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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Uma mensagem à Igreja local e à liderança

Por Eliseu Antonio Gomes

Entre os ano 50 e 65 d.C, a Igreja era uma comunidade recém criada. Historicamente, há pouco havia nascido. Neste período, as cidades de Éfeso e de Creta foram evangelizadas pelo apóstolo Paulo. Ali, numa região de domínio romano e de predominância cultural grega, o Evangelho brilhou. Aquelas incipientes comunidades de cristãos não poderiam ficar sem a referência apostólica, por isso, o apóstolo dos gentios viu-se obrigado a escrever três cartas, cujos estudiosos classificam como cartas pastorais: 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito.

Os destinatários das cartas, Tito e Timóteo, eram dois jovens líderes, tinham a responsabilidade de conduzir as igrejas e seus ministérios de modo a agradar a Deus. As três cartas focam  sobre as ordenanças de Cristo aos pastores, apresenta as recomendações do apóstolo Paulo ao pastorado das igrejas fundada por ele e por extensão, o conteúdo visa ajudar aos pastores, mestres e estudiosos da Bíblia Sagrada de todos os tempos.

O perfil de Timóteo

Timóteo era jovem (1 Timóteo 4.12), tímido (1 Coríntios 16.10; 2 Timóteo 1.6, 7), fiel (1 Coríntios 4.17; Filipenses 2.19, 23), espiritualmente forte (1 Timóteo 6.11, 12) e fisicamente fraco (1 Timóteo 5.23) Ele era filho de uma judia e pai grego (Atos 16.1). Sua mãe se chamava Eunice e a sua avó Lóide, ambas eram crentes fervorosas (2 Timóteo 1.5; 3.14, 15). Era cooperador dedicado e querido do apóstolo Paulo, que o separou para a obra de evangelista (1 Corintios 4.17; 1 Timóteo 1.2, 6, 18, 4.14; 2 Timóteo 1.6, 4.5). Paulo achou por bem que fosse circuncidado por causa dos judeus (Atos 16.3)

O perfil de Tito

Talvez, convertido com a pregação de Paulo, Tito desempenhou parte de seu ministério como seu companheiro ministerial, evangelista e após isso foi enviado a Corinto e Creta para organizar as igrejas nomeando homens de bom caráter a exercer o presbitério, a fim de atender às necessidades da igreja (Tito 1.4; 2 Corintios 8.23). Tito aparece como um dos delegados no concílio de Jerusalém (Atos 15; Gálatas 2.3). Diferente de Timóteo, não sabemos detalhes de quem eram seus entes familiares, ele não foi constrangido a circuncidar-se (Gálatas 2.3). Tal qual Timóteo, seu nome aparece muitas vezes nas epístolas, o que nos leva a entender que ambos foram pastores de valor, homens ativos na obra de Deus.

Locais, finalidades e datas

1 Timóteo.
Paulo escreveu esta carta a Timóteo, provavelmente da Macedônia, no início dos anos 60 d.C. (Efésios 1.3), para ajudá-lo a enfrentar eficazmente perigosos falsos ensinamentos que ameaçavam as igrejas da região de Éfeso. Havia muitas distorções do cristianismo, algumas delas pareciam ser de origem judaica, enquanto outras, provenientes do paganismo. Paulo adverte a Timóteo a combater todas elas (1.18-20; 4.1-5).
Aprendemos nas páginas da primeira carta a Timóteo sobre o assunto consciência. O objetivo da sua exortação era que o seu representante autorizado na liderança da igreja pudesse ter uma boa conciência (1.5; 3.9), e portanto evitar o naufrágio de sua fé (1.9). De fato, as maiores batalhas de Timóteo  viriam com aqueles cujas consciências haviam se tornado endurecidas e insensíveis (4.2). Então, fica a pergunta para nós: o que há em sua consciência neste momento?
Aprendamos, não há maior sentimento de liberdade que enfrentar cada dia com um boa consciência limpa. Estejamos estimulados a extinguir as velhas mágoas, cumprir uma promessa devida, desfazer mentiras.
2 Timóteo.
A segunda carta provavelmente foi redigida também em meados dos anos 60 do primeiro século da era cristã, a referência bíblica 2 Timóteo 4.6 sugere que a composição ocorreu enquanto Paulo estava preso em Roma. São as últimas palavras do então idoso apóstolo Paulo, que aborda assuntos importantes como sofrimento e provação. Faz alertas para que o destinatário de sua carta esforce-se para se apresentar como obreiro sem motivos para envergonhar-se e a manter sua habilidade no manejo da Palavra de Deus, seja frequente na periodicidade da pregação, e para que ao pregar não se esquecesse do que lhe fora ensinado a transmitir (2.1-13, 15; 3.1-9; 4.6-18).
O propósito da segunda carta escrita por Paulo a Timóteo é nos fazer entender que amadurecer em Cristo não significa meramente ficar mais velho, mas a cada dia mais sábio. Crescimento espiritual, sempre envolve três elementos: tempo, fadiga e cooperação. Tornar-se um experiente servo ou serva de Deus não acontece da noite para o dia ou por acidente. Envolve determinação a obedecer, estar decidido a tomar decisões difíceis e assumir compromissos que demandam empenho contínuo e demorado.
Tito.
A redação da carta destinada a Tito também é dos anos 60 d.C. O propósito da missiva era auxiliar em como deveria combater na região de Creta uma doutrina falsa similar a que Timóteo enfrentava em Éfeso. 
Paulo faz isso ensinando com ênfase o que as boas obras podem fazer por nós e não podem fazer por nós, tomando o cuidado de esclarecer que elas são importantes no serviço cristão. Elas são úteis para os crentes - que dão e que recebem - e devem estar no topo das tarefas a cumprir de cada um dos cristãos. Escolha uma e execute-a hoje (2.7, 14; 3.1, 8, 14).   
A epístola é uma clara demonstração de que a graça divina não é uma espécie de licença para o crente viver como se não existissem normas, mas algo que o leva a viver segundo a vontade de Deus. Paulo apresenta uma lúcida definição quanto à divindade de Cristo, descrevendo seu retorno como "o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo (2.13).
A saúde espiritual de uma igreja começa com uma liderança saudável. Conhecer a carta enviada a Tito e mensurar sua importância corretamente é vital para a boa execução do evangelismo, discipulado, enfim, para a plantação de igrejas fundamentadas na doutrina de Cristo.

Conclusão

Qual o antídoto para combater efetivamente o veneno do falso ensinamento? Ataque, indiferença, substituição? Paulo explicou assim: "Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade; (...) persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. (...) Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem". - 1 Timóteo 4.7, 13, 16.

O bojo das três cartas pastorais trazem em comum a necessidade de os pastores gerarem outros pastores. As palavras que Timóteo recebeu ("o que de minha parte ouvistes" - 2 Timóteo 2.2), acompanhada do mandamento ("isso mesmo transmite a homens fiéis, idôneos para transmitir a outros") demonstram o imenso cuidado de Paulo com o processo de qualificação pastoral no futuro.

E.A.G.

Compilações:
Bíblia Apologética de Estudo, páginas 1215, 1221, 1226, edição 2000, Jundiaí - SP (ICP - Instituto Cristão de Pesquisa).
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, página 1916,  edição 2010, Rio de Janeiro (CPAD).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 63, páginas 29, 31, 36, 2º trimestre de 2015, Rio de Janeiro (CPAD)
Pequena Enciclopedia Bíblica, Orlando Boyer, 30ª impressão 2012, páginas 520, 522, Rio de Janeiro (CPAD).
Revista Exposição Bíblica - Trabalhando até Jesus Voltar - 1 e 2 Tessalonicenses & Tito, Arival Dias Casimiro, página 51, Santa Bárbara d'Oeste - SP (Z3 Editora Ltda).
Caminhada Diária, nº 4, páginas 7, 10, não consta informação de data da edição, São Paulo (Editora Sepal)

O Facebook destruiu meu casamento

Por Eliseu Antonio Gomes

Estive ontem num hipermercado com minha esposa, fui pesquisar preços de tablet da Samsung, com o objetivo de presenteá-lo a mim mesmo. Tenho dificuldades de digitar em aparelhos celulares devido ao tamanho das teclas virtuais. Aperto pensando pressionar uma letra e estou acionando outra. Desse jeito, não consigo fazer parte de redes sociais como o WattsApp.

As bases do casamento cristão
Casamento e perdão
Eu e minha casa serviremos ao Senhor
Família, criação de Deus
Joquebede, a mãe exemplar
O sexo na Bíblia Sagrada
Qual a permissão dada na Bíblia para o divórcio?

No departamento de eletrônicos, encontrei um amigo de longa data, que casou-se há vinte e cinco anos e tem um adolescente com dezessete, que o acompanhava naquela ocasião.

 - Meu casamento acabou por causa do Facebook - disse-me o amigo em tom gutural, bem diferente do seu jeito largo de falar.

 - Depois que minha esposa aprendeu usar o Facebook, ficou esquisita comigo, e meu filho flagrou uma página com conversas de namorados entre ela e um estranho. Brigamos, nos separamos. Ela viajou para a cidade do estranho num final de semana e voltou para a nossa cidade com ele, estão morando juntos agora. Então, divorciamos.

Quis lhe dizer que a rede social não estraga pessoas, que apenas revela quem são as estragadas, assim como os automóveis não guiam os motoristas, mas quem está ao volante é que decide qual rumo tomará e conduz o carro até o destino desejado. Mas o amigo não dava brecha para eu falar isso.

Eu me dirigi ao garotão, aconselhei-o para não tomar partido da situação, pois as duas partes da questão são o seu pai e sua mãe, e que ele deve amá-los e respeitá-los, apesar de todo este fato lamentável ter acontecido. O garoto então disse que não quer mais viver com a mãe, que o chamou para morar com ela. 

Por gozar alguma liberdade, apertei sem medo o braço do meu amigo cuja atenção era para a minha esposa, para que me ouvisse, e consegui ter seu olhar. Ele silenciou olhando em meus olhos. 

- O melhor a ser feito agora – falei para ele - é fechar a boca e orar. Não deixe a raiva dominar seu coração. Ore e deixe que Deus ilumine o seu caminho, para que possa encontrar a solução desse conflito. Essa situação poderá até ser resolvida de uma maneira que você menos espera, mas com certeza será o melhor de Deus para você dentro desse assunto. Conheço caso de pessoas divorciadas que reataram o matrimônio.

Não sei se concordou com minhas palavras, mas por uns breves segundos parecia pensar no que disse. Mas logo virou-se para minha esposa, com quem estava falando antes de apertar-lhe o braço, e voltou a dizer como era grande sua revolta. 

Voltei a conversar com o filho dele:

 - O Facebook pode ser bom ou ruim, depende do usuário. Eu e minha esposa tivemos a oportunidade de unir um casal que estava em crise e quase se separando, nossa comunicação era justamente pelo Facebook em conversas reservadas. Eles moram do outro lado do mundo, lá no Japão. Na semana passada, após quase dois anos que se reconciliaram, a mulher ainda nos agradece pelo que pudemos realizar com a graça e misericórdia de Deus no matrimônio dela.

O rapaz concordou comigo sobre a realidade que o Facebook não estraga pessoas, apenas revela quem são as estragadas. 

Nos despedimos ali após combinar em nos encontrar em um local mais apropriado para continuar a conversa. 

Voltei para casa sem o aparelho Samsung, a compra ficará para outra ocasião quando o bolso resolver sorrir para ele saudando-o com um “olá”.

E.A.G. 

Três pedreiros na praia


Três pedreiros entram de férias e vão pela primeira vez à praia.

Quando chegam lá, o primeiro comenta:

- Tanta água!

O segundo diz:

- Tanta areia!

E o terceiro, fala:

Vamos fugir, antes que alguém traga o cimento.

E.A.G.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Votação da proposta de emenda constitucional que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos é aprovada

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), parlamentar evangélico, fez manobra inteligente e redução da maioridade penal avançou e passou em nova versão, frustando as intenções do Partido dos Trabalhadores (PT) e do seu auxiliar Partido Socialista e Liberdade (PSOL).

Votação da proposta de emenda constitucional que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos é aprovada na Câmara dos Deputados às 00h51 de 02 de julho de 2015.

Menos de 24 horas depois de uma rejeição, graças a um acordo realizado com líderes favoráveis a redução da maioridade penal - aliança entre as lideranças do PMDB, PSDB, PSC, PHS, e PSC - o presidente da Câmara, não se deu por derrotado ao recolocar em votação nesta quarta-feira (14) o texto original da PEC que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos para cometimento de crimes graves. Proposta parecida foi rejeitada pelo plenário ontem de madrugada, com 303 deputados votando a favor quando eram necessários 308. A proposta anterior previa que fosse alterada a maioridade nos casos de crimes hediondos - latrocínio e estupro -, homicídio doloso (intencional), lesão corporal grave, seguida ou não de morte, e roubo qualificado.

A redação do texto original e mais branda que a redação do substitutivo, vetado ontem. A PEC aprovada é fruto de uma emenda aglutinativa – texto escrito a partir de trechos de propostas de emenda à Constituição apensadas ao texto que está na pauta do plenário. Crimes como o tráfico de drogas foram excluídos e jovens que cometerem os crimes de homicídio responderão como adultos e cumprirão pena em cárceres separados de presos menores de 14 e maiores de 18.

Parlamentares contra a redução da maioridade reclamaram, declarando que o presidente da Câmara passou por cima da Constituição Federal e do regimento da Casa. "Na verdade, quando você rejeita o substitutivo, você passa à votação do texto original, você só não pode repetir o mesmo texto como o que existiu ontem" - rebateu Cunha em entrevista aos jornalistas de plantão.

Ontem, a votação era acompanhada nas galerias da Câmara efusivamente. Pouco mais de 150 manifestantes integrantes União Nacional dos Estudantes (UNE) e à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) assistiam a sessão das galerias do plenário e, ao ser revelado o resultado no painel, comemoraram ao gritos de "não, não, não à redução".

Hoje, um dos parlamentares responsável pela reviravolta do resultado que revelaram mudança de voto foi Heráclito fortes (PSB-PI). Na terça-feira, manifestantes o deixaram de pernas para o ar durante protesto contra PEC. O tombo lamentável ocorreu em um dos acessos ao salão verde da Câmara dos Deputados, quando um estudante o empurrou..

A redação original recebeu 323 votos a favor, 155 contra e 2 abstenções. O resultado atual é a primeira etapa da decisão deste tema, ainda haverá outra votação no segundo semestre e depois o projeto terá que passar pelo Senado Federal.

E.A.G.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

1º CPOL – Curso Preparatório para obreiros e líderes do setor Pirituba


1º CPOL – CURSO PREPARATÓRIO PARA OBREIROS E LÍDERES DO SETOR PIRITUBA

Pastor Heber Souza - www.adpirituba.com

De 6 a 10 de julho de 2015, a partir das 19h30

Palestrantes:
• ÉTICA MINISTERIAL - Pr. Heber Souza 
• A IMPORTÂNCIA DO ENSINO NA IGREJA, PARA UMA VIDA CRISTÃ AUTÊNTICA - Pr. Caramuru Afonso 
• A IGREJA E MISSÕES - Pr. Elizeu Martins 
• OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO DA FÉ NO CONTEXTO FAMILIAR - Pr. Alberto Resende
• A CHAMADA MINISTERIAL - Pr. José Wellington Costa Neto

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