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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Paz e harmonia


"Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz" - Tiago 3.11.

Analise comigo. A criação de Deus possui contrastes: homem e mulher; escuro e claro, preto e amarelo... Então, nada mais aceitável do que conviver em harmonia com quem pensa diferente da gente.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Obadias: o princípio da retribuição

Obadias é nome hebraico que significa "servo de Deus", nome comum na época do profeta.  Pouco se sabe da vida desse escritor nas páginas bíblicas. Ele foi o quarto dos Profetas Menores da Bíblia Hebraica, e o quinto na ordem apresentada pela Septuaginta.

Dos homônimos do escritor que agora tratamos, com certeza o mais célebre foi o mordomo do palácio do rei Acabe (1 Reis 18.3-16). Desde a juventude ele era temente a Deus, durante a perseguição de Jezabel aos profetas, ele escondeu 100 deles em duas cavernas. Durante a seca, saiu a procurar pasto para os cavalos e mulas de Acabe e encontrou-se com o profeta Elias, e então arranjou o encontro que provocaria a competição entre os profetas de Baal e o único Deus verdadeiro, Criador de todas as coisas.

A tradição babilônica alega que Obadias, escritor do livro, seria o hebreu que trabalhou para o rei Acabe ou o terceiro capitão dos cinquenta (2 Reis 1.13). Mas, cronologicamente, é impossível identificá-lo assim, pois os fatos históricos apontam à existência de um século inteiro separando essas duas pessoas.

O escritor era contemporâneo de Jeremias. 

Obadias e o livro

Obadias usou linguagem poética cheia de vivacidade e contundência ao escrever o livro que tem seu nome, o menor entre os livros do Antigo Testamento - um capítulo com vinte e um versículos. Ele escreveu procedendo do particular para o geral, do julgamento de Edom para o julgamento universal, da restauração de Israel para ao estabelecimento do Reino de Deus.

Embora o livro seja pequeno, a obra possui o mesmo valor espiritual dos demais livros e cartas contidas na Bíblia Sagrada, pois é parte da Palavra de Deus.. A data em em que o livro foi escrito deve estar relacionada com a época da tomada de Jerusalém, à qual se faz referência no versículo 11. Pelas circunstâncias indicadas, o profeta deveria estar presente em Jerusalém quando ocorreu a investida babilônica, e a conquista da Cidade Santa, durante o reinado de Nabucodonosor.

O livro de Obadias contém a mesma profecia do livro de Jeremias, encontrada no capítulo 49. As mensagens são dirigidas contra os edomitas, antigos inimigos de Israel, aos quais o profeta acusa de ofensas graves.

O perfil dos edomitas

Os mais antigos e maiores inimigos dos israelitas eram os edomitas (Números 20.14.21). Eles eram descendentes de Esaú e dos heteus, que por sua vez foram descendentes de Cão, um dos três filhos de Noé, aquele filho que foi amaldiçoado por ver a nudez do pai e não cobri-la, mas sair e contar aos outros irmãos (Gênesis 9.22-27; 26.34-35).

Edom era povo soberbo. Estava situado em uma região de montanhas rochosas. Vivia em cidades com irrigação farta e pastos mais que suficientes para o rebanho e manadas, a localidade era inexpugnável. Os edomitas sentiam uma falsa segurança por morar ali porque o local era de fácil defesa e de difícil ataque por parte dos inimigos. Por causa disso eram orgulhosos, ao invés de serem gratos a Deus por receber o benefício de viver em local de segurança geográfica (versículos 3 e 8).

Edom versus Israel

Para entender o livro de Obadias é preciso olhar para o contexto em que o profeta estava inserido. Ele trata das relações de duas nações, mas se refere a ambas usando o nome de seus antepassados.

Edom (Esaú) era ancestral do edomitas. Esaú era irmão gêmeo de Israel. A luta começou antes do nascimento deles. Gênesis 25.21-22 relata que “Rebeca (...) concebeu, e os filhos lutavam no ventre dela”. Anos depois, houve entre os irmãos o caso da troca da primogenitura de Esaú por um prato de lentilhas. Esaú após negociar com Jacó seu direito à primogenitura, desprezou não apenas a herança, mas a boa convivência com seu irmão, que foi obrigado a fugir para longe da família (Gênesis 25.24-34).

Séculos antes de Obadias nascer, Israel e Esaú, os dois filhos de Isaque, tiveram descendentes que formaram as nações de Judá e Edom (os edomitas). E Deus ordenou a Israel que não aborrecesse seu irmão, o edomita (Deuternonômio 23.7).

Apesar do parentesco, ambos os povos guerrearam entre si.

Os edomitas tinham ânimo pronto para ajudar todos os inimigos de Israel a destruí-los: 2 Crônicas 21; 25, 28, 36.

Quando os edomitas souberam que Nabucodonosor atacaria Jerusalém, alegraram-se, e viram o ataque como oportunidade de vingança e auxiliaram o exército babilônico. Com o objetivo de humilhar seus adversários históricos, eles incitaram Nabucodonosor a exterminar os israelitas e participaram de um ataque bem-sucedido contra Israel, que destruiu a Cidade Santa. Atuaram cruelmente nos massacres e depois ajuntaram despojos (Salmos 137.7; Obadias 11).

O profeta deve ter sido testemunha ocular das atrocidades cometidas pelos babilônicos e edomitas contra Israel, testemunhou o momento em que os "irmãos" dos israelitas aproveitaram-se da vulnerabilidade deles, viu os maus tratos cometidos, as armadilhas montadas, e ajudou os sobreviventes.

Cumprimento profético

O cálice de iniquidades dos descendentes de Esaú transbordou e Deus sentenciou por meio de Obadias a nação a ser aniquilada para sempre. Cinco anos depois de Nabucodonosor atacar Jerusalém, o próprio Nabucodonosor colocou o exército babilônico contra os edomitas e os expulsou de suas terras. O dia da retribuição chegou para eles: “como tu fizeste, assim se fará contigo”, escreveu Obadias (verso 15).

As predições com respeito a Edom foram completamente cumpridas, provavelmente esse processo começou entre 588 a 586 a.C.. Quanto aos israelitas, a nação foi restaurada, teve suas terras de volta e possuíram as terras de seus inimigos também. O caráter completo da restauração de Israel é expresso pela especificação de sua expansão nas quatro direções cardeias (versículos 19 e 20).

Depois da restauração de Israel, Ciro massacrou milhares de edomitas. Eles também foram esmagados pelos judeus nos tempos dos Macabeus. E séculos depois, após a crucificação de Cristo, eles desapareceram para sempre, cumprindo-se o que disse Obadias: “ninguém mais restará da casa de Esaú” (versículo 18).

Herodes, contemporâneo de Cristo, era da linhagem dos edomitas.

O profeta declarou que os edomitas seriam um povo como se nunca tivessem existido, desaparecerim completamente. Esta profecia se cumpriu à risca. Após a destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., o povo edomita desapareceu da história mundial. 

Conclusão

Obadias é um livro pequeno, mas que apresenta uma grande verdade. Deus retribui as ações desumanas e arrogantes dos homens em seu devido tempo. Não importa quanto tempo se passe, a pessoa que agir de maneira perversa contra o próximo, seus atos não ficarão impunes diante de Deus.

As linhas escritas por Obadias assinalam que na vitória de Israel o Reino de Deus seria estabelecido, caracterizado pelo livramento e santidade (versículos 17 e 21). Essa ideia é ampliada no Novo Testamento. 

E.A.G.

Veja artigo paralelo: Você sabe quem foram os edomitas?

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Compilações:

Dicionário Bíblico Universal ; A. R. Buckland e Lukyn Willians, edição 2007 (Editora Vida); 
Ensinador Cristão; ano 13; nº 52 (CPAD);
Lições Bíblicas; 4º trimestre 2012; Esequias Soares (CPAD);
O Novo Dicionário da Bíblia; volume II; edição 1.981 (Edições Vida Nova);
Os Doze Profetas Menores; Alexandre Coelho e Silas Daniel; 1º edição 2012 (CPAD);
Pequena Enciclopédia Bíblica; O.S. Boyer; edição 1.992 (Editora Vida).

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Qualidade do Haddad

Imagem: Cecília Arbolave | Trilhos Urbanos

Enquanto petistas comemoram, criança descansa
sentada ao meio-fio da Avenida Paulista

Fernando Haddad eleito Prefeito da cidade de São Paulo, agora cabe ao cristão orar em favor dele e dos munícipes paulistanos, seja eleitor dele ou não, para que tenhamos vida quieta e sossegada nos próximos quatro anos. Essa é a orientação do apóstolo Paulo em 1 Timóteo 2.1-3, informando que tal procedimento é agradável a Deus.

Como cristãos, eu entendo que o nosso posicionamento deve ser o mesmo da Bíblia Sagrada. Isso é o que Paulo definia como ter a mente de Cristo (1 Coríntios 2.10-16).

Como evangélico e cidadão nascido e morador da Capital de São Paulo, eu espero que o Haddad não crie barreiras burocráticos contra as igrejas em atividades na cidade. Essa era minha preocupação, ao ficar contra a candidatura dele. E, espero que os Vereadores evangélicos eleitos, fiquem em estado de alerta quanto a isso, também.

Esperemos para ver a conduta de Haddad na posição de gestor da cidade de São Paulo. Quais serão as decisões dele com referência à Parada Gay e Marcha Para Jesus? Ele autorizará eventos religiosos no Vale do Anhangabaú ou proibirá? E quanto aos novos templos em fase de projetos e em construção?  Que ele seja justo com todas as manifestações públicas, sejam elas religiosas ou não.

Não devemos esquecer que Haddad realmente é o criador do Kit Gay. Não afirmamos isso nas semanas anteriores apenas por causa do calor das eleições. De fato ele tentou espalhar material grosseiro, infiltrado no currículo escolar da criançada de seis anos de idade e dos estudantes adolescentes, com ares de peças didáticas, quando na verdade tudo era uma estratégia de propaganda em favor do comportamento homossexual. E feita ao toque de caixa caríssimo, dinheiro público.

Enfim, que mantenhamos a consciência que pastores têm todo o direito de tomarem posições políticas e ideológicas. Eles são cidadãos dentro de um país com liberdade de expressão. Prezemos pela liberdade, mesmo quando esta estiver falando algo que não estamos de pleno acordo. 

A vida segue.

E.A.G.

domingo, 28 de outubro de 2012

Serra X Haddad e Pesquisas X Urnas


É o dia da verdade. 

As pesquisas de ontem, do IBOPE e DATAFOLHA, apontam que Fernando Haddad é o vencedor do pleito eleitoral, com folga. Agora, vamos ver se os institutos de pesquisas são realmente sérios.

DATAFOLHA: Haddad venceria com 48% e Serra perderia com 34%.
IBOPE: Haddad 50% e Serra 35%.

Às 00h39, do começo da madrugada do Domingo, adianto que não acredito que o Haddad ganhe a disputa. Posso estar errado em dizer que creio que perca dentro de uma margem de 10%.

Às 19h20, Fernando Haddad já estava considerado campeão da eleição paulistana, devido às projeções numéricas de computação de votos apresentados pelo TRE –SP.

Que essa vitória sirva de credencial para que se cumpra todas as promessas de campanha.

Que Deus abençoe o nosso próximo Prefeito e abençoe todos os munícipes da Capital de São Paulo.

O número de abstenções na cidade de São Paulo foi alto, cerca de 20% dos eleitores resolveram ignorar a eleição. Essa porcentagem é a mais alta de todos os tempos. 

20h04: Ao lado da família, da cúpula petista e presença discreta de Paulo Maluf no palanque, Haddad comemora a declaração de que é o novo Prefeito e faz discuso de agradecimento, usando telepronter, ou seja não improvisado. Inclusive agradece aos opositores "que me forçaram a dar o melhor de mim na campanha".

Consulta: UOL

E.A.G.

Atualização: 29/10/12; 05h54

sábado, 27 de outubro de 2012

A Política de Moderação de Comentários do blog Belverede

Olá!

Obrigado por comparecer no blog Belverede e interagir comentando. Sua opinião é importante para nós.

Lembramos que a legislação brasileira responsabiliza o blogueiro pelo conteúdo do blog, incluindo os comentários escritos por visitantes. Assim sendo, agradecendo a visita e a interatividade de todos, avisamos sobre nossa Política de Moderação de Comentários:

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Incentiva-se que quem pretende tratar de assunto particular, pedir orientação pessoal/espiritual use o seguinte e-mail de contato: eliseu07redesocial@yahoo.com.br.

Em Cristo, 

E.A.G.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Aproveite bem a vida com a pessoa que você ama



Conselho bíblico aos casados: "Enquanto você viver neste mundo de ilusões, aproveite a vida com a mulher que você ama." - Eclesiastes 9.9 a (NTLH).

É importante saber desfrutar dos prazeres terrenos que Deus nos concede

Para quem você usa a melhor roupa e o perfume especial? Para se fazer apresentável ao cônjuge ou para os colegas de trabalho ou escola? Produza mais a alegria nas pessoas mais próximas, o otimismo contagia e volta para você e perdura com mais intensidade e por mais tempo.

Para quem você sorri mais? Para as pessoas que são a sua família ou para quem não é ente familiar?  Trate bem a todos, mas esforce-se em dobro para manter a paz no lar.

A vida passa rápido como uma bolha de sabão. É essencial valorizar a saúde, o respeito ao próximo, a felicidade. Valorize os relacionamentos com sabedoria.

Muita gente esquece de aproveitar os melhores momentos, deixam o tempo correr sem usá-lo junto da pessoa amada e que a ama.

Como começar? Não espere que o primeiro gesto de carinho seja do outro, seja você a tomar a iniciativa.

E.A.G.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Silas Malafaia desmente Fernando Haddad

23/10/12 - 12h28

Por Silas Malafaia

A mentira deslavada de Haddad e do PT que todo evangélico precisa saber; Pr. Silas comenta

Não posso acreditar que a imprensa de São Paulo esteja a serviço de um mentiroso e inescrupuloso como Haddad. Ele nem precisa fazer teste para ser artista; ganha vaga em qualquer filme de Hollywood. Haddad e o PT produziram a notícia de que 20 entidades evangélicas e vários pastores estão apoiando sua candidatura. Tenho certeza de que ele aprendeu a mentir com seus mentores, que acabam de ser condenados pelo Supremo Tribunal Federal por formação de quadrilha.

Vejamos:

MENTIRA 1: Que os pastores pediram reunião com ele. Mentira! A equipe de Haddad que convidou os pastores, e a reunião aconteceu no diretório do PT em São Paulo.

MENTIRA 2: Que os pastores assinaram o manifesto de apoio a Haddad e contra minha posição “violenta” em relação a ele. Mentira! Os pastores assinaram um documento de apoio a Haddad sem saber que o documento também era um documento contra minha pessoa.

MENTIRA 3: Que a reunião foi feita com 200 líderes de entidades evangélicas. Mentira! Não tinha um líder, isto mesmo, um líder evangélico de expressão em São Paulo. Havia somente líderes sem projeção. Eu poderia listar os 20 maiores líderes de São Paulo, e nenhum deles estavam lá.

MENTIRA 4: Que 20 entidades evangélicas estão apoiando Haddad, inclusive a CGADB. Mentira! Como sempre tenho dito, quem apoia são as pessoas, e não as entidades. A CGADB, entidade maior das Assembleias de Deus do Brasil, é presidida pelo Pr. José Wellington, que apoia Serra e nunca falou em nome da CGADB ou da Assembleia de Deus.

Será que os sites evangélicos vão publicar isso? Será que a imprensa de São Paulo vai desmascarar o mentiroso do Haddad?

Esta eu deixei para o final: os pastores que estavam na reunião questionaram Haddad sobre o kit gay, e ele se recusou a responder. Segundo Haddad, quando eu apoiei Serra, ele disse que não iria dar importância ao submundo da política e ao mundo das trevas. Agora, com medo de não receber o voto dos evangélicos, monta uma farsa para tentar ludibriar o povo de Deus em São Paulo.

Fonte: Verdade Gospel.Com

terça-feira, 23 de outubro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Amós e a justiça social como parte da adoração a Deus

Quem foi Amós?

O nome Amós significa carga ou carregador.

Amós era um simples camponês de Judá, homem rústico originário de Tecoa, região situada, aproximadamente, a 17 quilômetros ao sul de Jerusalém. Era boiadeiro e cultivava sicômoros, isto é, figos silvestres (7.14). Deixou o campo para profetizar ao norte de Betel, no centro religioso, focando as dez tribos do norte.

Num cenário religioso e social de total descaso com as coisas de Deus, Amós exerceu seu ministério durante os reinados de Uzias, rei de Judá e de Jeroboão II, filho de Joás, rei de Israel. De acordo com a tradição judaico-cristã, esse rei obteve muitas vitórias contra seus vizinhos hostis, e com isso obteve o controle das rotas comerciais que levavam à Samaria. O profeta viveu dias de grande prosperidade no Reino do Norte. Majestosos prédios estavam erguidos, os ricos moravam em residências espaçosas e próximas aos centros litúrgicos populares.

Pela perspectiva humana, Amós não era a pessoa melhor indicava para falar a classe dominante e sofisticada de Israel. Não estudou na escola de profetas; era um "leigo na igreja"; não era acostumado com os trabalhos da liderança e nem de administração dos sacrifícios e leis cerimoniais descritos no Pentateuco.

Amós foi contemporâneo dos profetas Oseias, Jonas e Miqueias. Suas profecias anunciaram a queda do Reino do Norte, por este motivo os sacerdotes o acusaram de traidor e o expulsaram de Israel.

A missão de Amós

O discurso de Amós não era sofisticado, porém era um ataque consistente às instituições de Israel, um confronto aos descasos que assolavam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação.

Em sua linguagem pouco ortodoxa chamou as mulheres da cidade de "vacas de Basã" (4.1). Elas viviam em luxo extremo, pensavam apenas em seu prazer e não nos oprimidos dos quais seu bem-estar dependiam. De maneira muito clara Amós anunciou o castigo divino que receberiam. O cruel exército assírio, que mais tarde capturou Israel e o levou para o exílio, construiu monumentos que mostravam seus prisioneiros sendo arrastados com ganchos em suas bocas.

Na geração de Amós, havia baixa condição moral e espiritual, o povo oferecia o seu culto a Jeová e ao mesmo tempo sujava as mãos praticando injustiças e participando de cultos a deuses estranhos. Todo o sistema político, religioso, social e jurídico estava corrompido. A iniquidade era praticada através do uso do luxo extravagante, prostituição cultual e idolatria. O profeta combateu esse quadro deteriorado, sua mensagem era contra a idolatria, denunciou as injustiças sociais, condenou a violência, profetizou o castigo para os pecadores contumazes, a cobrança indevida de taxas e a malversação dos impostos no culto aos falsos deuses.

Amós alertou sobre o esquecimento da prática da lei do penhor (Êxodo 22.26-27; Deuteronômio 24.6-17). Sofreu enorme oposição do sacerdote Amazias, que era alinhado politicamente ao rei Jeroboão II (7.10-16). Foi contra as injustiças sociais e contra toda sorte de desonestidade que pervertia o direito das viúvas, dos órfãos e dos necessitados. Também falou sobre o futuro glorioso de Israel. (2.6-8; 5.10-12; 8.4-6).

O livro de Amós

O estilo literário de Amós é simples e pitoresco, possui muitas metáforas chocantes:
a - A fadiga da misericórdia de Deus para com os pecadores contumazes é comparada a um carro sobrecarregado (2.13);
b - A pressão do dever do profeta é comparado ao rugir do leão (3.8);
c - O escape difícil do remanescente de Israel é comparado ao pastor que tira uma ovelha mutilada da boca do leão (3.12);
d - A escassez da Palavra de Deus é comparada a um homem no mundo natural (8.11-12).

O livro de Amós pode ser dividido em duas partes: os oráculos provenientes pela palavra (1-6) e pelas visões (7-9). Aborda a relação das nações com Israel e seu Deus. Esclarece que a soberania do Senhor não está limitada aos judeus, mas se estende aos gentios. Diz que o Criador controla a história e o destino das nações (Amós 9.7).

A mensagem profética do ministério de Amós nos ensina que praticar a justiça social faz parte da adoração a Deus. Sua mensagem é atual e abrangente, aborda a vida social, política e religiosa do povo de Deus. É conhecido como o livro da justiça de Deus e mostra aos religiosos a necessidade de se incluir na adoração dois elementos importantes e há muito esquecidos: justiça e retidão.

O livro de Amós é citado no Novo Testamento. Compare Amós 5.25-26 com Atos 7.42-42; e, Amós 9.11-12 com Atos 15.16-18.

A verdadeira adoração

Os israelitas fizeram pouco caso daquilo que a própria Lei de Moisés ordenava. Em lugar de ser um exemplo para as nações, os pecados de Israel excedeu aos dos gentios. Amós deixou claro que o Reino do Norte, ainda que orgulhoso de sua história e recentes sucessos, era ofensivo ao Senhor. Por isso Deus ficou irado com o seu povo. O descaso com as coisas de Deus produz consequências sérias

A prostituição era parte integrante de cultos pagãos, os israelitas afastavam-se de Deus entregando seus corpos à devassidão religiosa. "Um homem e seu pai coabitavam com a mesma jovem e, assim, profanam o meu santo nome" - Amós 2.7 (ARA).

Amós denuncia a adoração sem conversão, o arrependimento sem sinceridade. Aborda a questão de estar envolvido em liturgias bonitas, rituais externos e cerimônias formais sem comprometimento com a vontade de Deus.

Os israelitas ofereciam sacrifícios de manjares e ofertas pacíficas, entoavam cânticos, mas não eram verdadeiramente convertidos ao Senhor. A genuína adoração a Deus é interna, é possuir devoção reverente, honrar ao Senhor de maneira individual e pública, ter o espírito quebrantado e o coração contrito (Salmo 51.17).

Vivemos num tempo de corrupção na política e grandes injustiças sociais. Pessoas sem temor de Deus e amor ao próximo buscam intensamente os seus próprios interesses. É nossa responsabilidade pessoal lutar por uma sociedade mais justa. Tal senso de justiça expressa o pensamento da lei e dos profetas e é parte do grande mandamento da fé cristã (Mateus 22.35-40).

Conclusão

O livro de Amós nos mostra que Deus usa quem Ele quer, que às vezes faz uso de pessoas que estão fora dos padrões convencionados como aceitáveis, gente sem nenhum compromisso com as regras cerimoniais que regem a religião formal.

Um dos pilares da verdadeira religião é a preocupação e ação de auxílio para com os "orfãos e as viúvas" (Tiago 1.27).

E.A.G.

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Compilações:

Bíblia de Referência Thompson, edição 2007 (Editora Vida);
Lições Bíblicas, 4º trimestre 2012, Os Doze Profetas Menores - Mestre, Esequias Soares (CPAD);
Conciso Dicionário Bíblico Ilustrado - S. L. Wathson e D. Ana, apêndide da Bíblia Sagrada, edição 1982 (JUERP/ Imprensa Bíblica Brasileira);
Ensinador Cristão, ano 13, nº 52 (CPAD);
Os Doze Profetas Menores, 1ª edição, 2012, Alexandre Coelho e Silas Daniel (CPAD).

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Haddad versus Serra: material escolar de Serra não é igual ao kit gay de Haddad


"Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado" - Tiago 4:17.

Cristão ou não, é obrigação dos pais serem pessoas presentes na vida de seus filhos, acompanhar o crescimento deles e nortear seus passos, apoiando-os a seguir pelo caminho correto na vida. Aos crentes em Deus, a fé em Cristo é uma substância importante que precisa ser transmitida, pois a educação começa em casa. 

A obrigação de ensinar assuntos espirituais cabe primeiramente aos pais? Sim! “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” - Provérbios 22.6.

É obrigação dos pais educar os filhos. O verbo educar não se restringe a tão-somente dizer “sim” e não”, o que elas devem fazer. É mais que isso, implica em ser modelo de bom comportamento, é dar exemplos bons e exercer proteção cabal. Protegendo os filhos, ensinamos na prática o valor do laço familiar. Estando protegidos eles aprendem que devem fazer o mesmo quando nos derem netos.

A educação prática também abrange a supervisão escolar, saber o que aprendem. É importante acompanhar o que os professores ensinam. Não convém deixar à revelia o ensinamento que a criançada recebe dos governos, municipais, estaduais ou federal.

Sabe daquela hora de distribuição da merenda? Se servirem comida estragada todo mundo reclamará. A qualidade do ensino em sala de aula deve ter o mesmo crivo de exame dos pais.

1 - Fato: Fernando Haddad é o criador do Kit Gay

Alguns perguntam o seguinte: se Haddad, como Ministro da Educação, autoridade em nível federal, não propagou o Kit Gay em nível nacional, porque faria isso como Prefeito, em esfera municipal?

Haddad quis distribuir. Foi impedido pelas fortes oposições da Bancada Evangélica e opinião pública. Dilma Housseff vetou o projeto após conversa com Antony Garotinho e outros parlamentares.

2 - Distanciamento e oposição aos cristãos

Haddad esteve afastado das lideranças evangélicas no primeiro turno das eleições municipais em São Paulo. Se como candidato foi capaz disso, tente imaginar qual será o comportamento dele com os evangélicos se eleito. Talvez, fará tudo para impedir o crescimento das igrejas; impedirá construções de templos; aumentará o IPTU de templos que estejam operando em imóveis alugados; não autorizará eventos religiosos em espaços públicos. 

3 - "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." - Mateus 24.37. 

Algumas pessoas usam esse texto bíblico para justificar a prostração diante do crescimento das investidas da Militância Gay no mundo. Para elas eu respondo que existe o pecado de omissão: quem sabe fazer o bem e se omite a fazê-lo, comete pecado (Tiago 4.17). Nenhum cristão deve abaixar a cabeça, pelo contrário, tem que lutar contra a filosofia gaysista, evitar que ela se torne realidade em nossa geração e também na geração de nossos filhos. 

Somos cidadãos em um país onde há liberdade de escolher quem governará. Ou seja, está em nossas mãos colocar quem por quatro anos nos representará na Prefeitura . Deus deu aos evangélicos do Brasil o poder de REJEITAR quem não está alinhado com o cristianismo.

A profecia que encontramos em Mateus 24.37 não é uma determinação para você abaixar a cabeça e aceitar o mal. Devemos cuidar de nossas crianças, e uma das maneiras de fazer isso é evitando que simpatizantes de causas gays interfiram no aprendizado da petizada. 4- Uma criança pode se tornar gay por causa da professora?

A educação começa em casa, e não na escola. Alguns perguntam: há criança que poderia se tornar homossexual por causa do Kit Gay, que as professoras ensinariam? Somos fruto do meio em que vivemos. Os adultos influenciam a cabeça da criançada. Positiva e negativamente, os adultos são formadores de opinião. 

4 - O Kit Gay é doutrinação pró-homossexualismo!

O Kit Gay é uma peça de propaganda pró-homossexualismo, é um projeto muito bem montado. Aliás, os idealizadores levaram em conta a cabecinha infantil, em fase de formação das ideias sobre certo e errado, objetivando induzi-las ao erro.

É um equívoco Militantes Gays quererem doutrinar crianças que ainda não despertaram para a realidade do sexo (falar de sexo com crianças de 6 anos!?)

Cristo ensinou que casamento é um homem e uma mulher. O Kit Gay do Haddad ensina que família pode ser mulher com mulher e homem com homem, e apoia adoção de crianças!

5 - José Serra não distribuiu material igual ao Kit Gay, de Fernando Haddad

a - Enquanto o material de Haddad tem pretensão de doutrinar, a cartilha distribuída por Serra ensina a não ser violenta e preconceituosa contra os homossexuais. Parte do Kit Gay diz que é bom que a pessoa seja bissexual, presumindo que se a criança optar pela bissexualidade terá mais prazeres na vida do que se for hetero. 
b - O material do Haddad foi destinado às crianças; a cartilha de Serra foi distribuída aos professores;
c - O Kit Gay incluía vídeos; o material de Serra era apenas uma cartilha.

Conclusão

Quem quiser ter junção de corpos com pessoa do mesmo sexo, é livre para fazer isso. Não apoio quem use de violência contra homossexuais. 

Meu propósito aqui é apenas informar. Não sou petista e nem filiado ao PSDB. Não sou fanático por partidos políticos e por religião. E, ao contrário do que alguns queiram dizer ou apenas pensam, não odeio gays. Apenas não quero que eles doutrinem crianças para agirem como eles agem. Por este motivo escolho o José Serra para Prefeito da cidade de São Paulo. 

Não convém dar poderes para quem demonstra atitudes anticristãs.

E.A.G.

domingo, 21 de outubro de 2012

Jesus, o melhor amigo

"Mas ele foi moído pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" - Isaías 53.5.

Viver sem um propósito é viver como se a vida não tivesse sentido. Você pode imaginar viver toda a vida sem nenhum outro propósito a não ser chegar ao final de cada dia? Pois existem pessoas que passam os dias assim.

Tenha o propósito de fazer boas amizades! Aquele que procura encontra.

É sempre bom você saber algo acerca da família, das amizades e da personalidade de seus amigos. Na realidade, quanto mais conhecemos a pessoa, tanto melhor podemos nos relacionar com ela, nos sentir bem com essa pessoa, e ser um amigo verdadeiro.

Alguns conseguem fazer amigos com facilidade, mas outros não têm tanta facilidade assim em fazer amizades. É provável que você tenha amigos especiais que talvez fizessem qualquer coisa por você. Porém, é certo que você tem o pedido de amizade de Alguém que quer ser  seu melhor amigo.

Quem é o maior amigo que podemos ter neste mundo? O seu nome é Jesus Cristo. A vida dEle demonstra a você o que uma existência possuidora de um propósito pode alcançar. 

É importante reservar tempo para conhecer a Jesus Cristo, assim confirmará quão bom amigo Ele é. Ele é o amigo que realmente fez mais por você do que qualquer pessoa poderia fazer. Jesus viveu e morreu por você. Ele lhe ensinou como viver bem agora e por toda a eternidade. De maneira absolutamente inimaginável, do ponto de vista humano, Jesus já deu a demonstração de seu amor.

Só uma pessoa muito especial como Jesus pode cumprir um propósito tão abnegado na vida. Por que sairia do Céu, lugar tão maravilhoso, viria a um lugar aparentemente insignificante como a Terra? Por que Ele escolheria abandonar a pureza e a formosura do Céu para vir a este mundo cheio de pecado e pecadores? A razão constitui parte da pergunta: salvar os pecadores, foi a razão pela qual Ele veio. 

Reserve tempo para ler a Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus é um livro aberto que fala do relacionamento de Jesus com você, e da amizade que você pode ter com Ele. Ao reservar tempo para ler as passagens bíblicas, orar a Deus pedindo-lhe que o ajude a aprendê-las melhor, e tentar viver segundo a orientação delas, você pode fazer com que estes momentos se transformem nos mais decisivos de sua vida. Lendo-a, você tomará conhecimento sobre a vinda de Jesus à Terra, seu caráter, seu exemplo, seu chamado para nossa vida, os dons que Ele dá através de nós e a maneira muito especial como Ele cuida de nós.

A história de Jesus é bem conhecida; talvez tão conhecida que sua natureza milagrosa já não emocione tanto a você. Segundo o Evangelho de Lucas, ela começou com o censo e a cobrança de impostos (2.1-5). Isto não era raro em si, mas nunca havia acontecido daquela maneira. Deus usou o censo para reunir as pessoas em um lugar só. Você pode estar certo que Maria não teria escolhido dar à luz seu filho em um estábulo (2.6-7). Também, tenha a certeza que as pessoas menos prováveis a ser os primeiros a saber que o Filho de Deus havia nascido eram os humildes trabalhadores noturnos, que pastoreavam ovelhas na região, mas Deus quis enviar a esses pastores um anjo para avisá-los, e esses trabalhadores, além do aviso recebido viram e ouviram o coro celestial cantar "Glória a Deus nas alturas e paz na terra, boa vontade para com os homens". Depois, esses pastores foram ao centro de Belém, e conheceram o Rei dos reis, ainda na condição de recém-nascido, e em seguida deixaram a estribaria entusiasmados e espalharam a notícia do nascimento de Jesus para muitas pessoas que estavam naquela cidade e elas ficaram muio admiradas com o que eles contaram (2.8-20). 

Deus ama as pessoas mas aborrece o pecado. Por amor, Ele já realizou muita coisa para ajudar você a conhecer Cristo. Ele enviou o seu Filho Jesus Cristo para estabelecer um relacionamento novo com elas, oferecer-lhes o seu perdão

Observe a meta que Jesus, o melhor amigo, colocou para si mesmo centenas de anos antes de nascer na Terra. Deus enviou Jesus para pregar as Boas Novas aos mansos. Enviou-o a restaurar os contritos de coração, a proclamar a liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos. a apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus, a consolar todos os tristes. A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de grande alegria em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que Deus seja glorificado na sua felicidade (Isaías 61.1-3). 

Deus sabe que muitas almas aceitam a Jesus, e o torna acessível a todos. Jesus é o seu melhor amigo, responda com reciprocidade a essa amizade.

E.A.G.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

CPAD - EBD Juvenís: O arrebatamento da Igreja: esperança do salvo em Cristo

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” - 1 Tessalonicenses 4.16-17. 

“Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.” - Apocalipse 4.1. 

A Segunda Vinda de Cristo é uma realidade, abrange os israelitas, os gentios e a Igreja. Jesus virá como o Messias, será o Libertador dos judeus e para eles estabelecerá o Milênio. Para os gentios, todos os povos que não reconhecem o Filho de Deus como Senhor e Salvador, agirá como Juiz. E, para a Igreja, Jesus virá como o Noivo, e levará a Igreja como sua Noiva, para casar-se com ela no céu.

A palavra “arrebatamento” (em grego, harpazo, e em latim rapere) significa ser pego com firmeza ou levado embora de repente. O arrebatamento refere-se à súbita remoção de todo o povo de Deus sobre a terra. 

O termo é encontrado na versão Vulgata Latina, no texto da primeira carta de Paulo aos tessalonicenses, capítulo 4 e verso 17, é traduzido por “rapto”. 

Hoje em dia não é muito comum os cristãos abordarem o evento arrebatamento da Igreja. 

O arrebatamento da igreja será o evento mais surpreendente que acontecerá em toda a história humana, apesar da Palavra de Deus anuncia-la com muita antecedência. Jesus descerá nos ares, ressuscitará os cristãos mortos, e atrairá para si servos mortos e os vivos (1 Tessalonicenses 4.16-17; 1 Coríntios 15.51, 52). Milhões de pessoas irão desaparecer da Terra em "um piscar de olhos." O sumiço dos salvos provocará grande confusão, a perplexidade assaltará as mentes daqueles que ficarão para trás. 

A Igreja, composta de salvos, cristãos ainda vivos e outros já falecidos, será apanhada num abrir e fechar dos olhos por Jesus Cristo e levada aos ares e em seguida até o Tribunal de Cristo, quando todos os salvos “verão a sua face” e receberão o galardão (prêmio) que merecem, serão recompensados justamente por cada serviço prestado aqui na Terra e para sempre ficarão com o Senhor (2 Coríntios 5.10; Apocalipse 22.4). O tema provoca emoção. 

O momento do arrebatamento é descrito por Paulo como bendita esperança (Tito 2.13). Será um momento de muita alegria, pois será momento de reencontro com os entes queridos que faleceram. 

1 Coríntios 15.51-53 diz: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” - 1 Coríntios 15.51-53.

Haverá um grito de comando, vindo com o Senhor do céu, os salvos ouvirão a voz do arcanjo, e atenderão ao chamado divino. De repente, os corpos das pessoas arrebatadas, os cristãos nascidos de novo, da condição de carne e sangue, condição mortal, serão transformados, passarão a ser corpos incorruptíveis, imortais. A condição humana dos corpos humanos sumirá, todos terão qualidade melhor. A mudança não impedirá que uns reconheçam aos outros, assim como aconteceu com Jesus Cristo ao sair do túmulo (1 Coríntios 15.35-50). 

No dia do arrebatamento, num piscar de olhos, os salvos subirão ao ar para unirem-se a Jesus Cristo. Quando o arrebatamento ocorrer, bilhões de pessoas serão deixadas para trás cheio de surpresa e choque com o desaparecimento de seus entes queridos, amigos e conhecidos. Aparecerão muitas notas dos governos de praticamente todos os países, com explicações sobre o ocorrido, mas todos serão incapazes de dizer a realidade do fato.

O arrebatamento é a primeira etapa da vinda de Cristo, quando Ele virá apenas para sua Igreja. Tal evento precede o período de Grande Tribulação, quando acontecerá a segunda fase da volta, momento em Jesus será visto pelos habitantes da Terra, “todo o olho o verá (1 João 3.1-3). 

Enfim, Não é possível saber a data e nem o momento do rapto. Marcar dia e hora é fazer especulação. É importante considerar o que Jesus Cristo disse aos discípulos sobre o calendário "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai” - Mateus 24.36. 

O Senhor virá buscar sua Igreja, isso ocorrerá num momento em que menos esperamos. Por esta razão, a Palavra de Deus nos instrui a estar prontos, sempre preparados esperando este momento. Paulo escreveu: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente. Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo" - Tito 2:11-13.

Segundo as Escrituras Sagradas, o arrebatamento poderá acontecer em qualquer instante. Quem faleceu sem Cristo no coração, ressuscitará para enfrentar o Dia do Julgamento Final. E não será para um futuro feliz (João 5.29b; Hebreus 9.27; Apocalipse 20.13).

E.A.G.

Compromisso de Eleitores Evangélicos


Muitas cidades brasileiras voltarão às urnas para escolher o Prefeito em decisão de seundo turno.

Como cristãos evangélicos, não devemos nos esquecer que Deus nos fez seres sociais, e nesta condição é preciso marcar presença na sociedade de maneira efetiva. Portanto, e importante o Eleitor Evangélico tomar posição política. Como? Posicionando-se politicamente, votando de maneira consciente, descartando políticos que não representam os interesses da cristandade. 

Vivemos tempos de Democracia, isso é permissão de Deus para nós. É preciso aproveitá-la bem e procurar melhorar o Brasil, empreender esforço para que nossos filhos e a descendência deles tenham um país bom para se viver. Votar é o caminho que temos para tentar isso.

E.A.G.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Joel e o derramamento do Espírito Santo

Joel, segundo dos chamados profetas menores, profetizou em Judá, seu pai se chamava Petuel (1.1). Seu nome significa "Jeová é Deus", o que pode indicar ter nascido em uma família de fervorosos adoradores de Jeová, apesar deste nome hebraico ser bastante comum nos tempos do Antigo Testamento.

Há quem afirme que Joel tenha sido contemporâneo do profeta Amós, pois ambos apresentam os mesmos julgamentos - tendo Amós exercido seu ministério em Israel.

Características do livro

A autenticidade do livro sempre foi aceita pelos judeus e tem a confirmação no Novo Testamento (Joel 2.32; Atos 2.16-20; Romanos 10.13).

Não há no livro nenhuma indicação da época em que o profeta entregou a mensagem. O mais provável, e aceito por biblistas, é que tenha sido nos primeiros anos do reinado do jovem Joás, que subiu ao trono aos 7 anos (1 Reis 11.21). As evidências apontam para 835 a.C. a 830 a.C.. A mensagem  do livro não está na dependência de sua data, e continua altamente relevante para os dias atuais.

O livro de Joel pode ser dividido em suas partes. A primeira descreve a terrível devastação nas terras de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e um período de seca. E a segunda, a promessa de Deus que enviará o seu Espírito, a resposta de Deus para Israel e às nações.

A profecia de Joel fala da aparição de sinais em cima no céu e embaixo da terra, sangue, fogo, colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua convertendo-se em sangue (2.30-31). Interpreta-se esse texto como teofanias (formas de aparições do Senhor), objetivando executar juízo sobre os pecadores (Êxodo 19.18; Apocalipse 8.7). Pedro ratificou isso, no dia em que o Espírito Santo desceu sobre os seguidores de Jesus reunidos em Jerusalém (Atos 2.17-21). 

Observamos que os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça, entre outros, não ocorreram no dia de Pentecostes, porque estão reservados para os "últimos dias", dizem respeito ao período da Grande Tribulação, "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Joel .31; Atos 2.20).

O apóstolo Pedro conclui sua citação do profeta com as palavras "Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.  Na Bíblia Hebraica SENHOR em consoantes maiúsculas indica o tetragrama YHWH (remete à Jeová, Yahweh, Javé). Por sua vez, o apóstolo Paulo menciona o mesmo texto de Joel, e explica que o SENHOR é Jesus Cristo (Romanos 10.13).

Notamos que o Espírito Santo reveste o crente em Jesus com poder e convence o pecador de que ele precisa arrepender-se de seus pecados (João 16.7-11; Atos 1.8). Arrependimento significa abandonar o pecado, derramar lágrimas pelas faltas cometidas, voltar para Deus e permitir que Ele assuma o comando de nossa vida.

A escatologia do profeta Joel

O livro de Joel é escatológico, onde encontramos advertências e promessas divinas. Ele aborda questões sobre o fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo no últimos dias.

Encontramos no livro o juízo imediato (Joel 1); o juízo iminente (Joel 2.1-27); e o juízo futuro (Joel 2.28 - 3.21). O profeta predisse o futuro à luz do tempo presente, considerando um acontecimento presente e iminente como símbolo de um acontecimento futuro.

Ao citar o profeta Joel, aludindo à escatologia do livro, o apóstolo Pedro empregou apropriadamente o termo "nos últimos dias" (Atos 2.17) no lugar de "depois" (Joel 2.28 a).

Apesar de Joel ser conhecido como o "profeta pentecostal", o livro não fala apenas do batismo com o Espírito Santo, contém ameaças e promessas. Anuncia mais do que o derramamento do Espírito Santo, aborta as pragas de gafanhotos (1.1 - 2.27) e o julgamento das nações no fim dos tempos (2.38 - 3.21).

A mensagem principal de Joel é que Deus julga

Joel descreveu a destruição causada pelos gafanhotos: primeiro o cortador; em seguida o migrador; depois, o devorador; e, por fim, o destruidor. O profeta compara o ataque de insetos ao grande e terrível Dia do Senhor, pedindo que tal fato não caia em esquecimento (Joel 1.3).

Os gafanhotos são apresentados na Bíblia como insetos usados como instrumentos do juízo divino, conforme visto no Egito (Êxodo 10.12-20) e mencionado por Moisés e  Salomão (Deuteronômio 28.38, 39; 1 Reis 8.37).

Através dos gafanhotos, Deus convidou o povo a uma transformação. A calamidade ocorreu porque o povo deu as costas ao Todo Poderoso, dormiram na fé, entregaram-se ao vinho e a todo tipo de pecado. Deus deixou de protegê-los, permitiu que os gafanhotos atacassem a agricultura e assim os despertassem espiritualmente, para que arrependessem de suas faltas. O arrependimento permite que o Senhor mude a condenação em bênçãos amorosas.

Sobre os gafanhotos

Acerca da manifestação da praga sobre Judá, descritos em Joel 1.4, alguns expositores bíblicos acreditam que não eram quatro tipos diferentes de insetos, apenas quatro estágios do crescimento do mesmo. Já outros, acreditam que sejam insetos de espécie diferentes. Sabe-se que a locusta é um gafanhoto de antenas curtas, o pulgão um inseto menor e parecido com o gafanhoto, e a lagarta o estágio larval do gafanhoto.

Veja mais sobre a ação do gafanhoto.

O Espírito Santo

O Espírito Santo é um ser divino, chamado de Deus de Israel (2 Samuel 23.2, 3), objeto da nossa fé e adoração. Ele é o que Deus é (1 Corintios 2.10, 11). Sua personalidade está presente em toda a Bíblia, que o apresenta como uma pessoa e não como uma mera influência. Possui inteligência (Romanos 8.27), emociona-se (Efésios 4.30), tem vontade própria (Atos 16.6; 1 Corintios 12.11).

Por duas vezes Joel profetizou "derramarei o meu Espírito" (2.28, 29), cujo texto é usado pelo apóstolo Pedro (Atos 2.17, 18). O verbo derramar remete ao revestimento do poder divino, expressão de uma metáfora que simboliza as múltiplas funções do Espírito, que nos lava e refrigera (Isaías 44.3; João 7.37-39; Tito 3.5).

O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião ímpar.

O batismo no Espírito

Em que pese o fato de Joel ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia aborda a destruição de plantações através de um enorme enxame de gafanhotos e a falta de água.

Deus advertiu, condenou e castigou o povo de Israel. Mas assim que o povo se arrependeu e retornou para o Senhor, Ele voltou a abençoá-lo grandiosamente. Não apenas restituiu o que havia perdido com  o ataque de gafanhotos e falta de chuva, como concedeu a eles comida em abundância. Além disso, apontou para uma bênção futura; o derramamento do Espírito.

A promessa de Deus de que enviaria o seu Espírito sobre todo o seu povo é citada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, quando a profecia de Joel começou a ser cumprida. A efusão do Espírito começou com os apóstolos, está presente nos dias atuais e continuará até a volta de Jesus (Atos 2.16). 

Pedro evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" - Atos 2.15-21.

Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independente da idade, sexo e posição social (Joel 2.28 a, 29). Sonhos, visões, profecias, são concedidos para a edificação individual, não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a regra de fé e conduta do cristão.

Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C.. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada, durante a infância de Joás (2 Crônicas 23.16-21). Isso explica a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Joel 1.9, 13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Joel 1.9, 13, 14).

Conclusão

Diante dos desastres naturais que ocorrem no mundo, Deus nos adverte a estarmos sempre atentos, mantermos o coração arrependido e submetermos nossas vontades à vontade dEle.

A descrição do cenário do julgamento divino por meio dos gafanhotos é literal. O profeta usa o acontecimento como gancho e símbolo para um castigo divino que acontecerá ainda mais à frente sobre Judá, e por extensão, também como símbolo do Dia do Juízo de Deus no fim dos tempos. O profeta nos apresenta o Vale da Decisão, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (não é um local onde as pessoas decidirão o que farão).

É muito provável que os cristãos não experimentarão as pragas literais de gafanhotos, mas com certeza as congregações de crentes desobedientes são devastadas por aflições, pecados, doenças desgastantes. A orientação bíblica para resolver tais situações terrificantes é reconhecer com a máxima urgência a necessidade de voltar-se ao Senhor com sinceridade, arrependimento, querer e pedir ajuda e a bênção de Deus (Joel 1.13, 14; 2.12-17).

Joel profetizou abordando o ataque de insetos contra as lavouras e a grande seca, contudo, apesar da terrível calamidade, escreveu nos lembrando que isso tudo não é nada quando comparado com o que Deus permite acontecer com aqueles que estão em desobediência. Ele alerta ao povo para que se voltem para Deus antes que seja tarde demais.

O amor de Deus não se limita ao presente. Ele sempre cumpre suas promessas, une o presente e o futuro. Cumpriu a promessa feita através do ministério profético de Joel, e continuará cumprindo o que nos promete, pois sua justiça, fidelidade e seu amor não têm fim.

E.A.G.

Compilações:

Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, edição 2009 (SBB);
A Bíblia Sheed, reimpessão 2011 (Edições Vida Nova);
Lições Bíblicas, 4º trimestre 2012, Os Doze Profetas Menores - Mestre, Esequias Soares (CPAD);
Os Doze Profetas Menores, 1ª edição, 2012, Alexandre Coelho e Silas Daniel (CPAD).

Atualização: 14h47

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cristão com fé infantil

A criançada não possui estrutura física para suportar o peso que um adulto é capaz. Isso acontece na esfera da espiritualidade também. 

Na Igreja de Cristo, não me refiro às denominações evangélicas, existem muitas pessoas que ainda não amadureceram na fé. Como descrevê-las? As crianças espirituais são problemáticas, porque são guiadas pelas emoções e não pela fé em Cristo, agem por impulsos humanos e não pacientemente após consultar o conteúdo da Bíblia Sagrada, que é a Palavra de Deus. 

Existe muita gente crente que ainda não cresceu na fé. É normal que isso seja assim, porque ninguém nasce adulto. Cabe a quem está maduro cuidar delas usando o amor, em todas as suas características apresentadas em 1 Corintios 13. 

Os crentes maduros (espirituais) sofrem com os crentes que não amadureceram (carnais). A Lei de Cristo manda os espirituais carregarem a carga dos crentes carnais, assim como os pais carregam a bagagem de seus filhos, que logicamente não têm condições de carregar por si mesmos (confira: Gálatas 6.1-2). 

A carga das crianças muitas vezes é pesada, até dá vontade de voltar a ser uma criança como já fomos no passado, para agir como os pequeninos agem, porque é muito bom viver sem ter que assumir responsabilidades. Mas, “quem põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o Reino de Deus” (Lucas 9.62). 

O que fazer? Continuar junto com eles! Como? Unidos na fé cristã! Orando de maneira profunda e procedendo seriamente conforme os ensinamentos da Palavra de Deus. Como fazer isso? É preciso fazê-las entender que devem mirar os olhos em Jesus e seguir a Jesus, tão-somente.

O crente carnal vive no nível dos partidos. Uns são de Paulo, outros de Apolo, outros da igreja X, e , ainda, outros da igreja Y. Vivem brigando uns com os outros. Atitudes assim não ajudam no crescimento do Reino de Deus. É necessário apaziguar os ânimos dessas “torcidas”, pois Deus abomina quem aceita ou sustenta contendas entre irmãos e são bem-aventurados os pacificadores (Provérbios 6.16-19; Mateus 5.9). 

Às crianças, dê a papinha! Cuide bem delas, sempre considerando cada atitude a ser tomada segundo a perspectiva da Lei de Cristo! Releve as criancices imitando a Jesus Cristo, que gostava da proximidade delas e impediu seus discípulos de afugentá-las de perto dEle (Mateus 19.14).

E.A.G.

domingo, 14 de outubro de 2012

Profeta piauiense anuncia fim do mundo e é preso

Luis Pereira do Santos, de 43 anos, ex-vigilante, líder de uma grupo religioso, conhecido como Profeta, pregava que o mundo acabaria  às 16h da sexta-feira passada. Terminou preso dez minutos antes do horário previsto por ele para o mundo acabar.

A Polícia Militar do Piauí invadiu o imóvel onde Luis e 120 seguidores dele aguardavam o fim do mundo, às 15h50 de sexta-feita passada, 12 de Outubro, em Teresina (Piauí).

Segundo declarações de policiais, Luis foi detido por ser estelionatário, outras fontes da polícia disseram que o motivo da detenção seria para manter sua integridade, já que vizinhos ameaçavam linchá-lo. 

Após a captura dele, seus seguidores continuaram a aguardar o fim do mundo.

A Polícia civil investiga a veracidade do depoimento de uma testemunha, ela acusa o líder da seita de fazer uso de sangue de ratos envenenados em doentes com a finalidade deles serem curados.

Informações: Diário de São Paulo, edições de 12 e 13 de Outubro de 2012.

sábado, 13 de outubro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - A fidelidade no relacionamento com Deus

A biografia de Oseias

O nome Oseias significa "salvação". Provavelmente tenha nascido em Efraim ou Manassés.. Era filho de Beeri, a quem cogita-se que tinha estatura baixa e trabalhava no ramo do comércio, e que deu ao profeta uma vida de classe média e educação refinadas.

Oseias é o primeiro dos Profetas Menores. Seu ministério sinaliza ao terno amor de Deus, a grande compaixão de Deus para com o infiel povo israelita.

O profeta viveu durante o reinado de Jeroboão II - tempo de ansiedade e medo entre as nações - , por volta de 800 a.C., Exerceu seu ministério profético em Israel. Era uma época de grande prosperidade material.

O livro de Oseias é repleto de linguagens simbólicas. Os temas principais são: o grande amor de Deus; o apostasia do povo; juízo divino e a promessa de restauração espiritual. O objetivo do livro é mostrar a grandeza e abnegação do amor de Deus por seu povo.

A estrutura do livro escrito pelo profeta dá mostra que o escritor era dotado de características intelectuais, enorme capacidade de expressar revelações divinas com nuances de tons filosóficos. Compreendia a importância da instituição familiar, e com essa envergadura relata suas marcantes e tristes experiências vividas no casamento. A sua conscientização sobre o matrimônio fez com que tivesse a capacidade de dar interpretação correta de suas experiências tristes como um lembrete do amor de Deus pelo pecador, por toda a nação de Israel.

O profeta foi testemunha do tipo de adoração que existia em seu país, sabia que era o contrário do que Deus desejava para seu povo. O Senhor queria adoração exclusiva, mas o povo cultuava divindades cananeias, representadas por estátuas de bronze, em cultos sem restrições sexuais e com uso de bebida embriagante. Tal situação caótica se consistia na quebra de aliança estabelecida no monte Sinai, drenava a comunhão de Israel com Deus.

Oseias sabia que era importante trazer à lembrança à Nação de quão era importante viver em comunhão com Deus, e alertava o povo rebelde sobre suas obrigações espirituais, sobre a necessidade de retomar a aliança de fidelidade espiritual feita no passado. A missão do profeta era lembrar aos israelitas que eles haviam feito um acordo de fidelidade com Deus, tinham o compromisso de obedecer os mandamentos do Senhor. A tarefa mais importante de Oseias era avisar ao povo que a fidelidade tornaria os judeus em  filhos por adoção, e assim receberiam a graça divina.

O profeta estacava em sua mensagem que Israel era a noiva de Deus, usava seu próprio matrimônio como uma metáfora da relação entre Deus e os israelitas. Lembrou que o Senhor deu liberdade para Israel, e que Israel se esqueceu de honrar o importante pacto de fidelidade.

Oseias recebeu a ordem de se casar com Gomer, prostitura, mulher que se tornou esposa traidora. Alguns se perguntam se Oseias sabia que a mulher que escolheu para casar-se era prostituta antes do casamento, porque é difícil entender a ordem divina para que entrasse em uma relação matrimonial tão complicada. A vida conjugal do profeta se consistia em uma parábola para os concidadãos do profeta testemunharem. Segundo a Lei de Moisés, o cônjuge infiel deveria ser punido com apedrejamento (Deuteronômio 22.20).

O casamento do profeta fez com que os israelitas refletissem sobre a grande paciência e amor de Deus.

Após Gomer abandonar as práticas da prostituição, foi recebida em casa e o matromônio foi restaurado. Tal atitude assinalava que o povo israelita merecia apedrejamento, mas que Deus desejava o bem de todos. Assim, Oseias mostrou aos israelitas a disposição de Deus em perdoá-los.

E.A.G.