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sábado, 2 de março de 2013

EBD 2013 - Elias no monte da transfiguração

Por Eliseu Antonio Gomes

A transfiguração de Cristo é o momento pontual em que a natureza humana encontra a natureza de Deus, quando o estado temporal conecta-se ao eterno. Na ocasião, Elias e Moisés estavam presentes e também os discípulos Pedro, João e Tiago.

O episódio da transfiguração está registrado em Mateus 17.1-9, Marcos 9.2-8, e Lucas 9.28-36 e ecoa a mensagem que nos faz entender que Cristo é Deus de vivos e não de mortos (Mateus 22.32). Séculos antes, Moisés havia falecido e Elias levado para o céu a bordo de uma carruagem de fogo, e não mais foi visto por seres humanos (Deuteronômio 34.7; 2 Reis 2:11), mas ambos surgiram vivos na presença do Filho de Deus e dos discípulos.

O corpo transfigurado é o momento sobrenatural do ministério de Jesus, equiparável à crucificação, seguida da morte, ressurreição e ascensão.

A narrativa de Jesus no monte da transfiguração objetiva apresentar Jesus como o nosso Deus Conosco (Cristo, em grego; Emanuel, hebraico). Na ocasião, a presença de Moisés tipificava a lei; a pessoa de Elias representava toda a classe de profetas, que predisseram sobre a vinda do Messias; e os discípulos estiveram ali como testemunhas do ocorrido. A experiência aconteceu logo após a confissão de Pedro sobre a divindade de Jesus: "Tu és o Cristo" (Mateus 16.16; Marcos 8.27-29).

O apóstolo Pedro fez comentário sobre o momento, está no capítulo 1 e versículos 16 ao 18 de sua segunda carta. João, no entanto, que também estava presente não escreveu sobre o assunto, referindo-se a si mesmo como testemunha ocular (João 1.14). No Novo Testamento, não há notas de Tiago, mas com certeza ele cumpriu tal objetivo, fez depoimentos orais aos seus contemporâneos.

Elias e Moisés, pessoas que cumpriram missões importantes no plano de Deus ao povo hebreu e à humanidade, eram propensos ao erro, assim como todos nós somos inclinados a pecar. Eles refletiram o brilho da glória de Cristo, brilho este que um dia nós também o refletiremos.

O apóstolo Paulo aludiu à transformação de Cristo, expandindo essa experiência para cada um dos cristãos, afirmou o seguinte: Com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor." -   2 Coríntios 3.17-18.

E.A.G.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Provérbios 30.18-19: a águia, a cobra, o navio, a virgem e o homem

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"Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem". - Provérbios 30.18-19.

Tal provérbio revela o deslumbramento de Agur diante da vida em seus variados aspectos.

1. Águia

Ele era consciente que o Criador projetou as águias. E maravilhava-se ao ver a capacidade delas de voar e plainar nas alturas, a beleza e a força dessa grande ave predadora, que possui visão potente, pode ver a presa de muito longe, e é capaz de descer em voo rasante e certeiro e capturá-la, com suas garras, sem precisar pousar, não conseguia entender como era possível que isso acontecesse.

2.  Cobras

É comum ao cristão associar o réptil ao diálogo de Satanás com Eva no Éden, e olhar para esse animal com desprezo. Mas ele é apenas mais um dos animais da criação de Deus, com sua posição útil dentro da cadeia alimentar da Natureza. As cobras exterminam muitas pragas, por exemplo, os roedores. Por falta de cobras, os ratos se multiplicam nos centros urbanos e rurais.

Em Números 21.7-9, encontramos a narrativa em que o povo hebreu falava mal de Moisés e de Deus. Então o Senhor permitiu que eles fossem picados por serpentes venenosas e muitos morreram envenenados. Os sobreviventes reconheceram o erro e se arrependeram. Vieram a Moisés e conversaram com ele, reconciliando-se, e o patriarca intercedeu por todos ao Todo-Poderoso. Então Deus pediu a Moisés que providenciasse uma serpente de metal e a erguesse em uma haste, orientando que quem fosse picado deveria olhar para ela. Quem olhava sobrevivia ao efeito letal do veneno da picada. Jesus lembrou-se desse episódio e nos fez entender que o animal levantado era a representação de sua própria pessoa na cruz. Por intermédio do sacrifício dEle, conquistamos a vida eterna se o reconhecemos como nosso Senhor e Salvador  (João 3.14-15).

3. As rotas de navios

Davi juntou o dinheiro necessário e Salomão construiu o templo de Jerusalém. A construção recebeu muito material importado, que vinham em transportes de navios. É provável que ele tenha se deslumbrado com a sabedoria que o Criador deu ao homem para inventar tão grande e útil meio de locomoção marítima.

4. O homem e a virgem

Agur era cônscio que o Senhor protegia as mulheres e incentivava que elas permanecessem castas até o casamento (Êxodo 22.16-17; Levíticos 21.13). Ele declarou não compreender os preâmbulos apaixonados de um cortejo, a graciosidade da moça diante do conquistador de seu coração, e a grandiosidade e importância da unidade masculina com a  feminina  em face ao casamento, quando ambos se tornam "uma só carne" (Gênesis 2.24; Marcos 10.8).

Na sociedade atual o sexo está banalizado. Ainda nos dias de hoje o corpo é templo do Espírito . É extremamente importante cuidar do corpo, preservá-lo ao romance dentro do casamento, pois o casamento é a única instituição que representa a vida eterna com Cristo.

Talvez Agur não tenha compreendido "o caminho do homem com uma virgem", porque o matrimônio é o enlace que simbolizada o evento mais importante de todos os tempos. Paulo ao instruir sobre o assunto, escreveu ser o casamento entre um homem e uma mulher um mistério, um advento comparável a união de Cristo com a Igreja no céu (Efésios 5.28-33). Tanto Paulo quanto João usaram a instituição matrimonial como símbolo da união de Cristo com a Igreja (2 Coríntios 11.2; Apocalipse 21.12).

Agur sabia que é interesse do Senhor que pessoas solitárias vivam em família (Salmo 68.6); e que quem encontra um (a) companheiro (a) conjugal é uma pessoa abençoada por Deus (Provérbios 18.22).

E.A.G  .

Meu dinheiro, minha liberdade, minha fé

O Brasil é uma democracia, graças a Deus!
Vivemos dentro de um território em que grassa a liberdade. De opinião, de expressão, de religião, de ir e vir. A maioria do povo brasileiro gosta de trabalhar honestamente. E tem o direito de usar seu salário da maneira que quer, que lhe dá prazer.
Uns vão ao Carnaval desfilar, gente pobre parcela em 12 vezes um traje que usará uma vez por 50 minutos ou menos. Custa caro ser carnavalesco! Outros vão às igrejas e sustentam movimentos eclesiásticos financeiramente. Há quem diga que isso também é oneroso também.
O que eu penso? Se o cidadão está dentro da lei, não temos condição para dar palpites sobre seus gastos, exceto se eles solicitam nossa opinião a respeito. É claro que não considero correto o gasto exorbitante com fantasias, mas respeito as pessoas que querem usá-las para desfilar em sambódromos e avenidas brasileiras. E da mesma maneira tenho esperança que haja respeito por parte de todos com a opção de cristãos evangélicos em quererem ser dizimistas, ofertantes, colaboradores de projetos evangelísticos.
E.A.G.