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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Bem-aventurados os mansos


Os mansos não covardes, não são fracos, não são imbecis. Eles são equilibrados o bastante para exibirem coragem, força e inteligência quando existe objetivo nobre e momentos necessários.
Para encontrar a felicidade, Jesus também nos ensina que devemos ser mansos. A mansidão não nos atrai. Vemos o manso como fraco, tímido, sem personalidade, um pau-mandado. O mundo procura a autoafirmação, jamais a mansidão! Muitos são gentis, subservientes e educados apenas por medo ou carência emocional. Mas a mansidão mencionada por Jesus é bem diferente.

O manso é alguém cujo coração foi tratado  a tal ponto que deixou de agir como escravo, toornou-se príncipe. Ele encontrou o tesouro verdadeiro em seu coração, em seu caráter. Essa é a verdadeira força. Então o manso descobre que é capaz de vencer e subjugar inimigos antes invencíveis. Mas ele não se deixa corromper pela experiência do poder.

O escravo, ao alcançar o poder, torna-se tirano e escraviza todos. Ele pode ser temido, mas não é respeitado. Cedo ou tarde vem a sua ruína e desprezo. Ele pode prevalecer pela violência, esperteza, sagacidade ou por ser duro como o ferro. Mas é somente a força de caráter que fará com que seja respeitado, admirado e seguido.

O manso é um príncipe: serve à comunidade aliviando o sofrimento, não o multiplicando. Ele é gentil e amável, não por falta de opção, mas por escolha. Não se torna violento mesmo diante da provocação e injustiça. Não revida, não é ríspido, olha o ofensor com compaixão e misericórdia. A mansidão genuína exige muita coragem e confiança em Deus para abrir mão dos seus direitos.

Eles dizem, como Jesus: "Não seja o que eu quero, mas o que tu, ó Deus, queres" (Mateus 26.42). Por render-se à vontade de seu Senhor, o manso é grandemente usado. Ele vive para servir, acima de tudo, ao seu Criador.

Ele é feliz porque encontrou descanso em Deus. Não tem outro cuidado senão cumprir a vontade de seu Senhor. Ele herdará a terra. Os violentos deste mundo mundo destroem-se mutuamente e desaparecem, mas os mansos, protegidos por Deus, permanecem. A terra que Deus lhes promete está neste mundo, mas também no céu. Lá reinarão juntamente com o seu Senhor. 

O maior exemplo de mansidão é Jesus, o Filho de Deus, Criador dos Céus e da Terra. Bastava-lhe proferir uma palavra e todos os que o injuriavam morreriam imediatamente, mas, em vez disso, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" e abriu mão dos seus direitos para se tornar o nosso Salvador.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de maio, Curitiba (Luz e Vida).

2 comentários:

Bell disse...

Gostei do texto bem explicativo, fato é que as pessoas ao lerem as escrituras nem sempre sabem do significado de cada palavra.

Um dia abençoado pra você =)

Eliseu Antonio Gomes disse...

Bell.

Você faz um comentário pertinente. De fato, muitos leitores sentem dificuldade com o vocabulário. Ainda bem que nos dias atuais, na Língua Portuguesa, já existem Bíblias traduzidas com o vernáculo moderno.

Deus continue abençoando você.