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terça-feira, 12 de abril de 2016

Justificação, somente pela fé em Jesus Cristo


EBD Lições Bíblicas Adultos Maravilhosa Graçaa o evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos José Gonçalves CPAD lição 3 Justificação somente pela fé em Jesus Cristo
Por Eliseu Antonio Gomes 

"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus" - Romanos 5.1-2.

Romanos parte do princípio da universalidade do pecado. Todos, gentios, que possuíam a revelação natural, bem como os judeus, que receberam a revelação especial da lei, estavam debaixo do pecado. É a graça, e somente a graça, que opera por meio da fé, que os resgatará. Deus proveu a salvação para todos pela graça e não pelos nossos méritos, cabe ao pecador responder positivamente ou negativamente a essa graça.

A experiência de Martinho Lutero

Martinho Lutero, enquanto professor de Teologia na Universidade de Wittemberg, lecionou a Carta aos Romanos de novembro de 1515 a setembro de 1516. À proporção que se aprofundava na epístola, apreciava cada vez mais a doutrina bíblica da justificação pela fé. Segundo Lutero, ele "ansiava por compreender a Epístola de Paulo aos Romanos", mas o tema da "justiça de Deus" o incomodava. O reformador considerava a doutrina da justiça divina como a punição de Deus sobre o injusto. Até que, depois de muito refletir sobre o assunto, entendeu tratar-se da "justiça pela qual, mediante a graça e a misericórdia, Deus nos justifica pela fé". Desde então, afirmou Lutero, "senti-me renascer e atravessar os portais abertos do paraíso. Toda a Escritura ganhou novo significado e, ao passo que antes a justiça de Deus me enchia de ódio, agora se tornava indizivelmente bela e me enchia de amor. Este texto veio a ser uma porta para o céu".

O efeito imediato da justificação é a reconciliação com Deus

O ser humano quando vive em pecado é inimigo de Deus, somente quando é justificado pela fé em Jesus Cristo, é reconciliado. A justificação pela fé é o começo de uma nova vida, trazendo paz, graça, glória e absolvição da ira futura (Romanos 5.10). Através da morte de Cristo, o qual suportou o castigo que nos estava reservado, recebemos a bênção da redenção dos pecados, cuja pena é a morte - física e espiritual (Isaías 53.5, 6; 1 Pedro 2.24; Gênesis 2.16-17; Romanos 5.12-14; 6.23). Assim que está justificado, o cristão entra no processo de transformação de acordo com a imagem de Jesus Cristo. O agente dessa transformação é o Espírito Santo.

A justificação do pecador, testificada pela lei e pelos profetas, mediante o sacrifício vicário de Cristo, pode ser percebida por meio de várias profecias no Antigo Testamento (Isaías 53.11; 45.22-25; 61.10; Jeremias 23.6; 33.16; Salmo 85.10; Gálatas 3.7).

A expressão " justiça de Deus" na Carta aos Romanos (1.17; 3.21-22) e em outras passagens, refere-se ao tipo de justiça que o Senhor aceita para que o homem tenha comunhão com Ele. Essa justiça resulta da nossa fé em Cristo segundo o evangelho (1 Coríntios 1.30; 2 Coríntios 5.21; Filipenses 3.9).

O alcance da justificação divina

Assim como o pecado tornou-se universal, a justificação destina-se a todos quantos queiram ser salvos (Tito 2.11). A expressão "para que todo aquele que nele crê não pereça" (João 3.16) abrange a todos indistintamente. Todos os que se arrependem de seus pecados e creem em Jesus como Salvador não perecerão, mas terão a vida eterna. E é tudo pela graça concedida por Cristo e outorgada por Deus (Romanos 5.20). Esta "multiforme graça" alcança de igual modo todas as pessoas de todas as raças, culturas, níveis sociais, idades e circunstâncias (João 6.7). Ninguém é bom o suficiente para se salvar, como também não é tão mau que não possa ser salvo por Jesus.

Conclusão

Para descrever a ação de Deus ao justificar-nos, os termos empregados pelo Antigo Testamento (em hebraico "tsaddiq": Êxodo 23.7; Deuteronômio 25.1; 1 Reis 8.32; Provérbios 17.15) e pelo Novo Testamento (em grego "dikaio": Mateus 12.37; Romanos 3.20; 8.33-34) sugerem um contexto judicial e forense. Não devemos considerar uma ficção jurídica, como se estivéssemos justos sem, contudo, sê-lo. Por estamos em Jesus (Efésios 1.4, 7, 11), Ele tornou-se a nossa justiça (1 Coríntios 1.30). Deus credita ou contabiliza (grego: logizomai) sua justiça em nossa favor. Ela é imputada a nós.

Da mesma maneira que a regeneração leva a efeito uma mudança em nossa natureza, a justificação modifica a nossa situação diante de Deus. A condição de justificado é mais do que de perdoado. O perdão remove a condenação do pecado; a justificação nos declara justos, como se nunca houvéssemos pecado contra Deus. Aos olhos de Deus, os atos de pecados já não existem mais, pois "quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões" (Salmo 103.12).

E.A.G.

Compilações:
Ensinador Cristão, ano 17, nº 66, página 26, abril a junho de 2016, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - Mestre, 2º trimestre de 1998; Romanos, o Evangelho da Justiça de Deus; comentarista: Esequias Soares; lição 6: Privilégios dos justificados pela fé; páginas 30 - 38; Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - Mestre, 1º trimestre de 2006; Eliezer Lira; Salvação e Justificação - Os pilares da vida cristã, páginas 25-32, Rio de Janeiro (CPAD).

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Definindo heresia e herege


Analisemos o versículo que se encontra no primeiro parágrafo deste artigo. O termo “heresias” (grego: haireseis”), em 2 Pedro 2.1, tem ligação com “hairemoai”. Descreve o indivíduo que faz uma escolha, porém, esta escolha não é uma opção harmoniosa, é a inclinação que gera a desunião, a dissensão, é a atitude de separação realizada com contenda, motivada por rebelião. Em síntese: heresia é a ação de rebelar-se contra a Palavra de Deus e aos que são fiéis a ela.

Por Eliseu Antonio Gomes

”E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” – 2 Pedro 2.1.

Ontem, assisti durante a noite o Tá no Ar - a TV na TV, programa na Rede Globo, estrelado pelo humorista Marcius Melhem e uma turma de bons comediantes. Ao final do programa, foi apresentado uma paródia da música We Are The World, composição de Lionel Richie e Michael Jackson. O elenco da atração cantou a canção acompanhado de desenhos animados, cujas características lembram A Galinha Pintadinha. A letra da música impunha a ideia da necessidade de o cristão viver a sua fé adotando relações ecumênicas e de sincretismo religioso em nome da paz.

A regra de fé, conduta e ensino, do cristão autêntico é a Bíblia Sagrada. Quem ama a Deus de verdade, aceita a Jesus em seu coração como Senhor e Salvador, e coloca-o acima de tudo e todos; ama o próximo como a si mesmo - e jamais abre mão disso. A pessoa que vive a vida cristã com sinceridade, segue as diretrizes bíblicas, pois apenas ela é a sua autoridade máxima, que aponta o que é correto e o que é pecado. Quando o crente é fiel às diretrizes da Palavra de Deus, adota atitudes com firmeza e em algumas ocasiões desagradará algumas pessoas, sabendo que o mais importante é agradar ao Senhor e não aos homens (Atos 5.29; Gálatas 1.10).

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Bem-aventurados os que choram

Bem-aventurados os que choram. Mateus 5.4.  Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff.Ilustração: Xícara de chá com uma margarida e uma joaninha preta e amarela sobre uma das pétalas.

Jesus fala de choro convulsivo de dor e perda *, não das lágrimas geradas por boas emoções. Que ligação tem o choro com a felicidade? Para nós, o choro é fruto de dor e infelicidade extrema.

Para entender melhor, vejamos algumas coisas: estar infeliz é diferente de ser infeliz. "Estar" é algo momentâneo, ligado a um evento; "ser" é essência; permanente. "Ser infeliz indica que toda uma existência se perdeu; não cumpriu sua missão, errou o alvo.  Tragédias ou injustiças nos deixam infelizes, mas não precisam nos fazer infelizes. "Estar infeliz" se refere a um evento específico; não à vida como um todo. Por isso o choro pode ser caminho para a felicidade.

O choro pode ser causado por vários sentimentos, como a compaixão e o arrependimento. Arrependimento é a capacidade de julgamento moral sobre as próprias atitudes e o desejo de se corrigir. Compaixão é interesse pelo próximo e desejo de resgatá-lo. Ser frio e insensível é estar morto por dentro. Comover-se diante do sofrimento, chorar pelas misérias (pessoais e dos outros), revela que ainda há vida em nós.

O choro pode indicar um coração quebrantado, com chances de arrependimento e cura, que ainda se importa, ainda quer mudar e fazer mudança. Quem chora, quase sempre é porque se importa. E se realmente se importa, deseja mudar. Se realmente deseja mudar, pagará o preço, estará aberto a rever suas atitudes e a arrepender-se. Este choro resulta de um coração que se quebranta diante de sua miséria pessoal e da miséria humana. Então, volta-se para Deus, disposto a ser transformado pela graça divina. Os quebrantados encontram a graça de Deus, encontram a ternura divina, o favor não merecido que lhes restaura a esperança, cura as feridas e liberta-os para experimentarem o verdadeiro amor. Sendo amados, podem amar o próximo e ajudá-lo.

Somente quem é capaz de chorar pode ser consolado com a certeza do perdão, a cura e a vitória que Deus lhes dará. Aqueles que experimentam as consolações de Deus tornam-se instrumentos do Criador para trazer o alívio e cura aos que sofrem. Quem experimentou e venceu a dor entende melhor a dor de seu semelhante e o ajuda a vencer. Consolamos com as mesmas consolações com que somos consolados (2 Coríntios 1.3-5). Bem aventurados os que choram, pois não estão mortos, insensíveis e frios; ainda conseguem se arrepender e se compadecer.

* - No Grego, pentheo. Esta palavra significa choro em voz alta, convulsivo, pranto por alguém querido que faleceu.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de abril, Curitiba (Luz e Vida).

domingo, 3 de abril de 2016

Um outono sombrio para o Brasil


Um outono sombrio para o Brasil. João Cruzué. Ilustração: mulher jovem ora de joelhos, silhueta com a bandeira nacional do Brasil estilizada. "Se o meu povo, que pertence somente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo" - 2 Crônicas 7.14 (NTLH)..

João Cruzué 

Estamos em abril de 2016. Pela tarde fui até a banca de jornal para comprar a Revista Veja; costume de mais de 10 anos. Voltei e fui fazer poucas coisas, pois hoje é sábado e devo descansar. O tempo está seco e faz calor lá fora. Eram 21:16 quando abri a Bíblia para ler uma palavra de Deus, terminei o texto agora, às 23:29. A página que se abriu na Bíblia foi exatamente no capítulo primeiro, do livro do Profeta Oseias. "E disse, pois, o SENHOR a Oseias: Vai e toma uma mulher de prostituições e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR". Este assunto fez-me voltar à mente um pensamento que tive ontem. E se isto que está acontecendo, hoje no Brasil, for apenas o começo das dores de um período longo de infortúnios econômicos, políticos e sociais? Nós brasileiros somos um povo acostumado a levar a vida com bom humor, zombando e fazendo graça das circunstâncias do cotidiano, mas, sinceramente estou começando a ficar preocupado com a rapidez com que as coisas estão ficando instáveis. 

Quem for ler os jornais de hoje, vai ver que os Bancos brasileiros estão preocupados com o tamanho da dívida do Grupo Odebrecht. Eles já estão revendo suas posições de perdas, reservando vários bilhões para fazer face a um calote gigantesco. 

O perigo financeiro não vem da roubalheira institucionalizada que tomou conta do Brasil nos últimos 16 anos. Isto é apenas a consequência da falta de controle das autoridades responsáveis. E quando isto é a causa é preciso uma resposta muito rápida. Por volta do ano 2002, um grande escândalo explodiu na contabilidade de grandes empresas americanas (Xerox, Wordcom, Enron...). Bilhões de vendas fictícias estavam sendo contabilizadas, para forjar grandes lucros contábeis nos Balanços. Grandes lucros mantinham os bolsos de seus Administradores cheios de dinheiro proveniente de bônus. Poucas vendas = poucos lucros = poucos bônus! Para não perder bônus milionários, os executivos destas empresas forjavam grandes vendas no papel. 

Quando os grandes investidores (Fundos de pensão, multibiliardários árabes...) perceberam que seu capital estava aplicado em empresas que não possuíam controle/governança, deu início a uma fuga de capital. O valor patrimonial das empresas americanas começou a derreter rapidamente. Ninguém era louco de deixar seu dinheiro em um lugar tão mal governado. Daí, abreviadamente, o Governo americano sacou da gaveta um projeto de lei que estava mofando há pelo menos 10 anos para evitar o que se chama em economia de "estouro da manada". Mesmo desatualizada, a Lei Sarbanes-Oxley * foi sancionada com seus 1.107 artigos. Se esta resposta não fosse dada com rapidez, teria acontecido o maior desastre econômico do mundo nos Estados Unidos da América. 

O que aconteceu aqui com a Petrobrás, foi prevenido a tempo e evitado lá. Perda patrimonial por falta de governança, como se diz tecnicamente. 

Vou exemplificar o que acontece, quando os efeitos do descontrole e a desordem atingem as finanças de uma empresa. Não existe pior exemplo disso no mundo dos negócios do que o ocorrido com a Petrobrás, sob a (in)gerência de Dona Dilma Rousseff. 

Em 21 de maio de 2008, ainda sob o governo do Presidente Lula, a Petrobrás atingiu seu maior valor de mercado - R$ 510,4 bilhões de reais. Pela cotação do dólar do dia, (R$ 1,659), seu valor patrimonial em moeda americana era de 307,655 bilhões de dólares. 

Em 07 de março de 2015, a jornalista Gabriela Mello do Jornal Estadão publicou um artigo onde mostra que a Petrobras levou um enorme tombo patrimonial. O artigo diz que o valor da Petrobrás em 04 de março de 2016 caiu para 30,849 bilhões de dólares. 

Fazendo as contas: Se ela valia 307,655 bilhões de dólares em maio de 2008 e 30,849 bilhões em março de 2016, então esta queda patrimonial foi de 276,806 bilhões de dólares. 

Traduzindo: Se em 2008 você tivesse 1.000,00 reais e decidisse aplicar tudo em ações da Petrobras, e em 04 de março de 2016 você fosse vender as ações, você receberia apenas 100 reais. A metade disso pode ser considerada como perda de valor pela queda de preço do barril do petróleo, mas a outra metade foi simplesmente desgoverno

Quando grandes investidores descobrem que uma quadrilha de raposas foram colocadas para tomar conta do galinheiro, eles retiram seu dinheiro o mais rápido que puder. 

Só que a Petrobrás é apenas um de milhares de "galinheiros" que estão sob a administração de raposas no Brasil. No rastro da Petrobrás, estão caindo as grandes empreiteiras brasileiras, Bancos, Construtoras, etc. A Odebrecht, por exemplo, é um caso estupefaciente. Ela deve hoje a "ninharia" de 100 bilhões de reais, segundo a blogueira Natuza Nery em artigo recente na Folha de São Paulo. Deste valor, os Bancos brasileiros são credores de R$ 35 bilhões. Sobrou para os Bancos. 

- Caro blogueiro cristão, o que tem a ver estes números com o Livro do Profeta Oseias? 

Eu já vou responder. 

De acordo com o pensamento que veio à minha mente. Quando as empresas ficam muito endividadas, elas perdem a sustentabilidade nos negócios. Deixam de contratar, e começam a desempregar. 

Quantas grandes empresas brasileiras você pensa que estão desempregando ou deixando de contratar no presente momento? Não me arriscaria a dizer, mas o acompanhamento do desemprego no CAGED está trazendo um frio na barriga dos Economistas. 

Quando o desemprego aumenta, as vendas caem. Quando as vendas caem, os governos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) arrecadam menos impostos, mas se esquecem de cortar os gastos. Assim começa um ciclo vicioso, com a Economia do país descendo a ladeira. 

As Igrejas serão as primeiras a sofrer o impacto do desemprego. 

Um fator ainda pior vem juntar-se à situação econômica ruim. Pela primeira vez, depois de 54 anos, temos uma situação política com potencial explosivo para conflitos sociais no Brasil. 

Há uma Presidente que não governa. Com receio de ser apeada do poder, pede socorro ao seu mentor e aos movimentos radicais e sindicatos de esquerda que cresceram sugando as tetas dos cofres públicos. O Brasil pode ir inteiro protestar nas ruas contra, todavia, o Governo atual da Presidente Dilma não vai ouvir nem recuar um milímetro. 

A Presidente e os que dão sustentação a seu governo já decidiram que ou ficam ou ficam; que se danem os que não estão com eles. Com a desculpa de que outros também roubam, não aceitam entregar o poder, mesmo sendo responsáveis por terem quebrado a Petrobrás e as outras empresas que estão a caminho do brejo. Há um grave risco de estouro da inflação e que falte mercadorias para comprar nos supermercados. Se houver conflitos nas ruas, a primeira coisa que acontecerá são os saques em estabelecimentos comerciais. Somando descontrole com conflitos o resultado não são coisas fáceis de se entender. 

Diante destas circunstâncias, há dois tipos de previsão. A legalidade vai prevalecer e o governo atual vai entregar o poder. A outra saída para o imbróglio em que o Brasil está encalacrado seria o evento de eleições majoritárias ainda em 2016. Este seria o caminho pacífico. 

Todavia, se em lugar da paz, Deus permitir que haja uma ação de poderosos anjos malignos ávidos para insuflar o ódio e a loucura no coração da sociedade - e aí? Bem, infelizmente, isto já aconteceu no passado, inclusive, em países de credo evangélico. 

Já pensou no SENHOR, neste momento, olhando para o Brasil e vendo aqui a mesma situação que acontecia no reino de Israel, nos dias da chamada do Profeta Oseias? 

Diga-me com sinceridade: Como você vê, hoje, a atitude das grandes lideranças das Igrejas Evangélicas no Brasil? Você acha que elas estão preocupadas com evangelização, missões e fazer a vontade do SENHOR? Ou desconfia que elas estão mais ocupadas com projetos políticos, econômicos ou de perpetuação no poder? Hã? 

É por isso que estou receoso. A semelhança do que aconteceu em 11 de setembro de 2001 no Estados Unidos, também não é impossível que DEUS permita algo ruim aqui, para fazer com que seu NOME seja honrado e glorificado e não desprezado pelos ímpios e descrentes, por causa do mau testemunho daqueles que deveriam ser santos. 

De todo coração não desejo que este mal venha bater a nossa porta e nos tirar a paz. 

Por isso, vou orar mais e rogar a misericórdia do SENHOR, para que livre nossa nação dos planos do diabo. 

Louvado seja o nome do SENHOR!  

Comentários: eu também aceito críticas, desde que não sejam anônimas. 

* - http://www.fraudes.org/showpage1.asp?pg=312

sexta-feira, 1 de abril de 2016

A instituição da família

EBD-CPAD: Licões Bíblicas Jovens - Eu e minha casa orientações da Palavra de Deus para a família do século XXI. Reynaldo Odilo. 2 trimestre 2016. Lição 1: A-instituição da família
Por ocasião da criação do homem e da mulher, Deus criou a família e deseja que cada um de nós tenhamos uma vida familiar saudável. O cultivo da vida espiritual é fundamental dentro do lar. Cabe ao chefe da família conscientizar-se de seu papel espiritual como sacerdote, para que haja salvação dentro de sua casa (Êxodo 12.26, 27; Apocalipse 1.6).

O seio familiar é o ambiente que reúne pessoas com temperamentos e personalidades diferentes, com o objetivo de que a bênção idealizada pelo Criador não seja perdida. Sendo assim, é preciso que os membros da família cumpram os princípios estabelecidos pelo Senhor para serem plenamente abençoados (Efésios 5.22-33 e 6.1-4).

São eles:

• Norma para os maridos: amar a esposa (Efésios 5.27, 28);
• Norma para as esposas: honrar ao marido (Efésios 5.23, 24);
• Norma para os filhos: obedecer aos pais (Efésios 6.1, 2);
• Norma para os pais: não provocar os filhos deixando-os irados (Efésios 6.4).

A família tem sofrido diversos ataques por parte do inimigo, muito se tem falado sobre os problemas da família nos últimos anos. Declarações negativistas colocam a família à beira do precipício e é cada vez mais difícil encontrar meios de mantê-la estruturada. Porém, a despeito das ameaças, ela é e sempre será a célula mais importante de uma sociedade. Cremos na sua sustentação, pelo fato dela, acima de tudo, ser um ato de Deus confirmado por sua Palavra.

A família é ideia de Deus. "Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea" - Gênesis 2.18.

O trabalho criativo de Deus não estava completo até Ele fazer a mulher. Poderia tê-la formado do pós da terra, do mesmo modo que fez o homem. Mas preferiu formá-la da carne e dos ossos do homem. Assim, demonstrou que, no casamento, homem e mulher estão simbolicamente unidos em uma só carne.

A alusão à criação do homem no primeiro capítulo de Gênesis é geral, referindo-se à raça humana; no segundo, fala mais particularmente da formação de Adão "do pó da terra" (versículo 7), e de Eva de uma das costelas de Adão (versículo 21). É inútil querer descrever em detalhes como Adão foi formado do pó e Eva tirada dos lados dele, embora encontremos explicações mirabolantes de alguns que apresentam como entendidos sobre tão profundo evento criativo.

Família é lugar de salvação. "Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos" - Gênesis 6.18-21.

Quando Deus disse "estabelecerei a minha aliança", fazia uma promessa ou pacto com seu povo, algo familiar nas Escrituras. Deus é a nossa salvação, e permanecemos a salvo através de nosso relacionamento com Ele.

Família é lugar de proteção. "Então plantou o Senhor Deus um jardim, da banda do oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado" - Gênesis 2.8.

A principal característica a ser destacada na vida de um cristão não pode ser o seu trabalho. O cristão não deve ser identificado através de sua área de atividade ou pela empresa em que atua, mas pelo seu compromisso de viver segundo a vontade de Deus. Não há uma pessoa que goste de ser taxada de acomodada. As pessoa que estão cada vez mais ocupadas e não conseguem encontrar tempo para aprofundar relacionamentos, aproveitar a companhia uns dos outros, divertir-se, apoiar-se e viver significativamente sua relação com os amigos e familiares. Muitos conflitos, familiares e externos, poderiam ser resolvidos e até evitados se a família passasse mais tempo reunida e usasse o momento de proximidade para aprofundar relacionamentos..

Família é um lugar de aprendizado. "Trazendo à memória a fé não fingida que há em ti, a qual habitou primeiro em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice e estou certo de que também habita em ti' (...) 'e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus" - 2 Timóteo 1.5; 3.15.

A mãe e a avó de Timóteo, Eunice e Lóide, foram as primeiras cristãs convertidas na cidade de Listra, possivelmente através do ministério de Paulo (Atos 16.1). Elas transmitiram sua fé cristã a Timóteo, embora seu pai não fosse crente.

Para Timóteo, as "sagradas letras" eram os livros veterotestamentários, de Gênesis a Malaquias. O Antigo Testamento é importante porque aponta para Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, a fé em Cristo torna a Bíblia inteira inteligível.

Família é lugar de crescimento. "Ora, o menino crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel" - Lucas 1.80.

Por que João viveu no deserto? Os profetas usavam o isolamento do deserto para crescer espiritualmente e centrar suas mensagens em Deus. Lá, João permaneceu separado do poder econômico e político de forma que poderia criticá-los. Também se afastou dos líderes religiosos hipócritas de sua época. A mensagem de João Batista era diferente; sua vida foi prova disto.

Conclusão

Por toda a Bíblia, Deus trata o casamento com seriedade, uma união especial e fabulosa. Se você é casado ou planeja se casar, precisa estar ciente que o objetivo do casamento é mais do que companheirismo, deve estar disposto a manter este compromisso que faz de você e se seu cônjuge um só.

Não esconda sua fé dos seus familiares, nossas famílias são campos férteis para o plantio das sementes das Boas Novas. Deixe que seus pais, filhos, cônjuge, irmãos e irmãs saibam de sua fé em Jesus, e certifique-se de que eles vejam o amor, o auxílio e a alegria de Cristo em sua vida.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 8, 16, 1344, 1712, edição 2004, Rio de Janeiro (CPAD). 
Bíblia da Família - Estudos de Jayme e Judith Kemp, página 5, edição 2007, Barueri - SP (Sociedade Bíblica do Brasil).