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domingo, 11 de julho de 2010

Para ser agradável a Deus não basta ser religioso, é preciso ser espiritual

A religiosidade que me agrada: Eu gosto de cultuar a Deus em templos onde há reverência máxima, onde as pessoas fiquem em silêncio, não conversem com o irmão ou irmã ao lado, onde ninguém se movimente sem motivo ligado à liturgia.

Como manifestamos a espiritualidade que agrade a Deus? Não basta cantar e orar na congregação; e não basta abrir a Bíblia e ensinar o amor de Deus. É necessário amar também, precisamos praticar o amor. O amor espiritual é diferente do amor do mundo. É amar quem não merece ser amado.

As práticas da nossa religiosidade no passado e presente determinam nosso futuro espiritual. Devemos ser muito mais do que religiosos. Deus só perdoa quem é espiritual, Ele apenas perdoa quem perdoa o próximo, Ele só usa de misericórdia com quem é misericordioso.

Para viver de acordo com a proposta da caminhada no Espírito, temos que colocar o coração na inteira dependência de Deus. Temos que servi-lo sem amarras, sem corporativismos. Estar disposto a agir sem partidarismos religiosos e ideologias humanas.

É exatamente na escolha de querer ou não amar o próximo que definimos qual é o rumo que tomaremos na eternidade. Muitos clamarão a Deus por perdão e misericórdia e não as encontrarão porque não tiveram coração perdoador e misericordioso.

É muito famosa a passagem de Jesus condenando almas que o chamam de Senhor, e Ele dizendo: afastai-vos de mim malditos, não os conheço! Grande parte das pessoas religiosas que usam este texto bíblico não cogitam que Jesus só é Senhor de quem se dispõe a obedecer o mandamento do amor.

Viver de maneira religiosa não significa que tal pessoa será defendida por Cristo no Dia do Julgamento Final. Perguntemos a nós mesmos: estamos amando como Jesus manda ou estamos sendo apenas religiosos?

Mateus 7.22: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?"
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Profetizaram, expeliram demônios, fizeram milagres, mas não amaram a Deus em primeiro lugar e o próximo como a eles mesmos. Resultado final: Condenação eterna!
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Uma das definições de misericórdia é amar quem não merece ser amado: "Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo" - Tiago 2.13.

Da minha parte, eu me esforço para liberar o perdão, aos que surgem em minha vida com falta de capacidade de agir como cristãos autênticos. Não que eu seja mais santo do que eles, mas porque oro a Deus pedindo a capacidade de imitar ao Senhor.

O Advogado da pessoa que erra é Cristo (1ª João 1.8-9). Aliás, Cristo é o Advogado de todos nós, pecadores. Você já tinha pensado por esta perspectiva? Eu já... E por causa disso criei esta postagem falando do perdão e da misericórdia.

E.A.G.

O artigo está liberado para cópias, desde que sejam citados autor e link (HTML) deste blog.

2 comentários:

Diego Oliveira disse...

Com certeza o título da postagem diz tudo afinal... a única coisa que agrada a Deus é a fé aliada em sua única palavra... e esse tipo raro de fé é a fé sobrenatural que só temos quando esperimentamos o novo nascimento em Cristo. A religião necessita de imagens videos rituais para que se acredite em algo.. Mas crer em Deus, não.. Isso é ser Espiritual...


Parabéns pelo blog

Diego Oliveira - Uma Visão da Verdade

Eliseu Antonio Gomes disse...

Diego.

Suas palavras são sensatas. Não existe nenhuma condição de uma pessoa ser espiritual e ao mesmo tempo não ter fé.

Deus o abençoe.

Abraço.