Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cristão santo e perfeito existe?


É interessante abordar a solicitação de santidade e perfeição nas páginas das Escrituras. Apresentar a perspectiva etimológica dos termos "santo" e "perfeito", nos idiomas hebraico e grego, os originais usados na Bíblia Sagrada, nos faz entender o que Deus quer de cada um de nós. 

"Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" - 1 Pedro 1.16. 

"Santo" é separado. Deus espera que estejamos separados do pecado. Santidade é separação, mas não necessariamente a separação física, viver enclausurado. Tem muita gente pecando exatamente no momento de isolação, quando estão isolados cometem pecados ocultos, usam o momento de separação física para pecar livres da censura do próximo. 

"Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus" - Mateus 5.48. 

"Perfeito", conota estar completo, ser uma pessoa madura. Deus deseja de cada cristão o crescimento espiritual. É preciso viver em processo contínuo de amadurecimento espiritual.

As passagens de 1 Pedro 1.16 e Mateus 5.48 estão em paralelismo: buscar a santidade é sinal de amadurecimento. As duas referências bíblicas descartam aquelas pessoas que vivem a vida em pecado continuado, desaprovam grupos de pecadores impenitentes. Por exemplo, desaprovam as pessoas que sabem que é pecado mentir mas mesmo assim faltam com a verdade e estão dispostas a usar a mentira diariamente em suas vidas.

"Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós" - 1 João 1.6-10.

Enfim, santidade não é selo de perfeição, ser santo não significa ser melhor do que o próximo,  é ter sinceridade e humildade perante o Senhor, não ter prazer em pecar e sempre confessar os pecados e esforçar-se para não repetir a ação errada. 

E.A.G.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Amanhecer em casa

Eu sinto enorme prazer em ouvir dentro de casa vozes a conversar trivialidades, o arrastar de cadeiras, chinelos, bater das portas, os passarinhos perto da janela... 

Se perguntar a razão, não saberei responder, simplesmente gosto de ouvir. São sons que não passam desapercebidos dos meus ouvidos, mesmo aquilo que é mera rotina sem importância. E muitas vezes eu ouço tudo isso pela manhã, naquele processo entre o sono e o despertar, e também gosto de agradecer a Deus por esse ambiente antes de abrir meus olhos. 

Agradeça também, são "insignificâncias significantes". É barulho de vida! 

E.A.G.

domingo, 1 de setembro de 2013

Crônica de alguém realmente próspero

Fiat Punto
Sempre disse que a prosperidade financeira que Deus permite ao cristão ter é dada com objetivo de compartilhamento. E no sábado passado conheci alguém assim. 

Dificilmente se supõe que seja tão privilegiada financeiramente como é. Jovem de trinta e poucos anos de vida, casada, sem filhos, moradora num casarão, cinco automóveis novos na garagem, um par de chinelo Havaianas nos pés e um sorriso sereno no rosto para todos que encontra em seu caminho. Ao contrário de muitos que se esforçam para ostentar aparência de riqueza e são pobres, e nessa fantasia se comportam de maneira esnobe.

Ao ver a necessidade de locomoção da família vizinha numa situação de alta emergência, ofereceu um de seus carros para ser dirigido por desconhecido, conhecido de uma pessoa vizinha. Quando o automóvel foi devolvido já era noite, ela não estava em casa e deixou o recado: "deixe a chave com fulana", a vizinha. Na segunda-feira, a pessoa que serviu de motorista quis reforçar o agradecimento:

- Olhe, andei por caminhos que não conheço muito bem, se por acaso aparecer multas me avise.

- Imagine, não se preocupe com isso, não!

"Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido" - Provérbios 11.24-25.

E.A.G.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Reflexão bíblica em breve nota sobre a carreira de Charles Bronson

Era Uma Vez no Oeste: Valentão protetor de viúva.

Charles Dennis Buchinsky, ator americano nascido em 3 de novembro de 1921 e falecido aos 81 anos em 30 de agosto de 2003. Nasceu nos Estados Unidos em família imigrante da Lituânia, foi o mais velho de 14 irmãos e começou a trabalhar com dez anos para ajudar a sustentá-los numa mina de carvão - ganhava um dólar por extração de uma tonelada. Serviu o exército na Segunda Guerra Mundial na divisão B-29 Superfortress Boeing. Foi honrado com a medalha Purple Heart por ferimentos recebidos durante o serviço militar. Ao retornar à vida civil, entrou para o cinema, participando antes de filmes para televisão. Casou-se três vezes, foi viúvo de segunda esposa. Hoje completa dez anos de sua morte, vítima de pneumonia e sofrendo com Mal de Alzheimer. 

Charles Bronson, em paralelo com Lee Marvin e Steve Macquen, fez parte do começo das produções de filmes de ação e aventura no cinema. Seu nome está no roll da fama dos canastrões que os cinéfilos amaram. Ele marcou época entre 1960 e 1980. Em 1972, ganhou o prêmio Globo de Ouro como “Ator favorito do cinema mundial”, empatando com Sean Connery, então, nas telas com o espião 007.

Em Era Uma Vez no Oeste (Once Upon a Time in the West), produção dirigida por Sergio Leone em 1968, interpretou o misterioso Harmônica, que se junta a um grupo de pistoleiro para defender uma viúva. Todo cristão, usando estratégias pacíficas, precisa socorrer os necessitados, tipificados na Bíblia como órfãos e viúvas. Deus é apresentado na Bíblia Sagrada como pai dos órfãos e juiz das viúvas (Salmos 68.5). Em Tiago 1.17 está escrito: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”.

Na produção Desejo de Matar (Death Wish), de 1974, dirigido por Michael Winner, o ator interpreta um advogado que perde a cabeça quando a justiça não condena os assassinos de sua mulher e abusam sexualmente da filha, faz justiça com as próprias mãos. Voltou ao personagem em quatro sequências. Por menor que seja a violência, o cristão jamais deve fazer uso dela para responder às injustiça desse mundo corrompido, precisa aceitar esperar com paciência no Senhor e crer que Ele ouve seu clamor. Romanos 12.19: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor”.

Fuga Audaciosa (Breakout), 1975, diretor Tom Gries, chamou a atenção de brasileiros por algo inusitado. Ele incorpora piloto de helicóptero que aterrissa em um presídio e resgata um prisioneiro, Robert Duvall. Dez anos depois, acontece o mesmo no Rio de Janeiro. Na vida real, o traficante Escadinha – um dos criadores do Comando Vermelho - foge do presídio Ilha Grande dentro de aeronave semelhante. Foi recapturado, morreu assassinado em 2004. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” - Gálatas 6:7-8.

E.A.G.

Consultas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Bronson
http://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Bronson