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Arquivo | 14 anos de postagens

domingo, 30 de agosto de 2015

O perigo de ser um cristão acima da média

Por Lucilene Brito Shirota

Pessoalmente, não gosto do Thalles Roberto. Não sou racista, antes que alguns desavisados queiram insinuar isso. Tampouco tenho péssimo gosto musical, na verdade acho que gostar de música clássica, rock, jazz e black music mostram que tenho um gosto bem refinado e igual ao que o Thalles toca. Também não acho a voz dele feia, muito pelo contrário, aquela rouquidão dá um charme à mais para que cante suas canções.

O problema meu com ele é que ele se diz cristão, evangélico. Antes que você ache que sou uma quadrada e metida a "crentona", quero deixar claro que já fui gótica e me converti através do rock, estilo que até hoje, nos meus 31 anos ouço sem reservas. Não sou antiquada mas tenho buscado ser bíblica e cristã verdadeiramente a cada dia, e o que vejo Thalles fazer é algo que mostra o quanto o homem é mal, corrupto e pecador.

Somos seres miseráveis, vermes, imprestáveis, totalmente malignos e condenados naturalmente ao inferno. Mas Jesus Cristo veio e morreu por nossas vidas, somos comprados pelo sangue e morte do Filho de Deus, Ele nos livrou de uma perdição eterna através do sacrifício na cruz, e aí negamos tudo isso por um prato de lentilhas do mundo, por algumas moedas ou por fama, status, dinheiro e poder e por que? Por que somos mais talentosos, ricos e acima da média! Como somos miseráveis!

Queremos ser ovacionados, amados, queridos. E por que não dizer, adorados? Vivemos em busca e função de status, de termos pessoas gostando de nós e fazemos o possível para que quem não gosta da gente mude de ideia. Não me venha dizer que você nunca fez isso! Lembre-se de sua adolescência e seus esforços por ser notado por aquele carinha ou moça bonita e você vai entender o que estou dizendo.

Thalles Roberto não é melhor e nem pior que eu, na verdade somos feitura de Deus e pecadores que dependemos desesperadamente de Cristo. A nossa diferença é que eu entendi o quanto preciso de Jesus e buscar uma vida com Ele em santidade e parece a ficha do  "Thalleco"  ainda não caiu quanto a isso. Hoje vivemos um evangelho tão sórdido que presenciamos cantores que deveriam ser adoradores de Jesus, se descrevem acima da média e outros pedindo oração para artistas gospel... artista gospel? Adorador mudou de nome agora?

Mas por que esse tipo de coisa acontece? Simples, nós temos permitido isso. O liberalismo entrou de uma forma tão brutal em nossas igrejas, que o que era pecado ficou liberado e o que não era se tornou um erro. Vivemos dias do sim que é não e do não que é sim. Hoje pulamos e batemos cabeça diante de púlpitos, carregamos arcas da alianças nas costas, colocamos cadeiras vagas para anjos sentarem e bebemos suco de uva ungido por mãos imundas - imundícia tanto de caráter quanto de higienização mesmo. Mas achamos tudo isso algo santo, puro e de Deus.

Deus está longe de corações cheios de si mesmos. Deus está longe de pessoas que interpretam a Biblia a seu próprio gosto, como faziam os antigos padres detentores do saber. Estamos tomando o mesmo caminho errante da igreja católica e pior, estamos achando super legal, como as músicas do Thalles nos mostram que o evangelho é: legal!

O evangelho não tem que ser legal, ele tem que ser justo, verdadeiro e produzir arrependimento. Creio em Deus que logo tudo será esclarecido quando Ele voltar, pois tudo que tem acontecido são pequenos flashes das profecias que a palavra do Senhor nos alerta. Vamos seguindo focados em Cristo, andando no caminho que conduz à salvação e orando pelo Thalles Roberto, por que quero crer que naquele dia, possamos cantar juntos lá no céu. Eu creio.

DEUS ABENÇOE A TODOS! PAZ DO SENHOR!

Inconsequentes e consequências

”Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera. A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” – Efésios 3.20.

Acredito que a maioria das pessoas, inclusive cristãos com muitos anos frequentando igrejas, não conhece a Lei da Semeadura, que nada mais é do que o exercício da Justiça Divina agindo entre os seres humanos, antes da nossa existência além-túmulo, antes do Julgamento Final. E por causa disso, ficam confusos ao orarem e não ter algumas orações respondidas conforme esperam.

O sentimento de “coitadismo” faz com que, aquele que é responsável pelo sofrimento em que está vivendo, se veja como injustiçado e ponha a culpa do seu deplorável estado em Deus, no diabo, no marido, na esposa, em governantes, etc. O profeta Jeremias nos traz luz ao assunto. Aqui neste mundo, se usamos a malícia, somos castigados pela própria malícia que usamos, o pecado praticado gera grande insatisfação, queixas e em alguns casos até a própria morte de quem o comete (Jeremias 2.19; Lamentações 3.39).

Algumas pessoas, tal qual Asafe se descreveu no Salmo 73, questionam a situação de gente ruim ser rica e gente boa sofrer com a pobreza. Elas chegam a pensar que Deus é injusto por causa dessa situação. Mas, é preciso levar em consideração que o senso de justiça humano é falho. Nem todos que reputamos por maus são de fato maus e nem todos que consideramos serem bons são realmente bons. Jesus nos alerta a jamais julgar pelas aparências (João 7.24).

Além disso, a posse do dinheiro não é a solução para tudo. Entendo que a prosperidade que envolve acúmulo de riquezas não é uma prosperidade falsa, como alguns alegam ser, porém, é uma prosperidade incompleta. A riqueza material é capaz de resolver problemas no campo físico – não resolve todos os problemas –, além de não suprir nenhuma das necessidades da alma e não ser capaz de comprar o passaporte para o Céu.

Não é possível mudar o passado, mas está em nosso controle melhorar o futuro, nos convertendo de nossos erros, plantando sementes boas que se transformarão em frutos prazerosos que estarão em nossas mãos brevemente: “Porque quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano. Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal” - 1 Pedro 3.10-12.

Passamos por muitas aflições, quando aflitos não convém desanimar na fé, devemos lembrar que Jesus Cristo é vencedor e está conosco para nos fortalecer e nos conduzir à vitória.

E.A.G.

domingo, 23 de agosto de 2015

Servos de Cristo, porém, livres


Por Eliseu Antonio Gomes

"Ali a coruja fará o seu ninho, porá os seus ovos e os chocará; e na sua sombra abrigará os seus filhotes. Também ali os abutres se ajuntarão, cada um com o seu par" - Isaías 34.15 (NAA). 

A conotação da palavra servo nas Escrituras Sagradas é a mesma que conhecemos fora de suas páginas, o termo é escravo.

No Evangelho escrito por Mateus, capítulo 25, encontramos o registro de algumas parábolas contadas por Jesus Cristo em que Ele aborda a questão importante da vigilância constante na caminhada cristã. Um dos ensinamentos do Mestre é a lição dos talentos, quando refere-se ao cristão como servo. 

Nesta parábola, um homem rico sai em viagem de negócios e em atitude de confiança entrega seus bens para três servos administrarem. Para que eles tenham condições de cumprir as tarefas, segundo suas capacidades, ao primeiro o senhor entrega cinco talentos - moeda grega usada naquela época -, ao segundo, dois talentos e ao terceiro, um talento. Na ausência do senhor, o servo que recebera cinco moedas esforçou-se e ganhou outras cinco; o que tinha em mãos duas moedas conquistou outras duas; mas, o que recebeu um talento não quis granjeá-lo e o guardou em lugar secreto. Quando o senhor retornou, fez a prestação de contas com os três servos. Elogiou aqueles que trabalharam e dobraram os valores, retribuindo a eles suas benesses. E ao que apenas devolveu o dinheiro recebido, disse-lhe que deveria ao menos ter levado o dinheiro ao banco, para que rendesse algum juro, considerou-o um servo mau e negligente e o encaminhou às trevas exteriores, local de choro e sofrimento.

É imprescindível considerar a Jesus Cristo como Senhor para ser um autêntico cristão. Veja: Mateus 25.14.30; Lucas 19.12-27. A ordem dEle aos seus seguidores é pregar o Evangelho para todas as criaturas em todas as nações. Como conhecedores e participantes do plano da salvação, a atitude esperada é a obediência voluntária.

Todos os cristãos são livres e capacitados para usar suas aptidões em favor da expansão do Evangelho em todos os lugares. Não existe um só ser humano na face da Terra que não possua aptidões natas, dadas por Deus, para interagir com seus semelhantes de alguma maneira. E, como servos do Senhor, temos o dever de usar as características natas da nossa personalidade para conscientizar as almas perdidas, falar a elas sobre a real existência além túmulo, dizer que há o céu e o inferno.

Jesus liberta o ser humano das garras do pecado, e realmente o torna livre (João 8.36). A pessoa que tem um encontro com Cristo não continua escravizada. Em toda situação de liberdade existe a necessidade de lidar com a responsabilidade. A liberdade do cristão implica em praticar a ordem de ir ao mundo pregar o Evangelho aos que ainda estão aprisionados pela força do pecado. A decisão correta do cristão, liberto, é usar a liberdade responsavelmente, enviando a mensagem de libertação ao mundo.

Nós, cristãos, precisamos ter disposição para usar toda a inteligência, perspicácia, qualidades mentais e físicas para expressar amor ao próximo. dizer-lhe que todos somos pecadores e que só Jesus salva o ser humano arrependido de seus erros.

Ninguém escapará do momento da prestação de contas. Anexo à parábola sobre o trio de servos, reflitamos sobre a profecia contida em Isaías 34, emitida aos israelitas. Através dela entendemos claramente que o Senhor não trata nenhum inocente como culpado e não inocenta quem tenha culpa. São duras palavras de juízo, porém, exercício de juízo justo, em que escapam do castigo divino apenas os animais selvagens, porque eles não possuem deveres a cumprir.

São muitos os cristãos parecidos com o servo que recebeu apenas um talento. Todo cristão precisa levar em conta que o valor recebido para trabalhar é exatamente a quantia que tem capacidade para administrar. Então, é preciso pôr mãos à obra.

Faça a sua parte e empenhe-se na missão de evangelização de almas. De uma maneira ou outra, envolva-se em projetos de evangelismos locais e missões cristãs transculturais.

Talvez, você não se sinta preparado para ir à luta, então, administre a "moeda" para que renda juro no "banco". Entendo que a situação do "banco" seja a questão de financiar missionários e evangelistas em suas atividades ministeriais. Se não encontra em si mesmo competência de ir ao campo missionário, não enterre o talento que está em suas mãos, patrocine financeiramente evangelistas e missionários.


Observação: Dentre as muitas edificantes mensagens do Blog Belverede, destaco e republicando esta, postagem de 01 de agosto de 2012: http://belverede.blogspot.com.br/2012/08/servo-de-Cristo-liberdade-talento-coruja-profecia-Isaias-34.15.html" (Arlete Oliveira).

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

FAMÍLIAS: A sugestão do Autor de Provérbios é o “temor do Senhor”


No temor do SENHOR há firme confiança e ele será um refúgio para seus filhos. Provérbios 14:26 


Salomão experimentou, na própria pele, o que significa viver em comunhão com o Senhor e o que significa afastar-se de Deus. Foi então, com conhecimento de causa que ele escreveu: “No temor do Senhor o homem encontra um forte apoio e também segurança para sua família” (Provérbios 14:26).

Há duas coisas que estão faltando na família de hoje: apoio e segurança. Pais se sentem desorientados. Filhos se sentem largados à sua própria sorte. Conseqüentemente, cada membro da família anda agarrando às suas próprias futilidades. A família atual está desunida e infeliz.

A sugestão do Autor de Provérbios é o “temor do Senhor” – o respeito ao Senhor, o amor ao Senhor, a comunhão com o Senhor. 

Pais e mães devem olhar para si mesmos e para o drama que virou sua família – a obediência à Bíblia e ao Senhor da Bíblia constituem o mais firme apoio para a construção da família funcional e feliz. E, quando isso acontece, quando o temor do Senhor capacita os pais, a família experimenta apoio visível e sensível. 

Filhos que vivem em famílias apoiadas no Senhor sabem o que é viver em segurança. Segurança profunda, o mesmo no meio da doença, do desemprego, das perseguições. Decidamos, como Josué: “eu e minha família seguiremos ao Senhor”.

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autoria: Pastor Olavo Feijó