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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O dia da virada: 31 de dezembro de 2015

Último dia de 2015, ano de lutas e conquistas para mim e para tantos. O que me faz lembrar da passagem bíblica em 1 Samuel 7.12, que diz:

"Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor". 

E a fé dentro de nós, como a água jorrada no vaso em flor, cultiva a esperança que Deus, em sua infinita misericórdia, continuará a estender suas mãos poderosas sobre nossas vidas, com o objetivo de continuar nos ajudando a crescer e prosseguir.

Feliz Ano Novo! 

E.A.G.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Jesus, nosso único Mediador perante Deus


Mediador é um agente moderador, alguém que intervém em situações de conflitos com o objetivo de conciliar, trazer a harmonia entre as partes conflitantes. Jesus Cristo fez este papel trazendo a paz entre Deus e os homens, quando entregou-se na cruz para morrer em nosso lugar.

E.A.G.

Iemanjá e a poluição nos mares

Reprodução: Wikipedia
A festa da virada de ano na praia de Copacabana vai além dos tradicionais fogos de artifícios. Devotos de Iemanjá renovam seus pedidos para o novo ano que se aproxima oferecendo presentes. 

Há 13 anos seguidos, no dia 29 de dezembro, religiosos fazem carreatas transportando a estátua,  que representa a entidade, partindo de várias regiões do Rio de Janeiro, rumo às areias da praia de Copacabana, E lá, como uma maneira de render homenagem, cumprem o ritual de agradecimento, quando também refazem pedidos.

Nesta cerimônia, os participantes, em sua maioria pessoas ligadas ao candomblé e umbanda, deixam nas águas pequenos balaios com oferendas para Iemanjá, que consideram ser a Rainha do Mar. As ofertas são: flores, velas, perfumes, garrafas de espumantes, pratos de comidas, materiais compostos de gesso, madeira e plástico, etc. Todo ser humano, mesmo que sua cultura seja mediana, sabe que tais objetos são totalmente estranhos ao meio-ambiente no qual são postos, representam poluição ao oceano e risco para todas as espécies de vidas aquáticas, se consiste em uma tremenda agressão ao ecossistema. 

Ano após ano, em outras datas, multidões afluem em praias de Salvador (Bahia), praias do litoral paulista e do Rio de Janeiro e praticam o mesmo ritual.

Perguntas: isto não é a prática de um crime contra o meio-ambiente? Qual autoridade se levantará para criar leis contra isso, ou fará alguma lei já criada ser obedecida?

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Virada de ano: você pode recomeçar, sim, é possível!

Por Jennifer LeClaire 

Eliseu Antonio Gomes (tradução livre)

Dois mil e quinze é quase passado para nós. Quando este ano começava, o Espírito Santo me dizia que era a oportunidade de novos inícios. Gostei de ouvir isso. E aproveitei para pregar sobre a chance do recomeço em todo o território nacional, e ouvi muitas pessoas compartilharem sobre novas coisas que o Senhor colocava na vida delas.

Os amanheceres de 2015 foram para mim grandes ensejos de recomeçar em muitos níveis. Foram todos significantes ao meu ministério. Entrei em novas atribuições, inclusive sendo nomeada como editora da revista Charisma - sendo eu a primeira pessoa do sexo feminino nesta função. Também, houve a inauguração do awakeningtv . com, que se juntou a rede New Breed Revival.

Neste ano, no sul da Flórida, construo o projeto Casa de Oração Despertar, com o objetivo de levantar um exército de intercessores, em oração de concordância, para que aumente o número de pessoas interessadas em abrir o coração e se deixarem ser instrumentos de Deus no trabalho de realização da vontade divina aqui na terra.

Em 2015, pude ver publicados meus dois livros de temáticas devocionais. Mornings With the Holy Spirit: Listening Daily to the Still, Small Voice of God, que foi seguido de The Next Great Move of God: An Appeal to Heaven for Spiritual Awakening, que penso serem obras capazes de lançar luzes sobre os planos de Deus à vida de todos os cidadãos da América, apesar da face perversa da tristeza e melancolia. Mais dois livros estão em iminência de saírem do prelo.

Viajei por todo o país, fiz aparições na mídia e preguei mensagens proféticas de esperança. E além disso, tenho vários outros projetos em andamento.

Acredito que este conjunto de novidades, fruto das intercessões de muitos, em última análise, é para todos nós o mover de um grande despertamento.

Você pode recomeçar 

Não contei detalhes da minha vida num rompante de soberba, mas para mostrar que o Senhor faz maravilhas através de uma pessoa como eu. Caso não conheça meu testemunho, saiba que sou uma ex-detenta que, há 20 anos atrás, foi salva por Jesus Cristo quando cumpria pena após ser acusada de um crime que não cometi, fui abandonada pelo meu marido com uma criança de dois anos de idade. Não esqueço a situação em que fui resgatada, sei muito bem a necessidade da disposição em recomeçar.

Você pode ter um nova estreia também. Agora é o momento ideal para decidir que fará pressão sobre seus hábitos equivocados do passado e insistir em abandoná-los para sempre. Dentro do seu âmago espiritual, porque Deus colocou lá, existe a capacidade de fazer nascer atitudes novas e positivas em sua vida. Enfatizo que é possível fazer isso com seu próprio esforço. Esteja consciente que está ao seu fácil alcance realizar tudo que é da competência humana ser feito, e creia que sempre encontrará o auxílio divino para tudo que estiver acima de suas forças ser realizado.

Este encerramento de ano é o ponto de partida para reinícios, e assim sendo eu ofereço algumas lições que  compartilhei em todo o país em 2015, que ajudaram muitos a adotarem iniciativas novas, relativas à vontade de Deus em suas vidas.

1. Dê a sua vontade para o Senhor 

É hora de enfrentar seus medos. Apesar de muitas de suas ações parecerem insignificantes, elas podem desencadear consequências aflitivas para você, se se acovardar. Podemos tirar uma lição de Maria, que enfrentou os medos de falhar, da rejeição, da mudança, do desconhecido. Na ocasião em que o anjo anunciou a Maria que ela era a escolhida para ser a mãe do Filho de Deus, em última análise, ela respondeu: "Eu sou a serva do Senhor; que seja em mim segundo a tua palavra." (Lucas 1.38).

2. Tenha disposição para reorganizar-se

Quando uma mulher está gestante, programa-se para que seu filho tenha um bom nascimento. Ela muda sua alimentação, horário de acordar e dormir, e como gasta o tempo.

Ao passo que nos preparamos para entrar em um ano de novos princípios e "partos", precisamos estar inclinados a regular nossos horários para usar o tempo lendo as Escrituras Sagradas, orando e adorando a Deus. "Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus" -  Hebreus 12.1,2 (ênfase sublinhada).

3. Permaneça disposto a mudar sua direção 

Eu tive uma série de sonhos com bebê ao longo dos anos. Em um dos meus sonhos estava grávida de nove meses, mas o bebê havia parado de se mexer dentro mim. Não se movia de modo algum, não rolava, não chutava minha barriga. Não dava nenhum sinal de vida. Sonhando, pensei que estivesse morto e entrei em pânico. Então, veio a ideia de mudar a posição do bebê fazendo uma leve pressão das minhas mãos (depois que acordei eu pesquisei e descobri que existe um nome para isso, é Nota Diafragmática). Logo pude sentir outra vez os movimentos do bebê e saber que ele estava bem.

Às vezes as coisas parecem mortas. Temos que reposicioná-las para que voltem às atividades. Nem sempre esses momentos em que é preciso fazer as coisas "acordarem" são bons, Na condição de mordomos, função esta que Deus nos deu, devemos impulsionar, com movimentos suaves e na direção certa, coisas e áreas de nossas vidas que se estagnaram.

Mas precisamos estar atentos para ouvir o Espírito Santo nos dizer qual é a melhor escolha de direção. "E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda" (Isaías 30.21).

Se Deus lhe indicou algo para recomeçar, com certeza é seu momento de agir como Ezequiel e falar aos ossos secos, para que revivam (Ezequiel 37.4). é seu tempo de afastar Ismael e abraçar Isaque (Gênesis 21.14). é a hora de orar e ressuscitar o filho da viúva de Sarepta, tal qual fez Elias (1 Reis 17.17-23).

Rejeite continuar a andar sem rumo por lugares perdidos, acompanhado de pessoas erradas, em horas inoportunas, tomando decisões equivocadas. Aceite a direção que o Senhor indica a você, não aborte seu recomeço de vida planejado por Deus.

4. Transições são difíceis

A passagem de um costume para outro é a época quando as pessoas, cansadas e fracas, tendem a ganhar resistência e força, é a ocasião que verdadeiramente amadurecerem.

Os momentos que antecedem você a trazer à luz atitudes novas são os mais difíceis entre todas as dificuldades que conhece.

O segredo para vencer é não desistir de lutar.

Sempre repito que não considero minha habilidade de me comunicar ou os dons espirituais as melhores coisas que existem em mim. O que há de melhor é o fato de jamais desejar desistir. Naqueles dias de grandes dificuldades, talvez possa falar em jogar a toalha porque sou um ser humano e também sinto o peso do cansaço, porém, a fadiga não me faz ter aquele pensamento fixo de parar, desanimar. Os momentos de canseiras, psicológica e física, representam apenas a curva ascendente para que eu me mova em superação.

Em 2016, permita-se a viver em novidades de vida. Em muitos casos, a vitória na guerra espiritual é simplesmente uma questão de desejar ir além da falta de ânimo e de não dar espaço ao diabo em nossos pensamentos.

Continue a insistir! Jesus é o seu estandarte da vitória!

__________

Título original: You Can Have a New Beginning in 2016 - You Really Can
Página: charismamag . com/blogs/the-plumb-line/25201-you-can-have-a-new-beginning-in-2016-you-really-can 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A cadela "católica" que virou notícia na Rede Globo


Em Tanquinho, interior da Bahia, uma cadela, que após ser abandonada por seu dono foi adotada por todos os moradores da cidade, é protagonista de uma situação hilária. Ela vai às missas realizadas pelo padre Edmundo Almeida, sempre que ouve o sino tocar e assiste a reunião religiosa com atenção. O bicho se chama Menina.



A cachorra  é católica? É óbvio que a irracionalidade do animal não lhe permite optar por uma religiosidade, é a sua índole dócil que faz com que queira estar perto das pessoas que lhe tratam bem. E se os seus benfeitores vão ao templo, e lhe permitem entrar nele, então, lá está ela também.



Esta história pitoresca, relatada pelo repórter José Raimundo, foi ao ar no Jornal Hoje nesta data.

Talvez, por ser final de ano, ainda respirarmos o ar de Natal, que se foi há poucos dias atrás, assiste-se algo lúdico como esse. 

O vídeo está disponível na página oficial da emissora Rede Globo. Caso queira conferir, acesse Globo Play,

E.A.G.

Valorizando a vida (de pai para filho)

domingo, 27 de dezembro de 2015

Escatologia, a doutrina das últimas coisas

Por Eliseu Antonio Gomes

O século 21 na marcha implacável da corrida do tempo em direção ao futuro, não prediz possibilidades agradáveis para o fim dos tempos. Em todos os pontos de vistas da vida da humanidade, não há um sequer que dê ensejo para otimismo e esperança com bases consistentes. A vida religiosa poderia fazer a diferença positiva perante às avalanches de males comuns que contaminam o mundo moderno. Todavia, no centro do que se considera culto a Deus, das seitas e movimentos ditos espirituais, do mesmo modo se notam os indícios do declínio moral e espiritual - com exceções daqueles que buscam ao Senhor com inteireza de coração.

E assim, cumpre-se de maneira plena a profecia do apóstolo Paulo, quando escreveu para Timóteo: "Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te" - 2 Timóteo 3.1-5.

A definição de Escatologia

A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos: escathos (último) e logos (estudo; mensagem; palavra). O termo grego que possui raiz comum é éschata, que significa "últimas coisas". Daí vem à expressão estudo, ou doutrina, das últimas coisas ou do fim dos dias. Isto é, ciência do destino dos últimos dias da humanidade e do mundo. Também, do destino-último do homem (morte, ressurreição, juízo final) e do mundo.

O que não é Escatologia?

Não é futurologia. Somente a Bíblia contém a verdade sobre o futuro. Ela foi divinamente escrita, portanto nenhum leitor pode interpretá-la fazendo especulações ou interpretações e conclusões próprias, fontes estranhas às Escrituras Sagradas.

É preciso estudar escatologia com o cuidado de não ir além do que está escrito (1 Coríntios 4.6). Para conhecer o futuro, é preciso buscar na Palavra de Deus o que está revelado. De Gênesis à Apocalipse a Bíblia está cheia de profecias. Quem quiser entender corretamente as profecias da Palavra de Deus, deverá seguir as diretrizes teológicas, que representam parâmetros importantes aos estudiosos das Escrituras Sagradas.

Os temas estudados pela Escatologia
• Estado Intermediário
O estado intermediário refere-se ao período de tempo após a morte física. O ser humano, após a morte. Diz a Bíblia que quando o ser humano morre em Cristo dorme no Senhor e Deus os recolherá para si no céu (1 Tessalonicenses 4.14) e aqueles que morrem em pecado serão lançados no inferno junto com todas as nações que desprezam a Deus (Salmos 9.17).  O homem não equivale aos animais irracionais, como o gato, cachorro, cobra, etc., que nada mais existe para eles após morrerem.
É importante lembrar que para todas as pessoas que ainda vivem existe esperança, ainda há tempo para o arrependimento, conversão e vida eterna com Deus. 
 • Arrebatamento da Igreja
A passagem em Marcos 13.32 esclarece que apenas o Pai conhece o momento do retorno de Cristo. O texto em Mateus 24.42, alerta: "Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora a vir o vosso Senhor". Paulo escreve: "porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite" (1 Tessalonicenses 5.2). Estas referências bíblicas indicam que Jesus pode voltar a qualquer momento advertindo-nos a estarmos sempre prontos.
Não existe na Bíblia uma data declarada para a volta de Cristo, apenas o aviso de sinais que precedem a este retorno, quando a Igreja será arrebatada, como o surgimento de falsos cristos e falsos profetas, entre outros sinais (Mateus 24.23-25). 
1. Características do Arrebatamento:
a. será muito rápido (1 Coríntios 15.52);
b. será um fator de separação (Mateus 24.39-41);
c. iminente (Mateus 25.6; Marcos 13.35-37);
d. secreto (1 Tessalonicenses 5.2);
e. resultará em grandes transformações (1 Coríntios 15.51-53; 2 Coríntios 5.2-4).
2. Quando ocorrerá o Arrebatamento?
a. será a qualquer momento (Lucas 17. 22-24);
b. imediatamente antes do Tribunal de Cristo ( Apocalipse 11.15-18; 14.1-7);
c. antes das Bodas do Cordeiro (1 Tessalonicenses 4. 15-17; 19.7-8);
d. bem antes do Milênio e do Juízo Final (Apocalipse 19.11 - 20.5; 20.7-15).
• Grande Tribulação
Também é chamada de grandes dores (Mateus 24.8) grande tormento (Mateus 24.9) e grande aflição (Mateus 24.29).
Findará com a derrota do anticristo (2 Tessalonicenses 2.8), a purificação de Israel (2 Tessalonicenses 2.13-14) e o retorno pessoal de Cristo (Apocalipse 19.11-13).
• Milênio
Durante o período de mil anos, haverá:
a. abundância de vida e saúde (Isaías 33.24; 35.5-6; 65.20; Zacarias 8.5);
b. conhecimento universal de Deus (Isaías 11.9; Jeremias 31.34);
c. fertilidade excelente (Amós 9.13-14);
d. segurança absoluta (Jeremias 23.5-6; Ezequiel 37.28);
e. os animais ferozes serão transformarão em mansos (Isaías 11.6-9; 65.25);
f. será levantada a maldição de sobre a terra (Gênesis 3.17; Isaías 35.1, 2, 7; Romanos 8.19-22; Apocalipse 22.3, 5).
• Julgamento Final
Haverão os seguintes julgamentos:
a. do pecador (Judas 1.15);
b. dos crentes no Tribunal de Cristo (2 Coríntios 5.10);
c. das nações na volta de Cristo (Mateus 25.31-32);
d. dos mortos sem Cristo (Apocalipse 20.11-13).
As três interpretações escatológicas a respeito do fim

Embora os estudiosos normalmente concordem  que Jesus voltará, existem diferentes opiniões  sobre os detalhes das circunstâncias que levarão ou se seguirão ao retorno de Cristo. O povo de Deus não precisa ficar dividido nesta questão da volta de Messias, o importante é crer que Ele voltará.
• Pré-tribulacionista. O pré-tribulacionismo afirma que, sem qualquer espécie de aviso prévio, o arrebatamento acontecerá na História, após o qual a tribulação começará, tendo seu complemento na segunda vinda de Cristo (portanto, a Igreja não passará pela tribulação).
• Pré-milenista. O pré-milenismo apregoa que a segunda vinda de Cristo acontecerá antes do milênio, e então a Igreja será erguida pelo cumprimento literal do milênio (Apocalipse 20).
• Midi-tribulacionista. Afirma que o arrebatamento ocorrerá no meio do período da tribulação, mas a segunda vinda de Cristo acontecerá ao final da mesma, portanto, conclui que a Igreja não passará pela segunda metade da tribulação.
O entendimento da corrente Preterista a respeito do Apocalipse

Eles entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C.. Porém, as profecias bíblicas sobre o fim dos tempos assinalam que muitos eventos escatológicos ainda não se cumpriram, como o Arrebatamento da Igreja (1 Tessalonicenses 4.17); a Grande Tribulação (Apocalipse 3.10); a vinda de Cristo em glória (Mateus 16.27) e o Milênio (Apocalipse 20.2-5).

Conclusão 

O Pr. Elinaldo Renovato, escreveu o seguinte na revista Lições Bíblicas, lição nº 1: "Defendemos a interpretação futurista, que se revela como a que melhor ajusta-se à boa hermenêutica, na qual a Bíblia interpreta-se a si mesma. Nos livros escatológicos, podemos identificar algumas profecias que já se cumpriram e também entendemos  que há linguagem simbólica. Mas, em relação ao final dos tempos, face à volta de Jesus, cremos que esta se dará antes da Grande Tribulação."

E.A.G.

Outras abordagens contendo temática sobre o fim-dos-tempos: EBD Sumário - O final de Todas as Coisas. Esperança e glória para os salvos

Compilações em:
Belverede - O Apocalipse - definições escatológicas sobre a volta de Cristo e o Milênio, Eliseu Antonio Gomes, 8 de fevereiro de 2009, belverede.blogspot.com.br/2009/02/definicoes-escatoligicas-sobre-volta-de.html 
Belverede - O que é escatologia?, Eliseu Antonio Gomes, 13 de setembro de 2012, belverede.blogspot.com.br/2012/09/o-que-escatologia-biblica.html 
Lições Bíblicas/Professor - O Fim de Todas as Coisas - esperança e glória para os salvos, Elinaldo Renovato, 1º trimstre de 2016, páginas 3-10, Rio de Janeiro (CPAD) 
O Fim de Todas as Coisas - esperança e glória para os salvos, Elinaldo Renovato, páginas 7, 16, edição 2015, Rio de Janeiro (CPAD). 
Onde Encontrar na Bíblia?, Geziel Gomes, páginas 152, 190, 219, 1ª edição 2008, Rio de Janeiro (Central Gospel).

sábado, 26 de dezembro de 2015

Tiago 1.20 - Quando a raiva surgir...

É importante considerar as orientações bíblicas, em todas as circunstâncias da vida. 

Em se tratando de momentos de nervosismos, mesmo que apareçam por motivo correto, o melhor a fazer é esperar o sentimento forte passar e só depois que passou tomar as decisões que devem ser tomadas, porque se não há calma também não há condições de raciocinar corretamente.

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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A expectativa de Natal



Que em nós estejam presentes em 25 de dezembro e durante todos os dias de 2016, o seguinte: 

Saúde, paz, amor, sinceridade, amizade, paciência, coragem, alegria, gratidão, bom humor, gentileza, perdão, solidariedade, esperança, união, e fé.

E.A.G.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Nenhuma pedra sobre pedra

A destruição do templo de Jerusalém.
Tela de Francesco Hayez 


"O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens" - Salmo 11.4.

O templo é considerado como o protótipo terreno de um arquétipo celeste. A presença de Jeová em seu templo na terra não exclui sua presença nos céus, devido ao seu atributo da onipresença.

O período do primeiro templo

A construção do primeiro templo judaico ocorreu durante o reinado de Salomão, e concluída em 957 a. C. A extensão do edifício era menor que a extensão do pátio.

O templo foi construído para ser um domicílio para a Arca, que antes era posta em tenda, e um lugar para as pessoas adorarem a Deus. A tenda e o templo serviam como meios de comunicação com Deus e como uma relação visível entre Deus e Israel (Êxodo 29: 42-46; 1 Reis 8.4).

Este templo foi derrubado em 587 a.C., quando os babilônicos atacaram Israel e levaram os judeus para o exílio.

A profecia de Miqueias

"Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa como os altos de um bosque" - Miqueias 3.12.

Durante o reinado de Ezequias, Miqueias, cheio de sabedoria, coragem e revestido pela força do Espírito, bradou contra os maiorais de Judá - o rei, os sacerdotes e os falsos profetas -, porque eles eram corruptos e executavam a maldade e se esqueciam da bondade e do direito, por abusarem da autoridade contra o povo.

Naquela geração, a vigência do ministério de Miqueias ocorreu entre 750 e 686 a.C., os sacerdotes e falsos profetas faziam uso da religião para servir-lhes a uma ação pervertida, embora seja o mundo e nunca Deus, o fundamento sobre o qual repousam todas as atitudes perversas. Os sacerdotes deveriam instruir o povo corretamente, pois, com base na Lei de Moisés, para isso eram sustentados dignamente e assim poderiam viver com honra e conforto, mas eles não se satisfaziam com a boa condição estabelecida por Deus e ensinavam de maneira relaxada a audiência e vendiam oráculos para qualquer um que quisesse comprá-los, com o objetivo de ganhar dinheiro. E os profetas fajutos, com interesse de receber benesses em troca, entregavam mensagens agradáveis às autoridades e gente comum do povo, afirmando que tais mensagens mentirosas vinham da parte do Senhor.

Então, ousadamente, Miqueias levantou-se contra este estado de coisas deploráveis, emitiu a sentença divina contra os corruptos e corruptores, afirmando que Sião seria lavrada do mesmo modo que um campo de plantação e seus edifícios seriam queimados até o chão. A profecia não se cumpriu naquele tempo porque ocorreu o arrependimento de Ezequias e do povo. Mas, muitos observam que tal profecia se cumpriu literalmente, na destruição de Jerusalém quando os romanos a invadiram no ano 70 d.C.

O Período do segundo templo

Em 538 a.C, Ciro, o fundador da dinastia aquemênida da Pérsia e conquistador de Babilônia emitiu uma ordem permitindo que os judeus exilados voltassem a Jerusalém para reconstruir o templo. O trabalho foi concluído em 515 a.C.

Antes de os israelitas serem exilados em 587 a.C., o termo "judeus" era considerado apenas como uma nacionalidade, mas após o retorno o judaísmo passou a ser visto também como uma religião. Durante os domínios persa e cultura helenística, os rituais do templo foram respeitados e em parte subsidiado por governantes estrangeiros, de 539-333 por governantes persas.

Em 333 a.C., Alexandre o Grande conquistou a Palestina e o judaísmo sofreu com a influência helenística.

Em 169 a.C., Antioco Epifânio saqueou e profanou o templo ordenando sacrifícios a Zeus em um altar construído por ele, desencadeando a revolta de Judas Macabeus.

O templo construído por Herodes

De grande importância foi a reconstrução do segundo templo. Começou por Herodes, o Grande, rei  da Judeia. A construção começou em 20 a.C. e durou 46 anos. Voltou a ser o centro da vida israelita. Não foi apenas o foco do ritual religioso, mas também o repositório das Escrituras Sagradas e literatura nacional e local de encontro do Sinédrio, o mais alto tribunal da lei judaica durante o período romano.

Durante a conquista romana  (63 a. C.), Pompeu entrou no Santo dos Santos, mas deixou o templo intacto. Em 54 a.C., Crasso saqueou o tesouro do templo.

A profecia de Jesus

"Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada" - Mateus 24.2. Jesus Cristo, ao sair com seus discípulos do interior do templo, estando com eles no pátio do mesmo, comentou sobre a destruição de Jerusalém e daquela monumental construção de Herodes, aludindo à profecia de Miqueias (3.1-11).

O templo era o lugar de adorar a Deus e oferecer sacrifícios. O Mestre não era contra o templo, que simboliza a relação do Senhor com seu povo, a fala do Mestre deve ser relacionada com a cena em que Ele expulsou os vendedores da casa de Deus e os acusou de transformá-lo em esconderijo de ladrões (Mateus 21.13).

Aos discípulos que o acompanhavam, quis explicar-lhes que não deveriam esperar a restauração do reino de Davi, que a demolição do prédio não significava o final do relacionamento entre Deus e as pessoas, pelo contrário, era o começo de uma relação mais profunda de amor eterno, não mais baseada em rituais de sacrifícios de animais, mas na fé, cuja estrutura não é construída de pedras, não é física, é espiritual.

A destruição do segundo templo ocorreu durante a rebelião contra o domínio romado sobre Israel. Em 70 d.C, os romanos, comandados por Tito, destruíram completamente Jerusalém e os edifícios do templo. Através de escavações arqueológicas em 1968, descobriu-se que até mesmo as pedras - algumas delas mediam 11,5 metros de cumprimento; 3, 7 de altura; e e 5,5 de altura - foram derrubadas pelos invasores e separadas umas das outras à força, para achar as sobras das folhas de ouro do teto que se derreteram quando o templo foi incendiado.

Templo é dinheiro?

Como cristão é importante frequentar um templo evangélico, para confraternizar com outros cristãos, e ser contribuinte, contribuir financeiramente para que haja a manutenção do templo e possa haver obras sociais, iniciativas de evangelismos e missões transculturais.

Em determinadas denominações do meio cristão, é de assustar o que temos observado. Deus, que é Senhor e deve ser tratado como tal, é apresentado como se fosse servo, o garçom remunerado para atender aos desejos das classes média e baixa, afundadas em dívidas, insucessos nos negócios e que procuram ascender economicamente; e, ainda, como o terapeuta que presta serviços, se for pago, aos que estão em conflito amoroso.

Logicamente, cremos que  Deus é o nosso "socorro na hora da angústia" (Salmo 46.1). Mas, é necessário declarar que Deus não pede dinheiro para realizar milagres, espera a conversão genuína e o sincero arrependimento dos pecados. O socorro material e financeiro, o amparo às frustrações emocionais, amorosas, psíquicas, relacionais e até espirituais são encontradas em consequências de estar aos pés de Cristo.  Sendo Deus o nosso Senhor e não o nosso subalterno,  a resposta de nossas orações nem sempre são exatamente da maneira que esperamos,

Sim, quando usamos fé e praticamos os ensinamentos da Bíblia, quando as Escrituras não são manipuladas tirando textos de seus contextos, todo cristão é um verdadeiro vencedor em Cristo. Contudo, a vitória não significa alcançar todos os sonhos, mas, sim, tudo o que necessitamos.

A busca da vitória sobre os males não pode ser vinculada às entregas de dinheiro, ofertas e dízimos entregues nos templos. Esta estratégia, adotada por alguns pregadores, para incentivar a arrecadação da contribuição financeira, é antibíblica e anticristã. Jesus e os apóstolos nunca propuseram a troca de favores divinos por dinheiro, e não orientaram a fazer esta proposta como condição para orar e curar enfermos ou libertar endemoninhados.

O templo: habitação de Deus

"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" - 1 Coríntios 3.16. Em sua carta aos crentes de Corinto, Paulo informa que cada cristão é um templo do único Deus vivo. Tal qual Deus se fez notado no templo judaico, tomou possessão dele por meio da nuvem que era o símbolo da sua presença entre os judeus, de igual modo Cristo, pelo seu Espírito habita em todos os verdadeiros cristãos. Isto é, os cristãos são santos pela fé e devem ser puros e limpos tanto no coração quanto nas conversas. Todos os cristãos são separados do mundo e apartados para Deus e para sua obra. Portanto, o seguidor de Cristo deve abominar e evitar tudo aquilo que contamina a degrada o que deve ser consagrado a Deus.

"Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta. O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?" - Atos 7.48-49. Aos seus algozes, Estevão fez saber que a glória de Deus não está restrita aos templos edificados por seres humanos. Ainda que o templo físico seja posto por terra, a glória do Senhor permanece intocável.

"O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens" - Atos 17.24. Paulo, ao discursar aos atenienses idólatras, metidos no politeísmo, os convidou a adorar o único Deus vivo e verdadeiro, que criou o mundo e o governa. Argumentou que pelas operações de uma força infinita, de acordo com a existência de uma sabedoria infinita, no início dos tempos, Deus fez o mundo e tudo que nele existe. Apenas Deus é o Senhor do céu e da terra, isto é, o legítimo dono e possuidor de todos os seres, poderes e riquezas do mundo superior e inferior, material e imaterial, visível e invisível.

Enfim, todo aquele que reconhece a Jesus Cristo como Senhor e Salvador pessoal, necessita reconhecer que o seu coração é a morada do Deus Altíssimo, e que para glorificá-lo necessita manter-se afastado das práticas desse mundo contaminado com sentimentos egoístas, perversos, negativos.

E.A.G.

Com informações de:
Bíblia de Estudo NVI,  páginas 1657, 1658, 1704, São Paulo, edição 2003, (Editora Vida).
Bíblia de Estudo Matthew Henry, página 1349, 1350, 1730, 1856, edição 2015, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel).
DeliriumsRealm - Essays on Good & Evil,  Brief History of Judaism, www.deliriumsrealm.com/brief-history-judaism/ 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Um pensar teológico sobre a corrupção do pecado

Por Gesiel Pereira
Artigo postado em Belverede com adaptação e resumo.

Para se pensar no pecado é preciso aceitar que o pecado é existencial e revelado nas Escrituras. Para isso, a Bíblia tem que ser a nossa maior fonte, bem como, a única e infalível regra de fé. Não basta apenas uma visão religiosa das Escrituras, mas uma visão teológica, exegética e bíblica. Dentro de tantas visões irônicas sobre o pecado, seja aceitando parcialmente, ou negando absolutamente a existência deste, seja do aspecto religioso, como muitas religiões pagãs, que nos seus rituais praticam atos pecaminosos condenados pelas Escrituras, seja no aspecto teológico, onde pós-modernistas têm negado os primeiros capítulos de Gênesis como literais, negando assim, o pecado original, a corrupção e a culpa do pecado.

A corrupção do pecado

Juntamente com a entrada do pecado na esfera humana apareceu a corrupção pelo efeito do pecado. primeiramente, a corrupção revelou a nudez de Adão e Eva, levando-os a sentir vergonha um do outro.

Segundo Louis Berkhof: "Corrupção original. A corrupção original inclui duas coisas, a saber: a ausência da justiça original e a presença do mal positivo. Deve-se notar: a corrupção original não é apenas uma moléstia, como a descrevem alguns dos "pais" gregos e os arminianos, mas, sim, pecado, no sentido original da palavra.

Não podemos deixar de notar que, de Adão até os quinhentos anos de vida de Noé, segundo as genealogias, passaram -se aproximadamente quinze séculos, os quais foram suficientes para Deus se arrepender de ter feito o homem. Em Gálatas 6.11-12 aparece três vezes o termo corrupção. O termo violência, que aparece nos versículos 11 e 13, sendo a base desse estado de corrupção  da humanidade, não se refere aos atos de assassinato e discórdias, mas a totalidade da depravação espiritual, moral, social e aparentemente natural.

A Teologia do Antigo e Novo Testamento relacionada à corrupção

A teologia mosaica revela que nem mesmo o concerto sinaítico conseguiu remover a condição corrupta do homem, mesmo tendo a nação de Israel a condição de ser "um povo santo" e "um reino sacerdotal" (Êxodo 19.6). Demora não séculos, mas apenas alguns meses para revelar a corrupção no meio do arraial (Êxodo 32.7).

A teologia do saltério, com seu período histórico de quase mil anos, narra uma corrupção generalizada da raça humana. O Salmo 14, cuja autoria é de Davi, desenvolve dentro de uma temática, não apenas da humanidade em estado de corrupção, mas em homens que amam essa condição de depravação, e a proclamam, como pregadores eloquentes da maldade. Segundo um grande pensador cristão, é impossível conceber a ideia de que Deus não exista, pois sempre será possível conceber a ideia de que Deus existe. Parece-me que Davi também concordava com isso, e chama toda aquela geração corrupta de "néscios".

A teologia dos profetas no seu quesito "corrupção" é a  é a teologia do Antigo Testamento mais organizada e fundamentada, com uma apologia totalmente denunciadora da situação corrupta da nação de Israel, bem como das nações gentílicas.

1. Denunciavam a corrupção espiritual de Israel;
2. Denunciavam a corrupção sacerdotal relacionada ao culto e aos rituais;
3. Denunciavam a corrupção dos reis de Israel e Judá;
4. Denunciavam a corrupção social, familiar, e a infidelidade conjugal.

A corrupção do pecado também é assunto abordado dentro da teologia paulina. Nos escritos do apóstolo, temos argumentos muito fortes a esse respeito:

1. A condição corrupta da humanidade: Romanos 1.18-32;
2. A entrada da corrupção na humanidade e também a oportunidade para sair do estado de corrupção: Romanos 5.12-21;
3. A destruição total da corrupção pela manifestação divina: Romanos 8.18-23; 1 Coríntios 15.24-26; 2 Tessalonicenses 1. 6-10.

A corrupção do pecado, sua agência pecaminosa e a imanência de Deus

Compreendemos que o pecado entrou na esfera terrena pela desobediência, e a desobediência foi em o primeiro casal comer do fruto da árvore que estava no meio do Jardim. Com o surgimento do primeiro pecado, automaticamente surgiu o estado  de corrupção no homem, levando-o a uma vida contínua de pecado. Para afastar cada vez mais o homem de Deus, a corrupção como agência de pecado, oferece para a humanidade caída a variedade de pecados: na esfera espiritual, moral, social, sexual, pessoal, conjugal ou familiar. O propósito maior da corrupção, como agência do pecado, é impedir que o homem compreenda a imanência de Deus.


De tantos pontos que se poderia comentar sobre a corrupção como agência do pecado, que tenta afastar o homem de Deus, é sempre necessário falar da imanência de Deus em relação com a sua criação. A corrupção conseguiu cegar o homem quanto a esse relacionamento com o Criador, e assim é uma abominação e uma afronta ao  Deus Eterno, ao Senhor que se comunica com sua criação.

Por que as pessoas matam, roubam, mentem ou defraudam? Por excluírem de seu entendimento, que o nosso Deus é um Deus comunicável.

Isaías não compreendia a imanência de Deus, e quando ele o viu pensou que iria morrer. Mas o Senhor não queria matá-lo. Deus queria mostrar-lhe que era um Deus imanente. Assim, ele teve a sua vida mudada, posteriormente deixa escrito: "Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos" (Isaías 57.15). Sim, o nosso Deus é um Deus transcendente, porém, também, é um Deus imanente e a corrupção como uma agência do pecado tem tentado privar a humanidade dessa bênção inaudita, desde Caim até os dias de hoje.

O fim do pecado e da corrupção

Concluo este comentário dizendo que, assim como a corrupção e o pecado tiveram início nos céus e se manifestaram na esfera terrena, não por vontade divina, mas por permissão, assim também o pecado e a corrupção começaram a ser banidos na eternidade pela vontade de Deus, pelo sacrifício de Jesus Cristo que venceu o pecado e a corrupção, e da mesma maneira dá condição para vencer a todos aqueles que nEle estão.

A Palavra de Deus é bem clara: Deus é Deus de eternidade a eternidade. O pecado e a corrupção começaram na eternidade, mas não encontrarão lugar na eternidade vindoura (Apocalipse 21..1-4, 27).
__________

O autor da matéria é evangelista, congrega no templo-sede da Assembleia de Deus em Capinzal (SC); coordenador teológico da Faculdade FAEST; graduado em Teologia; e especialista em Hebraico e Grego.

Fonte: Mensageiro da Paz, nº 1555, dezembro de 2014, Rio de Janeiro (CPAD).

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Marcos - o Evangelho do servo

O Evangelho de Marcos apresenta Jesus como o Filho de Deus, que se identifica como o Filho do Homem e Servo Sofredor. A pergunta "Quem é este?" (4.41), paira de forma direta ou subentendida do início ao final desta biografia do Mestre.

Diferentemente das cartas de Paulo, o Evangelho de Marcos não identifica seu autor e  seus destinatários. De acordo com as evidências, foi o primeiro Evangelho a ser escrito. Segundo a tradição da Igreja, João Marcos o escreveu de Roma, usando Pedro como sua fonte primária de informação.

A mãe de Marcos abrigou uma comunidade cristã em sua casa em Jerusalém (Atos 12.12); ele ministrou em companhia de seu tio Barnabé (Atos 12.25; 15.37, 39), de Paulo (Colossenses 4.10; 2 Timóteo 4.11; Filemon 24), e posteriormente de Pedro (1 Pedro 5.13).

Autoria e data

A tradição cristã que afirma ter sido Marcos o autor deste Evangelho é tão forte que pouco se pode fazer além de confirmá-la. Papias, Clemente de Alexandria, Jerônimo, Irineu e Orígenes, entre outros, reconheceram Marcos como o autor do Evangelho que leva seu nome.

A maioria dos eruditos acredita que Mateus e Lucas escreveram dez a vinte anos depois. E basearam seus evangelhos em Marcos. De fato, Mateus reproduz  90 por cento do conteúdo de Marcos. Admitindo-se a hipótese de que o Evangelho de Marcos era conhecido e foi usado como fonte de Mateus e Lucas, é provável que esse Evangelho tenha sido escrito antes do ano 70 d.C. há afirmações que apontam  uma data por volta do ano 60 d.C.

Destinatários

Marcos dá evidências de que escreveu para os gentios. Vejamos:

• ele dá explicações a respeito de expressões aramaicas (5.41; 7.34; 14.36; 15.34);
• explica sobre a tradição dos fariseus (7.3-4);
• usa palavras latinas que não são encontradas  nos demais Evangelhos: executor (6.27); quadrante (12.42);
• não inclui a genealogia de Jesus, pois não faria sentido para leitores gentílicos;
• há apenas 63 citações e/ ou alusões ao Antigo Testamento, comparadas  com cerca de 128 em Mateus e entre 90 e 100 em Lucas. Tais menções soariam de difícil compreensão aos leitores gentílicos.

Tema central

A obra  trata de uma extensa abordagem do significado da morte, e ressurreição de Jesus para os crentes. 

Os personagens principais em Marcos são Jesus e seus discípulos, que são chamados, ensinados, treinados e enviados em missão. O discipulado é o tema central. Comparado com os outros evangelhos canônicos, Marcos aborda as dificuldades do discipulado de forma realista, sincera e cheia de esperança, quando relata que os discípulos eram lentos para aprender e compreender o verdadeiro significado do ministério e da missão de Jesus.

Marcos se distingue por fatores como:

• ênfase cobre as dificuldades do discipulado
• estilo narrativo dinâmico de aventura ("imediatamente", ou, a forma alternativa "logo, logo após" aparecem 35 vezes);
• conflitos e confrontos aparecem desde cedo e continuam até o clímax, na crucificação;
• um terço dos versículos relatam milagres;
• uso de linguagem forte ("viu os céus rasgarem-se"; "o Espírito o impeliu, literalmente, o empurrou para o deserto (1.10, 12);
• abordagem sobre a humanidade de Jesus: 1,41; 3,5; 4,38; 6,6; 11,12; 14.33. 

 Propósito

Inicialmente, circulavam narrativas orais sobre Jesus. Eram narrativas isoladas formando, em grande parte, pequenos blocos. Algumas, como a narrativa da paixão, eram mais longas. Marcos, sem dúvida, escreveu tendo em vista as necessidades de sua própria igreja familiar. Ele escreveu com finalidades pastorais, tendo a finalidade de preservar a história da vida de Jesus após a morte da primeira geração de cristãos, por exemplo, Pedro.

Estrutura de Marcos

1. Introdução (1.1-13)
2. A autoridade de Jesus é revelada (1.14 - 3.6)
3. A autoridade de Jesus é rejeitada (3.7 - 6.5)
4. Formando uma nova comunidade (6.6 - 8.21)
5. Equipando a nova comunidade (8.22 - 10.52)
6. Julgamento de Jerusalém (11.1 - 13.37)
7. Julgamento de Jesus: paixão, ressurreição e ascensão (14.1 - 16.20).

Marcos, como os demais Evangelhos e todo o restante do Novo Testamento, são úteis como ferramental ao discipulado e na formação missionária da Igreja. Quando Marcos escreve 1.14-15, está descrevendo a missão de Jesus e definindo aos discípulos a missão da Igreja que o segue. Nos seus milagres, Jesus ensina que a missão é integral, curando e salvando a pessoa toda. Jesus curava em resposta à necessidade humana, e assim mostra que a missão evangelística é social, desafiando e transformando sistemas opressores.


Fonte: 
Bíblia Missionária de Estudo, páginas 940, 941, edição 2014, Barueri (Sociedade Bíblica do Brasil); 
Toda a Bíblia em um ano: Mateus a Filipenses, volume 3, Darci Dusilek, páginas 17-19, 9ª edição, 2013, Rio de Janeiro (Horizontal Editora). 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Hebreus 9.27: aos homens está ordenado morrer uma vez e após isso deparar-se com o juízo

DIA DE FINADOS. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
De certo ponto de vista, a morte é a mais natural das coisas, mas também é considerada a mais antinatural de todas.

Pelo lado natural, a morte é uma grande passagem, faz parte do processo biológico, inevitável para corpos constituídos como os nossos, portanto, todos precisam se preparar para que seja bem realizada.

O pecado leva à morte

A Bíblia fala sobre a morte como resultado do pecado. O homem desobedeceu a Deus comendo da árvore da qual Deus lhe havia ordenado: "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2,17).

E neste mesmo dia Adão foi julgado pelo reto juízo de Deus. Desde então a sentença que ele havia recebido aviso caiu sobre ele. No momento em que provou do fruto, morreu. Sua alma morreu, foi separada de Deus, separação essa que lhe tirou a vida espiritual, a comunhão com o Criador. Ao mesmo tempo seu corpo tornou-se corruptível e mortal, de sorte que a morte também se apossou dele. Estando já morto no espírito, morto para Deus, morto no pecado, o homem precipitou-se e precipitou sua descendência na morte eterna, na destruição do corpo e da alma, ao lago de fogo que nunca se apaga.

O castigo

A alma de quem morre em desobediência é levada a Deus, o seu juiz, para ser designada ao seu estado de castigada eternamente. Está determinado que todo o ser humano passará pelo julgamento após morrer, não há modo de escapar do juízo divino.

O apóstolo Paulo nos ensina que "por um homem entrou o pecado ao mundo, e pelo pecado a morte", e, "o salário do pecado é a morte" (Romanos 5.12; 6.23). Todavia, quando examinamos a questão mais detidamente, constatamos que Adão não morreu fisicamente no momento em que desobedeceu a Deus comendo o fruto. E no quinto e sexto capítulo de sua carta aos romanos, o apóstolo contrasta a morte que ocorreu por meio do pecado de Adão com a vida que Cristo trouxe  aos homens. A inferência que de tudo isso podemos tirar é que os ímpios morrem duas vezes, a morte que é o resultado do pecado é mais do que a decadência e a dissolução final do corpo.

Entretanto justamente com isso precisamos considerar a outra linha de pensamento, de textos bíblicos que ligam o pecado com a morte. Tais textos não qualificam essa morte. Não compreenderíamos só por esses versículos que algo diferente do significado usual tenha sido ligado à palavra. Talvez devamos entender que a mortalidade foi o resultado do pecado de Adão, e que sua penalidade inclui tanto o aspecto físico como o espiritual. Porém, não sabemos bastante acerca da condição de Adão, antes da queda, para afirmar qualquer coisa a respeito de sua morte ou imortalidade física. Se o seu corpo era semelhante ao nosso, mortal, a sentença do Criador referiu-se apenas ao seu aspecto espiritual e morreria fisicamente mesmo que não houvesse a desobediência. Se não o era, passou a ser mortal na condição física após cometer o pecado. A verdade é que ão temos meios de saber qual era a sua condição.

Duas interpretações equivocadas

Hebreus 9.27 deixa clara a incoerência da doutrina da reencarnação. Ela não passa de uma aspiração dos pecadores cuja consciência está pesada. Além do Espiritismo, várias religiões importantes do mundo pregam a crença de que, se seus adeptos não agirem corretamente nesta vida, terão muitas oportunidades de  de acertar em vidas futuras. Isso leva as pessoas a desprezar a fé em Jesus e sua obra redentora na cruz por elas. Uma das maiores mentiras de Satanás é justamente convencer as pessoas não precisam confiar em Jesus.

Alguns céticos afirmam que Hebreus 9.27 ensina que todas as pessoas devem morrer e por isso conflita com 1 Tessalonicenses 4.16-17, que se referem a santos vivos sendo levados diretamente para o céu, e Hebreus 11.5, que fala que Enoque não viu a morte. Mas Hebreus 9.27 não diz que todos, sem exceção, passaram ou passarão pela morte. Realmente, a morte é a maneira comum pela qual se passa desta vida para a existência futura. Todavia, se o Senhor desejar levar pessoas desta vida terrena diretamente para o céu, certamente é sua prerrogativa fazer isso, , pois Ele "está nos céus e faz tudo o que lhe apraz" (Salmo 115.3).

Conclusão

Aos que desconhecem as promessas de Deus aos seus servos, o fato de encontrar a morte é algo terrível, porque além de desfazer o laço vital, tendo todas as relações aqui cortadas, também significa entrar em outro mundo, que para eles é um mistério.

Deus determinou que Jesus viesse ao mundo, e Ele veio e se ofereceu para suportar o pecado de muitos, de todos os que crerem em seu nome. Cristo veio em forma de corpo pecador, mas a sua segunda vinda será sem nenhum encargo sobre Ele, tendo realizado isso antes em sua expiação na cruz.

A possessão da vida eterna não cancela a morte física. Morrer representa uma condição de conforto aos que receberam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, mas é uma questão de terror aos ímpios que deixam esta vida na prática de seus pecados, pois não podem retornar para consertar suas atitudes erradas. Por erro, entenda-se desobedecer o mandamento de amar a Deus acima de todas as pessoas e coisas e ao próximo como a si mesmo.

Em 1 Corintios 15.45, lemos: "O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante." Aqui claramente se contrasta Adão e Cristo, e até o próprio nome de Adão é dado a Cristo. Neste capítulo, o apóstolo estava contrastando a morte e seus males que vieram através de Adão com a vida e suas respectivas bênção que vieram através de Cristo. Harmonizando-se com isso, lemos no versículo 22: "Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo".  Enfim, Cristo é o representante pelo qual se comunica a bênção da vida, enquanto que Adão comunicou a morte à sua posteridade.

E.A.G.

Compilações em:
Bíblia Apologética de Estudo, páginas 1242, edição 2000, Jundiaí - SP (ICP - Instituto Cristão de Pesquisa).
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, página 1951, edição 2010, Rio de Janeiro (CPAD).
Bíblia Evangelismo em Ação, Ray Comfort (organização), página 1262, edição 2005, São Paulo-SP (Editora Vida).
Bíblia de Estudo Matthew Henry, página 2029, edição 2015, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel).
Manual Prático de Teologia, páginas 220, 221,, 2ª reimpressão maio de 2008, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel).
O Novo Dicionário da Bíblia, páginas 1072, 1073, 4ª edição 1981, São Paulo (Edições Vida Nova).

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Isaque, o sorriso de uma promessa

Isaque não nasceu pelo poder da provisão comum, mas sim segundo o poder de uma promessa especial. Seu nascimento é a confirmação da promessa feita por Deus a Abraão, onde a descendência prometida viria do útero de uma mulher estéril, de sua esposa Sara.

Isaque entrou para a História Sagrada como o filho da promessa, pois chegara à tenda de Abraão, quando este já tinha 100 anos de idade, e Sara, 90. Ele nasceu do ventre amortecido de sua mãe e do corpo envelhecido de seu pai. Seu nascimento levou os pais a rirem daquela espera que, ignorando os limites da biologia, evidenciou a intervenção do Autor da vida.

Quanto à velhice de Abraão e Sara, não nos esqueçamos de que, naquele tempo, as pessoas ainda eram longevas. Lendo o capítulo 11 de Gênesis, verifica-se que, a partir de Sem, que viveu 500 anos, a longevidade humana vai gradativamente caindo (Gênesis 11,11). No final do capítulo (veja 11.32), a idade dos antepassados próximos de Abraão já não ia além dos 200 anos. Apesar disso, o aspecto de um homem de 100 anos e de uma mulher com 90, naquela época, não era nem senil e nem decrépito.

Isaque, ao completar oito dias de vida, foi o primeiro bebê da linhagem hebreia a receber a circuncisão de acordo com o pacto que o Senhor estabelecera com Abraão. Circuncidado, foi inserido liturgicamente na família da promessa  (Gênesis 17.10-12).

À primeira vista, Isaque parece retraído e acanhado. Ao contrário do pai, Abraão, e do filho Jacó, sua vida não é marcada por grandes acontecimentos. Mas, mesmo sendo homem de pouquíssimas e reservadas palavras, deixou-nos um eloquente testemunho de fé e devoção a Deus. Na esfera da fé, nem sempre as palavras dizem muito; as ações, porém, revelam a ação divina em cada passo do nosso percurso rumo à Sião.

Embora a história de Isaque e de Jacó fossem narradas simultaneamente, pois o relato de Jacó é contado dentro da história de Isaque (25.19 - 35.29), as promessas de Deus a Abraão são repetidas a Isaque (26.3-5), como também para Jacó (28.13-15).

Isaque bem que poderia haver tomado uma das jovens cananeias como esposa. Entretanto, ele não se enganava iludia com elas. Idólatras e lascivas, davam-se aos pecados mais obscenos. Muitas delas, enclausuradas em templos pagãos, entregavam-se à prostituição ritual e em quase nada distinguia das prostitutas que circulavam em Jericó. Tranquilo, seletivo e espiritual, Isaque aprendera a confiar em Deus, que tudo provê, então, viu seu pai, Abraão, encarregar seu mais antigo servo de buscar-lhe uma esposa entre uma das moças de sua família na Mesopotâmia. Assim sendo, Rebeca foi encontrada. Uma autêntica serva de Deus: jovem virgem, bela, formosa, gentil, cheia de espiritualidade e disposição ao trabalho (Gênesis 24.1-7).

Sobre o enlace matrimonial de Isaque, podemos notar três coisas relativas a Abraão:

• o cuidado que ele tomava com seu filho, a fim de que esse se casasse, e casasse bem;
• o piedoso cuidado de Abraão com seu filho era para que ele não se casasse com uma filha de Canaã, mas com alguém de sua parentela - ele observou que os cananeus se degradavam em grande iniquidade;
• providenciou para que Isaque não fosse sozinho até sua parentela, nem com o propósito de escolher uma esposa, a fim de que não fosse tentado a ficar ali.

Apaixonados e românticos, a felicidade de Isaque e Rebeca não era completa, pois igualmente como aconteceu com Sara, ela era estéril. Ao invés de arranjar um herdeiro de um ventre escravo, como haviam feito seus pais, Isaque "orou insistentemente por sua mulher" (25.21). A oração foi atendida, o Senhor abriu a madre da mulher de Isaque, Rebeca. Ele tinha 60 anos quando seus filhos nasceram, então, depois que se casou, permaneceu 20 anos sem ter filhos (25.20, 26). E Rebeca não concebeu apenas uma vida, mas duas nações. trouxe à luz os gêmeos Esaú e Jacó (25.21,24-25). 

No capítulo 26, Isaque repetiu o fracasso de seu pai, Abraão, mentindo sobre sua esposa (26.6, 7), pois ao invés de afirmar ser Rebeca a sua esposa, ele disse a Abimeleque que ela era a sua irmã. Entretanto, Deus interviu na história para proteger a descendência do seu povo e garantir o cumprimento da promessa feita a Abraão, o seu amigo (Gênesis 26.11, 12).

Isaque era o "bem" mais precioso de Abraão. Foi com esse "bem" que Deus provou a fé de Abraão. Isaque foi exemplarmente obediente a seu pai, e não questionou o fato de ser a "oferta" para o sacrifício apresentado por seu pai a Deus.

O convívio com Abraão, seu pai, ensinou Isaque a se relacionar com Deus. Sabendo quem é Deus e o quão importante é viver uma vida que o honre, Isaque foi "forjado aos pés de Abraão", pois ele daria prosseguimento à promessa: conquistar a terra de Canaã. Isaque andejou por Canaã e ali armou suas tendas, criou Esaú e Jacó, multiplicou os haveres da família e também, ali, ergueu altares ao Senhor.

Perceba que, até aqui, Abraão e Isaque representam aquela fase nômade do povo de Israel. Esse povo não tinha terra, não tinha casa e não possuía raízes. Viver é o grande desafio diário. Entrava numa terra, se estabelecia nela e, logo depois, saía, começando o mesmo ciclo em outro lugar. Mas, através de Isaque esta realidade começa a ser quebrada.

Deus abençoou de tal forma Isaque, que ele veio a tornar-se mais poderoso que os reis cananeus. O profeta Isaías, no capítulo 65 e versículo 13, escreveu sobre Isaque que, enquanto outros colhiam da terra com escassez, ele colhia com fartura. Era temido, inclusive, por Abimeleque, soberano de Gerar. Aos olhos dos gentios, ali estava um homem que sabia como desfrutar dos favores divinos. O final de sua vida é descrito não com discursos de condolências, mas com palavras que descrevem o recolhimentos dos justos e íntegros (Gênesis 35.28-29).

Isaque é o filho da promessa. É o filho da mãe livre e não da escrava. Com essa imagem, o apóstolo Paulo fundamentou a doutrina da Graça de Deus. "Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre. (...) Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós. Porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz; Esforça-te e clama, tu que não estás de parto; Porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido. Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa como Isaque" - Gálatas 4.26-28.

Conclusão

O cumprimento da promessa de Deus nas concepções e nascimentos de Isaque, Jacó e Esaú, nos mostra que Deus visita seus servos em suas carências. O Senhor é sempre pontual. Suas promessas não se cumprem no tempo determinado por nós, elas se cumprem no tempo determinado por Deus, e este é o melhor momento. Os verdadeiros cristãos, pelas virtudes das promessas de Deus, são capacitados a fazer o que está acima do poder da natureza humana, pois eles compartilham da natureza divina (2 Pedro 1.4).

Ensinador Cristão, ano 16, nª 64, página 42, outubro - dezembro de 2015 (CPAD).
O Começo de Todas as Coisas - Estudos Sobre o Livro de Gênesis, Claudionor de Andrade, páginas 120-130, 1ª edição 2015, Rio de Janeiro (CPAD).

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Ator Tonico Pereira mostra indignação contra atuação dos deputados federais em transmissão ao vivo da Rede Globo

Ontem a Rede Globo apresentou a premiação Melhores de 2015 no Domingão do Faustão. Após a entrega de troféus, o apresentador enfileirou os artistas globais e, em clima antecipado de reveillon, fez uma pergunta coletiva: "o que você espera para 2016?". 

O ator Tonico Pereira, quando perguntado, foi categórico:

- Eu quero uma Câmara dos Deputados que, fundamentalmente, represente o povo brasileiro, porque a culpa não está só no Executivo, não. Temos uma quadrilha lá".

Outros colegas de profissão também demonstraram revolta contra a classe política do Brasil. A atriz Cássia Kiss, muito indignada, falou sobre o seu desejo para o próximo ano. Desabafou:

-  Ah, eu vou ser muito política. Eu quero muito que o governo raciocine qual é a função dele. Para quê ele existe? Para trazer educação. Nós pagamos o governo. O presidente é quase o nosso empregado".

Fernanda Torres também quis protestar ao falar sobre a esperança que tem para 2016, deu sua estocada na questão da análise do processo de cassação do deputado e presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ):

- Espero que a Comissão de Ética não adie nova votação para 2017.

Corajosos, ou se esqueceram das benesses da Lei Rouanet. Sim, porque este governo deve ser corrupto e corruptor, provavelmente faça do incentivo à cultura um filtro, que se abre para alguns artistas e é fechado para muitos, funciona condicionado, favorável apenas a quem 'faz vista grossa às barbáries que ocorrem nas esferas dos poderes Executivo e Legislativo.

E.A.G.

O meu Live Traffic Feed na manhã de 14 de dezembro de 2015

Nesta manhã de segunda-feira, 14 de dezembro, após passar em revista as redes sociais que administro e algumas que faço parte como membro, fiz a minha postagem neste blog. Até aí, a rotina... 

Mas, fiquei bastante incentivado a continuar com este blog - depois de um período em que por ordem pessoal estive afastado - ao observar a gadget do Live Traffic Feed. Ali constavam visitantes de quatro países ao mesmo tempo: a Rússia, Estados Unidos, Espanha, Brasil. Veja o print ao lado.

Mostrar isso não é uma questão de vaidade, para mim é uma resposta, um refrigério, um grande incentivo a prosseguir publicando matérias relativas à Bíblia Sagrada. Essa gente tem fome do Pão do Céu. E é obrigação compartilhar essa comida.

E.A.G.

O justo cuida da vida de seus animais

"O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis" - Provérbios 12.10 (NVI).

Em novembro, testemunhei uma pessoa abandonando seu cão perto da minha casa. Pôs o cãozinho para fora do carro, fechou a porta e deu a partida. O animal saiu em desabalada carreira atrás do automóvel, correndo o risco de ser atropelado. Crueldade sem medidas!

E.A.G.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Mateus, o Evangelho do reino de Deus

Autoria e data

Segundo a tradição (Papias de Hierápolis, 155 d.C, o autor do livro é Mateus (em hebraico, homem fiel), também chamado pelo nome Levi (Mateus 9.9, 10; Marcos 2.13-15; Lucas 5.27-29). Ignácio (115 d.C.) reconhecia esse Evangelho como de autoria de Mateus.

Como escritor, Mateus oferece um estilo metódico. Apresenta uma alternância surpreendente de grandes blocos de discursos voltados para o ensino e seções narrativas. Ao final de cada seção há um modo elaborado com o propósito de unir o material narrativo com a seção de ensinos formando uma sequência natural (conferência: Mateus 7.28; 11.1-7).

Quando foi chamado entre os doze apóstolos, Mateus era publicano, ou cobrador de impostos, provavelmente sua função era receber direitos alfandegários perto do mar da Galileia.

A data do Evangelho de Mateus deve ser posterior da de Marcos, sendo o mais tardar em 68. d.C. As expressões "até ao dia de hoje"(27.28; 28.15) indicam um período de tempo substancial entre os eventos no livro e a ocasião em que foram escritos.

Propósito

O Evangelho de Mateus, segundo informação de Papias, adaptava-se, e ainda hoje de adapta, para convencer os judeus sinceros que Jesus de Nazaré é o Messias prometido no Antigo Testamento.

Mateus é um judeu escrevendo para judeus. O apóstolo é reconhecido como um habilidoso editor que esforçou-se para dispor o material narrativo disponível em uma forma mais conveniente para o uso litúrgico da comunidade cristã. Também, fez registros com objetivo apologético, visando municiar os cristãos com citações das Escrituras que os ajudassem a fazer frente às críticas contra o cristianismo.

O autor escreve sob um ponto de vista definido: ele pretende mostrar que os eventos principais na vida de Jesus aconteceram  em cumprimento às profecias do Antigo Testamento. Assim, introduz citações diretas do texto hebraico por meio da fórmula "para que se cumprisse". A expressão parece ter feito parte de uma coleção prévia e ilustra a forte convicção dos cristãos sobre o elo íntimo existente entre o cristianismo e o Antigo Testamento.

Características

O Evangelho de Mateus foi o mais usado nas primeiras gerações de cristãos, conforme o demonstram citações encontradas em escritores cristãos primitivos. A obra tem exercido grande apelo ao longo da História Cristã, e uma das razões para isso é a narrativa do Sermão do Monte.

Alguns autores descrevem o Evangelho de Mateus como uma biografia teológica. Também, é observada a aplicação para fins litúrgicos, que pode ser verificada a partir de uma análise do seu propósito e estrutura.

O esboço do livro:

A ordem da matéria desse evangelho não é cronológica. Os assuntos são apresentados em grupos: discursos (Sermão do Monte. capítulos 5, 6 e 7); os milagres (capítulos 8 e 9); as parábolas (capítulo 13); a denúncia dos fariseus (capítulo 23); a profecia da destruição de Jerusalém e o fim do mundo (capítulos 24 e 25).

I - O primeiro período em duas partes (capítulos 1 e 2):
a. o nascimento, a infância e a juventude de Jesus;
b. o silêncio biográfico.

II - O segundo período (capítulos 3 e 4), aproximadamente de seis meses, entre 27 e 29 d.C., abrange o auge do ministério de João Batista e sua pregação; assinala o batismo e a tentação de Jesus; o começo do ministério de Jesus em várias partes da Palestina; a chamada dos primeiros discípulos.

III - O terceiro período (capítulos 5 ao 18), aproximadamente em 27-29 d.C., tempo do ministério de Jesus na Galiléia, inclui excursões dentro de territórios circunvizinhos, assinala o Sermão do Monte, milagres, parábolas, a confissão de Pedro, a transfiguração.

IV - O quarto período (capítulo 19 ao 20), de seis meses, aproximadamente em 29 d.C. narra sobre o ministério de Jesus em várias partes da Terra Santa, o Mestre enfatizando na sua pregação, sua morte e ressurreição e que a sua crucificação estava próxima.

V - O quinto período (capítulos 21 ao 28), relata a semana da paixão, ressurreição, as aparições e a ascenção de Jesus, salientando-se a sua entrada triunfal em Jerusalém, várias parábolas, seu discurso contra os escribas e fariseus, seu sermão profético, a última páscoa, a ceia do Senhor Jesus no jardim do Getsêmane, a traição, Jesus perante as autoridades do sinédrio e do governo, a crucificação, Jesus no túmulo, a ressurreição, as aparições.

O Sermão no Jardim das Oliveiras (24.1 - 25.46) predisse a destruição de Jerusalém em 70 d.C.

Conclusão

O Evangelho termina com uma instrução e desafio para ir ao mundo e fazer discípulos; o evangelho não é apenas para os judeus, mas para todos os povos. Mas esta instrução não é a última. A declaração final é a tranquilizadora "eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (28.20).

E.A.G .

Toda a Bíblia em um ano: Mateus a Filipenses, volume 3, Darci Dusilek, páginas 12-14, 9ª edição, 2013, Rio de Janeiro (Horizontal Editora).
Bíblia Sagrada com dicionário e concordância - gigante; apêndice: Conciso Dicionário Bíblico (Ilustrado), páginas 299, 300; 2ª edição, 2013, Santo André/SP (Geográfica Editora).

sábado, 12 de dezembro de 2015

O que você faz quando os problemas se agigantam?

As filosofias secularista e humanista são fortes em nossa cultura, incentivam cada um de nós a realizar e realizar e realizar... Apregoa-se: pense positivo e creia em si mesmo.

Embora não exista nenhum erro em desenvolver e sustentar a autoestima, acreditar em nossa capacidade empreendedora e talento para negócios e relacionamentos interpessoais, é necessário nos lembrar que as nossas habilidades admiráveis, aptidões especiais/ ou possibilidade de fazer e produzir, toda inteligência e destreza para executar e atingir nossos objetivos, nada mais são do que apenas condições favoráveis dadas por Deus.

Não somos e jamais seremos autossuficientes - não importa se saudáveis ou doentes, bem-quistos ou desprezados pela sociedade, paupérrimos ou milionários, introvertidos ou extrovertidos, feios ou bonitos.

É correto concluir que precisamos conscientemente depositar plenamente nossa confiança e fé primeiramente em Deus, que nos criou e nos sustenta vivos e ativos.

Após a advertência contida no versículo 5 do livro de Jeremias, eis que encontramos a promessa divina, no versículo 7: "Bendito é o homem' (a pessoa) 'cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está" (parênteses meus , tradução NVI).

E.A.G.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Afinal, o que é o Natal?

Por Antônio Pereira de Mesquita

A data que se comemorava o nascimento do Salvador do mundo - Jesus Cristo - passou a ser considerada, a partir do seu estabelecimento, como forma de o homem se resgatar das impurezas cometidas durante o ano todo. Pelo menos num dia. Coisa estranha, não?

Outros aproveitam o feriado, dia de festa, e se encharcam de bebida. Que droga! Tomam, tomam, e tombam. Tombam no caminho, tombam no propósito, tombam no pecado, tombam nas ruas. E este consumo desenfreado, que às vezes começa no Natal, dura o ano inteiro, levando a índices indesejáveis: cada brasileiro consome 15 litros de cachaça por ano contra 5 litros de água mineral.

O contra-senso acaba mostrando a sua cara. A Água da Vida - Cristo -, é preterida até mesmo em seu dia. Vêm as consequências: acidentes de trabalho, intrigas entre casais, aposentadorias prematuras, mulheres alcoólatras... Também estranho, não acham?

Sem brecha

Cristo só tem um dia para nascer na alma do homem, e na restrição das 24 horas, não encontra uma pequena brecha. O homem sai de si, num salve-se quem puder, já na véspera, e só "volta" quando o "Dia do Salvador" terminou, perdendo o "bonde da história". A alma e os sentimentos do homem destoam e não balançam com o toque de Natal.

Acomodado no círculo vicioso, o homem não abre espaço para encontrar-se com o amor que Deus derramou. Não sabem que este amor é como o encontrar de um oásis pelo viajante do deserto. Os vícios o deixa insensível.

O homem gira em círculos, se perde, não percebe e nada encontra, como numa dança frenética de índios. Cabeça baixa, costas curvadas, olhando para o chão, de onde jamais virá a saída... O céu é para cima; para baixo, o inferno.

Precisa quebrar o círculo, romper as barreiras, erguer a cabeça e gritar a liberdade: Jesus nasce em mim. É Natal! É tão simples como o apertar de uma campainha, dando a ressonância lá dentro: blim, blom!

Entretanto, muitos ainda não podem ver, ainda não enxergam e pensam que o plim, plim é igual  àquele som. Não, não é um toque mágico e tão pouco a saída que ecoa da "caixa mágica"... É a mágica que sai; para dar lugar a Jesus, o novo som, o som da eternal melodia. E aí sim, você poderá dizer: é só alegria!

Antes era só utopia. Coisas que acontecem hoje, e amanhã não existem mais. Não é o oásis, mas apenas uma miragem. Nada real.

Bem, todos já perceberam que esta conversa é própria de Natal, quando sempre falam as mesmas coisas, só coisas boas, nada de mal.

Aparecem anjinhos; criancinhas voando, às vezes gordinhas como um milagre espantador. Nesta tela não tem anjos grandões, até Jesus continua lá no bercinho de capim, ao lado das vaquinhas, burrinhos e um dos três reis magos, chamado Eliaquim. De onde tiraram tudo isso? Não perguntem para mim!

Então Natal não é real?

Mas vamos mudar a conversa, jogando um pouco de alegria, falando em tom de poesia.

De que Natal você quer saber? Do Natal do amor de Deus ou do Natal comercial, o Natal do mal? Do Natal que nasce em cada coração a cada dia ou do Natal que temos para a orgia? Do Natal para beber um pouco mais, ou do Natal que leva o pecado para não voltar - nunca mais?

Mas todos parecem tão iguais, até as letras são reais!

Então, existe um farsante em tudo isso aí, é preciso descobrir; o certo e o verdadeiro, o último e o primeiro.

Veja, procure, busque... procure encontrá-lo em seu coração... olhe também para o seu irmão. Ah! Também não está! Continue a procurar.

Vá, percorra, busque e veja, vá também à igreja.

Você vai correr por muitos lugares e não encontrará, até parar um pouquinho, meditar num cantinho, às vezes sozinho. Voltando tudo como era antes... lembrando da dança do índio, caminhando de um lado para outro, com as duas mãos para trás, mas insistindo e dizendo: sem achar o Natal não volto mais.

Bem, quando você esgotar todo o seu esforço, estando lá no fundo do poço, vai parar e esperar. Agora não procuro mais, acabou o sentido, estou desiludido. Não há mais o que fazer; Jesus, vem me socorrer!

É quando, sem a sua ação, brilha a luz no coração. Aquela luz de Natal, que não queima, não faz mal, mas brilha, brilha e dá luz, e com alegria te conduz aos pés do Pai de amor, voando, livre como um condor...

Chega a vitória, como um voo para a vitória, a libertação final, agora sim, encontrei o Natal.

Mudei!!!

Já é noite, mas parece não ser tão escura assim... A Lua brilha, não mais é aquele escuro medonho, raia a esperança, que antes só tinha em sonho. Agora é realidade firme como morar  numa linda e brilhante  cidade - coisa da eternidade!

É, já estou falando diferente, logo vão dizer que já sou crente. Ah! também não me importo, não, podem até chamar-me de irmão, tenho o Natal, estou livre do mal. Mais que isso, no Natal encontrei-me com Jesus, Aquele que só conhecia no simbolismo da Luz ou pendurado na cruz...

Quando não era um Cristo triste, pregado e doente, era um menino numa manjedoura, quietinho e impotente. Qual a visão que vai lhe seduzir?  Seria o Cristo da cruz? Ou aquele da revelação de João, que aparece vivo, poderoso, resplandecente, de vestes brancas, voz ruidosa e pés reluzentes? Talvez este Cristo seja diferente!

Este não é o mesmo da manjedoura, também não é o da cruz, nem mesmo o de Isaías. É o Cristo sem igualdade, é o Pai da Eternidade.

Agora, não sei explicar. Ele é tão real... meigo, belo, simpático, cheio de amor para dar. Não é o amor que conhecemos, o amor do dia-a-dia, aquele que acaba, ou se esfria. É um amor esplendoroso, firme, glorioso, Sim! Minhas expressões mudaram, eu mudei mais também, conheci Jesus Cristo. Amém!

Poderia continuar a poesia, com calor, amor e toda a maestria... olha, acho que também já tenho mais sabedoria...

Sem explicação 

Que gostoso, como é bom, que legal... não existe adjetivo para mostrar o Natal. Só mesmo entrando nele, ou ele entrando em você; não sei explicar muito bem, mas sei de uma coisa bela, que antes nem mesmo ouvia e só conhecia na tela.

É... Também não sou pregador, nem mesmo pastor, talvez um simples tradutor, mas nem isso sei fazer, por mais que tente, explique, nem todos vão entender; mas uma coisa é certa, se fizer como eu, vai senti-lo de forma certa.

Irá além do Natal, se despindo do mal; voar como no milagre dos anjos gordinhos, que só as telas dos artistas têm, embora voando ou não, andando ou viajando, rico ou pobre, se sentirá muitíssimo bem!

É Natal. Toque a campainha. Ele te espera. O que está esperando???

Só para não destoar, como um arremate final...

Feliz Natal!

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 68, dezembro de 1997, coluna Evangelização, página 1, Rio de Janeiro (CPAD).