senhor. . Veja os dons e a maneira que Deus age através deles: Romanos 12.6-8; 1ª Corintios 12.3-11; 12.27-31. . Nem todos são apóstolos (= missionários), nem todos são profetas, nem todos são pastores. Nem todos têm dons de curar, nem todos têm o dom do ensino. . Os fundadores das igrejas são dotados com alguns dons e capacitação ministérial, mas não com todos os dons e ministérios. Creio que Deus faz assim para que os homens não se percam em seus orgulhos denominacionais. . Terminando, sem apresentar nomes, cito um caso feio de como nasceu uma nova denominação. O líder tentou "sufocar" o ministério do liderado... . O obreiro liderado pregava com mais conteúdo bíblico e sua pregação era mais aceita e apreciada pelos que o ouviam do que a pregação do líder. Daí, este obreiro passou a ser vítima de uma espécie de estratégia de afastamento dos microfones. . Triste! Mas coisas parecidas com esta situação acontecem no meio evangélico... O obreiro perseguido, com consciência da sua vocação pastoral, sabia para quem trabalhava, era para Deus. Sem brigar com ninguém decidiu partir para outro espaço, onde sabia que haveria condições de colocar em prática o dom que o Espírito lhe deu. E.A.G.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Milagre no Haiti assemelha-se aos milagres no ministério do profeta Elias


"Equipes de resgate que trabalham no Haiti ficaram surpresos ao encontrar um sobrevivente 27 dias depois do terremoto que atingiu o país. Evan Muncie, de 28 anos, foi resgatado dos escombros de um supermercado de Porto Príncipe onde trabalhava vendendo arroz.

Desidratado e desnutrido, Muncie foi levado para o Centro Médico de Miami. Segundo os médicos, ele apresentava sinais de confusão mental. Uma enfermeira que o atendeu disse que ele ainda não havia se dado conta de que havia sido resgatado e achava que ainda estava soterrado.

As equipes ainda não sabem como o haitiano se hidratava. Aos médicos, o sobrevivente relatou que uma pessoa vestida de branco levava água para ele periodicamente."

Deste fato, me lembrei do ministério do profeta Elias, como Deus cuidou da subsistência dele e se mostrou soberano diante da natureza e dos governos deste mundo.

Elias, na primeira vez em que esteve com sua vida em risco, sob a ameaça do rei Acabe, deprimido, se escondeu próximo ao ribeiro de Querite, e de maneira sobrenatural, ali ele foi alimentado por corvos durante a longa seca que durou três anos e meio, seca que ele mesmo havia profetizado que aconteceria, avisando de seu início e fim a Acabe (1 Reis 17.1-6; 19.5).

Na segunda vez em que houve risco de morrer assassinado, o profeta ao se ver ameaçado pela rainha Jezabel, foi esconder-se sozinho no deserto, e deitou-se e dormiu debaixo de uma árvore chamada zimbro. Um anjo deu-lhe de comer. Acordando, teve forças para caminhar por 40 dias e 40 noites até o monte Horebe, hoje conhecido como Sinai.

Elias entrou numa caverna para pernoitar em segurança. Ouviu a voz de Deus ordenar-lhe ir ao cume do monte para estar diante dEle. Permanecendo no interior da caverna, viu um vento forte passar e destruir morros e despedaçar rochas. E constatou que Deus não estava no vento. Depois do vento, veio um terremoto. O profeta constatou que Deus também não estava no terremoto. Seguido ao terremoto, apareceu o fogo, que poderia ser erupção vulcânica, e não encontrou o Senhor nele.

Após tudo isso, Elias ouviu um sussurro e entendeu ser de Deus e tampou seu rosto em reverência. "Elias, o que faz aqui?", interrogou-o a voz sussurrante na entrada da caverna, porque o profeta deveria estar no cume do monte e não estava. Elias contou de seu medo e da certeza de ser o único profeta que O servia com fidelidade, apesar da desobediência na qual estava. E assim, Deus lhe mostrou sua soberania, que estava acima dos governos deste mundo. Pediu-lhe que ungisse dois reis, Hazael para rei da Síria e Jeú como rei de Israel, no lugar de Acabe e Jezabel. E ungisse a Eliseu, como profeta que o substituiria.

Nada foge do controle de Deus, mesmo que a situação pareça ser incontrolável para nós, seja pelas catástrofes naturais, governos déspotas e pagãos, e lideranças religiosas inconstantes ou desviadas.


Nota do Editor: O texto entre aspas consta em Paracletos  [https://bit.ly/3bvOEzz] e Portal Gospel Mais [https://bit.ly/2SM6d7I] .

Atualizado em 16 de maio de 2021, domingo, às 20 horas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

MATEUS 6.26 - OS CUIDADOS DE DEUS COM OS SEUS FILHOS



Fonte: Revista Renovação da Fé, ano 11, nº 42, segunda contra-capa. A revista é uma publicação trimestral com distribuição gratuíta da Igreja Metodista Renovada.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

24 DE FEVEREIRO DE 2010 - SILAS MALAFAIA ESTARÁ NO PROGRAMA DO RATINHO DEBATENDO COM IARA BERNARDES SOBRE PL 122/2006 DITADURA GAY

A polêmica do PL 122/2006 será assunto em pauta no Programa Ratinho (SBT), no dia 24 de fevereiro, às 18h, quando o pastor Silas Malafaia e a ex-deputada Iara Bernardes, autora do projeto, debaterão sobre a possível aprovação dessa lei que sanciona como crime qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo.

Na oportunidade, o pastor Silas explicará as razões de a igreja evangélica se posicionar contra esse projeto de lei que, além de ferir a Constituição Federal, traz sérios prejuízos à célula mater da sociedade, a família, bem como às convicções religiosas. Não perca!

Fonte: Site oficial Ministério Silas Malafaia

Graça e Paz

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

SE JESUS TIVESSE NASCIDO NO SÉCULO 20 E FOSSE MEMBRO DA ASSEMBLEIA DE DEUS...

Lançaram a seguinte questão para para mim:

O que você acha que aconteceria se Jesus Cristo não tivesse nascido no passado, lá no oriente, em Belém, e nascesse em nossa geração?

A minha resposta foi mais ou menos esta:

Creio que muita gente tentaria matá-lo, como fizeram os religiosos dos tempos bíblicos.

Por exemplo, se Cristo encontrasse um irmão assembleiano cego, pegasse-o pelas mãos e o conduzisse para um lugar um pouco afastado, bem longe das liturgias do culto, longe dos aleluias e glórias a Deus, e ali cuspisse no chão, com o cuspe fizesse lodo e depois passasse nos olhos daquele homem sem visão e o mesmo viesse a enxergar, então Ele quereria que o irmão curado testemunhasse para glorificar a Deus.

Jesus diria ao curado:

- Agora, vai lá dentro da igreja e peça para dar um testemunho no púlpito, diga como você foi curado por Mim.

Após membros ouvirem o testemunho, eles se alegrariam bastante. Passado o calor dos regozijos, nos dias posteriores viriam as críticas dos líderes, diriam que não se deve ir ao templo visando curas, que o cancerzinho e a cegueira são provas de Deus, para o doente não esquecer que Deus o ama.

Os pastores diriam sem cerimônias no microfone:

- Ah, este Jesus Cristo é só outro herege! Ele é neo - pen - te - cos - tal!

Talvez, um apologeta de plantão, que escreve livros numa determinada editora confessional, escreveria um livro, cheio de ironias, com o titulo "Erros que um irmão com dons de curas deve evitar". E escreveria no blog dele:

- Ah! Herege! Amargo neo - pen - te - cos - tal !!!!

Grande celeuma assembleiana, esta é a identidade das Assembleia de Deus.

Nota importante: Jesus fez uma cura parecida com a que eu escrevi logo acima. Está registrado em João 9.6.


E.A.G.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

UM EXEMPLO DE JUGO DESIGUAL NOS NEGÓCIOS

Não há possibilidade de firmar jugo, sociedade nos negócios, sem haver o relacionamento interpessoal.

Conheço uma pessoa que faz parte do meu circulo social que foi dono de uma grande rede de lojas de roupas na cidade de São Paulo, no século passado, na década de 1970. Ele, sendo cristão evangélico tinha um sócio não-cristão, alguém que era umbandista, candomblecista. Sei lá... Uma dessas religiões vindas do continente africano, que dizem que sacrificam animais e até pessoas (não confirmo esta acusação séria).

O pastor o aconselhou a não firmar sociedade, ele não o ouviu e nem ouviu os protestos de toda a família dele.

Apesar das propagandas na televisão, apesar das lojas cheias, dinheiro entrando no caixa, centenas de empregados, houveram dias em que faltava o leite das suas crianças em casa. Ele descobriu que o sócio roubava-lhe muito, levava os lucros para fazer “trabalhos” no terreiro de macumba.

Em oito anos neste negócio, ele não enriqueceu, empobreceu mais. As lojas fecharam em falência. Ele ficou devendo para muitas pessoas após o fechamento e veio a ter um AVC. Há mais de 15 anos está deitado numa cama sem falar, sem ação... Recebe favores como comida na boca, as roupas que veste são ganhadasr, vai ao hospital através de caronas.

Por quê? Acredito que tudo isso aconteceu por causa do jugo desigual. Se o sócio fosse alguém com temor a Deus não haveriam extravios de dinheiro, as brigas não aconteceriam, os roubos também não. E se talvez se a sociedade fosse entre dois umbadistas, poderia ter sido mais amigável.

Em tempo: respeito as religiões afros. O relato não é em teor generalizado. E respeitar não significa concordar com o cultos às divindades.

E.A.G.

As orientações bíblicas e o catálogo de "pode e não pode" criado por homens

Cabo Frio - RJ
Imagem: Silvia Póvoa

Pode e não pode: quem manda? Deus ou o homem?

O cristão precisa crescer na fé, sabendo diferenciar o Evangelho da mera religiosidade e seus usos e costumes.

Eu creio que a religiosidade eficaz é viver a vida crendo que todas as orientações de Deus têm propósito bem definido. Tudo nos é passado com a finalidade de nos proporcionar o bem, o nosso melhor. Mesmo que não entendamos, precisamos obedecer as orientações bíblicas.

No site da Batista Lagoinha, há um artigo intitulado "Religião ou vida Autêntica". Começa assim:
"Certa vez o Rev. Stanley Jones, missionário-evangelista da Igreja Metodista na Índia, definiu assim a religião: 
'A religião é a busca do homem com Deus, por isso há muitas religiões. Mas o Evangelho é Deus buscando o homem, por isso há somente um Evangelho'. 
A frase do Rev. Stanley é pertinente se consideramos que consciente ou não, o homem busca a Deus para preencher o vazio da sua alma. Mas ele o faz à sua maneira – formas diversas e comumente erradas. Mas o Evangelho é Deus resgatando o homem por meio de Jesus, com a palavra da Verdade. Deus é único, e ímpar é a sua Palavra. Por isso, assim como só existe um Deus, também só existe um Evangelho. Muitos deuses e muitas promessas de salvação existem, contudo, só um pode libertar e salvar".
Eu moro na Capital de São Paulo, onde ultimamente caem o maior número de raios dentro do território brasileiro. Nesta tarde, de muito calor, começou a chover, minha filha mais nova brincava no quintal com sua prima, se divertiam bastante na chuva, pois caiam pingos d'água mornos. Minha esposa, sabendo que pessoas em áreas descampadas atraem raios, chamou ambas para dentro de casa sem passar esta informação do perigo de incidentes com raios. Minha filha veio para dentro de casa sem reclamar, pois acredita que recebe ordens visando seu bem, e com a prima passaram a brincar de outras maneiras em local seguro.

A minha fé em Deus pode ser descrita assim. Todo cristão precisa conhecer a Palavra de Deus, saber diferenciar as proibições de origem humana e de orientação bíblica. Sendo uma proibição bíblica, obedeça imediatamente sem reclamar, sem murmurar. Se não entende a razão da orientação, poderá perguntar em oração. Deus responde em tempo oportuno aos seus filhos.

O JUGO DESIGUAL NA QUESTÃO DO CASAMENTO

A base do raciocínio bíblico referente ao jugo desigual é esta:

"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo" - 2 Corintios 6.14-16.

O jugo desigual vai além do conceito humano, de que seja apenas o matrimônio entre pessoas com conceitos e religiões diferentes. Jugo desigual ultrapassa o campo físico e tem tudo a ver com relações conflitantes na esfera espiritual.

Um dia o cristão tomou consciência de sua condição de pecador e se arrependeu de seus pecados e teve a iniciativa de entregar-se a Jesus Cristo. Portanto, o corpo de quem verdadeiramente está convertido a Cristo não é mais dele, é do Senhor, que recebeu o pecador arrependido e passou a viver em sua vida, entronizado no coração purificado. O corpo do cristão é templo do Espírito.

O casamento, na Bíblia, é definido como uma unicidade, duas pessoas se tornando uma só carne. No enlace matrimonial entre pessoas convertidas a Cristo, o matrimônio é dois templos do Espírito tornam-se em um templo só (Marcos 10.8).

Imagine, um templo do Espírito se casando com quem não é templo dEle...

Não há compatibilidade espiritual!

E.A.G.

Veja mais neste blog: Jugo desigual ou paradigma?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

HELICÓPTERO DA REDE RECORD DE TELEVISÃO CAI EM SÃO PAULO E PILOTO MORRE NO LOCAL



Nesta quarta-feira, o helicóptero, modelo Esquilo, da Rede Record de Televisão, que a emissora chamava de Águia Dourada, pilotado por Rafael Delgado Sobrinho, fazia a cobertura jornalística para o programa São Paulo no Ar, e logo após gerar imagens de um roubo em agência bancária na avenida Morumbi, caiu.
No momento trágico, sobrevoava a Marginal Pinheiros. Segundo informações de pessoas no local, rodopiou e perdendo altitude veio a cair numa trajetória vertical nas dependências de uma área descampada do Jockey Club.
Havia alçado voo do Campo de Marte às 6h15.
O apresentador Luciano Faccioli informou que o acidente ocorreu por volta das 7h05, dizendo ter havido uma pane na aeronave. O piloto avisou à equipe da Record que precisava fazer pouso de emergência pouco antes do acidente.
As imagens da câmera do helicóptero rodopiando, até perder o sinal, foram mostradas no São Paulo no Ar. O repórter cinegrafista Alexandre da Silva Moura, mais conhecido como Alexandre Borracha, operava a câmera.
Segundo Faccioli, em voz embargada, o helicóptero foi destruído por completo, se espatifou completamente.
Os tripulantes foram encaminhados ao hospital Itacolomy. A própria Rede Record, às 8h09, através do apresentador Faccioli, anunciou que o piloto faleceu. Um pouco mais tarde, no programa seguinte, no Fala Brasil, veio a notícia que a morte ocorreu no próprio local.
O cinegrafista Alexandre Borracha foi socorrido consciente e está internado na UTI em estado gravíssimo.
Os primeiros socorros foram feitos por médicos veterinários do Jockey Club.
Rafael Delgado tinha 44 anos, era paulista, casado, pai de quatro crianças pequena.
Rede Globo registrou a queda
Segundo o piloto do helícoptero da Globo, houve contato entre ele e Rafael Delgado Sobrinho, e passada a informação de que havia problema no rotor.
E.A.G.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A simbologia dos vasos na Bíblia Sagrada.


"Entretanto, este tesouro precioso está encerrado num vaso de barro, isto é, no nosso corpo fraco. Todo mundo pode ver que o poder glorioso que está dentro de você provém de Deus, e não de nós" - 2 Corintios 4.7 (Nova Bíblia Viva).

No original do Novo Testamento a palavra vaso (skênòs), é usada literalmente 22 vezes, outras em sentido figurado.

Literalmente, no plural, pode referir-se a bens materiais, propriedades, móveis. No singular, é um objeto: um receptáculo, um jarro, um prato, uma ferramenta, um equipamento. 

O cultivo da Babosa Aloe-Veras em vasos

Vaso é também um navio. Neste caso, há uma referência ao navio em que Paulo viajou para Roma, navio esse que veio a naufragar (Atos 27.17). Temos também o vaso que desceu do céu, na visão de Pedro em Jope: "um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas..." - Atos 10.11 (ARC).

De tudo isto lemos no Novo Testamento: de vasos de ouro, de prata, de pau, de barro, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, de mármore e de marfim. Lemos de vasos jarrões, de vasos móveis, de vasos bens, de vasos navios, de vasos sacos.

Mas há também vasos vivos. Este é o sentido figurado da palavra.

Vejamos:"Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro, uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda a boa obra" - 2 Timóteo 2.20-21.

Sublinhei "alguém" será barro, pois aqui já não se trata de vasos como objetos, mas de pessoas que são vasos. Tratando-se duma metáfora, se a quisermos interpretar deveremos perguntar: para que serve? Para que serve um vaso?

Um vaso pode servir só como ornamento, só para ser visto. Mas em termos de utilidade prática, um vaso serve como recipiente, serve para conter algo, seja uma planta, um líquido ou uma jóia. Ora, o texto acabado de citar fala-nos de vasos diferentes, uns honrosos e outros desonrosos. A diferença entre os vasos reside naquilo que eles contêm. Não naquilo que aparentam.

Ao pé da cruz, no Calvário, havia um vaso cheio de vinagre (João 19.29). Esse vaso bem pode representar uma pessoa (vaso) ácida, cheia de amargura, ou seja, um "vaso de ira", em contraste com um "vaso de misericórdia" que se refere àquelas pessoas que têm dentro delas um tesouro. Esse tesouro é Jesus.

Diz Paulo: "...temos este tesouro em vasos de barro..." (2 Coríntios 4.6-7.

Vasos de barro são pessoas frágeis, pobres, indignas. Mas as pessoas que foram purificadas pela aspersão do sangue de Cristo (Hebreus 9.21-22), isto é, regeneradas, promovidas duma situação de vergonha e miséria para a posição de honra e dignidade.

Estes vasos somos nós, a quem Jesus arrancou da lama, limpou e quer usar. Vasos talvez quebrados em pedaços, por uma vivência destrutiva, mas em que o Senhor reúne os fragmentos, os cacos, e reconstitui o vaso pela ação do Espírito Santo. Ele faz isso por nos amar e para nos usar.

O Senhor tem um propósito a respeito destes vasos que somos nós. Quer que sejamos Seus instrumentos "...para dar a conhecer as riquezas da Sua glória..." - Romanos 9.23-24.

Jesus foi ao encontro de Saulo e transformou a sua vida. Ao falar dele a Ananias, o mesmo Jesus disse: "Vai porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome aos gentios, e aos reis e aos filhos de Israel" - Atos 9.15,18. Para levar, não só para conter ou guardar. Um vaso que leva o Nome de Jesus a outros.

Quando Jesus expulsou os vendilhões do templo, não consentiu que alguém levasse algum vaso dele. Também Ele não quererá que os Seus vasos humanos, Seus servos, sejam roubados, sejam profanados, sejam desviados da finalidade para que os destinou.

Na parábola da candeia, Jesus disse: "E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso..." - Lucas 8.16.

E que acontece aos vasos-pessoas que Ele chamou a Si, para a Sua obra? Servem para erguer bem alto a luz de Cristo, ou para a tapar? Manifestam-se ousadamente ao lado de Jesus e dos que Ele quer recuperar, quer erguer da miséria e da solidão?

Ou envergonham-se e demitem-se?

Somos vasos. Vasos vivos. Vazios ou ocupados? E se ocupados, o que há dentro de nós? Ódio, amargura, indiferença, acomodação, egoísmo? Somos vasos cheios de nós próprios, vasos de barro cheios de barro? Que, ao contrário, sejamos vasos possuídos e habitados por Jesus, por Ele purificados e usados para ir ao encontro dos cansados e oprimidos, de todo os que sofrem e têm uma existência vazia, levar-lhes a Boa Nova libertadora, o amor ativo, como instrumentos de Deus.

Autoria indefinida.

Fonte: Artigo publicado por Fabricia Silva Lêwi com o título Vasos de Barros – Eu? na comunidade Assembleia de Deus no Brasil (Orkut).