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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

JESUS CRISTO E A IDOLATRIA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

Nunca vi um católico praticante reconhecer com facilidade sua idolatria.

O que é idolatria? É trocar o lugar que só pertence a Deus por uma ou mais pessoa ou coisa.

A religião de Roma, em sua principal doutrina, apregoa que Maria é intercessora entre Deus e os homens. Mas, o que dizem as Escrituras Sagradas referente a intercessão dela?

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" - Atos 4.12 (palavras proferidas por Pedro, considerado o primeiro papa pelos católicos).

"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; (...) Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" - 1ª Timóteo 2.1, 5.

Todas as vezes que um católico faz rezas e promessas para Maria, ou outro falecido ou falecida que o papa beatificou, está cometendo idolatria, trocando o lugar que é de Jesus, nosso único mediador e salvador. Isto é prática idólatra.

Caros católicos, por favor não recebam este post como uma atitude de inimizade. É apenas uma reflexão bíblica, trazendo a ótica cristã protestante, plenamente embasada nas Escrituras, sobre o significado de idolatria.

E.A.G.



24 comentários:

Nelson Monteiro disse...

Digamos que eu venha a concordar com sua definição para idolatria: "É trocar o lugar que só pertence a Deus por uma ou mais pessoa ou coisa." Não deixa de estar certa, mas não é precisa e clara.

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" - Atos 4.12 (palavras proferidas por Pedro, considerado o primeiro papa pelos católicos).

Ora, o que isso tem a ver com a intercessão de Maria? Sua intercessão não é a redentora, aquela operada por somente Cristo. Sua intercessão, é igual a que seus amigos, parentes, pastores fazem por você, ou seja, orar para Deus por alguma pessoa.

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" - 1ª Timóteo 2.1, 5."

Se você tivesse passado o que completa esse versículo entenderia o que estou falando.

Veja: "O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos"

Ora, a intercessão de Maria, como as do seu pastor não tem nada a ver com essa mediação única, que só Cristo faz, ou seja, salva-nos.

Suas próximas colocações, logo são feitas partindo por a premissa errada. :)

Eliseu Antonio Gomes disse...

Nelson.

Com todo respeito eu me dirijo a você.

Para mim é triste ver católicos rezando a Maria. Explico a razão.

Sei que ela foi uma mulher que buscava viver em santidade, e já faleceu. Os mortos em Cristo dormem no Senhor (1ª Corintios 11.30).

Pedir para uma pessoa interceder em vida é diferente de pedir para alguém interceder em morte. Se eu peço ao meu pastor para orar por mim, tal situação é diferente daquelas em que o católico acende vela e dobra seus joelhos para uma falecida (por favor, não interprete essa frase como desrespeito a você).

A reza é mais ou menos assim: "Santa Maria mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte, amém".

Leia, ou releia, Hebreus 9.27. Está escrito: Depois da morte segue-se o juízo.

E, além de dormir e aguardar o juízo eterno, em vida Maria nunca teve os atributos da onipresença e onisciência, ou seja, ela não pôde, e não pode, estar em todos os lugares tendo ciência de todas as coisas que aconteceram, e acontecem hoje, ao mesmo tempo, em todas as partes do mundo.

Entendeu? Nunca foi possível Maria tomar notas de solicitaçoes de um brasileiro, católico fervoroso em Campinas e ao mesmo tempo de um italiano na Sicília. Ela não teve e não tem atritutos de divindade.

Tais poderes se equiparam aos atributos divinos de Deus! Só Deus é onisciente, onipresente e onipotente!

Por causa disso sinto tristeza. Essa crença católica no poder de intercessão de Maria se configura em idolatria, sim. Crer que ela tenha os atributos que só pertecem a Deus, em vida ou em morte, não tem aval bíblico.

Respeito você, respeito todos os católicos, e admiro Maria como a mulher que Deus escolheu para gerar seu Filho. E digo: ela cumpriu seu papel como mãe de Jesus Cristo. E a missão dela é apenas o que está está relatado na Bíblia Sagrada.

Embora respeite você e os católicos em geral, divirjo da doutrina do catolicismo romano neste ponto da intercessão, pelos motivos expostos acima.

Infelizmente, esta doutrina da intercessão não parou na pessoa de Maria. São muitos os nomes que os papas ao longo dos séculos têm canonizado, "alçado" ao posto de mortos intercessores.

Eliseu Antonio Gomes disse...

A resposta acima foi adaptada, se tornou nova postagem neste blog:

JESUS CRISTO E A IDOLATRIA DA IGREJA CATÓLICA APÓSTOLICA ROMANA - RESPOSTA PARA UM CATÓLICO

Deus abençoe e todos.

Nelson Monteiro disse...

Caro Eliseu, agradeço sua atenção e postagem especial para mim. Seu novo post está cheio de erros, como o outro que comentei, que se deve a causa de seu estudo sobre o catolicismo ter sido fraco ou de fontes não confiáveis.

Eliseu:

"Assim sendo, partirei aos esclarecimentos nesta nova postagem.

O internauta católico escreveu sobre minha citação de Atos 4.12 o seguinte:

“Ora, o que isso tem a ver com a intercessão de Maria? Sua intercessão não é a redentora, aquela operada por somente Cristo. Sua intercessão, é igual a que seus amigos, parentes, pastores fazem por você, ou seja, orar para Deus por alguma pessoa”.

Resposta: Com todo respeito aos católicos, preciso dizer que sinto tristeza ao vê-los rezando a Maria. Explico a razão.
Sei que Maria foi uma mulher que buscava viver em santidade, ela já faleceu. Os mortos em Cristo dormem no Senhor, afirmam as Escrituras Sagradas em 1ª Corintios 11.30."

Nelson:

Mesmo que sua posição quanto aos mortos estivesse certa (o que não está ler aqui http://www.digitusdei.com.br/2009/12/debate-sobre-vida-apos-morte.html) não mudaria o fato de que pedir intercessão não é idolatria. Ora, se Maria e os outros santos não estão ouvindo, estou rezando para o vento, mas isso não implica à idolatria, caso fosse, deveria ser, também, para nossos pedidos de intercessões aos vivos, pois a única diferença é que um está vivo e o outro não. Tem que ter, pelo menos, alguma lógica para isso ser verídico. Não se muda num passe de mágica.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

Então, pedir para uma pessoa interceder em vida é diferente de pedir para alguém interceder em morte.

Nelson:

Sim, a diferença é um estar morto e o outro vivo. Agora, você que tem que me mostrar que estando morto vira idolatria. Nós cremos que a alma está vivíssima, e a partir dessa crença que pedimos intercessões, essas intercessões que o próprio Deus leva aos santos.

Eliseu:

Se eu peço ao meu pastor para orar por mim, saiba que nunca pensei em dobrar os joelhos perante ele e ele jamais aceitará qua alguém faça isso.

Nelson: Você partiu para outra discussão que é: os tipos de culto. Estávamos discutindo apenas sobre intercessão. Ou você quer dizer que se pedirmos intercessão a Maria e não prestarmos culto nesse pedido não estaremos idolatrando, é isso? Sobre as diferenças de cultos tenho dois posts para te ajudar, são eles: http://www.digitusdei.com.br/2009/12/idolos-vs-imagens.html http://www.digitusdei.com.br/2010/08/mais-sobre-adorar-e-ajoelhar-se.html

Eliseu:

"Tal situação é diferente daquelas em que o católico acende vela e dobra seus joelhos para uma falecida. Por favor, não interprete essa frase como desrespeito a você."

Nelson:

Vou retornar a pergunta: Então, para você não é o pedido de intercessão que é idolatria, mas a forma que esse pedido é feito aos mortos? Por exemplo, se eu pedir sem nenhuma reverência (aos mortos) não estarei idolatrando, enquanto se eu pedir reverenciando (os mortos) estarei idolatrando?
Deixei os links aí acima. Peço que leia. Se não leres, na próxima, eu colo aqui.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

A reza é mais ou menos assim: "Santa Maria mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte, amém".
Leia, ou releia, Hebreus 9.27. Está escrito: Depois da morte segue-se o juízo.

Nelson:

Eu não estou vendo contradição nisso. Parece-me que você confundiu na "hora da nossa morte" com "depois da morte" de Hebreus. Não pedimos intercessão à Maria depois da morte e antes do juízo. Não existe isso na doutrina católica.

Eliseu:

"E, além de neste momento Maria dormir e aguardar o juízo eterno, em vida ela nunca teve os atributos da onipresença e onisciência, ou seja, ela não pôde, e não pode, estar em todos os lugares tendo ciência de todas as coisas que aconteceram, e acontecem hoje, ao mesmo tempo, em todas as partes do mundo.Como ser humano, ela não teve, e não tem hoje, a possibilidade de fazer mediação em nível global."

Nelson:

Sobre a suposta dormição de forma literal ler aqui no meu blog: http://www.digitusdei.com.br/2009/12/debate-sobre-vida-apos-morte.html
Quanto aos atributos de Deus, é mais ignorância de sua parte. Ninguém diz que Maria está em todos os lugares ao mesmo tempo e ninguém diz que Maria tem ciência de todas as coisas que aconteceram, acontecem ou acontecerão. A Santíssima Maria está no céu, e só pode interceder por nós porque o SER onisciente (DEUS) mostra as intercessões feitas para ela. Em outras palavras: Ela não 'capta' nossas orações, é Deus que 'capta' é as diz. Logo, isso não é onisciência.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

"Sobre 1ª Timóteo 2.1,5, a crítica foi essa:

"Se você tivesse passado o que completa esse versículo entenderia o que estou falando. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos. Ora, a intercessão de Maria, como as do seu pastor não tem nada a ver com essa mediação única, que só Cristo faz, ou seja, salva-nos. Suas próximas colocações, logo são feitas partindo por a premissa errada. :)"."

Resposta: "Maria foi uma mulher admirável, se consagrava ao Senhor, porém isso não lhes tirou as falhas de ser humano. Exemplo: perdeu o menino Jesus por três dias. Confira: Lucas 2.43-46.."

Nelson:

Uma resposta nada a ver com minha refutação. Mas vamos lá: "Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos." Ora, isso não foi culpa de Maria, Jesus por livre vontade quis ficar. Aliás, não foi culpa de ninguém. Jesus não se perdeu. Pensaram que vinha com a multidão. Por isso que: "andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos".

Eliseu:

Respeito você, respeito todos os católicos, e admiro Maria como a mulher que Deus escolheu para gerar seu Filho. E digo: ela cumpriu seu papel como mãe de Jesus Cristo. E a missão dela é apenas o que está relatada na Bíblia Sagrada.

Nelson:

Só tenho a discordar.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

Embora respeite você e os católicos em geral, divirjo da doutrina do catolicismo romano no ponto doutrinário da intercessão, pelos motivos expostos acima.

Nelson:

Motivos estranhos. Pois não deu para saber se diverge pela intercessão em si ou o culto de dulia, seja na intercessão ou não.

Eliseu:

"Entendeu? Por exemplo, nunca foi possível Maria tomar notas de solicitaçoes das oraçãos de brasileiros, um católico fervoroso rezando em Campinas, e ao mesmo tempo anotar petições de um italiano na Itália, ajoelhado lá na Sicília. Embora virtuosa, ela não teve, e não tem,.atributos de divindade. Ela foi uma pessoa com limitações."

Nelson:

Isso mesmo. Por não poder fazer isso, Deus comunica nossas orações a ela.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

Tais poderes de mediadora, ouvir a todos em todos os lugares simultaneamente, se equiparam aos atributos divinos de Deus. Só Deus é onisciente, onipresente e onipotente!

Nelson:

Errou outra vez. Sua falha é não compreender de que forma ela adquire conhecimento de nossos pedidos. Agora, já explicado, se você for honesto, é hora excluir essa postagem e a outra que comentei.

Eliseu:

Por causa disso sinto tristeza. Essa crença católica no poder de intercessão de Maria se configura em idolatria, sim. Crer que ela tenha os atributos iguais ao de Deus, em vida ou em morte, não tem aval bíblico. É o mesmo que endeusá-la.

Já explicado.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

Infelizmente, esta doutrina da intercessão não parou na pessoa de Maria. São muitos os nomes que os papas ao longo dos séculos têm canonizado, "alçado" ao posto de mortos intercessores de vivos, com poderes de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, ouvindo preces e levando solicitações para Deus..

Nelson:

Já explicado ;)

www.digitusdei.com.br

Eliseu Antonio Gomes disse...

Caro Nelson.

Admiro sua paixão religiosa. E seu interesse pela maneira como os seres humanos devem buscar agradar a Deus.

As perguntas e as respostas:

“Sim, a diferença é um estar morto e o outro vivo. Agora, você que tem que me mostrar que estando morto vira idolatria. Nós cremos que a alma está vivíssima, e a partir dessa crença que pedimos intercessões, essas intercessões que o próprio Deus leva aos santos”.

Pedir intercessão de mortos é uma espécie de sincretismo religioso, se assemelha com a doutrina espírita. Eles crêem que os mortos estão em atividade entre nós. Tal doutrina é censurável.

Citei Hebreus 9.27. Perceba que neste texto há bem nítida a realidade de que os mortos nã ose comunicam com os vivos, após a morte as almas aguardam seu destino no porvir (salvação ou perdição eternas).

”Você partiu para outra discussão que é: os tipos de culto. Estávamos discutindo apenas sobre intercessão. Ou você quer dizer que se pedirmos intercessão a Maria e não prestarmos culto nesse pedido não estaremos idolatrando, é isso?

Compreendo que rezar a Maria é ação de idolatria pela declaração do apóstolo Paulo em 1ª Timóteo 2.5. Está escrito, e já citei no artigo, a mediação entre Deus e os homens é incumbência de Jesus Cristo, apenas dEle. Está claro que Ele é o único mediador entre Deus e os homens. Portanto, o fato de trocá-lo por Maria é idolatria (já falamos nisso, relembre-se da definição de idolatria que eu fiz e você concordou com ela).

“Vou retornar a pergunta: Então, para você não é o pedido de intercessão que é idolatria, mas a forma que esse pedido é feito aos mortos? Por exemplo, se eu pedir sem nenhuma reverência (aos mortos) não estarei idolatrando, enquanto se eu pedir reverenciando (os mortos) estarei idolatrando?

Rezar aos mortos é sincretismo religioso, entre a Igreja Católica e as doutrinas de Alan Kardec.

Repito: rezar a Maria é idolatria, porque troca-se Jesus por Maria.

Quanto a reverência, são poucos os católicos que conhecem a tênue diferença entre dulia e hiperdulia, e vão além do ato de reverenciar, eles praticam adoração, que Deus não permite a ninguém.

Favor ler: Êxodo 20.5; 23.24; 23.25; Deuteronômio 5.9.

Abraço.

Nelson Monteiro disse...

"Admiro sua paixão religiosa. E seu interesse pela maneira como os seres humanos devem buscar agradar a Deus."

Agradeço-te, mais uma vez, pela disposição. A recíproca é verdadeira quanto o que penso de seu interesse.

Eliseu:

Pedir intercessão de mortos é uma espécie de sincretismo religioso, se assemelha com a doutrina espírita. Eles crêem que os mortos estão em atividade entre nós. Tal doutrina é censurável.

Nelson:

Eliseu, vejo que você tem que estudar muito mais a doutrina católica. Sincretismo? Outra pessoa riria de você, mas eu não sou desse tipo. Explico-te. Segundo o dicionário sincretismo é a união de várias doutrinas de origens diversas. Veja, então, que no caso da oração dos mortos só poderia ser sincretismo da parte do Espiritismo.
Allan Kardec tinha uma família católica, obviamente, por isso, que teve essa influência. Mas a doutrina de intercessão aos mortos é bem mais antiga que o Espiritismo. Logo, foram eles que pegaram de nós e não o contrário.
Um caso esdrúxulo, só para te ilustrar, é o Inri Cristo, ele pegou o elemento do Espiritismo da reencarnação, pegou o elemento dos protestantes de dizer que católicos idolatram. É da parte dele o sincretismo e não dos espíritas (no caso específico) e não dos evangélicos.

A intercessão aos mortos da ICAR é muito antiga. Veja o que dizem inscrições gravadas nos túmulos dos primeiros cristãos:

- No cemitério de S. Pânfilo: “Mártires santos, bons e benditos, ajudai a Ciríaco”

- No cemitério de Aquiléia: “Santos Mártires, lembrai-vos de Maria”

Na Via Salária lemos também esta inscrição: “Genciano, fiel em paz... Que em tuas orações, rogues por nós porque sabemos que estás em Cristo”

- No cemitério de Gordiano: “Sebáiiiio, doce alma, pede e roga por teus irmãos e companheiros”

- Em São Calixto: “Vicência, pede em Cristo por febe e seu esposo”

- No cemitério de Priscila “Anatólio ... teu espírito descande em Deus. Pede por tua mãe”.

Se você quiser exemplo bíblico é só entrar no link que já lhe passei sobre "vida após morte".

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

Citei Hebreus 9.27. Perceba que neste texto há bem nítida a realidade de que os mortos nã ose comunicam com os vivos, após a morte as almas aguardam seu destino no porvir (salvação ou perdição eternas).

Nelson:

Essa passagem atesta o juízo particular, que os evangélicos negam, e não que os mortos ficam dormindo.
Não sei como do versículo você pôde tirar que os mortos estão inconscientes. Mesmo implicitamente não há alusão.

Eliseu:

Compreendo que rezar a Maria é ação de idolatria pela declaração do apóstolo Paulo em 1ª Timóteo 2.5. Está escrito, e já citei no artigo, a mediação entre Deus e os homens é incumbência de Jesus Cristo, apenas dEle. Está claro que Ele é o único mediador entre Deus e os homens. Portanto, o fato de trocá-lo por Maria é idolatria (já falamos nisso, relembre-se da definição de idolatria que eu fiz e você concordou com ela).

Nelson Monteiro disse...

Nelson:

Amigo Eliseu, essa passagem já te foi explicada. Se tu disser que isso é idolatria, então eu posso dizer com toda segurança VOCÊ É UM IDOLATRA, pois pede intercessão a pastor, amigos, familiares. Assim como você não é idólatra por isso eu também não sou.
Tente diferenciar:
INTERCESSÃO OU MEDIAÇÃO REDENTORA FEITA UNICAMENTE POR JESUS, LOGO ÚNICO INTERCESSOR OU MEDIADOR QUANTO A ELA.
e
INTERCESSÃO OU MEDIAÇÃO QUE NÃO É REDENTORA QUE QUALQUER UMA PODE FAZÊ-LA, INCLUSIVE COMO SEU PASTOR FAZ NA SUA IGREJA. NESSA É SÓ UM PEDIDO A DEUS EM FAVOR DESSA PESSOA.
E outra idolatria é quanto objetos. Use adoração para se referir a pessoas.
Viu? "O fato de você trocar Jesus por seu pastor é idolatria" Ridículo não? É o mesmo que tu me imputas. Do mesmo modo que você não troca Jesus quando pede intercessão do pastor, eu também não troco Jesus quando peço intercessão de Maria e santos.
Ainda sobre "idolatria", não deixa de estar certa sua definição, mas como eu disse não é a melhor.
IDOLATRIA é: Reconhecer um objeto como divino. Esta é a etimologia da palavra. Desta forma seria mais adequado.
Assim, por exemplo, se alguém disser que Edir Macedo é outro salvador do mundo, apesar de ser pecado, não estará adorando Edir Macedo só por isso. Os espíritas, por exemplo, dizem que Jesus é salvador (do modo deles) mas isso não implica que esses adoram Jesus. Os mesmos dizem que teve outros na história do mundo, anteriores a Jesus, que tiveram papel semelhante, isso não os faz adorar esses outros. As Testemunhas de Jeová dizem que Jesus salvou o mundo, mas isso, no entanto, não os faz adorar Jesus, para eles Jesus não é Deus, sendo assim, não deve ser adorado.
Adorar é reconhecer algo ou alguém como divino. Tome cuidado com seu conceito apenas.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

Rezar aos mortos é sincretismo religioso, entre a Igreja Católica e as doutrinas de Alan Kardec.

Nelson:

Besteira já refutada.

Eliseu:

Repito: rezar a Maria é idolatria, porque troca-se Jesus por Maria.

Nelson:

Pedir intercessão a pastor, também seria, caso isso fosse verdade.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

"Quanto a reverência, são poucos os católicos que conhecem a tênue diferença entre dulia e hiperdulia, e vão além do ato de reverenciar, eles praticam adoração, que Deus não permite a ninguém."

Nelson:

São poucos mesmo. No AT essas diferenciações nem existiam, no entanto, os homens de Deus na Antiga Aliança sabiam diferenciar o culto que se devia prestar a Deus e o culto que se pode prestar a qualquer homem. A mesma palavra hebraica que na nossa língua está "adorou" para Deus, está para Eliseu, anjos, sogro de Moisés, Paulo, etc. na Bíblia.
Não é preciso conhecer esses termos para adorar somente a Deus. Ora, a Igreja Católica é monoteísta, logo adora somente Deus. Os mesmos que não conhecem os termos em discussão sabem que só existe um Deus, sabendo disso adoram só um, pois adorar é reconhecer algo ou alguém como Ser Supremo, divino (Deus).
O problema dos evangélicos é que nunca sabem quando estão adorando a Deus, pois nem o sentido da palavra entendem. Para os evangélicos o que diferenciar uma simples honra com adoração está no grau.
Se a atitude for de uma reverência muito grande é adoração. E isso é errôneo. Adorar é reconhecer como Deus, seja em atos (como ajoelhar-se) ou não. Não está na medida em que você usa seu corpo, usa suas palavras, para reconhecer. Está no que você reconhece. Se eu reconhece um santo, como um homem que viveu conforme a lei de Deus, justo, eu não estou adorando, estou apenas reverenciando por essa razão. Se eu reconheço um homem como Ser Supremo, Divino, aí sim estarei adorando.

Nelson Monteiro disse...

Eliseu:

Favor ler: Êxodo 20.5; 23.24; 23.25; Deuteronômio 5.9

Eu não gosto de me mostrar, e nem acho que isso seja tanto, mas já leio a Bíblia regularmente, já li toda. Conheço essas passagens de cor.
Não sei se você sabe mas a palavra usada em êxodo em hebraico foi "peshel" uma palavra hebraica que se refere somente a ídolos e não quaisquer imagens.
Os católicos não idolatram imagens.
Veja pqê:
Idolatrar é reconhecer um objeto como "deus-vivo". Nós não reconhecemos as imagens dos santos como "deuses-vivos", tampouco quem elas representam. Logo, não adoramos. Isso é lógica.
Deus nunca proibiu fazer imagens, mandou fazê-las e aprovou quando foram feitas.

Nelson Monteiro disse...

Infelizmente, sou obrigado a botar a resposta por partes, pois não cabem num único comentário.

Eliseu Antonio Gomes disse...

Nelson

É muito bom trocar postagens com você.

Porém, peço a gentileza de manter certa paciência comigo, pois eu tenho falta de tempo e outras atividades. Inclusive, neste blog. Como blogueiro, estive afastado no mês de novembro, e na ausência se acumularam muitos comentários.

Estou respondendo aos que me prestigiaram neste blog, aqui, e também no blog deles.

Responderei você amanhã.

Antecipo que gostei de ler suaargumentação usando o hebraico. demonstra estar acima da média da maioria dos cristãos católicos!

Deus te abençoe

Nelson Monteiro disse...

Eliseu, há algo estranho minha resposta é bem maior que isso. O que você publicou é apenas dois dos muitos comentários que fiz.
Tanto é que falei: "Infelizmente, sou obrigado a botar a resposta por partes, pois não cabem num único comentário."
Os comentários não chegaram?
Veja no spam, pelo menos.

Caso não tenham ido eu mando outra vez.

Nelson Monteiro disse...

Estava lendo os comentários e vi um descuido da minha parte.
A mesma palavra hebraica não está para Paulo. O NT foi escrito em grego. Botei sem querer. Vou corrigir: A mesma palavra grega para Deus, está para Paulo.
Obrigado.

Anônimo disse...

Nunca vi um católico praticante reconhecer com facilidade sua idolatria.

O que é idolatria? É trocar o lugar que só pertence a Deus por uma ou mais pessoa ou coisa.

A religião de Roma, em sua principal doutrina, apregoa que Maria é intercessora entre Deus e os homens. Mas, o que dizem as Escrituras Sagradas referente a intercessão dela?

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" - Atos 4.12 (palavras proferidas por Pedro, considerado o primeiro papa pelos católicos).

"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; (...) Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" - 1ª Timóteo 2.1, 5.

Todas as vezes que um católico faz rezas e promessas para Maria, ou outro falecido ou falecida que o papa beatificou, está cometendo idolatria, trocando o lugar que é de Jesus, nosso único mediador e salvador. Isto é prática idólatra.

Caros católicos, por favor não recebam este post como uma atitude de inimizade. É apenas uma reflexão bíblica, trazendo a ótica cristã protestante, plenamente embasada nas Escrituras, sobre o significado de idolatria.

saudades disse...

Cristo não instituiu um ato idólatra, como faz descaradamente a «igreja católica».




O clero da «igreja católica romana» não me merece nenhuma confiança.




Eles até pretendem mandar em deus, quando consagram a hóstia e fazem dela um deus.




Ora isto é idolatria descarada, que muita gente nem se apercebe.




Fugi das suas ciladas, que pretendem ter lógica que os favorece!!!!

Eliseu Antonio Gomes disse...

Manuel Portugal.

Concordo com você, é preciso fugir da idolatria!