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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Professores e alunos brasileiros



Em minha rede de contatos no Facebook, uma pessoa lançou as seguintes questões:

"Uma pergunta sincera e honesta aos professores de escolas municipais e estaduais. Muitos dizem que o ensino é ruim nas escolas públicas. Mas muitos professores, muitos, que tem uma matrícula no Estado ou Município, também são professores de boas escolas particulares, com alto índice de aprovação de alunos em concursos e universidades.
"Perguntas: Por conta de baixos salários, os professores não dão boas aulas? Por conta de salas cheias, os professores não dão boas aulas? Por conta da estrutura ruim de algumas escolas, os professores não dão boas aulas? Por conta da política da educação, faltam com frequência e não dão boas aulas? Ou os professores dão boas aulas e os alunos é que são de baixo nível?"

Bandeira nacional estilizada em cor preta. Professores e alunos brasileiros
Eu quis participar neste assunto, então respondi, mais ou menos, assim:

Tenho parentes no ramo da pedagogia, desde o ensino superior ao da criança do 1º grau.

A situação de professores brasileiros tem uma conjuntura de detalhes complicados. Resumindo, os professores são obrigados a seguir um currículo de ensino, que representa uma lista-padrão de matérias a ser lecionada. Este currículo traz livros, produzidos e fornecidos pelo Governo, que os professores devem usar como guia de aulas – a qualidade destes livros pesa no resultado final do ensino.

O perfil socioeconômico da localidade em que a criançada mora também é algo a ser ponderado com seriedade. Nas áreas mais privilegiadas financeiramente, embora existam problemas, são demandas que exigem menos da classe docente.

As classes sociais C, D e E, camadas compostas por muitas pessoas dignas também, necessitam de maior atenção, devido aos diversos fatores ruins em nossa sociedade. A origem dessas crianças, em muitos casos, são lares em que o pai e a mãe trabalham fora; e, na maior parte dessas casas com pais trabalhando fora, não existe alguém apropriado que se dedique à contento na educação da criança. Tais crianças chegam às aulas sem ter recebido em seus lares educação suficiente para tornarem-se cidadãos de bem. Na mesa delas, a alimentação básica não é farta, precisam do socorro do Estado para não passar fome!

Mais do que a pedagogia intelectual e do suprimento de comida na escola, a criançada precisa da presença de pai e mãe em seu cotidiano doméstico, pais e mães que lhes ensinem que Jesus Cristo é Senhor e Salvador! Porém, uma parte desses pais é fruto de uma geração de pais ausentes também, eles também foram filhos carentes.

O Brasil tem potencial, mas ainda não é um pais de 1º Mundo. Por quê? Uma nação só pode ser considerada de 1º Mundo quando o Ensino é difundido para todos de maneira igual. Além do Ensino, Saúde e também a distribuição da Riqueza e disponibilização de boa condição à Mobilidade.

Estamos bem longe de viver em um Brasil considerado país de 1º Mundo, talvez porque aqueles que chegam ao Poder queiram enriquecer, ou estão ilicitamente comprometidos com quem queira, às custas do fornecimento de hospitais particulares, escolas particulares e empreiteiras junto aos órgãos públicos que cuidam de rodovias, ferrovias, metrovias, aerovias, e rotas fluviais (ainda não existe política de trânsito em rios nos centros urbanos, mas deveriam existir).

E.A.G.

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