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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A LEI DE MOISÉS E A LEI DE CRISTO

A Lei Moral ainda vigora nos dias atuais.

Quando Jesus morreu na cruz, o véu do templo foi rasgado do alto até embaixo. Nós sabemos, o véu separava o povo judeu do espaço do templo judaico, do lugar que era considerado o Santo dos Santos, onde era guardada a arca da aliança, e os sacerdortes levitas tinham permissão para entrar uma vez ao ano para oferecer sacrifícios de animais. Este ritual era o mais importante da Lei de Moisés. O livro Aos Hebreus é claríssimo sobre este assunto, ao mencionar que as cerimônias judaicas não valem  para a Igreja do Cristo.

A Lei Moral aponta ao pecado, nos direciona para viver de acordo com a vontade de Deus. Ela não tem poder para salvar do pecado, não nos livra do efeito mortal do pecado, mas traz à tona a consciência da existência dele, faz com que a alma pecadora saiba que é necessário reconhecer a Cristo como Senhor e Salvador, e incentiva o homem a se humilhar e se confessar a Jesus pedindo perdão e assim receber perdão (1ª João 1.9).

A Lei de Moisés era composta de ritos cerimoniais,
obrigava os homens a fazer circuncisão; a fazer rituais de holocausto usando animais para expiação de pecados (como uma simbologia do sacrifício de Cristo na cruz).


Quando o Filho de Deus morreu e ressuscitou dos mortos, os atos simbólicos do judaísmo deixaram de ser necessários. Ninguém mais precisa da Lei Cerimonial.

A Lei de Moisés foi abolida, acabou, mas a Lei Moral, vigora. Ela é para todos, judeus e gentios. O cristão, que faz parte da Igreja de Cristo, está obrigado a cumprí-la:

“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir" - Mateus 5:17-18

“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo - Gálatas 6.2.

“Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito” - Tiago 1.25.

“Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade - Tiago 2.12.

E.A.G.
Este artigo está liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (HTML) do blog Belverede.

Atualizado em  12 de janeiro de 2011.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se você acha que devemos guardar o velho pacto, ou parte dele, como a tábua das dez palavras, vou ter que discordar, pois se ainda estiver retido e desposado da lei e mandamentos dado a Moíses, como serei desposado da nova lei de Cristo, ou seja, da aliança da graça. Estaria em adultério espiritual, como bem ensina Paulo, onde uma mulher (igreja), só é liberta do marido, para poder ser de outro, quando o antigo morrer, não sendo o caso de quem ainda diz guardar parte do velho pacto.