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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Boicote aos patrocinadores de Amor à Vida: Kia, Itau, Nextel


Por Eliseu Antonio Gomes

O autor de telenovela Walcyr Carrasco, homossexual assumido, em entrevista ao UOL teria ironizado o Pr. Silas Malafaia por supostamente criticar e ao mesmo tempo assistir Amor à Vida.  

O colunista Daniel Castro perguntou ao novelista: "O pastor Silas Malafaia disse que a Globo é 'campeã da promoção da causa gay'. Você acha justo acusarem a Globo de promover a causa gay?". A resposta de Carrasco: "Não acho justa a acusação de que Amor à Vida promove qualquer causa. Ela dá um retrato das famílias, dos relacionamentos da atualidade. Desde os de vanguarda, onde parceiros do mesmo sexo estabelecem famílias, até, sim, e acho que com bastante qualidade, os evangélicos. A obra é do autor, e tive liberdade para escrevê-la, o que só depõe a favor da Globo. Mas fico feliz que o pastor Silas Malafaia seja um telespectador atento da novela, já que ele parece não perder um capítulo, mesmo criticando alguns aspectos." [1]

A insinuação de que se alguém é telespectador, então esse alguém só pode assistir por prazer é muito simplória. Há muita gente que assiste muita coisa com olhar crítico, não apenas por prazer. 

Não é de bom alvitre criticar sem conhecimento. Fazer isso é ser preconceituoso. O crítico só pode criticar sem preconceito, ao construir seu conceito através de estudo e observação. Assisti Amor à Vida. Acompanhei muitos capítulos, não todos, talvez mais da metade. Vi a nojenta apologia à prática do pecado. Vi um homossexual criminoso não ser penalizado por seu crime. Era a fossa aberta e exposta para a sociedade. Senti asco. 

Quis conhecer para ter condições de avaliar o que anda acontecendo no horário nobre da Rede Globo - que dizem ser a emissora número 1 em audiência (não acredito nos dados do Ibope) e marcar meu posicionamento com honestidade. 

Conclusão: agora posso dizer: novelinha deplorável! Trama pobre. Capítulos cheios de clichês. Personagens sem personalidade. Situações inverossímeis. Com certeza, Amor à Vida não é uma retrato da família brasileira, é uma enorme peça, delirante, do que os ativistas gays gostariam que a família brasileira fosse.

Ao final, após o último capítulo ir ao ar, critiquei, aqui no Belverede: O beijo gay de Walcyr Carrasco em Amor à Vida. Esperei o fim do folhetim para que a minha crítica não se transformasse em uma espécie de propaganda para aquela teledramaturgia e emissora.


No blog do João Cruzué [2], há um artigo sobre o comentário do novelista ao pastor. E o João mostra uma pesquisa em que aponta quais foram os principais patrocinadores de Amor à Vida, para que seja feito boicotes. São: Itaú, Kia e Nextel. Leitor, que está contra o comportamento ativista da Rede Globo pró-homossexualismo, seja inteligente e compre apenas as marcas concorrentes, e faça os patrocinadores de Amor à Vida saberem a razão de agir assim.

E.A.G.

1 - http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/amor-a-vida-discutiu-homofobia-com-profundidade-diz-autor-2091 
2 - http://olharcristao.blogspot.com.br/2014/02/pastor-silas-malafaia-o-beijo-gay-e-tv.html

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

No ano em que morreu o rei Uzias. Qual a relação de Uzias e Isaías?

Profeta Isaías, pintura de Fra Bartolomeo. Embora bela, a arte renascentista não retratou a cultura hebraica com fidelidade. Isaías com certeza tinha barba
Um leitor, ou leitora, escreveu para mim as seguinte perguntas:

"Irmão, me esclareça uma dúvida se puder. Por que o ministério de Isaías só teve início no ano da morte do rei Uzias? O que tinha a ver Uzias com o profeta Isaías? Obrigado."

"No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo" - Isaías 6.1. No Antigo Oriente, a morte de um monarca, muitas vezes, representava uma crise política séria, que envolvia a sucessão de trono. A morte do rei Uzias por ser marcante serviu de referência para anunciar quando o ministério profético de Isaías teve início, que seria em 740/739 a.C, e terminou durante a campanha de Senaqueribe, por volta de 701/868 a.C.

Segundo as informações das páginas bíblicas, Isaías e Uzias não possuíram parentesco, apenas viveram na mesma geração. 

Uzias, também conhecido como Azarias, foi rei de Judá durante 52 anos, entre 808-9 a 756-7 a.C, filho de Amazias, que chegou ao trono aclamado pelo povo (2 Crônicas 26.1).

Isaías, considerado um dos mais ilustres dos profetas, foi homem casado e pai de duas crianças, viveu com sua família em Jerusalém (Isaías 7.1-3; 8.3-4; 37.2).  Era filho de Amós, que deve ser distinguido do profeta de mesmo nome (Isaías 1.1, 2.1), que por conseguinte seria irmão do rei Amazias. Assim, uma tradição afirma que Isaías seria de sangue real, primo legítimo do rei Uzias e neto do rei Joás. Mas não há certeza se essa tradição é verdadeira, pois o nome de seu pai era muito comum.

E.A.G.

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Choque e fogo - Cassiane e Pregador Luo

Choque e fogo é uma das faixas de Único & Incomparável, o CD gravado pelo Pregador Luo com participação da cantora Cassiane. 



Eu quero celebrar
Eu quero sacudir, fazer o chão tremer
Eu quero detonar
Nada vai ofuscar, nada vai impedir
Nem me fazer parar
Eu quero celebrar sem desacelerar
Jogar as mãos pro ar
Nem eclipse lunar vai me atrapalhar
Então pule, pule
Não se amargure
Coma, beba, não se entristeça
Pois esse dia é consagrado pra fazermos festa

Renove a energia, ser feliz é o que interessa
Renove as energias, grite para que a terra ouça
A alegria do senhor é a nossa força
A força te faz vencer,  a força te dá poder
A força te deixa em choque, choque, choque, choque

Os mais loucos dos loucos, aqui não são poucos
Se misturam, se ajuntam e formam um só povo
Cantam com força um cântico novo
Não temem o futuro, brilham forte no escuro
Pois Jesus é a nossa espada e a verdade é o nosso escudo
Não tem o que temer, basta apenas crer
No poder que faz tudo acontecer
Na energia que faz o universo acender

Eu quero seu renovo, eu quero seu renovo, eu quero seu renovo, energia, energia
Deixa arder o fogo, deixa arder o fogo, deixa arder o fogo, energia, energia
Sente a eletricidade enchendo toda cidade
Motivando multidões,
Milhões de pessoas deixando o mundo em choque,
Essa onda não enjoa
Todos sacudindo só com vibrações das boas

Eu quero celebrar
Eu quero sacudir, fazer o chão tremer
Eu quero detonar
Nada vai ofuscar, nada vai impedir
Nem me fazer parar
Eu quero celebrar sem desacelerar
Jogar as mãos pro ar
Nem eclipse lunar vai me atrapalhar
Então pule, pule
Não se amargure
Coma, beba, não se entristeça
Pois esse dia é consagrado pra fazermos festa
Renove a energia ser feliz é o que interessa

Renove as energias, grite para que a terra ouça
A alegria do senhor é a nossa força
A força te faz vencer,  a força te dá poder
A força te deixa em choque, choque, choque, choque

Os mais loucos dos loucos, aqui não são poucos
Se misturam, se ajuntam e formam um só povo
Cantam com força um cântico novo
Não temem o futuro, brilham forte no escuro
Pois Jesus é a nossa espada e a verdade é o nosso escudo
Não tem o que temer, basta apenas crer
No poder que faz tudo acontecer
Na energia que faz o universo acender

Eu quero seu renovo, eu quero seu renovo, eu quero seu renovo, energia, energia
Deixa arder o fogo, deixa arder o fogo, deixa arder o fogo, energia, energia
Sente a eletricidade enchendo toda cidade
Motivando multidões, milhões de pessoas
Deixando o mundo em choque, essa onda não enjoa
Todos sacudindo só com vibrações das boas.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai

Por Eliseu Antonio Gomes

O deserto era somente um lugar de passagem para os israelitas libertos da escravidão no Egito, porém se tornou uma grande escola para o povo de Deus.

O percurso escolhido pelo Senhor não foi o mais fácil, no entanto, com toda certeza foi o melhor naquelas circunstâncias. Deus conduziu o povo até o deserto de Sur (Êxodo 15.22). Dali, eles partiram em direção à Mara, depois ao oásis de Elin, dali rumaram para Sin e em seguida foram ao Sinai.

Deserto de Sur

Sur em hebraico significa muralha. Localizado entre a Palestina e o Egito, estende-se na direção sueste desde o istmo de Suez até o et-Tih (Gênesis 16.7; 20.1; 25.18; Êxodo 15.22; 1 Samuel 15.7; 27.8).

Mara

Uma região em que os israelitas acamparam pela primeira vez após saírem do Egito. No hebraico, a palavra significa "amargoso", termo derivado de um poço onde havia águas salobras. O povo murmurou por causa do sabor de sal na água e pela intervenção de Moisés, usado por Deus, que lançou uma árvore no poço, a água tornou-se potável (Êxodo 15.22-25).

Oásis de Elin

Elin (hebraico: terebintos). O terebinto é uma árvore com tronco pequeno e nodoso, cresce até à altura de quase 6 metros. Fora da Palestina, dela se extrai a terebentina, uma espécie de pistácia resinosa verde, para fins comerciais (Gênesis 43.11; Isaías 6.13; Oséias 4.13).

Situada doze quilômetros ao sul de Mara, foi o segundo lugar em que os israelitas acamparam. após a travessia do Mar Vermelho, o local é celebrado por suas doze nascentes e setenta palmeiras (Êxodo 15.27; Números 33.9, 10).

O deserto de Sin

Neste local os israelitas receberam o maná (hebraico: mam), o manjar caído do céu e codornizes (Êxodo 16.11-13; 17.1; Números 33.11-12).

A palavra "maná" é derivada de uma pergunta dos israelitas diante do alimento espiritual, perguntaram "o que é isso?" (Êxodo 16.15).

As codornizes teriam chegado ali por causa da migração anual, voaram até Sin pela pressão do vento sudoeste, que sopra do Egito e Etiópia sobre as praias do Mar Vermelho. Além de Sin, os israelitas foram contemplados com as aves em Quibrote-Hataavá (Números 11.31-34).

Apesar de abençoados com a comida, os israelitas cobiçaram coisas más ao desejarem comer outra vez a comida do Egito, desprezando as codornizes e o maná oferecido por Deus (Números 11.4; Êxodo 16.1-36; Salmo 78.25; 1 Corintios 10.6).

No sopé do Monte Sinai

Os israelitas estiveram no Monte Sinai cerca de 11 meses (Êxodo 19.1, e passagem correlata de Números 10.11). Presenciaram trovoadas, o som sobrenatural de buzinas, terremoto, e viram o monte envolto de fumaça e o cume coroado de chamas aterrorizantes. Ali Deus proferiu as palavras dos Dez Mandamentos e deu a Lei.

A pedra

Paulo escreveu que uma pedra espiritual seguia os israelitas, talvez, aludindo à uma lenda rabínica que afirmava que literalmente uma pedra seguia-os provendo de água. Nesta lenda,  transformaram o milagre em uma alegoria, interpretavam a rocha como um símbolo da Lei. O milagre da rocha vertendo água é mencionada apenas duas vezes em contextos diferentes. Nesta alegoria, o apóstolo afirma que a pedra que acompanhou os israelitas em sua jornada era Jesus Cristo (Êxodo 17.1-9; Números 20.1-13; 1 Coríntios 10.4).  Tratava-se de duas rochas fixas, não era uma rocha portátil e móvel.

A idolatria é pecado

O touro, representando Horo, era um dos principais deuses do Egito, e lembrando-se dele os israelitas provavelmente construíram o bezerro de ouro. A lamentável apostasia ocorreu logo após Deus trovejar no Sinai "não terá outros deuses diante de mim".

"Não vos façais pois, idólatras, como alguns deles, porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. E não pratiquemos a imoralidade como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil" - 1 Corintios 10.7-8 (ARA).

Veja bem, os israelitas estavam em pleno deserto, alimentados por Deus, fartaram-se à mesa, mesmo assim eles construíram o bezerro de ouro para adorarem como seu deus e partiram para uma festividade carnal totalmente imoral. A ira do Senhor recaiu sobre tamanha insensatez e ingratidão, e foram atacados por cobras. Devido ao comportamento reprovável, 23 mil pessoas morreram naquele dia, e Números 21.6 indica que houve outras mortes depois. Apesar do pesar, anos mais tarde, o pecado veio a repetir entre as dez tribos do norte (1 Reis 12.28).

"Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam do sacrifício são participantes do altar?" - 1 Coríntios 10.18. O apóstolo Paulo adverte sobre festas, afirmando que ser participante delas significa ter comunhão com os demais que estão nela. Isto se aplica a Israel no deserto, à Ceia do Senhor e aos banquetes pagãos. Em festas pagãs, o crente se expõe de maneira espiritual aos ataques demoníacos e arrisca-se a perder a vida eterna com Deus.

O resultado final da peregrinação

Os hebreus tropeçaram várias vezes até chegarem em Canaã, apesar de tantas falhas Deus nunca os abandonou pelo caminho.

Paulo escreveu que se esforçava para pregar e no final não ser rejeitado. Será que existe um pouco de "israelita" dentro de nós? A nação de Israel é usada como como ilustração de alguns que foram reprovados, serve como referência para que não cometamos os mesmos enganos. Estamos livres da escravidão do mundo, e ao mesmo tempo dando alguma vazão para a reclamação e falta de gratidão? A única maneira de os israelitas sobreviverem no deserto seria seguindo as orientações de Deus e de igual modo ocorre com o cristão.

Todos os israelitas passaram pelo mar, foram guiados pela nuvem, e da grande multidão que testemunhou essa grande maravilha, Deus não se agradou da maioria deles, e eles ficaram prostrados no deserto, exceto Josué e Calebe. Mais do que a sobrevivência, a alegria mais profunda é resultado da obediência a Deus, não importa o que esteja acontecendo, sirvamos a Deus  (Êxodo 13. 21, 22, 14.19; 14.15-22; 1 Corintios 10. 5).

Talvez você esteja passando por uma terra árida. O deserto não é o lugar que Deus preparou para você, é apenas o momento em que experimentará grandes experiências com Deus, momento de receber milagres e provisões em sua vida. Após as lutas, sempre há bonança e refrigério. Depois dos "desertos", você estará pronto para a eternidade com Deus.

"Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão, sendo fiel ao que o constituiu, como também o foi Moisés em toda a sua casa. Porque ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou. Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus. E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim" - Hebreus 3.1-6.

E.A.G.

A Bíblia Anotada Expandida - Charles C. Ryrie, página 1118, edição 2007, São Paulo - SP (Editora Mundo Cristão).
Ensinador Cristão, ano 15, nº 57, página 39, jan-fev-mar-2014, Rio de Janeiro (CPAD).
Manual Bíblico Halley, página 122, 123, edição 1994, São Paulo - SP,  (Edições Vida Nova)
Dicionário Bíblico Universal, A. R. Buckland & Lukyn Williams, página 188, edição 2007, São Paulo-SP (Editora Vida).