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terça-feira, 30 de abril de 2013

O direito de ir e vir de Neymar Jr

Neymar Freshfauxx - Herman-Lee | Flickr
Eu já ouvi dizer que o brasileiro não suporta outro brasileiro que faça sucesso. Nunca quis acreditar, mas parece ser verdade no caso do atacante do Santos Futebol Clube, Neymar da Silva Santos Jr, que tem atuado profissionalmente como atacante desde 7 de março de 2009, e se destacado por seus dribles e lances decisivos de gols.

Fora dos gramados, filho do casal evangélico Neymar e Nadine, frequentadores da igreja Batista Peniel no bairro do Catiapoã, em São Vicente - SP; irmão de Rafaela Rodrigues, solteiro e pai precoce aos 19 de Davi Lucca com a garota Carol Dantas - reconheceu como filho sem problemas. Garoto-propaganda, sua imagem aparece com frequência em publicidade de marcas de diversos produtos, desde automóvel, operadora de celular, a calçado esportivo e televisor de última geração.

Polêmica no Brasil

17 de abril de 2013: uma partida no estádio da Vila Belmiro termina em Santos 2 X 0 Flamengo do Piauí. Seria outro jogo comum,  com os dribles, as arrancadas e gols do craque do Santos, se nas entrevistas finais Lucio Bala, do time perdedor, não acusasse Neymar de preconceito contra nordestinos, referindo-se a ele como "paraiba", pejorativamente. Josué Teixeira, o treinador do clube piauiense confirmou a acusação do seu jogador. Neymar negou, lembrando que possui pessoa de convivência próxima que é pernambucana e que entre os jogadores do Santos existem nordestinos, e que a convivência entre todos é pacífica.

O "você-disse-eu-não-disse", dentro das quatro linhas do gramado, tomou proporções inesperadas devido dois julgamentos sumários. No dia 23, a Câmara de Vereadores de Campina Grande aprovou com unanimidade “voto de repúdio” contra Neymar, de autoria do vereador Alexandre do Sindicato (PTC). No dia seguinte, a Câmara de Vereadores de João Pessoa aprovou também com unanimidade, o título de “persona non grata” para o jogador, propositura de autoria do vereador Djanilson da Fonseca (PPS). O requerimento da casa legislativa de Campina Grande é símbolico, manifesta a indignação daquele parlamento municipal, o título de João Pessoa impede que futuramente o jogador seja homenageado naquela cidade. [1]

Vá jogar na Europa, já?!

O ex-craque Pelé, que carrega o estigma de fazer famosas previsões erradas sobre futebol, em entrevista para a revista Veja disse que Neymar é um atrleta espetacular, mas vira um "jogador comum" quando veste a camisa da Seleção Brasileira: "Não é isso o que esperamos dele, principalmente nós do Santos. Temos uma confiança danada nele. Tudo na seleção gira em torno do Neymar, mas ele é um jogador comum na equipe. Ele é um atleta sem experiência internacional. Um excelente jogador, mas sem experiência lá fora." [2] 

Ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo, Pelé criticou a postura do camisa 11, dizendo que ele está muito vaidoso. Seu espresário Wágner Ribeiro veio em sua defesa, manifestando-se irritado, afirmou que Pele estaria com ciúme e que se ele jogasse na mesma época que Neymar não seria considerado o melhor. [3]

O pai do atleta, Neymar da Silva Santos, a pessoa responsável pela carreira do craque, afirma que o filho continuará jogando na Baixada Santista, embora haja "pressão" insistente, da mídia brasileira e européia, para jogar na Europa o quanto antes.  O pai afirma que filho continuará a respeitar seu contrato com o Santos até o fim da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e classifica como "desespero" os pronunciamentos pela venda do jogador aos clubes do exterior. As falas de pai e filho estão afinadíssimas: "Estou feliz no Santos e pretendo ficar aqui. É o time com quem tenho contrato. Pretendo cumpri-lo" , o jogador diz que poderá ir embora só após a Copa Mundial de Futebol. [4]

E.A.G.
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1.http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/04/camara-de-joao-pessoa-aprova-titulo-de-persona-non-grata-para-neymar.html 
2 http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/para-pele-neymar-vira-jogador-comum-na-selecao 
3. http://oglobo.globo.com/esportes/empresario-de-neymar-diz-que-pele-tem-ciumes-do-craque-do-santos-7631659 
4. http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/noticia/2013/04/neymar-garante-permanencia-no-santos-vou-cumprir-o-contrato.html 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O apóstolo Paulo e a administração da coleta de dinheiro na igreja

Por Eliseu Antonio Gomes

Observação:

1. Eu, Eliseu Antonio Gomes não sou pastor; 
2. Não sobrevivo com dinheiro arrecadado em igrejas (e não critico quem sobreviva); 
3. Devido aos dois pontos acima me sinto totalmente livre e desimpedido para defender o salário pastoral.

Paulo pregou contra pecados. E um desses pecados era o pecado da preguiça. Pediu que os cristãos de Tessalônica não convivessem com preguiçosos e que quem não quisesse trabalhar não deveria querer comer (2 Tessalonicenses 3.6-13). Este trecho bíblico é usado com interpretação errada contra quem exerce o ofício de pastor em tempo integral e é remunado para a função.

Sobre pastores preguiçosos escrevo logo mais em outro parágrafo deste artigo.

É um grande preconceito pensar que o exercício pastoral não seja trabalho. É trabalho tão ou mais digno que o trabalho secular, pois o pastor evangélico prepara almas para entrar no céu, enquanto que quem se ocupa de tarefas dessa vida lida com o que é passageiro aos olhos de Deus, coisas que um dia serão incineradas pelo fogo do Senhor, se não perecerem antes com os desgastes naturais (2 Pedro 3.7,12).

Há gente preconceituosa que olha para a figura pastoral sem lembrar que o próprio Jesus Cristo estabeleceu tal função nas igrejas, para o bem coletivo: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" - Efésios 4.11-13.

Gente preconceituosa não considera que os pastores são pessoas vocacionadas, que oram pelos membros da Igreja, aconselha-os, ajuda-os em momentos complicados, estudam a Bíblia para compor o sermão que servirá de alimento para os ouvintes da sua pregação. E, injustamente, dizem a eles: "vão trabalhar, esqueçam o ganho fácil com os dízimos e ofertas!".

Críticos do recebimento de dinheiro como salário pastoral, usam a descontextualização bíblica e histórica para atacar pastores. Afirmam que o ganho não tem aprovação de Paulo, que o apóstolo nos deixou doutrina contrária à coleta de dinheiro com objetivo de que uma parte dela servisse como salário aos pastores. Os tais não ponderam que na Bíblia Sagrada encontramos textos normativos e textos narrativos. Encontramos a narração bíblica informando que Paulo trabalhou construindo tendas, mas não recebemos orientação na parte normativa solicitando que as lideranças seculares tenham ocupação em atividade secular. Pelo contrário, a norma bíblica apresentada por Paulo recomenda aos cristãos liderados que sustentem financeiramente o seu líder. 

Jesus e o trabalho de carpinteiro

Dias atrás, alguém dirigiu-se a mim dizendo que eu defendia o salário de pastores porque eu era um deles. E  continuou seu desfile de equívocos ao usar Isaías 53, como base de contestação à remuneração pastoral.

Ora, essa pessoa não sabe, ou se fez que não sabia, o seguinte:

Jesus Cristo trabalhou como carpinteiro. Mas precisamos lembrar também que Ele ao completar trinta anos, a idade de maioridade civil naquela sociedade judaica de então, tomou rédeas de sua vida, afastou-se do lar e abandonou a profissão para ser pregador das Boas Novas do céu. E além disso, convidou mais doze homens a seguirem em sua jornada abandonando suas profissões. Por três anos e meio o grupo de Jesus sobreviveu às custas de ofertas de seguidores, inclusive mulheres (Lucas 8.3).

Portanto, pastores evangélicos sustentados pela membresia de congregação são imitadores de Cristo, sim. Quem alega o contrário é desonesto ou erra pela falta de conhecimento bíblico.

Paulo e a fabricação e venda de tendas 

Em Atos 20, encontramos a narrativa de uma reunião de obreiros que Paulo dirigiu em Mileto. Ele conta fatos vividos em viagens, experiências de perseguição religiosa, profecias sobre seu futuro. E comenta que não cobiçou riquezas das pessoas que ouviram sua pregação, que era uma pessoa que mantinha ofício secular para sustentar-se.

Ao observar textos narrativos, como é o caso de Paulo, construtor de tendas, devemos ter o cuidado de analisar os contextos histórico e bíblico. Quanto a questão histórica, lembremos que Paulo agia como missionário, era um viajante. Não é possível fazer um paralelo com o cargo de um pastor que viva no tempo atual dentro de estruturas eclesiásticas já estabelecidas na função de líder em uma comunidade. Paulo chegava em localidades onde não havia estrutura de uma comunidade cristã estabelecida. Ora, como sobreviver de ofertas assim? Ele sobrevivia com seu labor pessoal em tarefas seculares e esperava o apoio de cristãos de igrejas distantes, gente cristã disposta a patrocinar sua missão (Filipenses 4.15-16). E após a nova comunidade cristã estar estabelecida, ensinava os membros sobre o dever da contribuição financeira e partia para outros horizontes, empossando sobre elas uma liderança local (2 Corintios 9.4-12; Tito 1.5-9).

O apóstolo anuncia que há dignidade em o pastor receber salário cuja origem seja a arrecadação de dinheiro da igreja. O texto normativo de Paulo: "Dígno é o obreiro do seu salário" - 1 Timóteo 5.18. 

Existe registro no Novo Testamento informando que Paulo recebeu ofertas para seu sustento:

"Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus." - Filipenses 4:17-18. 

Imitadores de Jesus

Aqueles que são contrários ao salário pastoral também se utilizam equivocadamente de 1 Corintios 11.1 , quando Paulo solicitou aos cristãos que conviviam com ele que o imitassem. Mas quem faz uso dessa passagem nem se quer presta atenção no versículo em si. Paulo pediu para ser imitado em seu propósito de ser um imitador de Jesus Cristo. O advérbio "assim/como" (ARC, ARA) nos faz entender que precisamos imitar a Jesus, tão-somente. Ou seja, todos os cristãos precisam imitar a Cristo do mesmo modo que o cristão Paulo imitava.

Conclusão

Paulo não só era uma liderança, mas a maior entre todas lideranças de missionários que o cristianismo conheceu. Jamais devemos criticar qualquer liderança que faça o mesmo que Jesus Cristo e Paulo fizeram, trocar a profissão secular pela liderança do ministério cristão e receberem sustento por desempenhar ofício espiritual.

Enfim, é correto dizer que o obreiro é digno de seu salário. É honesto que o pastor evangélico receba e viva de salário da igreja. É certo esperar que o pastor assalariado desempenhe serviço espiritual em favor da congregação que lidera. É natural esperar que o pastor assalariado esteja disposto a visitar os membros, orar por eles, ter sempre horário disponível em sua agenda para receber o congregado em seu gabinete. É justo que o líder, mensalmente, preste contas aos ofertantes e dizimistas sobre o destino de valores financeiros arrecadados. É sensato que o liderado, o congregado, despreze pastores que não cumprem tais expectativas de ofertantes e dizimistas. É ato inteligente o congregado afastar-se do ministério de pastores omissos e ociosos e partir para outro ministério em que haja pastor evangélico responsável e trabalhador, devidamente enquadrado com a Palavra de Deus no que tange à clareza no trato com o dinheiro.

Obedeça e sujeite-se apenas ao pastor que vela por sua alma, mas não tenha o mesmo apreço por quem se diz pastor e não viva como tal (Hebreus 13.17).

E.A.G.

Veja mais: Ofertas como salário do pastor

domingo, 28 de abril de 2013

Conflitos na família lição nº 5 - EBD - CPAD 2º trimestre 2013

Em minha vida de cristão, algumas vezes tive a oportunidade de conversar com casais em conflito matrimonial. A fonte do desentendimento em quase todos os casos era uma interferência externa na vida à dois. O marido que não abre mão de passeios com os colegas solteiros da empresa às sextas-feiras; a sogra do homem ou da mulher opinando no novo lar. Em suma, quando um dos cônjuges põe seu par em segundo plano a crise se estabelece. Notei que todos os casais que usavam o vocabulário "separação" durante as brigas, até mesmo apenas como uma arma de ameaça, como uma forma de atalho à solução de problemas, divorciaram-se.

O divorcio será abordado em outra ocasião com maior profundidade. Por enquanto, lanço uma prévia introdutória. 

O tema divórcio quando analisado à luz bíblica sempre causa impacto na sociedade e na vida de muitos cristãos. A geração que está distante do Senhor considera as diretrizes bíblicas polêmicas e dispensáveis, procuram trechos na Bíblia para usar como base que justifique sua separação, enquanto muitos outros cristãos estão confusos devido às abordagens superficiais sobre o assunto. 

Os judeus maltratavam suas esposas. Casavam-se com elas em sua juventude e com o passar dos anos pediam carta de divórcio para atar-se em outro matrimônio com mulher mais jovem. (Provérbios 5.18; Malaquias 2.14). O repúdio, motivado pelo envelhecimento ou quaisquer outros banais, ocorria devido ao estigma que o sexo feminino sofria por causa de Eva, induzida ao engano pela serpente no jardim do Éden. 

Como profeta, Moisés foi autorizado por Deus a conceder o divórcio. A concessão aconteceu por causa de homens duros de coração.

O tempo do Antigo Testamento foi um período em que a mensagem do Senhor é considerada sombras daquilo que viria a ser apresentado de forma perfeita. Embora não possamos desprezar as páginas veterotestamentárias, precisamos ter consciência que os cristãos não são dirigidos pela sombra da Lei, mas por Aquele que é a Luz do mundo, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (João 3.19; 9.5; Colossenses 2.15-17; Hebreus 10.1).

"A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele" - Lucas 16.16.

Jesus se fez homem para cumprir exemplarmente a Lei de Moisés em nosso lugar, nos desobrigando das práticas e do peso dos rituais judaicos, e nos livrou da maldição eterna que nos condenava. Desde então, a Igreja tem a oportunidade de permitir ser dirigida pelo poderoso Evangelho da Graça, seguir os essenciais ensinamentos do Filho de Deus, que é o único Caminho, a Verdade e a Vida Eterna. 

Cristo esclarece sobre o divórcio. Revelou que não concordava com a cultura da sociedade judaica, que estigmatizava a mulher ao ponto de ela ser discriminada e não contada na genealogia dos hebreus. A dinâmica do Evangelho coloca marido e esposa em condições de igualdade, ambos estão obrigados a valorizar a instituição do casamento até a morte. A separação por motivos banais não é permitida aos dois. Segundo o entendimento que podemos extrair do Evangelho da Graça é que, o divórcio concedido por Jesus, só é permitido ao homem que foi traído pela esposa que cometeu relação sexual ilícita, e não tem condições de perdoá-la se ela se arrepender do pecado. No caso em que o marido é o adúltero e a esposa traída não quer perdoar, a mesma poderá separar-se por ser vítima de traição conjugal. Entretanto, tanto o homem quanto a mulher que não quiser reconciliar-se, estará cometendo adultério juntamente com quem vier a casar-se. 

Orientação de Jesus: "Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério" - Mateus 19.9.

Os ensinos de Pedro e Paulo sobre o casamento incentivavam a união conjugal, inclusive se um dos cônjuges fosse descrente:

"Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações" - 1 Pedro 3:7. 

"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias" - Romanos 7.2-3. 

"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido. ( se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido ): e que o marido não se aparte de sua mulher" - 1 Coríntios 7.10-11.

"Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone. E a mulher que tem marido incrédulo e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos. Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz ... A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor. Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito Santo" - 1 Coríntios 7.12-15, 39-40. 

Deus é coerente, vivemos no período da Graça Divina, quando Deus nos concede a liberdade plena. A Graça possui parâmetro, que é a Lei de Cristo (Gálatas 6.2). Não devemos ser infratores da Lei do Senhor de maneira alguma. Uma das formas de desobedecê-la é aborrecer o cônjuge por causa de sentimentos inúteis. É preciso decidir amar, saber que o amor produz resultados positivos em crises de relacionamentos.

Deus nos deu o casamento e também condições para viver acompanhado de uma pessoa pelo resto da vida. O coração do cristão deve ser límpido, tem a incumbência de apoiar sua companhia matrimonial.

Não convém folhear as páginas bíblicas buscando aval para divorciar-se, mas para encontrar uma mensagem de restauração matrimonial. Porque não existe entornos no Caminho para o céu. Se o cristão casado se sentir extenuado pelos anos que se passam, precisa lembrar-se que a existência não termina aqui, além-túmulo todos que desprezam a Palavra do Senhor terão que prestar contas ao Autor da Palavra, todas as decisões de rebelião ao projeto do casamento virão à tona e cada ser humano receberá medida justa pelos rumos que resolveu caminhar neste mundo.

E.A.G.
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Consulta em:
Belverede - Divórcio no grupo de obreiros. Pode? (comentários): http://belverede.blogspot.com.br/2013/04/divorciados-no-grupo-de-obreiros-pode.html

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Especulações apocalípticas ou fé sóbria?

Por Arno Freese.

A Bíblia deixa claro que qualquer um pode compreender que Deus fez os céus e a terra. Romanos 1.19-20 afirma: "Pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis". Do ponto de vista de Deus, portanto, a criação é evidente para todas as pessoas, mas cada uma tem que decidir em que crer; na verdade ou na mentira. Quando escolhemos a verdade, cremos porque somos convencidos por ela: "Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível." - Hebreus 11.3.

Cada vez mais, lemos em publicações seculares e cristãs que se avolumam as especulações acerca de um eventual "fim do mundo" por ocasião da virada do milênio. Nessas publicações, compara-se a próxima mudança do milênio com a anterior - também naquela ocasião, os assim chamados profetas teriam andado por aí anunciando o tempo determinado por Deus estava terminando. *

Com toda certeza, é bom e razoável alertar acerca dessas especulações a abrir os olhos das pessoas principalmente em relação à seitas aos movimentos afins. Mas, ao se fazer isso, é importante não cair no outro extremo, minimizando a realidade da volta de Jesus e do cumprimento de profecias bíblicas que ainda tem que acontecer. Esse outro extremo, que é uma desvalorização e uma desconsideração para com a palavra profética, é muito difundido dentro do cristianismo. E essa posição pode ser bem mais perigosa que a primeira (Mateus 24.28; 1 Pedro 1.10-11; 2 Pedro 3.3-10).

O fato é que não sabemos "o dia e nem a hora" (Mateus 25.13) da Sua volta. E isso significa que não podemos afirmar que o Senhor vai voltar quando acontecer a mudança do milênio. Ele pode vir depois, mas também é possível que venha antes (Mateus 13.33-37; Lucas 21.34-35). Entretanto, faz parte das tarefas mais urgentes dos cristãos, alertar de maneira sóbria mas insistente que os sinais dos tempos estão se cumprindo e que Jesus vai voltar (Mateus 24.44-47; 1 Tessalonicenses 1.10).

A pergunta básica não deve ser quando Jesus vai voltar, mas sim se Ele vai voltar. Mas infelizmente em muitos artigos "bem-intencionados", tem-se a impressão que o Senhor nem vai voltar, ou, o que é tão perigoso quanto uma especulação, que o Senhor vai demorar muito para demorar (Mateus 24.28).

Quem crê na Bíblia como senso a Palavra de Deus inspirada pelo Espírito Santo, sabe que o nosso mundo atingirá o ponto em que será julgado (1 Tessalonicenses 1.7-10). As profecias apocalípticas das Escrituras não são fantasias de alguns fazedores de pânico, mas são a revelação de verdades divinas (Apocalipse 1.1). A agenda de Deus realmente vai se cumprir algum dia (Atos 17.30-31), o tempo da graça vai acabar e dar lugar a uma grande tribulação (Tessalonicenses 2.1-12). No final, o Senhor realmente voltará para realizar o julgamento e para estabelecer Seu Reino sobre a terra, no qual habitará a justiça. Essa é uma esperança maravilhosa para nosso mundo (Apocalipse 19.6-16; Atos 1.11; Apocalipse 1.7; Lucas 21.27-28). E assim o céu e a terra atual passarão, e o Senhor fará um novo céu e uma nova terra (2 Pedro 3.10-14; Apocalipse 21.1-2).

Dessas verdades que formam o contexto bíblico podemos, então, deduzir sobriamente e ver de maneira concreta e marcante que a futura volta de Jesus está relacionada com certos sinais. E esses sinais não são produto da criatividade de algumas mentes férteis, mas foram profetizados pelo próprio Jesus Cristo (Mateus 24; Marcos 13; Lucas 12 e 21; 1 Tessalonicenses 5.1-3; 2 Timóteo 3.1-5). Quem, de coração sincero, consegue ignorar que esses sinais que antecedem a volta de Jesus estão assumindo contornos cada vez mais definidos em nossos dias?

Faz parte das características de um cristão atento vigiar e prestar atenção nos sinais dos tempos - sem fixar uma data - perguntar-se: "Será que isso não poderia ser na minha época?" Foi o que já fizeram os primeiros cristãos (Mateus 24.3).

Por exemplo, temos Israel, que é um dos sinais maiores e mais evidentes de que o Senhor vai voltar e  estabelecer Seu Reino (Mateus 24.32-35). Em muitas passagens bíblicas, a restauração do povo e da terra de Israel  depois de uma longa dispersão é colocada claramente em direta conexão com a vinda do Senhor para o Seu povo e para a salvação (Ezequiel 36.33-38; Oséias 6.1-3; Amós 9.11-15; Zacarias 14.4-9-21). Se uma dessas coisas se tornou visível e palpável em nossos dias, por que  a outra parte não deveria cumprir? Igualmente o dramático agravamento do conflito do conflito no Oriente Médio, em especial ao que se refere a Jerusalém, é uma indicação urgente de que nos encontramos no último pedaço de caminho dentro do calendário de Deus (Zacarias 12.2-3; 14.1-3, 12). De forma alguma é especulativo analisarmos e vermos estas coisas à luz da Palavra de Deus e contarmos com a volta de Jesus a qualquer instante. Essas profecias, em parte, já se transformaram fatos históricos, mas parece que muitos o ignoram (Mateus 26.2-3).

Nós, como cristãos, ao invés de nos nivelarmos com o mundo concordando com as opiniões e nos fecharmos para as realidades bíblicas, deveríamos, sem especular, olhar com coragem para o futuro e proclamar a volta de Jesus. Não sabemos o dia e nem a hora, mas sabemos que o Senhor virá primeiramente para a Sua Igreja (1 Tessalonicenses 4.16-17; 1 Coríntios 15.51-52)  e em seguida com a Sua Igreja (Apocalipse 19.11-16). A Bíblia, em lugar algum, diz que não devemos proclamar alegremente a breve volta do Senhor (Apocalipse 22.6-7, 10, 12, 17, 20), mas, sim, somos advertidos a não deixar de fazê-lo.

Além disso, a espera pela volta iminente do Senhor nos mantém acordados espiritualmente e nos anima a nos firmar mais na esperança viva de que Seu Reino virá em breve, e nos leva a crer com mais convicção no cumprimento integral de todas as promessas referentes à volta do Senhor, assim como se realizaram completamente as promessas referentes à Sua primeira vinda.

Prestar atenção nos sinais dos tempos e a volta de Jesus não é especular, mas é algo que a Bíblia ensina com muita ênfase. Ao lermos certas publicações (infelizmente até certas publicações cristãs), temos a impressão de que tudo o que é mencionado em relação à volta do Senhor é especulação.

C.S. Lewis (1898-1963) escreveu acertadamente em certa ocasião:

"Da História aprendemos que exatamente os cristãos que olharam mais intensamente para as coisas futuras é que se ocuparam com as coisas do tempo presente de maneira mais intensa. Os apóstolos, que começaram com a conversão do Império Romano, os muitos homens importantes da Idade Média, os reformadores protestantes que conseguiram abolir a escravidão - todos eles colocaram seu carimbo, sua marca sobre este mundo, exatamente por terem suas mentes e seus anseios voltados para o mundo futuro, para a volta de Cristo. Somente após os cristãos não mais agirem impulsionados pela convicção da volta iminente do Senhor é que eles se tornaram tão ineficazes em seus atos" (Heinz Schäfer eficazes, "Como um espelho").

Vamos considerar o que Paulo já aconselhava à igreja de Corínto: "... enquanto vocês aguardam que o nosso Senhor Jesus Cristo seja revelado." (1 Coríntios 1.7).

Fonte: Chamada de Meia-Noite, ano 28, outubro de 1997.

* - O artigo foi escrito em data próxima a virada do século, época em que a pauta mais comum na mídia era veicular matérias sensacionalistas sobre catástrofes em larga escala.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Lívia Malta - Incansável




Fonte: gvassis 

Dica de blogueiro: interaja para sobressair mais na Blogosfera


Dicas de blogueiro para blogueiros: 
Aja com interatividade. Interagir é a fórmula eficaz mais rápida que torna seu blog mais visível na Internet. Você será sempre recompensado com visibilidade maior ao ser interativo.

Como interagir?
• Use a Internet para edificação de almas. Aproveite os artigos que apresentamos, copie e publique em seu blog e brinde seus leitores com os temas atuais e relevantes que escrevemos.
• Faça conexões. Siga o Google Friend Connect de blogs. Confira instruções de como instalar.
• Indique blogs em sua lista do blogroll (informe-se mais sobre como instalar e usar). 
• Seja informativo. Compartilhe as postagens aos seus contatos de redes sociais. Rede de contatos na comunidade UBE, Facebook, Twitter, G+, Orkut e similares.
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Eliseu Antonio Gomes, editor do blog Belverede.
Administração UBE Blogs.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Divorciados no grupo de obreiros. Pode?

Recebi recentemente uma correspondência de um leitor do Belverede em minha caixa de e-mail. Respondi a ele diretamente e fiz a presente postagem ao blog, suprimindo o nome do destinatário e sua localização.

"Sou cristão vinculado à Assembleia de Deus desde criança e sigo as postagens do blog Belverede e aqui me deparo com assuntos importantes. Aprendi vários conceitos ensinados na igreja e que acredito que sejam ensinos com bases bíblicas.

Porém, quero tirar uma dúvida. Vivemos em tempo caótico, observamos separações entre casais em muitas igrejas evangélicas. A impressão é que acabou a prática do princípio da Palavra entre os crentes, principalmente nas congregações da Assembleia de Deus.

É correto uma pessoa que está divorciada e vivendo no segundo casamento usar o púpito da igreja para cantar ou pregar? Estão em pecado? É lícito elas terem cargos específicos? Existe respaldo na Palavra de Deus para quem está em situação assim manter atividade oficial na congregação?

Por favor, me responda. 

Grato."

A resposta:

Olá.

O assunto que você traz é bastante polêmico e frequentemente debatido. Alguns dizem que divorciados não deveriam ter cargos na liturgia de cultos, como cantar, pregar, e apresentam as bases bíblicas de respaldo. E há quem diga o contrário empunhando a Bíblia Sagrada.

O que eu concluo? Penso que uma pessoa que esteja na posição de líder deve ser alguém cuja vida conjugal sirva de modelo aos congregados, um (a) marido/esposa e pai/mãe exemplar, como recomendam os textos das cartas escritas por Paulo. 1 Timóteo 3.2, 5; Tito 1.5-9.

As Escrituras neotestamentárias nos dão posicionamento claro quanto a ser moderado em todas as circunstâncias. Não é possível responder de uma só forma, dizer sim ou não de maneira generalizante para todos os casos de cristãos divorciados. Alguns conjuges são as vítimas! Então, não devem ser castigados por terem sido infelizes no matrimônio. Outros, são a parte errada que provocou a separação do casal, então, não devem ganhar um posto de confiança, pois o tratamento da liderança a eles será visto como apoio ao erro cometido.

E além de tudo já dito, ainda precisamos acrescentar que é preciso levar em consideração se o divórcio ocorreu quando a pessoa divorciada já era vinculada como membro da igreja ou antes de sua conversão. Se antes, o fato deve ser tratado como obras da carne enquanto a pessoa ainda era uma velha criatura. Deus não leva em conta o tempo da ignorância e nós devemos proceder de igual modo. Se se separou sendo alguém reconhecida como evangélica, o trato com ela merece atenção especial, aconselhamento com amor fraternal (Atos 17.30; 1 Pedro 1.13-16).

Aos que envolveram-se em problemas da separação conjugal, digo que devem refletir que Deus odeia o repúdio, permite que haja divórcio por causa de corações duros. Na lista de bem-aventuranças não consta como bem-aventurados os portadores de corações endurecidos. Então, quem diz servir ao Senhor jamais deve ser a parte que rejeita o marido ou esposa, e em situações de crise no relacionamento esforçar-se para relacionar-se com brandura e sempre que possível buscar a reconciliação (Malaquias 2.16; Mateus 5.1-11; 19.5-9).

Espero ter respondido sua pergunta à contento. Escreva-me mais se julgar necessário.

Abraço, na paz de Cristo.

E.A.G.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Flagra: Luciano Huck polui as águas do mar!

Por Eliseu Antonio Gomes

A foto mostra o apresentador de televisão Luciano Huck em ritual de umbanda, ao lado de oferendas e segurando uma garrafa de líquido espumante nas mãos. A imagem revela que o apresentador está na iminência de lançar flores e outros objetos nas águas do mar em dedicação à entidade Iemanjá.

Sei que na condição de cidadãos, os umbandistas possuem o mesmo direito que os cristãos, isto é, a liberdade de culto. Meu objetivo não é comentar sobre o lado espiritual da cena. Não pretendo enfatizar neste momento minha crença cristã em Deus,  e em Jesus Cristo como Deus e único Salvador dizer que o cristianismo é superior aos dogmas de umbandistas. Meu post aborda a perspectiva da Ecologia. Neste momento quero alertar para a questão do cuidado que todos devemos manter com nosso ecossistema, o dever de manter limpo o meio-ambiente. estou focando liturgias que agridem o planeta Terra.

Há quem acredite que para viver o cristianismo em santidade é preciso desligar o filtro do senso crítico, fazer de conta que não vê o que ocorre de errado diante de nossos olhos. Dizem: "devo cuidar apenas da minha vida, não podemos julgar ninguém, basta orar e quem estiver errando prestará sua conta com Deus". Pensar assim é um equívoco, além da oração é preciso abrir a boca e falar o que é necessário para que todos cheguem ao conhecimento ideal. Há momentos que devemos nos pronunciar. O próprio Jesus Cristo declarou: "Não julgueis segundo a aparência, mas, sim, julgai segundo a reta justiça" - João 7.24.

Amar não é silenciar, pois quem diz a verdade manifesta a justiça. Calar quase sempre é conveniente a quem se cala, mas o silêncio muitas vezes não convém ao próximo. O comportamento de quem emudece em tempo de um pertinente pronunciamento é a clássica posição de inércia, descrita na carta do apóstolo Tiago como pecado de omissão (Provérbios 12.17; Tiago 4.17).

Todo protesto é válido quando se consiste em denunciar determinada ação que destrói o estado natural de coisas que colaboram com o bem-estar coletivo. rosa no jardim é uma flor e deve ser preservada se ali estiver. Mas a mesma rosa em uma horta, segundo a botânica, é considerada erva-daninha e precisa ser arrancada do solo! 

O que dizer das oferendas deixadas no mar? Lanço meu protesto. O mar não deve ser poluído. Discordo do ritual de virada de ano, quando umbandistas vestem-se de branco e lançam objetos no mar. Isso degrada a vida de peixes e outras espécies de vida que existem nas águas oceânicas  e consequentemente afetam negativamente o planeta em que vivemos.

O que dizer das oferendas postas nas esquinas de áreas urbanas às sextas-feiras por volta de meia-noite? Eu também deploro a ação de religiosos que deixam pratos de comida em encruzilhadas de ruas das nossas cidades, à mercê de ratos, propagadores de doenças. Essa liturgia sustenta pragas terríveis que jamais deveriam ser alimentadas, pois afetam a saúde pública, destrói a qualidade de vida da sociedade em que vivemos.

Enfim, vamos praticar religiosidade, mas sem esquecer de focar o meio-ambiente com carinho. As liturgias religiosas que agridem o meio-ambiente precisam ser observadas e receber intervenção de autoridades governamentais, visando o bem-estar da coletividade.

E.A.G.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Guerra e paz

Por Herbert dos Santos Gonçalves

"Vejam sobre os montes os pés do que anuncia boas noticias e proclama a paz" - Naum 1.15 a

Leitura bíblica: Tiago 4.1-4.

No Rio Janeiro, um aviso na entrada da favela informava: "Por aqui ninguém passa. Estamos em guerra." Era uma referência à guerra das drogas, mas esse aviso também pode ser lido em muitas partes do mundo onde há guerra contínua. Todos os dias somos bombardeados com imagens dos soldados em guerra. Eles não expressam paz! É profundamente chocante ver o triste semblante das vítimas da guerra. A beleza desapareceu completamente dos seus rostos. 

O mesmo acontece com uma pessoa que está em guerra dentro de si. Numa visita a certa casa encontrei um senhor com uma expressão de profunda tristeza. Contudo, ao saber que eu pertencia a uma igreja evangélica, saiu às pressas dizendo insultos. Descobri depois que ele estava com muitos conflitos internos e os problemas tinham tomado conta dele. Este era o resultado de ele nunca se ter importado com Deus, embora já tivesse ouvido sobre Jesus.

Conta-se uma história sobre um quadro que teria sido pintado para expressar a paz. O artista pintou as ondas do mar impetuoso batendo contra as rochas, retratando a força de uma tempestade violenta. A imagem não lembra a paz, ao contrário, demonstra uma grande guerra das forças da natureza. Mas se alguém observasse os detalhes do quadro veria, num cantinho juntos às rochas, que o pintor acrescentou uma passarinho em seu ninho, completamente alheio e despreocupado com a grande tempestade ao seu redor. Essa paz retratada no quadro é uma ilustração da paz real que somente Jesus pode produzir, mesmo quando vivemos em um mundo onde a tempestade esmagadora quer destruir tudo. Ele mesmo disse: "Paz seja com vocês" (João 20.26 c). O cristão possui essa paz que ultrapassa todo entendimento e que o mundo não pode oferecer, e com sua vida transmite esta paz aos outros.

Quem vive na paz de Cristo irradia paz ao seu redor!

E.A.G.

Fonte: Pão Diário, nº 12, 2008 - (Rádio Transmundial)

domingo, 21 de abril de 2013

A família sob ataque - lição nº 4 - EBD - CPAD - 2º trimestre de 2013

Por Eliseu Antonio Gomes

"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." - Efésios 6.10-12.

A família vem enfrentando alguns ataques na atualidade. Nestes últimos dias, apenas a família que segue as orientações bíblicas, mantendo vigilância, conseguirá vencer tamanha ímpetuosidade destruidora.

As arremetidas são lançadas por Satanás, o arqui-inimigo da família. Ele movimenta os sistemas desse mundo contra o núcleo familiar, pois tem o objetivo de matar, roubar e destruir a humanidade. E muitas vezes ele tem conseguido realizar parcialmente esses propósitos ao desferir golpes ardilosos contra pais, mães e filhos distraídos, ao apresentar falsos ensinos contra às crianças e à disciplina no lar.

O cristão amadurecido na fé é espiritual, portanto um influenciador. Ensina, mostra as virtudes cristãs próprias e do próximo. Como "sal" e "luz" deste mundo posiciona-se correta e firmemente para anunciar Jesus, pois sabe que Cristo possui todo poder para desfazer completamente as obras nefandas do Malígno.

Na condição de cidadãos em país democrático, de maneira pacífica, os cristãos devem questionar projetos de leis e leis que vão contra os princípios bíblicos.

Os governos, federal, estaduais e municipais, não deveriam tentar intervir nas questões familiares. A posição do Estado no quesito educação dos filhos se consiste em uma grande ameaça contra a fé em Cristo. As propostas sociais de ensino do que é ou não o "politicamente correto", na verdade são tentativas de impor uma filosofia mundana na mente das crianças.

Nas escolas públicas e privadas os alunos recebem ensinos materialistas. Eles são influenciados por filosofias materialistas e ateístas, é ensinado a eles a Teoria do Evolucionismo como uma verdade, e o relaxamento do padrão bíblico da prática sexual dentro do casamento heterossexual.

As bases para a firmeza do jovem cristão tem início na observação que eles fazem sobre seus pais. Eles seguem de perto o ensino que recebem em casa se enxergam em quem os ensina procedimentos sinceros, propósitos cristãos autênticos, fé ativa, grandeza de ânimo, amor, perseverança, coragem e paciência. 

Elinaldo Renovato, comentarista da revista Lições Bíblicas, na presente lição 4, exorta os pais a serem discipuladores de seus filhos, a aplicar a disciplina prudentemente: "Os pais não devem negligenciar a educação dos filhos... Disciplina é toda ação instrutiva e discipuladora, pois a palavra disciplina tem a mesma raiz da palavra discipular (fazer alunos). De fato, uma pessoa bem disciplinada é uma pessoa bem educada, bem discipulada. Que os pais eduquem seus filhos no temor e na admoestação do Senhor e que os filhos honrem e obedeçam aos pais conforme ordena a Palavra de Deus."

Assim sendo, também, como "sal" e "luz", em rodas de conversação com seus filhos, ouvindo-os com atenção, o cristão deve instruí-los sobre como interagir na sociedade moderna. O uso do método de conversas entre pais e filhos cria a situação para que os pais tenham condições de saber previamente quais temas se apresentam como empecilhos na educação de seus filhos e fazer as considerações pertinentes. Dessa maneira, dinâmica e interativa, as crianças têm condições de receber um poderoso antídoto contra o veneno do pecado difundido em salas de aulas.  Qual antídoto? É a Palavra de Deus, capaz de servir como guia certo para formar ideias e ideais e conduzir almas à glória celestial. A disciplina por meio do incentivo faz a criança permanecer no caminho da vida, isto é, na fé e na vida correta.  (Salmo 119.105; Provérbios 23.13-14; Efésios 6.4).

Com vocabulário apropriado ao filho, os pais cristãos necessitam explicar a eles o texto 1 Coríntios 6.18-20. Dizer-lhes que Deus comprou a cada um de nós individualmente e de maneira coletiva a Igreja (o Corpo de Cristo) para que sejamos santuários do Espírito Santo. Este preço foi o sangue de Jesus derramado no episódio da crucificação. Ensiná-los que seus corpos existem para ser santuário do Espírito Santo, e que o Espírito sendo santo se recusa a estar em santuário poluído. Então todos nós devemos fugir sempre da imoralidade para que tenhamos condições de glorificar a Deus com nossas vidas. Glorificar ao Senhor é um mandamento que deve ser cumprido com atos e palavras em nosso cotidiano, assim como Jesus fez em total submissão ao Espírito (João 15.8; 17.4).

Usando o linguajar da faixa etária das crianças, os pais devem combater os falsos ensinos propagados por teologias liberais. Ensinar-lhes que todo conteúdo da Bíblia é inspirado pelo Espírito Santo, que a Bíblia é a Palavra de Deus, infalível e inerrante, conforme nos informa 2 Timóteo 3.16 e não um mero livro que contém partes da Palavra de Deus misturadas com palavras de homens. Tal ensino é uma agressão à mensagem das Boas Novas do Senhor e visa desestabilizar a fé dos membros da Igreja e consequentemente destruir as famílias segundo o modelo implementado pelo Criador no jardim do Éden.

A Igreja do Senhor Jesus Cristo, a "coluna e firmeza da verdade" (1 Timóteo 3.15), deve lutar para que os princípios éticos fundamentais da família sejam preservados, ajudar os pais na nobre missão de educar os filhos, somente assim não pereceremos sob os ataques do mal, antes, glorificaremos a Deus.

E.A.G.

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Consultas e compilações em:
Bíblia Sheed, edição 2011, São Paulo (Edições Vida Nova).
Lições Bíblicas - A Família Cristã no Século XXI, Elinaldo Renovato, 2013, Rio de Janeiro (CPAD).

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Entrevista de Julio César do goleiro Corínthians à SBB - revista A Bíblia no Brasil

A Palavra de Deus sustenta a minha fé.
Não é fácil ser cristão no meio do futebol.

Revelado nas categorias de base do Corinthians, o goleiro  Julio César viveu altos e baixos no clube. Em 2005, foi promovido ao time principal depois de se destacar na conquista do título da Copa São Paulo de Juniores. Apesar do bom desempenho, o goleiro teve de esperar alguns anos para se transformar no camisa um do Corinthians. Essa oportunidade só surgiu em 2010. Peça fundamental na conquista do pentacampeonato brasileiro de 2011, Júlio César chegou a jogar uma partida com o dedo quebrado. O ano de 2012 foi glorioso para o Corinthians, que conquistou, que conquistou a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes da Fifa, mas de muita adversidade para o goleiro, que perdeu a posição de titular para o Cassio. Deceoção que foi compensada com o nascimento dos filhos Davi e Alice, em novembro. Nada abalou a fé de Julio César, que credita suas conquistas à misericórdia de Deus. Acompanhe seu depoimento cedido à revista A Bíblia no Brasil.

"O ano de 2005 foi muito especial em minha vida. Fui apresentado à Palavra de Deus pela minha esposa, Simone, que, na época, era minha namorada. No início, ia aos cultos para acompanhá-la. Aos poucos, comecei a me identificar com o que era dito. Foi tão bom dar-me conta de que Deus me amava.

Entreguei-me totalmente a ele. E, a partir daí, minha vida começou a mudar. Minha confiança em sua Palavra e em suas promessas fez com que minha vida prosperasse. Disputei a Copa São Paulo de Juniores e me destaquei ao fazer boas defesas. Esse bom desempenho me levou a treinar com os titulares.

Tive de esperar muito para ser titular do Corínthians. Nesse meio-tempo, percebi que não estava sozinho. Deus estava ao meu lado. Ele nos guia e fortalece em todas as situações - boas e ruins. Sempre que enfrento momentos de adversidade, leio a Palavra descrita no livro de Mateus, capítulo 6, versículo 33, que me dáa certeza de que Deus está ao meu lado: 'Ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas' (NTLH). Primeiro, busco a face dele, o favor dele, porque sei que as demais coisas virão com o tempo.

Não é fácil ser cristão no meio do futebol. Para muitos colegas, a felicidade é sinônimo de fama, dinheiro, mulheres e balada. Para mim a felicidade é construída no dia a dia, nas coisas que você tem de fazer, na convivência com a família. Sou a pessoa mais feliz do mundo porque, independentemente das adversidades na minha vida profissional ou em qualquer área, a Palavra de Deus sustenta a minha fé."

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Extraído de A Bíblia no Brasil, nº 239, abril a junho de 2013, ano 65 - Sociedade Bíblica do Brasil.

Acesse a página da Sociedade Bíblica no Brasil: http://www.sbb.org.br/. Visualize a revista A Bíblia no Brasil em disponibilização gratuíta online: PDF.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Evangélicos pedem saída de mensaleiros da CCJ

Estadão Conteúdo
Na quarta-feira, 17, com faixas escritas "fora Genuíno", fora "João Paulo Cunha", um grupo de evangélicos realizou protesto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Os Deputados Federais José Genuíno e João Paulo Cunha, da chapa do Partido dos Trabalhadores (PT), ambos eleitos por São Paulo, foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STJ) no processo do mensalão. Apesar da condenação, anda exercem gestão parlamentar e foram introduzidos pelo PT na CCJ.

Os manifestantes evangélicos não promoveram baderna, não gritaram, não proferiram ofensas. Apenas empunharam cartazes em que expressaram o desejo da saída dos parlamentares da comissão, por entenderem que condenados pelo STF não têm condições de ocupar cadeira na CCJ.

Segundo relato do jornal Estadão, Cunha não estava no recinto e Genoíno fez cara de paisagem ao que estava acontecendo. As principais agência da imprensa brasileira, escrita e televisionada, reportou o fato.

Até o momento, a sociedade não havia protestado contra a permanência dos petistas mensaleiros na comissão.

E.A.G.
 


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Jean Wyllys fora da CDMH


Olhem só, quem debandou da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDMH). Eles: Jean Wyllys (PSOL-RJ), Chico Alencar (PSOL-RJ), Érika Kolkay (PT-DF), Domingos Dutra (PT-MA), Luíza Erundina (PSB-SP). Por quê? Parece que simplesmente não sabem conviver democraticvamente com Marco Feliciano como presidente do colegiado. Vamos ajudar nesta decisão de distanciamento deles, não votando nessas pessoas na próxima eleição. 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Marcha Cristã da Família em Brasília 5 de junho

Claudio Marcon | Flicker
Saiu na revista Veja matéria alvissasseira escrita por Pâmela Oliveira, repórter no Rio de Janeiro: o Pr. Silas Malafaia prepara, juntamente com outros líderes evangélicos, manifestação pública em Brasília no dia 5 de junho próximo. 

Trata-se de um protesto pacífico e de magnitude contra o casamento gay e em defesa da família tradicional, contra o aborto e em favor da vida de pequeninos que não podem se defender. Contra o Projeto PL 122/2006. Em favor da liberdade de expressão e liberdade religiosa.

"Vai ter gente de todo o lado do Brasil", avisou Silas Malafaia em entrevista para a repórter.

Com certeza, o povo evangélico será enfático e marcará posição para lembrar aos políticos que também existe Direitos Humanos para heterossexuais. Que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias não é e nunca foi espaço exclusivo para interesses de homossexuais. Ao contrário do que os grupos GLBT apregoam e paracem acreditar ser. 

Enfim, isso acontece graças ao figura que saiu do programa BBB, o quase-sem-votos Deputado Federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), com seus discursos altamente descompensados e totalmente antidemocráticos. O que dizer mais? Obrigado excelência, você acordou uma parcela de evangélicos que ainda estava dormindo para essas questões tão importantes. Continue sempre assim, está nos ajudando muito!

E.A.G.

Consulta:http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pastor-silas-malafaia-organiza-marcha-contra-o-casamento-gay-em-brasilia
Imagem: http://www.flickr.com/photos/claudiomarcon/sets/72157624899274563/

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Fui Curado: CD 2013 de Lília Paz - História de adorador



Fui curado

Foste ferido por minhas transgreções 
Também moído por meus pecados Senhor, meus pecados Senhor
As minhas dores tomastes sobre si
E todas enfermidades sobre si levou, sobre si levou
Por suas pisaduras eu fui sarado
Seu sofrimento me trouxe redenção
Cura pra minha mente corpo alma e coração
Como ovelha muda não abriu a sua boca
Não retrocedeu mas foi fiel até o fim
E por sua graça é que hoje eu estou aqui curado por Ti
Eu fui curado Senhor restaurado Senhor
Pelo teu Sacrifício e misericórdia eu estou aqui
Eu fui curado Senhor restaurado Senhor
A tua morte meu Jesus trouxe cura e vida pra mim
Te agradeço enfim.

[Ádala Joyce]

 

domingo, 14 de abril de 2013

Isaías 53 (medley) - Diante do Trono 20 anos


Musical 20 anos Isaías Diante do Trono, realizado em 8 de janeiro de 2019.


Postagem atualização em 04/03/19 | 19h38. 

E.A.G.

As bases do casamento cristão - lição nº 3 da EBD, uma publicação da CPAD

Por Eliseu Antonio Gomes

O cristão precisa compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la como base à sua vida diária. Entender que querer casar deve ser uma decisão resultante do amor sincero, pois estar casado é entrar no relacionamento mais íntimo que podemos viver aqui na Terra.

O que Deus uniu.

"Venerado entre todos seja o matrimônio e o leito sem mácula" - Hebreus 13.4.

Adão e Eva não tiveram pais e sogros. Assim sendo, todos os recém-casados devem buscar a independência emocional e financeira de seus pais, estabelecer núcleo familiar independente, como se não tivessem pais e sogros também. Trata-se de uma separação paterna no sentido de procurar resolver os problemas entre si e crescer juntos em intimidade e união, não é esquecer-se dos pais e desrespeitá-los.

Apesar de o pecado do ser humano interferir no plano de Deus para o casamento, a Bíblia dá diretrizes para um casamento feliz, estável, tranquilo. Todas as passagens bíblicas sobre o tema enfatizam o valor espiritual do casamento, é ensinado que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado. O Senhor sempre quis que tanto o homem quanto a mulher se realizassem juntos, criou um relacionamento de total comunhão em que ambos pudessem viver harmoniosamente, desfrutando o amor e companheirismo mútuos com total intimidade. 

Logo no princípio, Deus ordenou que o homem deixasse pai e mãe e unisse à sua mulher, para que ambos fossem "uma só carne." O marido torna-se uma só carne com sua esposa durante o ato conjugal (Efésios 5.31). Tal determinação é a expressão da vontade de Deus para todas as pessoas, ao crente e ao descrente.

O matrimônio é o plano da base familiar em âmbito global. Adão e Eva não escondiam nada entre eles, viviam nus um diante do outro e não se envergonhavam disso. A intimidade sexual é natural no sentido em que o Criador a estabeleceu. Dentro do casamento, a união sexual saudável e prazerosa não acontece apenas por alguns momentos, mas por toda a vida do casal. O sexo foi criado para ser desfrutado com muito prazer e para a procriação do casal no casamento. Deus quer que a humanidade cresça, e através da união legítima entre um homem e uma mulher, multiplique-se. Confira: Gênesis 2.24, 25. 

O amor do marido pela esposa.

O casamento deve ser considerado a principal responsabilidade do homem, ele deve lidar com a relação conjugal pela perspectiva equilibrada, evitando tanto a atitude promíscua quanto um ascetismo rígido.

A Bíblia recomenda solenemente: "Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela." - Efésios 5.25. O verdadeiro padrão do amor do esposo para a esposa é o de Cristo para com a Igreja. Observe o advérbio "como", é um termo que denota modo e sugere comparação. O amor do esposo deve ser tal qual o sublime e corajoso amor de Cristo por sua igreja. O marido que não ama a sua esposa desobedece a Palavra de Deus.

O amor do marido pela esposa, ordenado pelas Escrituras, deve ser o mais elevado possível. A Bíblia ensina que o marido deve honrar sua esposa: "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações." - 1 Pedro 3.7. A insensibilidade do marido faz com que ele perca muito espiritualmente. Infelizmente, nem todos os maridos prestam atenção na necessidade da esposa. Pedro recomenda a eles que expressem amor cuidando dela com respeito, delicadeza e dignidade. Se o marido não consegue manter uma comunicação eficaz com a esposa e filhos sua linha de comunicação com Deus também é interrompida.

O amor de mãe pelos filhos e o marido.

"Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e aos filhos" - Tito 2.3-4.

Uma placa interessante escrita por mulher: "Meu lar é limpo e organizado para minha família ser saudável, mas às vezes também está bagunçado para que ela seja sempre feliz." Tais dizeres têm sabedoria, porque a esposa e mãe não pode se tornar escrava de seu lar. Uma casa alegre tem seus momentos de brinquedos espalhados pelo chão, instantes da bicicleta atrapalhando uma passagem, o tempo das tarefas escolares de filhos sobre a mesa de jantar. A dona de casa não deve estar disposta apenas às realizações das tarefas domésticas, tem que querer envolver-se e divertir-se com o marido e os filhos em casa e em passeios e ou quaisquer outras atividades em família.

A reverencia da mulher ao marido.

“E a esposa respeite ao marido” - Efésios 5.33 b. A esposa precisa apostar nas características positivas do homem que está ao seu lado como marido. A Bíblia Sagrada não sugere que a esposa seja bajuladora ou minta para o esposo. Pede que concentre atenção e destaque para as outras pessoas os traços positivos que ele possui. O apóstolo Paulo nos ensina a focalizar a atenção naquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, amável e de boa fama (Filipenses 4.8). Em obediência ao texto bíblico, a esposa precisa manter sua atenção nos pontos positivos e ressaltá-los diante dos filhos, dos seus familiares e amigos.

O casamento resguarda da prostituição.

“Mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.” - 1 Coríntios 7.2.

Entre marido e esposa é preciso haver conscientização da importância do amor mútuo e verdadeiro para estabelecer uma família. O casamento cristão tem de ser edificado tendo como base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor não há casamento feliz. Os cristãos precisam prezar pela santidade do sexo, estabelecer a pureza em seu coração. Aprender as disciplinas da saudade, da solidão, da confiança e do total compromisso com Cristo – um compromisso que não é guiado pelo sentimento superficial da paixão, mas  que preza pela pureza.

As Escrituras contêm firmes admoestações acerca da abstinência do adultério e da fornicação. Paulo fez menção especial aos pecados relacionados ao corpo. Ele claramente afirmou que o corpo do cristão é o seu templo de Deus e pertence ao Senhor (1 Coríntios 3.16; 6.19).

Através do profeta Malaquias, o Senhor repreendeu com dureza os esposos israelitas por serem infiéis à sua mulher (Malaquias 2.13-16). A fidelidade conjugal é indispensável para a estabilidade do casamento. Além de proporcionar segurança espiritual e emocional, coopera ao bom relacionamento conjugal. Sem fidelidade o relacionamento desaba. O laço matrimonial não suporta a infidelidade, o adultério é devastador para o homem e para a mulher (1 Coríntios 6.15-20).

O casal precisa ter união de pensamentos, de sentimentos e de propósitos.

Marido e mulher são iguais nas posses de um para com o outro. O marido deve estar unido à esposa de modo a formar uma unidade, e de igual maneira a mulher ao esposo.

Paulo ensina sobre igualdade e reciprocidade: "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido” (1 Coríntios 7.3). O verbo "pague' (apodidomi" em grego), significa dar o que está sob obrigação, aquilo que se deve. 

“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.” - 1 Coríntios 7.4. As palavras "não têm poder" refere-se ao uso de autoridade. No leito conjugal homem e mulher devem estar submissos ao outro. Deve haver entendimento mútuo entre maridos e esposas, pois existe direito legítimo à pessoa do outro, ambos têm o mesmo poder. 

O casamento na sociedade pós-moderna. 

O casamento não é um contrato com prazo de validade, é uma aliança perene que atende os propósitos divinos, não é de se admirar que venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia. O modelo que se vê nos filmes, novelas e revistas seculares nem sempre preenche os requisitos das Escrituras Sagradas para o casamento. Confronta o valor do matrimônio por apresentar atitudes negligentes em relação ao sexo, por promover "configurações familiares" sem pureza moral e diferente do que Deus criou. Este modelo é defendido e praticado apenas por pessoas que debocham e desprezam os princípios bíblicos.

A Igreja deve fazer soar a sua voz profética, denunciando tudo que ameaça o casamento monogâmico e heterossexual. Promover o crescimento das crianças, jovens e casais, segundo a orientação da Palavra de Deus, para que a família seja edificada em Cristo.

O sexo e os solteiros.

O sexo antes e fora do casamento é pecado (Êxodo 20.14; 1 Tessalonicenses 4.3).

A virgindade, tanto do rapaz quanto da moça, é sempre importante aos olhos de Deus. A santidade é um requisito básico para a felicidade conjugal, se o namoro ou noivado é marcado por atos e práticas que ofendem a Deus, caminha ao fracasso matrimonial (1 Coríntios 6.18-20). Se você entregou sua virgindade, a mensagem do Evangelho anuncia o novo nascimento, novo começo e nova criação. Busque a santificação (2 Coríntios 5.17; 1 João 1.9).

Os namorados devem vencer a forte tentação da atração física, porque este é o ideal de Deus. A paixão deve ser dominada pelo princípio do amor, não simplesmente um sentimento erótico, romântico ou sexual. Um relacionamento que desconsidera o conceito da castidade está fora da orientação divina A pureza antes do casamento consiste em nos dar pelo e para o outro em obediência a Deus.

Conclusão

Enfim, o casamento é uma instituição criada por Deus e tem o objetivo de ser à base da família e também de toda a sociedade. 1 Coríntios 7 é um tratado a respeito do matrimônio e do relacionamento familiar. O capítulo mostra que o casamento não está e jamais estará ultrapassado. Aborda o relacionamento conjugal entre o marido e sua esposa (versículos 1-6); sobre os solteiros (versículos 8, 9, e 25); sobre o casamento cristão e o misto; o casamento e o serviço cristão (12 ao 16; 25 ao 38).

E.A.G.

Artigo complementar, alude aos significados dos nomes Adão e Eva, em hebraico grego, que nos leva a compreender mais sobre a estrutura familiar como Deus planejou: Reflexão sobre o papel de mãe, cristã evangélica e trabalhadora fora do lar 

Lição 4: A família sob ataque
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Texto compilado com adaptações de:
Bíblia da Família, Jayme e Judith Kemp, 2007, Barueri - SP (SBB).
Bíblia da Mulher, Barueri - SP, 2009 (SBB).
Lições Bíblicas, Elinaldo Renovato, 2013, Rio de Janeiro (CPAD).

sábado, 13 de abril de 2013

Luz de Cristo

"Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."
 [Mateus 5.14-16] 



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Portal G1 revela em enquete que a maioria é contra casamento gay

Joema by Italo Rodrigues | Flickr
Por Eliseu Antonio Gomes

Ontem, o portal G1 lançou enquete solicitando a opinião de internautas sobre o casamento. Perguntava: “Você é a favor da aprovação pelo Congresso da união civil gay?” E explicava: “Cantora Daniela Mercury assumiu relação com a namorada e colocou tema em evidência. Direitos de uma relação estável entre pessoas de mesmo sexo já são reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal. Ainda não há uma lei específica aprovada.” A pesquisa foi encerrada, conforme previamente anunciado, às 22 horas do mesmo dia e o resultado mostrou que quase 60% são contrários e um pouco mais de 41 favoráveis.
http://g1.globo.com/brasil/enquete/voce-e-favor-da-uniao-gay.html
A cantora evangélica Joelma, vocalista de banda secular com projeção nacional, passou recentemente por uma grande oposição ao manifestar sua opinião de que é contra o casamento gay. A grande mídia, acostumada a malhar com duríssimas críticas pastores evangélicos,  como Silas Malafaia e Marco Feliciano por seus pronunciamentos na mesma linha, levantaram-se contra ela também. Ao mesmo tempo, apoiaram Daniela Mercury, que declarou trocar quinze anos de matrimônio hétero  por matrimônio homossexual.

Agora, através desse levantamento do G1, esses críticos poderão ponderar que a vocalista do Calypso faz parte do senso coletivo maior, que acata o posicionamento bíblico sobre essa questão. Resta saber se eles serão capazes de respeitá-la como cidadã e artista, se respeitarão os admiradores dela que esperam a continuidade de sua carreira em apresentações de TV, shows, entrevistas, ou se o preconceito religioso deles será mais forte que o profissionalismo e a malhação continuará. No site  oficial da  banda, a agenda mostra apresentações até 19 de maio, em casas de shows em São Paulo e  Maranhão, duas aparições em programas de televisão, no Roberto Justus + (Rede Record, 15 abril) e Eliana (SBT, 28 de abril).

Durante esta semana a Blogosfera abordou o tema do casamento gay. O artigo Daniela Mercury, obrigado..., do pastor presbiteriano Ageu Magalhães foi reproduzido e bastante comentado na página de publicação, em redes sociais e portais evangélicos. Magalhães aproveitou a declaração da baiana - casada duas vezes com homens e mãe duas vezes - para reforçar que a prática homossexual é questão comportamental e não característica genética. "A questão é: Se Daniela Mercury nasceu homossexual, por que insistiu tanto na heterossexualidade, vivendo durante 15 anos com homens? Teria ela agido contra a própria natureza, violentando seus desejos homossexuais e submetendo-se a uma união infeliz? Certamente não", refletiu ele.  

E.A.G.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Bob Fernandes perde a linha ao comentar sobre o Deputado e Pastor Marco Feliciano


A missão do jornalista é anunciar a verdade, apresentar fatos. Mas não é sempre assim o exercício de alguns no meio jornalístico. Não me refiro aos âncoras, como Borys Kasoy e Rachel Sheherazade, que expressam opiniões contundentes  em algumas notícias que apresentam. Podemos discordar do modo que eles pensam, mas entendemos que estão marcando posição dentro do limite do bom senso e da ética da profissão. Não foi o caso de Bob Fernandes, comentarista do Jornal da Gazeta, edição de hoje, 10 de abril.  Fernandes surgiu na tela para falar sobre o fato de outra vez  o Deputado Marco Feliciano, pastor da Assembleia de Deus, trocar de salão na CDHM, indo ao salão restrito aos jornalistas e convidados, para afastar-se de tumultos e pudesse dar continuidade à reunião que era interrompida por manifestantes, contra e favorável a ele na permanência da presidência da comissão.

Mas Fernandes não falou nada aproveitável, foi tendencioso, não usou imparcialidade. Ele limitou-se a discursar sobre conteúdos audiovisuais editados que encontramos no YouTube,  vídeos antigos de Marco Feliciano na função de conferencista assembleiano, postados por internautas que desrespeitaram o  copyright do próprio Feliciano.

Bob Fernandes discursou  sobre temas que Marco Feliciano se manifestou como pastor evangélico e não como Deputado Federal. Lembrou pregações religiosas em que se referia a John Lennon, Mamonas Assassinas, aborto, lembrou a postagem de Twitter sobre o continente africano. Até aí, ainda posso dizer que era um bom começo da fala de Fernandes. Ele azedou o caldo da crítica quando, sem ser formado em Medicina, emitir laudo médico: "Marco Feliciano está doente da cabeça e  da alma".

Caro Bob, isto não é prática de jornalismo sério. Jornalista não deve se passar por médico para sustentar crítica. Aliás, caberia até um processo do parlamentar contra você por esta declaração irresponsável, infeliz, e nada profissional. Deixe o destempero infantilóide aos simplórios que estão em Brasília dispostos a fazer baderna nas reuniões da CDMH, servindo como massas de manobras para satisfazer interesses de donos de ONGs GLBT, preocupados com o fato de que deixarão de ganhar alguns milhões se Marco Feliciano se manter como presidente do colegiado.

 
E.A.G.

Cristãos entre carne legumes e verduras





Lembro-me de Jesus, em duas passagens bíblicas. Ele multiplicou pães duas vezes e fez com que fossem distribuídos como sanduíches, quis que o povo se fartasse com pão e peixe.

Pedro era pescador e teve duas experiências com Cristo relativas à pesca. A primeira, na ocasião de sua chamada para seguir a caminhada de fé e após a ressurreição do Senhor, quando ele se esquecia de sua vocação ministerial e voltava a pescar como atividade profissional. Em ambas oportunidades Jesus apontou a direção para que se lançasse a rede e a pescaria foi espetacular. Na segunda vez, Pedro pegou 153 peixes graúdos e apesar do peso a rede não rompeu. Ao chegarem em terra firme, havia uma fogueira acesa, Pedro e outros discípulos  descansaram em volta dela, comeram pão e peixe assado servido Mestre  (Lucas 5.4-5; João 21.1-25). 

Mas, a questão da alimentação na Bíblia vai além dos peixes. Lá em Atos 10.1-18. O Espírito deu uma visão para Pedro em sonho, após dormir faminto. O apóstolo viu descer do céu um uma espécie de vaso e ouviu  uma voz ordenar “Pedro, levante, mate e coma”. Ele resistiu, porque viu animais que a Lei de Moisés considerava impróprios. A voz o aconselhou: Não considere imundo o que Deus purificou. Ao final, a voz disse: “Não considere imundo o que Deus santificou”. 

Quais eram os animais cerimonialmente impuros na religião judaica?  Levítico 11,1-46 apresenta a lista.

É perceptível  que a passagem em Atos 10 se trata de uma metáfora. A mensagem orientava Pedro a ir pregar para os estrangeiros, aos gentios. No entanto, é preciso interpretar com o contexto bíblico. Lembrar que as simbologias que visam passar lição de algo positivo jamais foram escritas nas páginas bíblicas usando figuras negativas. Enfim, o Espírito mostrou para Pedro com símbolo duas ações corretas que ele considerava erradas.

Paulo tratou sobre a carne de maneira bem direta com os crentes de Roma, pois alguns deles estavam escandalizados com irmãos que comiam carnes de animais que haviam sido mortos em rituais pagãos. E isso resultou em quase um capítulo e meio (Romanos 14.1 até 15.7). Em suma, disse que não  era pecado comê-las, se a consciência de quem comia não tivesse dúvidas que era o certo a fazer e se o ato não provocasse danos à fé alheia.

Paulo também tratou de comida com crentes gregos, pois alguns líderes ensinavam ser pecado comer carne e proibiam a ingestão delas. Ele os refutou: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber... Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne” (a natureza humana) - Colossenses 2.16 a; 21-23.

Enfim, à mesa ou em qualquer outra situação, que a determinação humana esteja em segundo plano, se não for contrária ao ensinamento bíblico, e totalmente rejeitada se for contrária ao ensino de Jesus, pois Ele é justo e soberano. "A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações. E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" – Colossenses 3.16-17. 

E.A.G.