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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O cristão pergunta: pastoras evangélicas são cabeças de seus maridos?


Procuro ser um estudioso da Palavra. Tenho estudado há mais de 27 anos, procuro estudá-la e lê-la sem ter conceitos humanos pré-estabelecidos, andar a minha caminhada cristã sem estar preso aos dogmas denominacionais. Por favor, não confundam essa declaração. Não sou uma daquelas pessoas que são contra a estrutura das igrejas. Sou membro de uma delas e congrego regularmente.

Sobre a questão do pastorado, o machismo e o feminismo nas igrejas, vejo a situação da seguinte forma:

Se queremos nos manter em pé, precisamos vigiar para não cair (1ª Corintios 10.12). Vivemos em uma geração onde corremos o risco de misturar as filosofias humanas com o Evangelho de Cristo. Não nos esqueçamos: Deus não é machista e nem feminista. Então, imitemos essa característica divina dEle, amando o mundo inteiro sem fazer distinções.

O cristão deve ser submisso à Palavra de Deus, sempre. Se ouvimos uma pregação e quem prega  entrega orientações que se chocam com as determinações das Escrituras, como cristãos não devemos concordar com o que ouvimos. Não importa quem seja, homem ou mulher, pessoa neófita na fé ou o pastor-presidente da denominação.

A atitude de seguir quem não está pregando de acordo com a Bíblia denota idolatria, porque tais tipos de pregadores estão tentando (às vezes inconcientemente) tomar o lugar de Cristo. Oremos pelos tais. E na medida do possível façamos alertas pessoais a eles para que voltem ao caminho correto.

O lar não é a congregação cristã. Na estrutura do casamento, o Criador colocou o marido como o cabeça da mulher. Deus criou primeiro a família e depois a Igreja.

A ordem cronológica - primeiro o casamento e depois a igreja - denota o grau de importância dessas duas instituições. A igreja é composta de famílias, jamais o contrário.

a) É digno de nota que o primeiro milagre de Jesus Cristo foi a transformação da água em vinho – aconteceu na celebração de um casamento (João 2.1-25).

b) O apóstolo Paulo fez uma importantíssima observação: o obreiro que não governa bem sua casa, que é um chefe de família repreensível no governo da sua família, não está aprovado para ser ministro na igreja (1ª Timóteo 3.1-10; e 5.8).

Isso posto, creio que se um irmão tem uma esposa que é pastora, a liderança dela em casa não será maior do que a do marido. O marido sempre será o cabeça do lar, porque o ambiente do templo não é o mesmo ambiente de nossas casas.

O marido é cabeça de seu lar em todas as situações, inclusive acima da autoridade de um líder masculino, o pastor da igreja. Os pastores devem respeitar os membros de sua igreja como chefes de família. Tanto a Igreja como o lar recebem no Novo Testamento a analogia de um corpo humano. E os corpos normais possuem apenas uma cabeça, jamais duas!

Nunca se esqueçam: na Igreja, o Cabeça não é nem o pastor e nem a pastora, é Jesus (Efésios 1.22; 5.23; Colossenses 1.18). Se o líder da igreja – pastor ou pastora - interfere nos lares, as famílias serão como corpos com duas cabeças, corpos anômalos, defeituosos.

Vejam bem, Jesus é o Cabeça do marido em sua residência. A autoridade do homem casado precisa ser em amor a Deus e ao próximo. Quando o marido realmente ama ao Senhor, ele é capaz de se submeter à Palavra incondicionalmente. As Escrituras Sagradas ordenam ao marido se entregar à mulher como Cristo se entregou à Igreja, até à morte (Efésios 5.25) e manda que não sejam impacientes, grosseiros, contra ela e nem com seus filhos (Colossenses 3.19-21; Efésios 6.4).

Concluindo:

"Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo; pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas" - Colossenses 3.23-25.

E.A.G.

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