A falta de visão de alguns líderes evangélicos, quando o assunto é a juventude da Igreja, pode ser tendenciosa. Observo que pastores mais antigos veem os jovens como fontes de problemas e falta de compromisso com Deus e com a Igreja. Isso nem sempre é verdade.
Acontece que os oficiais das Igrejas costumam ter preconceito com a juventude. E com esta visão deturpada, de pitaco em pitaco vão envenenando os ouvidos do Pastor contra os jovens.
Em "homenagem" a esses míopes vou repetir o texto da parábola dos dois cachorrinhos.
Certa família estava preparando-se para viagem. Como naquela casa tinha dois filhotes de beagle, concordaram em pagar certa importância ao vizinho, para que ele cuidasse bem dos animais. Água, ração três vezes ao dia, não deixar o portão aberto... pouca coisa.
E a família viajou.
E quando voltou, ficaram muito tristes, pois faltava o filhote mais bonito.
- Olha - justificou o vizinho - eu não tive culpa. Aquele cachorrinho era muito rebelde. Ele saiu à rua e foi atropelado.
Caro leitor, se você fosse jugar esta causa, diga-me: De quem seria a culpa? Do filhote que fugiu e foi atropelado ou do vizinho que foi imprudente e deixou o portão aberto?
Moral da história: É muito fácil racionalizar que a juventude evangélica de hoje é rebelde e não tenha o mesmo compromisso com Cristo dos jovens da geração anterior.
Jovem por jovem, eu acho que a maioria dos moços da geração passada era ímpia na sua época. Muitos Viviam na prostituição e nos vícios. Depois a graça os alcançou e converteram-se.
"A existência de jovens na Igreja de hoje é um milagre de Deus." - Pastor Luiz Vicente Branco (in memoriam).
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Editor Belverede: A observação no artigo aqui reproduzido é importante. Os jovens representam o futuro e devem ser valorizados sempre. E isso deve ser feito com muito cuidado, toda paciência, e incentivo inteligente. Pelos pais em casa, por professores em sala de aula, por lideranças da igreja.
Editor Belverede: A observação no artigo aqui reproduzido é importante. Os jovens representam o futuro e devem ser valorizados sempre. E isso deve ser feito com muito cuidado, toda paciência, e incentivo inteligente. Pelos pais em casa, por professores em sala de aula, por lideranças da igreja.
Extraído do blog Olhar Cristão, post de 02/04/13.