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sábado, 15 de novembro de 2008

Câmara do Uruguai aprova aborto fraudulentamente


O aborto foi votado e aprovado pela Câmara dos Deputados no Uruguai, por 49 votos a favor e 48 contra, durante a madrugada de 4 para 5 de novembro de 2008.
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A Presidência da República anunciou que irá vetar o projeto na parte que se refere ao aborto, mas ele deverá antes disso ser devolvido para ser rediscutido pelo Senado, provavelmente ainda em novembro, porque o artigo que afirma que "os direitos sexuais e reprodutivos são direitos humanos universais, intransferíveis e inalienáveis" foi rejeitado por um voto. (Leia aqui).
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A imprensa não informa ao público que o projeto votado havia sido reprovado pelo Senado e portanto não poderia mais ser votado pela Câmara na atual legislatura. Por meio de várias fraudes que não foram divulgadas ao povo, embora todas documentadas, o projeto foi votado como se tivesse sido aprovado pelo Senado.
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Advogados dos grupos que trabalham à favor da vida apresentaram um relatório detalhado aos deputados sobre estas irregularidades, mas a presidência da Câmara simplesmente não se interessou pelo tema. Os jornalistas, apesar de que toda a documentação oficial e pública contém esta informações, somente na manhã de 4 de novembro começaram a falar timidamente sobre isto e reconheceram que, de fato, houve duas votações do atual projeto no Senado. Mencionaram os fatos, porém, como se se tratasse de algo completamente normal, em vez de qualificá-lo como fraude, desonestidade e corrupção legislativa.
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Diz o jornal La Republica:
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"O Projeto foi votado em duas oportunidades pelo Senado, há quase um ano. Naquela oportunidade, a primeira votação foi negativa e dias depois, quando o Projeto foi reconsiderado, foi aprovado por 18 votos à favor e 13 contra, com a presença na sala dos senadores Maria Sanguinete e Júlio Lara". Veja: El Pais.
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Os fatos que documentam a fraude são oficiais
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No dia 17 de outubro de 2007 foram votados no Senado dois projetos de defesa da saúde sexual e reprodutiva. O primeiro, que não legalizava o aborto, foi aprovado no geral. O segundo, que legalizava o aborto, foi rejeitado totalmente e não poderia ser mais votado na presente legislatura.
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No dia 6 de novembro de 2007 o Senado tinha como único item da ordem do dia votar no particular o projeto já aprovado no geral e que não legalizava o aborto. Em vez disso, reconsideraram este projeto, votaram-no novamente e, nesta ocasião, apesar de que este projeto já havia sido aprovado, o rejeitaram. Depois votaram novamente, sem tê-lo reconsiderado, o segundo projeto que já havia sido rejeitado, o qual legalizava o aborto, e o aprovara
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A versão taquigráfica das sessões, disponível no site do Parlamento Uruguaio e em cópias de vários outros sites pró vida, mostra tudo isto até os mais mais mínimos detalhes, que jamais foram informados ao público por parte da imprensa.
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A prova da fraude: a taquigráfica completa da sessão do dia 6 de novembro de 2007 do Senado. Aqui, e aqui. Fonte: SDV & Pesquisas e Documentos (newsletter). Veja mais neste blog: YouTube - Grito Silencioso: Documentário contra o aborto (dublado)

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