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domingo, 1 de agosto de 2021

Não se preocupe!

Por George R. Foster

Tanta gente anda preocupada. Em dias conturbados como estes que vivemos, não é de se entranhar que em determinados momentos, quase todos têm dificuldades de sair do estresse e ficar com o coração aliviado. Não é porque queremos  e muito menos porque decidimos

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Qual o sentido do Natal?


Por George R. Foster

A brincadeira é velha mas nunca deixa de ter suspense. Ganhamos um presente numa caixa grande, embrulhada em papel vistoso. Quando a abrimos, porém, descobrimos que dentro dela há outra caixa, que depois de aberta também contém outra caixa menor e assim por diante. Nossa expectativa vai só aumentando à medida que o tamanho das caixas diminui. E quando chegamos à última caixa, ficamos certos de que o presente, embora pequeno, deve ser algo de grande valor. Contudo, se ao abri-la constatarmos que também está vazia, temos uma enorme decepção. 

O Natal pode ser assim

Geralmente cultivamos um grande senso de expectativa em torno do Natal, mas no fim encontramos pouca satisfação naquilo que compõe a festa natalina: as músicas, a decoração típica, a ceia e as ias às compras. E quando tudo termina, nos sentimos tão vazios quanto nosso bolso. Desmontamos a "árvore", guardamos os enfeites e recolocamos a casa em ordem. Fazemos o propósito de daí por diante comer menos, praticar um pouco de exercício e realizar uma comemoração diferente no ano que vem. Então quando a vida volta à sua rotina, nos entregamos aos afazeres e nos esquecemos de perguntar...

Afinal, qual o sentido disso tudo?

O Natal é a festa da família. É a época em que familiares se reúnem. E tem muito a ver também com tradição. Todos observamos alguns rituais, praticamos rotineiras; seguimos um ritmo, um tipo qualquer de comemoração.

Outro aspecto do Natal é presentear ou trocar presentes. Há ainda os pratos típicos da festa, que por vezes comemos com uma pitada de remorso ao lembrar daqueles que passam fome. E o que vamos fazer com os presentes de que não precisávamos e talvez nem quiséssemos? É claro que não desejamos ofender ninguém! Afinal, eles tinham mesmo de nos dar alguma coisa!

Por favor, não me entendam mal. Não sou daqueles que abominam o Natal. Gosto dessa época do ano, com suas luzinhas coloridas, os belos cânticos, a comida, e - o que é melhor - a presença dos familiares e amigos. Sinto um nó na garganta quando vejo as crianças abrindo seus presentes, ou as ouço cantar "Noite Feliz".

Ademais também não me esqueço de Jesus. Leio a história do seu nascimento, grato pela generosidade de Deus que nos deu essa dádiva tão valiosa: seu Filho Jesus. Sempre me encanto com o mistério da encarnação divina. Ainda fico extasiado com o fato de que o Deus eterno se tornou homem, embora por um curto período de tempo. Vejo a manjedoura mas logo em seguida a cruz, com sua importância para a redenção humana. É, Cristo está presente em meu Natal. Contudo, passadas as festas, me pergunto: Será que tudo isso era da vontade dEle?

Ainda há tempo para planejar algo diferente

Então o que devo esperar? O que devo far? Para começar, ter a convicção de que a "caixa" do Natal não está vazia. Quando chego á última, dentro dela há, sim, algo de grande valor. É Jesus. Depois que o recebemos no coração e deixamos que cresça, não encontramos no mundo uma caixa capaz de contê-lo.

É o reino de Deus

Ele cresce em nosso interior até ocupar todo o nosso ser. Expande-se exteriormente até que todos os reinos deste mundo passem a ser do Senhor e do seu Cristo. E se quisermos que Ele conquiste mais espaço neste mundo, precisamos deixar que tenha mais controle em nossa vida.

Assim como o primeiro Natal ocorreu num lugar humilde, os elementos que mais lhe conferem significado hoje também podem parecer simples e sem importância. Pode ser um telefonema para um missionário num país distante. Distribuir roupas., alimentos, brinquedos para os pobres. Convidar para a nossa ceia um parente que vive sozinho. Tomar a decisão em família de abrir mão de alguns presentes para dar algo aos necessitados.

O Natal só tem sentido se decidirmos o modo como vamos celebrá-lo, se pensarmos nos valores do reino de Deus; se demonstrarmos, de forma prática, que Cristo veio ao mundo para nós e para todos.

Feliz Natal para você e para aqueles cuja felicidade talvez dependa de você.

Fonte: Mensagem da Cruz, ano 30, nº 111, página 19, janeiro - fevereiro 1997, Venda Nova/MG (Editora Betânia).

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Não se preocupe


Por George Foster

Não se preocupe! É fácil dizer isso aos outros, mas e a nós mesmos? Como vencer o estresse e a ansiedade?

Cansado de ficar preocupado? É um problema comum, poucos são os que não têm preocupações. Ficamos inquietos e angustiados sem querer e, às vezes, sem saber o motivo. Alguns parecem ter nascido ansiosos. Outros, ao longo dos anos, aprendem a se preocupar excessivamente.

Preocupação é o estado de espírito de quem se atormenta com pensamentos dolorosos. Ansiedade, palavra usada praticamente como um sinônimo de preocupação, é um mal estar psicológico causado pela incerteza quanto a possíveis prejuízos.

Não temos prazer na ansiedade, mas é uma aflição que invade o nosso coração com tanta frequência que dificilmente a percebemos nem quando entra e nem quando sai. A ansiedade faz parte da nossa vida, apesar de a Palavra de Deus nos advertir: "Não andeis ansiosos de cousa alguma..." (Filipenses 4.6).

A ansiedade pode ter relação com o futuro ou com o passado. O futuro quando se trata de algo que poderá acontecer e o passado quando tem a ver com as possíveis consequências de algo que já aconteceu.

Não estamos falando da prudência que devemos usar para precaver-nos contra sinistros. Referimo-nos ao medo irracional de coisas que poderão acontecer ou que não serão tão prejudiciais como imaginamos. 

Vamos pensar na situação de Paulo, autor do versículo citado acima. Responsável por várias igrejas que passavam dificuldades, ele permanecia encarcerado em Roma pelo crime de pregar o Evangelho. Dessa forma, nada podia fazer senão escrever cartas e orar pelas igrejas. Mesmo assim, ele não ficava aflito, pois acreditava que Deus respondia suas orações e usava suas cartas. Além disso, ele confiava nos líderes que havia preparado para cuidar das igrejas e ficava firme na sua decisão de ver o lado positivo em todas as situações. Até quando alguns pregavam o Evangelho por motivos errados, Paulo se alegrava porque, ao menos, a mensagem estava sendo anunciada.

Paulo e Jesus pregavam igual a respeito da ansiedade: "Não andeis ansiosos":
- pela comida,
- pela bebida,
- pelo vestuário,
- pelo que vai dizer,
- pela vida,
- por coisa alguma.

Jesus assegurava aos seus seguidores que o Pai celeste sabia que necessitavam dessas coisas e que bastava buscarem o reino de Deus em primeiro lugar para que elas lhes fossem acrescentadas (Mateus 6.32-33). Paulo afirmava: "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus cada uma de vossas necessidades" (Filipenses 4.19).

Por reconhecermos que a ansiedade é um receio irracional, em situações que a provocam devemos cogitar:
- Posso fazer algo?
- O que pode dar errado?
- Qual será a consequência se der certo?
- E se não fizer nada?
- Posso deixar isso nas mãos de Deus?

O que resolvermos fazer, deveremos fazer com bastante determinação. O que não podemos é protelar, porque a procrastinação não revolve nada e só aumenta o nosso estresse. Devemos agir, mesmo que a única ação seja pedir a ação de Deus.

O oposto da ansiedade é a confiança em Deus. É sempre bom lembrar: "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todo os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Provérbios 3.5, 6).

E não podemos esquecer os motivos para confiar em Deus:
- Deus é bom, quer o melhor para nós.
- Deus é sábio, sabe o que é melhor para nós.
- Deus é poderoso, pode fazer o melhor para nós.
- Deus é fiel, promete o melhor para nós e cumpre suas promessas.
- Deus é paciente, espera o momento em que nós estaremos prontos para receber o melhor.
- Deus é justo, trata-nos com equidade.

Por esses motivos e muito mais, entreguemos a Deus as nossas preocupações e deixemos que ele cuide de nossas ansiedades. "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pedro 5.7).

Fonte: Revista Betânia, ano 1, nº 4, página 12,  maio-agosto de 1999 (Venda Nova, Minas Gerais).